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ATIVIDADE INTEGRADORA - Hemorragias Digestivas e Choque

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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
PROBLEMA 3 - VASO VERMELHO 
Maria Rodrigues, feminino, 65 anos, deu entrada no PS do HST ao meio-dia, queixando-se de sede e muita fraqueza. 
Sua filha, Ana, afirmou que a paciente passou a noite toda no vaso sanitário defecando grande quantidade de 
sangue vivo. A paciente referia que era hipertensa mas “não possuía nenhum vício”. Refere que faz 
acompanhamento regular com um geriatra e que seus últimos exames (há 01 ano) só demonstraram divertículos no 
cólon e que, segundo seu médico, eram achados comuns para sua idade. Ao exame físico a paciente apresentava-
se ansiosa, com fácies de sofrimento, descorada (2+/4+), FC: 110 bpm, FR: 30 ipm, PA = 90x60mmHg e oligúrica. 
Os exames laboratoriais demonstram Ht: 33%; Hb: 11g/dl; Leucócitos: 8.000/ml; Plaquetas: 180.000/ml. 
Coagulograma: normal. Realizou Endoscopia Digestiva Alta que nenhuma alteração evidenciou. Após a reposição 
do 4° L de solução de ringer lactato, quando a paciente já apresentava frequência cardíaca de 80 bpm e PA: 130x80 
mmHg, esta iniciou quadro de taquipnéia e estertores em bases à ausculta pulmonar. Neste momento suspendeu-
se a hidratação vigorosa e fez-se uso de diurético e dobutamina, com reversão do quadro. O caso foi discutido com 
a equipe de gastrocirurgia que orientou conduta expectante. 
Instrução: Como interpretar os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na hemorragia digestiva baixa (HDB)? O 
que é necessário para verificação dos sinais de choque e tratamento adequado desta paciente? 
 
QUESTÔES DE APRENDIZAGEM: 
DEFINIR E CLASSIFICAR AS PRINCIPAIS 
CAUSAS DE SANGRAMENTO 
GASTROINTESTINAL. 
As causas mais comuns de hemorragia digestiva alta 
são: 
• Úlcera péptica 
• Lesão aguda da mucosa gastroduodenal 
• Varizes de esôfago 
• Síndrome de Mallory-Weiss – laceração da 
transição esofagogástrica em casos de vômitos 
incoercíveis. 
Didaticamente, a hemorragia digestiva alta é dividida 
em: 
• Varicosa: uma das complicações mais graves da 
cirrose. A formação de varizes corre quando a 
pressão portal está acima de 10mmHg. 
• Não varicosa: tem como etiologia mais frequente 
a úlcera gastroduodenal. 
 
Hemorragia digestiva baixa (HDB): sangramento 
originário distalmente ao ligamento de Treitz. 
A etiologia varia conforme a faixa etária: 
Acima de 60 anos: 
• Doença diverticular 
• Angiodisplasia 
• Neoplasia colorretal 
Mais jovens: 
• Doença hemorroidária 
• Doença inflamatória intestinal 
 
 
Sangramento gastrintestinal obscuro: 
O sangramento persistente ou recorrente que 
apresenta investigação inicial por endoscopia 
digestiva alta e colonoscopia inconclusivas é definido 
como obscuro. Pode ser oculto ou visível. 
 
2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
 
Martins, Mílton de, A. et al. Clínica Médica, Volume 4: 
Doenças do Aparelho Digestivo, Nutrição e Doenças 
Nutricionais. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd 
edição). Editora Manole, 2016. 
 
HEMORRAGIAS DE CAUSAS DIGESTIVAS: 
Constituem: 
• Hematêmese – vômito de apreciável quantidade 
de sangue 
• Melena – fezes escuras e pastosas, lembrando 
borra de café ou piche 
• Enterorragias – dejeções que assumem as 
características de sangue vivo vermelho claro e 
provêm de afecções localizadas no hemicólon 
esquerdo, no sigmóideo, reto ou canal anal. 
 
Causas das hemorragias digestivas: 
As causas mais frequentes das hemorragias digestivas 
podem ter como fator fundamental as afecções do 
tubo digestivo propriamente dito e as moléstias extra-
aparelho digestivo. 
O conhecimento da causa primeira – digestiva ou não 
– tem influencia para o prognóstico e para a conduta 
clínica ou cirúrgica a ser seguida. 
Moléstias do aparelho digestivo: 
São as principais causas das hematêmeses: 
• Do esôfago – corpos estranhos, úlceras, 
câncer e esofagites 
• Do estômago – hérnias gástricas pelo hiato 
esofagiano, úlceras gástricas, câncer, gastrite 
e erosões gástricas 
• Do duodeno – úlcera duodenal, pólipos, 
divertículos, enterite necrosante e 
tuberculose intestinal 
Principais causas de melena: as mesmas afecções 
indicadas como causadoras da hematêmese, sendo 
que as do intestino delgado produzem 
principalmente melena e, só eventualmente, 
hematêmeses. 
Principais causas de enterorragia: as moléstias do 
intestino grosso, incluindo reto e ânus; os pólipos e a 
polipose intestinal, os divertículos, a retocolite 
ulcerativa, os tumores benignos e malignos e as 
hemorróidas. 
 
Moléstias extra-aparelho digestivo que levam a 
hemorragias esofagogastrintestinais: 
São as principais causas dessas hemorragias várias 
afecções cuja alteração comum é a hipertensão do 
sistema porta e as discrasias sanguíneas e capilares. 
As moléstias que causam a hipertensão portal são: 
• Cirroses hepáticas (alcoólicas ou 
esquistossomóticas) 
• Tromboses ou compressões das veias supra-
hepáticas 
• Pericardites constritivas 
• Tromboses da veia porta 
 
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/downloa
d/57800/60851 
 
DISCUTIR A CONDUTA INVESTIGATIVA E 
TERAPÊUTICA NOS CASOS DE 
HEMORRAGIAS DIGESTIVAS ALTAS E 
BAIXAS. 
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA: 
Quadro clínico: 
Durante a anamnese deve-se caracterizar: 
• Forma de exteriorização do sangramento 
• Duração do evento 
• Antecedentes patológicos de doenças hepáticas, 
úlcera péptica, ectasias vasculares cutâneo-
mucosas (Síndrome de Osler-Weber-Rendu) e 
câncer 
• História de ingestão alcoólica, vômitos e uso de 
medicações (AINES e anticoagulantes) 
Ao exame físico: 
• Palidez cutâneo-mucosa 
• Hipotensão 
• Taquicardia 
São sinais que se correlacionam com a magnitude da 
perda sanguínea. 
Telangiectasias, ascite, ginecomastia e eritema 
palmar sugerem hepatopatia crônica. 
O exame retal é essencial para verificar o aspecto e 
coloração das fezes. 
Diagnóstico e exames complementares: 
As técnicas diagnósticas e terapêuticas podem ser 
agrupadas em: 
• Endoscópicas – endoscopia digestiva alta, 
colonoscopia, enteroscopia e cápsula 
endoscópica 
• Radiológicas – angiografia, angiotomografia, 
estudo contrastado do intestino delgado/trânsito 
intestinal e enterografia por tomografia ou 
ressonância magnética 
• Radioisotópicas – cintilografia com hemácias 
marcadas com tecnécio 
Abordagem inicial e tratamento específico: 
Medida inicial vital no atendimento ao paciente com 
HDA: manutenção de via área pérvia, com oxigenação 
e ventilação adequadas, associada à ressuscitação 
volêmica com cristaloides. 
A transfusão de concentrado de hemácias tem como 
meta manter os níveis de hemoglobina entre 7 e 9 
g/dL. Em pcts com cirrose, essa meta transfusional 
está associada à melhora da sobrevida. 
A correção de distúrbios de coagulação deve ser feita 
avaliando-se caso a caso. 
Nos pacientes com cirrose, a atividade da 
protrombina (ou INR) não deve ser utilizada para 
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/57800/60851
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/57800/60851
 
3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
prever risco de sangramento ou como parâmetro de 
coagulopatia, uma vez que sua correlação é baixa. 
 
 
Martins, Mílton de, A. et al. Clínica Médica, Volume 4: 
Doenças do Aparelho Digestivo, Nutrição e Doenças 
Nutricionais. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd 
edição). Editora Manole, 2016. 
 
HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA: 
 
Avaliação clínica inicial: 
Sangramentos volumosos se traduzem clinicamente 
por instabilidade hemodinâmica manifestada por: 
• Palidez 
• Taquicardia – FC> 100bpm 
• Dispneia 
• Taquipneia 
• Hipotensão arterial – PAS < 90mmHg 
• Síncope 
 
Deve-se questionar: 
• Duração dos sintomas 
• Recorrência 
• Quantidade da perda sanguínea 
• Mudança do hábito intestinal 
• Antecedente de radioterapia 
• Medicações associadas a maior risco de 
sangramento – AAS e anticoagulantes orais 
• Antecedente de doenças gastrointestinais 
Em geral, os pcts com HDB não apresentam dor – 
história de dor abdominal, perdade peso, febre, 
diarreia ou suboclusão intestinal são informações 
importantes no diagnóstico diferencial de doença 
inflamatória, infecciosa ou neoplásica intestinal, como 
causa da hemorragia. 
Exame físico deve incluir exame retal minucioso com 
inspeção da região perianal e toque para a 
caracterização da perda sanguínea e para o 
diagnóstico de patologias orificiais. 
A avaliação laboratorial mínima consiste em 
hemograma e coagulograma. Em sangramentos com 
instabilidade hemodinâmica, deve-se acrescentar a 
dosagem de eletrólitos, lactato e gasometria arterial. 
Cerca de 10% dos pacientes com enterorragia 
volumosa e hipotensão apresentam o foco do 
sangramento no trato digestivo alto, por isso, a 
passagem de sonda nasogástrica (SNG) pode ser útil 
na localização do sítio de sangramento. A aspiração 
de líquido bilioso pela SNG praticamente afasta o 
diagnóstico de hemorragia digestiva alta. Entretanto, 
a ausência de bile ou sangue não exclui a origem no 
trato digestivo alto, embora a torne menos provável. 
 
Diagnóstico: 
• Colonoscopia: procedimento de escolha. Eficaz 
na avaliação e no controle da HDB – permite 
localizar o sítio de sangramento, avaliar presença 
de estigmas de sangramento, como hemorragia 
ativa, coágulos aderidos e vasos visíveis e realizar 
a hemostasia. O exame deve ser realizado 
preferencialmente após a limpeza do cólon, que 
pode ser feita por via oral ou por sonda na-
soenteral ou ainda com uso de enemas. As 
soluções mais empregadas são polietileno glicol 
(PEG) ou manitol. 
• Enteroscopia: indicada quando o local de 
sangramento não foi identificado por EDA ou 
colonoscopia. Permite avaliação completa do 
intestino delgado. Permite realizar biópsias e 
intervenções terapêuticas. Requer anestesia 
geral, pode ultrapassar 3 horas. 
• Cápsula endoscópica: indicada para exame do 
intestino delgado, particularmente nos casos de 
sangramento gastrointestinal obscuro. A cápsula 
é composta por câmera e fonte de luz e percorre 
o intestino delgado em cerca de 4 horas. As 
imagens geradas são transferidas para sensores 
abdominais por meio de radiofrequência. É 
pouco invasiva, mas não permite realizar biópsia 
nem intervenções terapêuticas. 
• Angiografia por TC: para avaliação de alterações 
anatômica, tumores e divertículos. 
• Arteriografia: pode identificar o ponto de 
sangramento e permite a embolização do vaso 
correspondente, reduzindo a necessidade de 
tratamentos cirúrgicos. 
• Cintilografia: usa hemácias marcadas com 
Tc99m na detecção de pequenos sangramentos. 
• Enterografia por TC e enterografia por RM: 
utilizados na investigação dos casos de 
hemorragia de causa obstrutiva. São comumente 
usados na detecção de estenose, fístulas e 
avaliação do comprometimento transmural e 
extramural na doença de Crohn e de pequenos 
tumores. 
 
Tratamento: 
Medidas iniciais: 
Instituir medidas com o propósito de realizar a 
reposição volêmica e corrigir os distúrbios 
associados. 
A transfusão de concentrado de hemácias é 
necessária para manter a hemoglobina entre 8 e 9 
g/dL. 
A coagulopatia (INR > 1,5, fibrinogênio < 100 mg/dL 
ou plaquetas < 50.000) pode requerer tratamento 
 
4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
com plasma fresco ou concentrado protrombínico, 
crioprecipitado ou ainda a transfusão de plaquetas. 
A anticoagulação de agentes orais pode ser revertida 
com plasma fresco e vitamina K. 
Drogas usadas no tratamento da angiodisplasia, 
como estrógenos, parecem ineficazes na vigência de 
sangra-mento. Não existem evidências que apoiem o 
uso de oc-treotida no manejo da hemorragia 
digestiva baixa não relacionada à hipertensão portal. 
Tratamento específico: 
As técnicas hemostáticas utilizadas em colonoscopia 
variam conforme a etiologia do sangramento. 
 
 
 
Martins, Mílton de, A. et al. Clínica Médica, Volume 4: 
Doenças do Aparelho Digestivo, Nutrição e Doenças 
Nutricionais. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd 
edição). Editora Manole, 2016. 
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR 
VARIZES ESOFAGIANAS: 
O rastreamento de varizes esôfago-gástricas é 
recomendado a todo paciente portador de cirrose 
hepática e visa ao diagnóstico precoce da 
hipertensão portal, permitindo a adoção de medidas 
de profilaxia primária de hemorragia varicosa. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto Diretrizes. 
Hemorragias Digestivas. Associação Médica Brasileira 
e Conselho Federal de Medicina/ Brasília, 2008 
 
 
CLASSIFICAR OS DIFERENTES TIPOS DE 
CHOQUE. 
CHOQUE: 
É uma síndrome caracterizada pela incapacidade do 
sistema cardiovascular em fornecer oxigênio e 
nutrientes aos tecidos, de forma a atender a suas 
necessidades metabólicas, sem a obrigatoriedade de 
ocorrer hipotensão arterial. 
Um quadro cardiocirculatório aparentemente 
desfavorável, caracterizado por hipotensão e um 
baixo débito cardíaco, pode ainda ser adequado a 
uma condição de baixo metabolismo tecidual. Por 
outro lado, elevado débito cardíaco associado à 
pressão arterial normal e resistência vascular 
sistêmica baixa podem levar à uma condição de 
choque na presença de hipermetabolismo. 
O choque é uma síndrome caracterizada por estágios 
fisiológicos subsequentes em que um evento 
desencadeia um distúrbio circulatório sistêmico e 
progride através de três estágios, culminando em 
disfunções irreversíveis de múltiplos órgãos e morte. 
 
 
Choque oculto – críptico: 
Choque morno ou choque compensado. Nesse 
estágio o choque não pode ser detectado 
clinicamente, necessita de exames laboratoriais para 
avaliar os marcadores de perfusão sistêmica – lactato 
e saturação venosa de oxigênio mista ou central – para 
detectar a hipóxia tecidual oculta. 
Durante esse estágio, os mecanismos homeostáticos 
do corpo compensam rapidamente a perfusão 
diminuída. 
Sinais clínicos de hipovolemia: 
• Taquicardia 
• Vasoconstrição periférica 
• Discreta queda de PA 
Choque distributivo com baixa pós-carga: 
• Vasodilatação periférica 
• Estado hiperdinâmico 
Choque: 
Os mecanismos de regulação não são mais suficientes 
e sinais e sintomas de disfunção orgânica aparecem: 
• Taquicardia 
• Taquipneia 
• Acidose metabólica 
• Oligúria 
• Alteração da perfusão periférica – pele fria e 
pegajosa 
• Alterações do estado de consciência 
 
5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
O aparecimento desses sinais e sintomas 
corresponde a uma ou mais das seguintes situações: 
• Perda de 20-25% do volume circulante efetivo em 
choques com baixa pré-carga 
• Queda do índice cardíaco abaixo de 2,5 L/min/m² 
• Ativação dos inúmeros mediadores inflamatórios 
da síndrome da SIRS/sepse 
A hipotensão arterial pode estar presente na maioria 
dos casos, e sinais e sintomas de disfunção podem ser 
perceptíveis ao exame clínico. 
 
Síndrome de disfunção de múltiplos órgãos 
(SDMO): 
A disfunção orgânica progressiva leva à falência 
irreversível de órgãos e sistemas e à morte. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS DE 
CHOQUE: 
Finalidade didática. 
Na prática clínica é possível se deparar com situações 
que apresentam componentes de mais de um tipo de 
choque – IAM (componente cardiogênico) associado 
à hipovolemia ou choque séptico (distributivo) 
associado à disfunção miocárdica (componente 
cardiogênico). 
Quatro grandes tipos de estado de choque são 
reconhecidos: 
• Hipovolêmico 
• Cardiogênico 
• Obstrutivo 
• Distributivo 
Cada tipo de choque é definido por uma alteração 
fisiológica preliminar e pelo padrão hemodinâmico 
característico. 
 
Choque hipovolêmico: 
Caracterizado por baixo volume intravascular 
relativo à sua capacitância, ou seja, hipovolemia 
relativa ou absoluta. 
Apresenta a pré-carga diminuída. Como a pré-carga é 
um dos determinantes do volume sistólico, o débito 
cardíaco diminui quando houver redução da pré-
carga. 
É dividido em duas categorias de acordo com sua 
etiologia: 
• Hemorrágico: pode ser dividido de acordo com 
sua gravidade em 4 classes. Causas de 
hemorragia: trauma, sangramento gastrintestinal 
alto e baixo, rupturade aneurisma aórticos ou 
ventriculares. 
 
• Redução de líquidos: pode ser resultado de 
diarreia, vômitos, poliúria, febre, reposição 
inadequada de perdas insensíveis, queimaduras e 
perda de líquido para o terceiro espaço 
(obstrução intestinal, pancreatite e cirrose) ou 
após drenagem de grandes volumes de 
transudato (ascite, hidrotórax). A hipovolemia 
relativa frequentemente é decorrente da 
venodilatação, que pode ser observada nos 
quadros inflamatórios, por exemplo na sepse. 
 
Choque cardiogênico: 
Existe limitação primária no desempenho cardíaco, 
diminuição do débito cardíaco e aumento da RVS 
(pós-carga). 
IAM – é a causa mais frequente. Características: 
Elevação das pressões de enchimento das câmaras 
cardíacas e a redução da complacência ventricular, 
associada à redução da contratilidade miocárdica. 
Os achados hemodinâmicos podem variar de acordo 
com sua etiologia. 
 
 
As causas são diversas e podem ser divididas em três 
categorias: 
• Cardiomiopatias: IAM, cardiomiopatias 
dilatadas, estados de miocárdio “Atordoado”, 
miocardites, contusão miocárdica e depressão 
miocárdica da sepse. 
• Arritmias: atriais e ventriculares. A perda da 
contração atrial coordenada que ocorre na 
fibrilação e no flutter atriais prejudicam o 
enchimento ventricular e reduzem o débito 
cardíaco significativamente. Na fibrilação 
ventricular, o débito está abolido. Bradiarritmias e 
bloqueios atrioventriculares também podem 
gerar choque cardiogênico. 
• Alterações mecânicas: defeitos valvares – 
regurgitamento mitral causado pela ruptura de 
 
6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
músculo papilar ou corda tendínea, insuficiência 
aórtica aguda causada por dissecções aórticas 
ascendentes. Defeitos septais ventriculares, uma 
ruptura de um aneurisma ventricular pode 
produzir a falência mecânica, além de 
hipovolemia. 
 
Choque obstrutivo: 
Resulta do bloqueio mecânico ao fluxo sanguíneo na 
pequena circulação ou na circulação sistêmica. 
Embolias pulmonares: produzem bloqueio 
significativo da circulação pulmonar pelos coágulos 
sanguíneos e indiretamente pela liberação de 
vasoconstritores. 
No tamponamento cardíaco, nas pericardites 
constritivas e no pneumotórax hipertensivo, existe 
grave restrição mecânica ao enchimento ventricular 
direito, resultando em acentuada redução do fluxo 
sanguíneo. 
Quando a queda da pré-carga se sobrepõe à falência 
ventricular, a apresentação pode ser semelhante à do 
choque hipovolêmico. 
 
Choque distributivo: 
Existe inadequação entre demanda metabólica 
tecidual e oferta local de oxigênio proporcionada 
pela microcirculação. 
Existem tecidos com fluxo sanguíneo excessivo em 
relação à necessidade de oxigênio e outros com fluxo 
sanguíneo elevado em termos numéricos, porém 
insuficientes para atender à demanda metabólica. 
 
Resultam de uma diminuição grave na RVS, 
associados frequentemente a um débito cardíaco 
aumentado. 
Ex: choque séptico, síndrome da resposta 
inflamatória sistêmica (SIRS) – pancreatite, 
queimaduras, múltiplas injúrias traumáticas – 
síndrome do choque tóxico, anafilaxia, reação às 
toxinas ou drogas (picada de insetos, reações 
transfucionais, intoxicação por metais pesados), 
insuficiência adrenal aguda, coma mixedematoso, 
choque neurogênico, pós-operatório de cirurgia 
cardíaca. 
 
 
 
 
FERNANDES JR, Constantino José. Definição e 
classificação dos estados de choque. In: KNOBEL, 
Elias. Condutas no paciente grave. 4. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2016. Cap. 6. p. 57-65. Vol.1. 
SILVA, Eliezer. Fisiopatologia do choque e da 
disfunção de múltiplos órgãos. In: KNOBEL, Elias. 
Condutas no paciente grave. 4. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2016. Cap. 5. p. 45-57. Vol.1. 
 
DISCUTIR AS PARTICULARIDADES 
FISIOPATOLÓGICAS DO CHOQUE 
HIPOVOLÊMICO E DA REPOSIÇÃO 
VOLÊMICA NO PACIENTE IDOSO. 
O choque hipovolêmico pode dever-se a 
sangramentos de cortes graves ou feridas, 
sangramento de lesões traumáticas devido a 
acidentes, sangramento de órgãos internos ou 
sangramento vaginal significativo. A perda de fluidos, 
implicando numa diminuição do sangue total, pode 
ocorrer em casos de diarreia excessiva ou 
prolongada, queimaduras graves, vômitos intensos e 
suor excessivo. 
 
Qual é a fisiopatologia do choque hipovolêmico? 
O sangue transporta oxigênio e outras substâncias 
essenciais para os órgãos e tecidos do corpo. Quando 
ocorre um sangramento grave, não há sangue 
suficiente na circulação e o coração deixa de ser a 
bomba eficaz que normalmente é. A perda intensa de 
líquidos torna impossível que o coração bombeie 
uma quantidade suficiente de sangue para o corpo e, 
dessa forma, o choque hipovolêmico pode levar à 
falência de vários órgãos. A pressão arterial cai e isso 
pode ser fatal. 
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+
o+choque+hipovolemico.htm 
 
RECONHECER AS MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO E 
CORRELACIONAR SEUS SINAIS CLÍNICOS 
COM O VOLUME DE PERDA SANGUÍNEA. 
Os sinais do choque hipovolêmico não são 
específicos e decorrem de hipoperfusão sistêmica. 
Podem ocorrer alterações do nível de consciência, 
palidez cutânea e oligúria. Taquicardia, taquipneia e 
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
 
7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
hipotensão são alguns achados do exame físico, 
porém surgem mais provavelmente nos estágios 
avançados de hipovolemia. Por isso, o diagnóstico e 
o tratamento precoce do choque não devem 
depender apenas dessas variáveis. Devem-se 
considerar também alterações metabólicas e 
microcirculatórias - bem como variáveis 
hemodinâmicas mais sensíveis e específicas. 
 
 
Os sintomas do choque hipovolêmico variam com a 
intensidade da perda de fluidos ou de sangue. No 
entanto, todos os sintomas de choque põem a vida 
em risco e precisam de tratamento médico de 
emergência. Os sintomas de sangramentos internos 
podem ser difíceis de reconhecer até que os sintomas 
do choque apareçam. Os sangramentos externos são, 
obviamente, mais visíveis. 
 
Os sintomas mais leves incluem dor de cabeça, 
fadiga, náuseas, transpiração intensa e tonturas. Os 
mais graves incluem pele pálida, fria ou úmida, 
respiração rápida e superficial, taquicardia, urina 
escassa ou ausente, confusão mental, fraqueza, pulso 
fraco, lábios e unhas azuis (cianose), tontura e perda 
de consciência. 
 
Além dos sinais e sintomas do choque hipovolêmico 
é importante detectar os sinais e sintomas de 
hemorragia interna. Esses podem incluir dor 
abdominal, presença de sangue nas fezes, na urina ou 
nos vômitos, dor no peito e inchaço abdominal. As 
crianças muito jovens e os idosos são mais 
susceptíveis ao choque hipovolêmico. 
 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2201#:~:text=
Os%20sinais%20do%20choque%20hipovol%C3%AA
mico,nos%20est%C3%A1gios%20avan%C3%A7ados
%20de%20hipovolemia. 
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+
o+choque+hipovolemico.htm 
 
 
DISPARADORES 
(Artigos, textos, links, entrevistas, outros): 
https://www.youtube.com/watch?v=zog2EYClE0o 
https://www.youtube.com/watch?v=9_hjjaYHxnU 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: 
Zaterka, Schlioma. Eisig, Jaime Natan. Tratado de Gastroenterologia. 2ª ed. Editora Atheneu, 2015 
• ROCHA, Evandra Cristina Vieira da. Sangramento Gastrintestinal. In: MARTINS, Milton de Arruda et al. Clínica 
Médica.Barueri: Manole, 2009. Cap. 10. p. 120-131. Vol.4. 
• BRASIL. Ministério da Saúde. Projeto Diretrizes. Hemorragias Digestivas. Associação Médica Brasileira e 
Conselho Federal de Medicina/ Brasília, 2008 
• SILVA, Eliezer. Fisiopatologia do choque e da disfunção de múltiplos órgãos. In: KNOBEL, Elias.Condutas no 
paciente grave. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. Cap. 5. p. 45-57. Vol.1. 
• FERNANDES JR, Constantino José. Definição e classificação dos estados de choque. In: KNOBEL, Elias. 
Condutas no paciente grave. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. Cap. 6. p. 57-65. Vol.1. 
• FERNANDES, Haggéas da Silveira. Ressuscitação volêmica. In: KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 4. 
ed. São Paulo: Atheneu, 2016. Cap. 13. p. 137-142. Vol.1. 
MANDEL, Jess; PALEVSKY, Paul M. Treatment of hypovolemia or hypovolemic shock in adults. 2018. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jul. 2018. 
GAIESKI, David F; Mikkelsen, Mark E. Definition, classification, etiology, and pathophysiology of shock in adults. 
2018. Disponível em: . Acesso em: 06 jul. 2018. 
STERNS, Richard H. Definition, classification, etiology, and pathophysiology of shock in adults. 2017. Disponível em: 
. Acesso em: 06 jul. 2018. 
 
IRAT: 
Questão 01 ___________________________________ 
Em relação à hemorragia digestiva alta, é correto 
afirmar: 
a) Concentrado de hemácias deve ser administrado 
para manter a hemoglobina em 10g/dl, com base 
na hemodinâmica do paciente, status, 
comorbidades (especialmente doenças 
cardiovasculares) e presença de sangramento 
contínuo. 
b) A melena se desenvolve após a perda de 10-30 
mL de sangue no trato gastrointestinal superior, 
enquanto hematoquezia requer uma perda de 
pelo menos 100 ml. 
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2201#:~:text=Os%20sinais%20do%20choque%20hipovol%C3%AAmico,nos%20est%C3%A1gios%20avan%C3%A7ados%20de%20hipovolemia
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2201#:~:text=Os%20sinais%20do%20choque%20hipovol%C3%AAmico,nos%20est%C3%A1gios%20avan%C3%A7ados%20de%20hipovolemia
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2201#:~:text=Os%20sinais%20do%20choque%20hipovol%C3%AAmico,nos%20est%C3%A1gios%20avan%C3%A7ados%20de%20hipovolemia
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2201#:~:text=Os%20sinais%20do%20choque%20hipovol%C3%AAmico,nos%20est%C3%A1gios%20avan%C3%A7ados%20de%20hipovolemia
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1103539/informacoes+necessarias+sobre+o+choque+hipovolemico.htm
https://www.youtube.com/watch?v=zog2EYClE0o
https://www.youtube.com/watch?v=9_hjjaYHxnU
 
8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
c) Em ordem decrescente de importância, as 
principais causas de hemorragia digestiva alta são 
Síndrome de Mallory Weiss, Anormalidades 
Vasculares, Hipertensão Portal, Doença Ulcerosa 
Hepática e Gastrite Erosiva. 
d) A etapa inicial de abordagem é a avaliação do 
estado hemodinâmico. Uma pressão arterial 
sistólica inferior a 100 mmHg identifica um 
paciente de alto risco com sangramento agudo 
grave. Uma frequência cardíaca de mais de 100 
batimentos / min com pressão arterial sistólica 
acima 100 mmHg significa perda de sangue 
aguda e moderada. 
 
a) F – A transfusão de concentrado de hemácias tem 
como meta manter os níveis de hemoglobina entre 7 
e 9 g/dL. Martins, Mílton de, A. et al. Clínica Médica, 
Volume 4: Doenças do Aparelho Digestivo, Nutrição 
e Doenças Nutricionais. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (2nd edição). Editora Manole, 2016. 
b) F – hematoquezia consiste na passagem de grande 
quantidade de sangue pelo reto e geralmente indica 
sangramento digestivo baixo, mas pode ter origem 
em sangramentos altos vultosos com trânsito 
intestinal acelerado. Melena são fezes enegrecidas e 
mal cheirosas e indicam sangramento digestivo alto. 
Cerca de 100 a 200 mL de sangue no trato digestório 
superior são necessários para produzir melena, a qual 
pode persistir por vários dias depois de cessado o 
sangramento. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/sangramento-
gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-
gastrintestinal 
c) F – 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/sangramento-
gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-
gastrintestinal 
 
d): V - Uma frequência cardíaca de mais de 100 
batimentos / min com pressão arterial sistólica acima 
100 mmHg significa perda de sangue aguda e 
moderada: 
 
http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_31052
016_165758_Hemorragia%20Digestiva%20Alta%20-
%20Dra%20Paula%20Menezes%20Luciano.pdf 
 
 
Questão 02 ___________________________________ 
Um homem com 33 anos de idade chega para 
atendimento no Pronto-Socorro de hospital de nível 
secundário. Relata vômitos com sangue assim como 
fezes escurecidas e fétidas há 1 dia. Ao exame físico, 
encontra-se descorado, taquicárdico, hipotenso. 
Realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou 
úlcera péptica pré-pilórica (tipo III de Johnson), com 
sangramento em jato proveniente da lesão 
(Classificação la de Forrest), sendo realizada 
hemostasia da ulceração com solução de adrenalina. 
Doze horas após a terapêutica endoscópica, 
apresentou novamente vômitos com sangue em 
grande quantidade, frequência cardíaca de 110 
batimentos por minuto e pressão arterial de 80 x 40 
mmHg. Com base na história clínica do paciente e nos 
dados do exame físico, o tratamento adequado deve 
ser 
a) reposição volêmica e nova endoscopia para 
terapêutica endoscópica. 
A solução de adrenalina não é indicada como 
monoterapia. Se tivessem associado outro método 
provavelmente ele não teria sangrado. Não se pode 
considerar um ressangramento pq o procedimento 
não foi adequado. O adequado seria uma dupla 
terapia – escleroterapia com adrenalina e clipagem e 
cauterização. 
b) terapia intensiva, inibidor de bomba de prótons e 
tratamento operatório. 
IBP é indicado para pacientes com sangramento... 
c) transferência para angiografia terapêutica e 
embolização em hospital terciário. 
http://www.hu.usp.br/wp-
content/uploads/sites/176/2017/06/432_Digestiva_D
iversas_protocolo_clinico_e_de_regulacao_do_acess
o_para_hemorragia_digestiva_alta.pdf 
d) terapia intensiva e dobrar a dose de inibidor de 
bomba de prótons endovenoso. 
 
Hospital de nível secundário: UPAs, hospitais de 
média complexidade. 
Úlcera péptica: lesão em que há uma perda de 
integridade da mucosa estomacal ou duodenal, 
caracterizada por uma escavação com mais de 5mm 
da parede. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/sangramento-gastrintestinal/vis%C3%A3o-geral-do-sangramento-gastrintestinal
http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_31052016_165758_Hemorragia%20Digestiva%20Alta%20-%20Dra%20Paula%20Menezes%20Luciano.pdfhttp://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_31052016_165758_Hemorragia%20Digestiva%20Alta%20-%20Dra%20Paula%20Menezes%20Luciano.pdf
http://www.cremesp.org.br/pdfs/eventos/eve_31052016_165758_Hemorragia%20Digestiva%20Alta%20-%20Dra%20Paula%20Menezes%20Luciano.pdf
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/176/2017/06/432_Digestiva_Diversas_protocolo_clinico_e_de_regulacao_do_acesso_para_hemorragia_digestiva_alta.pdf
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/176/2017/06/432_Digestiva_Diversas_protocolo_clinico_e_de_regulacao_do_acesso_para_hemorragia_digestiva_alta.pdf
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/176/2017/06/432_Digestiva_Diversas_protocolo_clinico_e_de_regulacao_do_acesso_para_hemorragia_digestiva_alta.pdf
http://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/176/2017/06/432_Digestiva_Diversas_protocolo_clinico_e_de_regulacao_do_acesso_para_hemorragia_digestiva_alta.pdf
 
9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
Úlceras gástricas: 
Acometem o estômago e podem ser subdivididas em 
5 tipos básicos de acordo com a localização no órgão 
– classificação de Johnson: 
• Tipo I: está na pequena curvatura, é a de maior 
incidência. 
• Tipo II: úlcera dupla – uma no corpo e uma 
duodenal. 
• Tipo III: localização pré-pilórica. 
• Tipo IV: na pequena curvatura em posição alta, 
próxima à junção gastroesofágica. 
• Tipo V: em qualquer ponto do estomago, está 
relacionada ao uso de AINES. 
As tipo II e III têm relação direta com a hipercloridria 
(excesso de ácido). 
 
 
 
Classificação de Forrest: 
Avaliação das características do sangramento 
digestivo, estimativas de ressangramento e avaliação 
da necessidade de tratamento endoscópico na 
prática clínica. Essa classificação divide as úlceras em 
sangramentos ativos, sinais de sangramento recente e 
úlceras sem sinais de sangramento. 
 
A classificação I possui maior risco de 
ressangramento, sendo IA descrita por um 
sangramento em jato enquanto IB em gotejamento ou 
“babação”. Já a classificação II, embora pouco foi 
elucidado acerca da real necessidade de tratamento, 
pode ter o coto vascular visível (IIA), coágulo aderido 
(IIB) e fundo com pontos de hematina (IIC). A 
classificação III é marcada pelo fundo da úlcera limpa, 
sem sangramento e não há necessidade do 
tratamento. 
 
Indicação de Tratamento Endoscópico 
• Todas as úlceras com sangramento ativo devem 
ser tratadas (Forrest IA e IB). 
• Todas as úlceras com vaso visível, mesmo sem 
sangramento, devem ser tratadas (Forrest IIA). 
• O tratamento de úlceras com coágulos 
firmemente aderidos (Forrest IIB) que não são 
removidos após a lavagem vigorosa é 
controverso. Se o coágulo é facilmente removido 
com a lavagem e evidencia um vaso visível abaixo 
ou sangramento ativo, deve ser tratado. Porém, se 
o coágulo é firme e de difícil remoção, a literatura 
não demonstra uma vantagem evidente no 
tratamento. Neste caso a conduta deve ser 
individualizada. 
• As lesões com manchas hematínicas planas 
(Forrest IIC) não necessitam tratamento 
endoscópico. 
• As úlceras de base fibrinosa limpa (Forrest III) não 
necessitam tratamento endoscópico. 
Técnicas endoscópicas: 
• Hemostasia com injeção de solução fisiológica e 
adrenalina – excelente para reduzir o 
sangramento ativo, mas nunca deve ser utilizada 
como monoterapia. 
• Injeção de agentes esclerosantes – pode ser 
usada como terapia definitiva, associada ou não à 
injeção de adrenalina. 
• Terapia térmica 
• Clipes – técnica de escolha em pcts com uso de 
anticoagulantes/antiagregantes. 
• Hemospray – quando a terapêutica endoscópica 
inicial falha 
 
Escore Glasgow Blatchford 
É importante para predizer a necessidade da 
realização de uma endoscopia. 
aponta a mortalidade e a intervenção médica, como 
transfusão sanguínea, tratamento endoscópico ou 
cirúrgico, após episódio de hemorragia digestiva alta. 
 
10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
Pacientes com GBS ≥1 são considerados de alto risco 
para intervenção médica e mortalidade. No entanto, 
pacientes com GBS = 0 são de baixo risco, podem ter 
alta precoce com endoscopia ambulatorial posterior. 
Uma pontuação ≤1 indica que o tratamento pode ser 
feito com uso de IBP ambulatorial e que o paciente 
não necessita de uma EDA hospitalar. A partir de 2 
pontos, o paciente deve ser internado e a EDA 
realizada em caráter precoce (até 24 horas). 
 
Métodos terapêuticos de escolha: 
Atendimento inicial: reposição volêmica, controle do 
sangramento com terapêutica farmacológica e/ou 
endoscópica e o controle de infecções. 
Em relação a pacientes instáveis hemodinamicamente 
ou com sangramento ativo devem ser internados em 
uma unidade de terapia intensiva (UTI), sendo 
realizadas as medidas de reanimação. O paciente 
deve ficar em observação e monitoração 
automatizada da pressão arterial e 
eletrocardiográfica, bem como oximetria de pulso2. 
Nesses casos, pode-se realizar acesso venoso de 
grosso calibre, com reposição volêmica com fluidos 
(cristaloides) ou suporte de hemoconcentrados, de 
acordo com o grau de instabilidade. 
 
É imprescindível averiguar o status volêmico do 
paciente. Caso haja instabilidade hemodinâmica (PAS 
<90mmHg, FC >90bpm), é necessário estabilizá-lo 
primeiro. Choque hipovolêmico: hipotensão, 
taquicardia e sudorese. 
Estabilização hemodinâmica: expansão volêmica com 
1 a 2 litros de cristaloides ou soro fisiológico. Caso pct 
permaneça irresponsivo, pode-se optar pela infusão 
de aminas vasoativas. 
A hemotransfusão é necessária caso os níveis de 
hemoglobina estejam abaixo de 7 mg/dL. 
Após a estabilização dos dados vitais, deve-se seguir 
com a investigação do foco de hemorragia. 
 
A HDA do tipo não varicosa pode ser tratada por 
clipagem, métodos eletrocoagulativos ou coagulação 
com plasma de argônio. o uso de Inibidores da 
Bomba de Prótons (IBP) é mandatório. Em um 
primeiro momento, os IBPs são utilizados de forma 
agressiva, por via endovenosa ou oral. Esta última 
requer uma dose dobrada de IBP, 40 mg/dL, de 12 
em 12 horas. 
Posteriormente, caso o paciente não possua uma 
chance de ressangramento significativa, o uso de IBP 
é preconizado em doses habituais e a etiologia do 
quadro deve ser tratada. Do contrário, quando o 
paciente possui alto risco de ressangramento à 
endoscopia, o IBP endovenoso deve ser mantido por 
cerca de 72h e seu uso oral prolongado para duas 
semanas, em dose dobrada, seguida da manutenção 
em dose padrão. 
 
A angiografia é tipicamente usada para pacientes 
com sangramento visível severo o suficiente para 
requerer hemotransfusão ou pacientes que têm (ou 
recentemente tiveram) sinais de instabilidade 
hemodinâmica. Uma vantagem da angiografia é que 
a embolização pode ser realizada caso alguma lesão 
vascular seja descoberta. Contudo a embolização de 
um ponto sangrante no intestino delgado tem um 
risco significativo de causar infarto do intestino. 
 
https://www.sanarmed.com/descomplicando-a-
ulcera-peptica-colunistas 
https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest-
ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas 
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerai
s/como-tratar-ulcera-peptica-hemorragia/ 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes
/6798/hemorragia_digestiva_alta_secundaria_a_ulce
ra_peptica.htm 
https://www.prmjournal.org/article/10.4322/prmj.20
19.007/pdf/prmjournal-3-2-e07.pdf 
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia
-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/ 
https://blog.curem.com.br/sem-
categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-
manejo/ 
https://blog.curem.com.br/sem-
categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-
manejo/ 
https://www.sanarmed.com/criterios-de-
instabilidade-colunistas 
http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/up
loads/Lauro%20Cesar%20Dos%20Santos.pdf 
 
Questão 03 ___________________________________ 
Paciente do sexo masculino, 40 anos, alcoolista, com 
ingestão de 1L cachaça/dia há 20 anos, é trazido à 
emergência pelos bombeiros por enterorragia 
volumosa.Inspeção anal sem particularidades, mas 
com sangue em dedo de luva. Exame físico: SV: PA= 
90 x 50 mmHg, FC= 110 bpm; FR= 24 rpm; T= 36,2°C. 
Estado geral regular; hipocorado++/4; alerta; 
orientado; pele xerótica; ausculta cardiopulmonar; 
exame do abdome e MMII normais. Duas horas após 
admissão, hemoglobina de 8,7 g/dl e hematócrito de 
26%. Qual a melhor conduta inicial para o caso? 
a) SF 0,9% 2000 ml + SG 10% 1000 ml 24h + 
omeprazol 40 mg 12/12h + colonoscopia. 
b) SG 5% 2000 ml + NaCl 20% 2 ampolas em cada 
SG 5% 24h + omeprazol 40 mg 12/12h + EDA nas 
primeiras 12h. 
Soro glicosado pq o pct é elitista 
https://www.sanarmed.com/descomplicando-a-ulcera-peptica-colunistas
https://www.sanarmed.com/descomplicando-a-ulcera-peptica-colunistas
https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest-ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas
https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest-ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/como-tratar-ulcera-peptica-hemorragia/
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/como-tratar-ulcera-peptica-hemorragia/
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6798/hemorragia_digestiva_alta_secundaria_a_ulcera_peptica.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6798/hemorragia_digestiva_alta_secundaria_a_ulcera_peptica.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6798/hemorragia_digestiva_alta_secundaria_a_ulcera_peptica.htm
https://www.prmjournal.org/article/10.4322/prmj.2019.007/pdf/prmjournal-3-2-e07.pdf
https://www.prmjournal.org/article/10.4322/prmj.2019.007/pdf/prmjournal-3-2-e07.pdf
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://blog.curem.com.br/sem-categoria/hemorragia-digestiva-alta-diagnostico-e-manejo/
https://www.sanarmed.com/criterios-de-instabilidade-colunistas
https://www.sanarmed.com/criterios-de-instabilidade-colunistas
http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/uploads/Lauro%20Cesar%20Dos%20Santos.pdf
http://www.santacasabh.org.br/app/webroot/files/uploads/Lauro%20Cesar%20Dos%20Santos.pdf
 
11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
c) SF 0,9% 2000 ml 24h + SG 10% 1000 24h + 
octreotide 6 ampolas 24h + EDA nas primeiras 
24h. 
Se fosse varizes. 
d) SF 0,9% 1500 ml + NaCl 20% 1 ampola em cada 
SG 5% 24h + 2CH + omeprazol 40 mg/dia + EDA 
nas primeiras 24h. 
 
Hipotenso, taquicardico, taquipneico, temperatura 
normal. 
Pele xerótica = pele seca. 
Hemoglobina valor de referência homem: 13,0 – 
16,9g/dL. 
Hematócrito VR: 40-50%. 
Conduta nas hemorragias maciças: 
As medidas de reposição volêmica, correção da 
anemia e restauração do equilíbrio hemodinâmico 
são prioritárias. 
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hemorragi
as-digestivas.pdf 
Mas a perda de sangue desse paciente foi moderada. 
 
É necessária a supressão da acidez gástrica na 
profilaxia secundária dos sangramentos 
gastrintestinais. Para tanto, também são utilizados os 
inibidores da bomba de prótons (omeprazol, 
esomeprazol). http://files.bvs.br/upload/S/1679-
1010/2010/v8n4/a009.pdf 
 
 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/
26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf 
 
c) F - Não existem evidências que apoiem o uso de oc-
treotida no manejo da hemorragia digestiva baixa não 
relacionada à hipertensão portal. Martins, Mílton de, 
A. et al. Clínica Médica, Volume 4: Doenças do 
Aparelho Digestivo, Nutrição e Doenças Nutricionais. 
Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). 
Editora Manole, 2016. 
 
Questão 04 ___________________________________ 
Em geral, a incidência de sangramento 
gastrointestinal baixo aumenta com a idade, assim 
como sua etiologia passa a ser mais frequente. Com 
relação às hemorragias digestivas baixas, julgue os 
itens subsequentes. 
I. Na maioria das vezes (95%), o 
sangramento é colônico e, em uma 
minoria (5%), de delgado. 
II. A principal causa de sangramento 
colônico é a doença diverticular dos 
cólons (30-40%). 
III. Em geral, os sangramentos baixos são 
autolimitados e param de sangrar em 
quase 90% dos casos. 
IV. Entre outras causas de sangramento 
baixo, podem ser citados divertículo de 
Meckel, doença de Crohn, colite 
infecciosa, proctite por irradiação e 
angiodisplasia. 
A quantidade de itens certos é igual a: 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
 
 
https://www.sanarmed.com/saiba-tudo-sobre-a-
hemorragia-digestiva-baixa 
 
I – V: Cerca de 95% se originam de patologias 
colônicas. Os 5% restantes resultam de doenças do 
intestino delgado. 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/
26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf 
 
II – V: Sangramento diverticular é a causa mais comum 
(até 50%) de sangramento gastrintestinalbaixo em 
adultos. 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/doen%C3%A7a-
diverticular/diverticulose-col%C3%B4nica 
e: 
 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/
26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf 
 
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hemorragias-digestivas.pdf
https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/hemorragias-digestivas.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n4/a009.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n4/a009.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://www.sanarmed.com/saiba-tudo-sobre-a-hemorragia-digestiva-baixa
https://www.sanarmed.com/saiba-tudo-sobre-a-hemorragia-digestiva-baixa
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulose-col%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulose-col%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulose-col%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulose-col%C3%B4nica
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
 
12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
III – V: A HDB corresponde a aproximadamente 15% 
dos casos de hemorragia digestiva, sendo menos 
comum e menos grave que a hemorragia digestiva 
alta, pois em 80 a 85% dos casos o sangramento é 
autolimitado, com taxa de mortalidade que varia entre 
2 a 4%. 
 
IV – V: A causa da hemorragia está associada à idade 
do paciente. Com média de idade de 
aproximadamente 65 anos, a doença diverticular, 
angiodisplasias e neoplasia são responsáveis pelas 
hemorragias mais severas. Nos adultos jovens, o 
divertículo de Meckel, a doença inflamatória 
intestinal, a má formação arteriovenosa e os pólipos 
juvenis são as principais causas1. Em crianças, a HDB 
se dá mais comumente associada à intussuscepção 
intestinal e pelo divertículo de Meckel. 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/
26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf 
E: 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
gastrointestinais/doen%C3%A7as-anorretais/proctite 
 
Questão 05 ___________________________________ 
Umapaciente de 70 anos está no 22° dia pós-
operatório de cirurgia de fixação de fratura de colo de 
fêmur, evoluindo subitamente com palidez cutânea, 
sudorese e dor torácica. Apresenta PA =85x60mmHg, 
FC =120bpm, FR = 28irpm, enchimento capilar 
lentificado e Sat02 = 89% em ar ambiente. A ausculta 
pulmonar e a cardíaca são normais. Os exames 
complementares iniciais são hematócrito =26% e 
lactato =2,5mg/dl; gasometria arterial: pH =7,32, 
pC02 =28, p02 =54, HC03=17 e ECG sem alterações. 
Considerando o quadro, assinale o tipo de choque 
para a causa mais provável: 
a) Cardiogênico; IAM sem supra-ST 
? – um eletro normal não exclui diagnóstico pois 1 a 
6% dos pcts com SCA sem supradesnivelamento de 
ST não tem alteração. O ECG pode ser 
completamente normal ou apresentar alterações 
isquêmicas variadas. 
https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-
emergencia/identificando-a-sca-sem-
supradesnivelamento-de-st/ 
b) Obstrutivo; tamponamento cardíaco. 
F - A ausculta cardíaca teria bulhas abafadas. 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/
choque-principios-gerais-de-diagnostico-precoce-e-
manejo-inicial.pdf 
c) Hipovolêmico; sangramento pós-operatório. 
d) Obstrutivo; TEP maciço. 
? É uma possibilidade pois a pct já passou por muitas 
cirurgias (tríade de Virchow – estase, 
hipercoagulabilidade e lesão endotelial). 
https://www.sanarmed.com/tromboembolismo-
pulmonar-tep-resumo-completo-yellowbook 
tem diminuiçao da PO2 e PCO2 
 
A hiperlactatemia geralmente está presente e se 
associa à hipóxia celular. O valor normal é de 1 
mmol/L (ou 9 mg/dL), e o nível aumentado é > 2 
mmol/L (ou >18 mg/dL). 
https://www.medway.com.br/conteudos/artigo-
sobre-choque-hipovolemico/ 
 
 
 
 
Questão 06 ___________________________________ 
Um paciente de 3 anos, previamente hígido, chega à 
Emergência com história de diarreia copiosa, vômitos 
e inabilidade em aceitar líquido. Tem FC =172bpm e 
PA =92x70mmHg. Está gelado e mosqueado com 
pulsos finos. O tempo de enchimento capilar é muito 
lento e reage muito pouco durante a punção do 
acesso venoso. Após ressuscitação volêmica e 
algumas horas de terapia intravenosa, o menino está 
apto a sentar e levantar e interage de forma adequada 
com a equipe. Em relação a esse tipo de choque, 
podemos afirmar que: 
a) Trata-se de choque misto com componente 
hipovolêmico e distributivo, e a evolução após 
ressuscitação fluídica vigorosa costuma ser 
favorável. 
b) Trata-se de choque hipovolêmico, e 
provavelmente a perda da volemia ultrapassou 
20%, o que resultou em sinais clínicos mais 
evidentes de choque. 
c) Trata-se de choque séptico, e, apesar da melhora 
do estado clínico, a terapêutica com antibióticos 
de amplo espectro deve ser iniciada 
imediatamente. 
d) Trata-se de choque distributivo, e os sinais clínicos 
são decorrentes de falha nos mecanismos de 
adaptação da pós-carga ao estado de 
hipovolemia. 
 
Hipotensão arterial é sinal tardio de choque em 
crianças. 
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/883007/26-hemorragia-digestiva-baixa.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-anorretais/proctite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-anorretais/proctite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-anorretais/proctite
https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/identificando-a-sca-sem-supradesnivelamento-de-st/
https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/identificando-a-sca-sem-supradesnivelamento-de-st/
https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/identificando-a-sca-sem-supradesnivelamento-de-st/
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/choque-principios-gerais-de-diagnostico-precoce-e-manejo-inicial.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/choque-principios-gerais-de-diagnostico-precoce-e-manejo-inicial.pdf
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882566/choque-principios-gerais-de-diagnostico-precoce-e-manejo-inicial.pdf
https://www.sanarmed.com/tromboembolismo-pulmonar-tep-resumo-completo-yellowbook
https://www.sanarmed.com/tromboembolismo-pulmonar-tep-resumo-completo-yellowbook
https://www.medway.com.br/conteudos/artigo-sobre-choque-hipovolemico/
https://www.medway.com.br/conteudos/artigo-sobre-choque-hipovolemico/
 
13 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
 
 
Questão 07 ___________________________________ 
Paciente feminina, 27 anos, portadora de artrite 
reumatoide em uso diário de antiinflamatórios não 
esteroidais há 12 anos, chega no pronto-socorro com 
história de grande sangramento nas fezes há 1 dia 
associado a desmaio. Relata que acordou 3 vezes na 
madrugada com eliminação de fezes com conteúdo 
sanguinolento vermelho vivo em grande quantidade. 
Ao levantar-se pela manhã apresentou síncope. Relata 
que as fezes estavam mais escurecidas há 7 dias. Nega 
hematêmese. Ao exame físico: regular estado geral, 
sudoreica, taquicárdica, pálida, descorada 3+/4. 
Bulhas rítmicas, sem sopros. Abdome com ruídos 
aumentados, flácido, indolor, sem sinais de peritonite. 
Inspeção perineal: ausência hemorroidas, plicomas 
ou fissuras. Toque retal: presença de melena em dedo 
de luva. Pressão arterial: 90x40 mmHg, frequência 
cardíaca: 122 bpm, frequência respiratória: 33 ipm. 
De acordo com a classificação de choque 
hemorrágico, a paciente apresenta: 
a) Choque classe I 
b) Choque classe II 
c) Choque classe III 
d) Choque classe IV 
 
 
 
Questão 08 ___________________________________ 
Assinale a alternativa que apresenta a conduta mais 
apropriada para o atendimento inicial de um paciente 
com diagnóstico de choque hipovolêmico na sala de 
emergência: 
a) A reposição volêmica inicial deve ser feita por 
meio de acessos venosos periféricos calibrosos, 
com soluções cristaloides. 
b) Deve ser puncionada veia central para infusão de 
hemoderivados. 
F – sempre 2 acessos venosos periféricos calibrosos 
c) Se hemorragia grave estiver presente considerar 
precocemente a transfusão de plasma, 
concentrado de hemácias e concentrado de 
plaquetas, sempre associados a coloides. 
d) Iniciar ressuscitação volêmica agressiva com 
cristaloide, albumina e norepinefrina. 
 
Soluções de cristaloides para reposição de volume 
intravascular são tipicamente isotônicas (p. ex., soro 
fisiológico a 0,9% ou lactato de Ringer). Agua transita 
livremente para fora dos vasos; por isso, apenas 10% 
do líquido isotônico permanecem no espaço 
intravascular. No caso de líquido hipotônico (p. ex., 
soro fisiológico a 0,45%), ainda menos permanece 
nos vasos e, portanto, ele não é usado para 
reanimação. Tanto a soro fisiológico a 0,9% como o 
Ringer lactato são igualmente eficazes; o Ringer 
lactato pode ser preferido no choque hemorrágico 
porque minimiza um pouco a acidose e não causará 
hipercloremia. Para pacientes com lesão encefálica 
aguda, umo soro fisiológico a 0,9% é preferida. Soro 
fisiológico hipertônico não é recomendado para a 
reanimação, porque evidências sugerem que não há 
diferença nos resultados em comparação com 
líquidos isotônicos. 
Soluções de coloides (p. ex., amido hidroxietílico, 
albumina, dextranos) também são eficazes para 
reposição de volume durante grande hemorragia. 
Entretanto, soluções de coloides não oferecem 
nenhuma grande vantagem em comparação com o 
soro fisiológico, amido hidroxietílico aumenta o risco 
de lesão renal e albumina foi associada a resultados 
piores em pacientes com lesão cerebral traumática. 
Tanto dextranos quanto amido hidroxietílico podem 
afetar adversamente a coagulação quando > 1,5 L é 
administrado ( 2). 
 
Sangue é tipicamente administrado como hemácias, 
devendo ter a compatibilidade imunitária correta, 
mas, em uma situação de urgência, 1 a 2 unidades de 
sangue de tipo O Rh negativo é uma alternativa 
aceitável. Quando > 1 a 2 unidades são transfundidas(p. ex., em grande trauma), o sangue é aquecido até 
37° C. Pacientes que recebem > 6 unidades podem 
precisar de reposição dos fatores de coagulação com 
infusão de plasma fresco congelado ou 
crioprecipitado e transfusão de plaquetas (ver 
também Hemoderivados). 
 
No estado de choque hemorrágico grave são 
necessários hemoprodutos. A administração precoce 
de plasma e plaquetas provavelmente ajuda a 
minimizar a coagulopatia por diluição e consumo que 
acompanha hemorragia de grande porte. Atualmente 
recomenda-se uma proporção de 1 unidade de 
plasma para cada 1 unidade de sangue e 1 unidade 
de plaqueta ( 1). Quando o paciente está estável, se a 
hemoglobina é < 7 g/dL (70 g/L), na ausência de 
doença vascular cardíaca ou cerebral, a capacidade 
de transporte de oxigênio deve ser restaurada por 
infusão de sangue adicional (ou, no futuro, por 
substitutos do sangue). Pacientes com doença 
vascular coronariana ou cerebral ativa, ou hemorragia 
contínua, requerem sangue quando hemoglobina < 
10 g/dL (100 g/L). 
 
 
14 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/medicina-de-cuidados-
cr%C3%ADticos/choque-e-
reanima%C3%A7%C3%A3o-
vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-
vol%C3%AAmica-intravenosa 
 
Questão 09 ___________________________________ 
Trazido pelo SAMU, paciente vítima de atropelamento 
apresenta-se torporoso e com múltiplas escoriações. 
Ao exame apresenta-se com uma escala de Glasgow 
de 10, uma FC de 120 bpm e uma PA de 90 x 60 
mmHg. Exame torácico com expansibilidade 
preservada com murmúrios positivos bilaterais. 
Abdome plano, flácido e indolor. Pelve com abertura 
da sínfise púbica com instabilidade a palpação da 
espinha ilíaca antero superior. Em relação a este caso 
clínico, analise as assertivas abaixo. 
I) O mecanismo fisiopatológico que levou 
ao quadro clínico deste paciente é uma 
disfunção do metabolismo de energia 
intracelular devido a hipoperfusão 
tecidual. 
II) O aumento da frequência cardíaca ocorre 
devido a diminuição do volume sistólico, 
em um mecanismo de manutenção do 
débito cardíaco. 
III) O rebaixamento do nível de consciência 
se explica pela diminuição do fluxo 
sanguíneo cerebral e ocorre por um efeito 
de vasoconstrição mediada por 
barorreceptores. 
IV) A acidemia pode ser utilizada como 
medida da gravidade do choque 
hipovolêmico e a gasometria arterial 
monitora a recuperação da agressão 
anaeróbica. 
V) O tratamento da fratura pélvica deste 
paciente deve ser postergado até a 
estabilização hemodinâmica deste 
paciente. 
Estão corretas: 
a) I e IV apenas. 
b) II e III apenas. 
c) I, III e V apenas. 
d) I, II e IV apenas. 
 
I ? A hipoperfusão resulta em alterações metabólicas 
a nível bioquímico com progressão a nível sistêmico. 
O desajuste do pH sérico, disfunção tecidual e 
consequente mobilização das cascatas inflamatórias e 
antiinflamatórias são exemplos das manifestações 
sistêmicas iniciais, estas podem evoluir com morte 
celular e danos teciduais irreversíveis. 
https://www.sanarmed.com/resumos-choque-
hipovolemico-ligas 
II V 
III V A queda da pressão arterial agudamente levará à 
diminuição do estiramento dos barorreceptores, que 
por meio da ativação simpática ocasionará aumento 
da pressão arterial média, visando restaurar a volemia 
e manter os tecidos perfundidos. 
https://blog.jaleko.com.br/reflexo-
barorreceptor/#:~:text=Vejamos%20como%20ocorr
e%20o%20reflexo,e%20manter%20os%20tecidos%2
0perfundidos. 
V F – fratura pélvica é gravíssima pois sangra bastante. 
 
Questão 10 ___________________________________ 
Como se sabe, o choque hipovolêmico consiste em 
uma alteração hemodinâmica crítica, provocada pela 
diminuição aguda do volume de sangue intravascular 
a tal nível que não é possível manter a perfusão 
tissular. No que se refere aos sinais e sintomas, 
assinale a alternativa que apresenta aqueles 
característicos de um início de choque hipovolêmico: 
a) Palidez cutânea, hipertensão, pele fria, 
diminuição da frequência respiratória. 
b) Aumento da frequência cardíaca, aumento da 
frequência respiratória, palidez cutânea. 
c) Aumento do débito urinário, aumento da 
frequência respiratória, diminuição da frequência 
cardíaca. 
d) Aumento do débito urinário, hipotensão, 
diminuição da frequência cardíaca, palidez 
cutânea 
 
 
sites extras: 
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia
-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/ 
https://www.sanarmed.com/dup-e-classificacoes-
colunistas 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes
/5261/problemas_comuns_anorretais.htm 
https://www.scielo.br/j/rbc/a/LCV4jWDsqqjPYR9bC5
6Q49n/?lang=pt 
 
AULA: 
HEMORRAGIA DIGESTIVA 
• Alta – varicosa ou não varicosa 
• Baixa 
 
Não varicosa: 
• Úlcera péptica gastroduodenal – mais frequente 
• Lesão aguda de mucosa gastroduodenal 
• Laceração aguda da transição esôfago-gástrica 
(mallory-Weiss) 
• Câncer gástrico 
• Esofagites 
Úlcera péptica gastroduodenal: 
O sangramento cessa espontaneamente, é necessário 
agir quando o sangramento causa repercussão 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/choque-e-reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica/reanima%C3%A7%C3%A3o-vol%C3%AAmica-intravenosa
https://www.sanarmed.com/resumos-choque-hipovolemico-ligas
https://www.sanarmed.com/resumos-choque-hipovolemico-ligas
https://blog.jaleko.com.br/reflexo-barorreceptor/#:~:text=Vejamos%20como%20ocorre%20o%20reflexo,e%20manter%20os%20tecidos%20perfundidos
https://blog.jaleko.com.br/reflexo-barorreceptor/#:~:text=Vejamos%20como%20ocorre%20o%20reflexo,e%20manter%20os%20tecidos%20perfundidos
https://blog.jaleko.com.br/reflexo-barorreceptor/#:~:text=Vejamos%20como%20ocorre%20o%20reflexo,e%20manter%20os%20tecidos%20perfundidos
https://blog.jaleko.com.br/reflexo-barorreceptor/#:~:text=Vejamos%20como%20ocorre%20o%20reflexo,e%20manter%20os%20tecidos%20perfundidos
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://www.medway.com.br/conteudos/hemorragia-digestiva-alta-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://www.sanarmed.com/dup-e-classificacoes-colunistas
https://www.sanarmed.com/dup-e-classificacoes-colunistas
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5261/problemas_comuns_anorretais.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5261/problemas_comuns_anorretais.htm
https://www.scielo.br/j/rbc/a/LCV4jWDsqqjPYR9bC56Q49n/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rbc/a/LCV4jWDsqqjPYR9bC56Q49n/?lang=pt
 
15 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
sistêmica – choque hipovolêmico. O que causa essa 
úlcera é o desequilíbrio entre: 
 
A H. pylori altera o pH – causa inflamação que causa 
lesão que provoca desproteção da mucosa gástrica e 
o ácido começa a ser agressor. 
Faz endoscopia para identificar. 
 
 
Tratamento: 
• Estabilização hemodinâmica 
• EDA – até 24h 
• métodos hemostáticos, dupla terapia – 
escleroterapia, cauterização, hemoclipe 
• IBP dose dobrada – 80mg (dose de ataque) + 40 
mg de 12 em 12 horas (tenta aumentar o fator 
protetor) 
• Erradicação de H. pylori - ATB 
• Cirúrgico 
 
 
HEMORRAGIADIGESTIVA BAIXA: 
Enterorragia 
Hematoquezia 
 
Causas: 
 
Diverticulose – vários saquinhos no colon. Mais sangra 
no colon direito. 
 
 
CHOQUE: 
Incapacidade do sistema circulatório em fornecer 
oxigênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender 
a suas necessidades metabólicas, sem a 
obrigatoriedade de ocorrer hipotensão arterial. 
Não é obrigatório ter hipotensão. 
 
Cardiogênico: 
Caracterizado pela falha da bomba cardíaca que 
resulta em redução do débito cardíaco. 
 
Distributivo: 
Caracterizado por vasodilatação periférica severa. 
1. Séptico 
2. Neurogênico 
 
16 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 6°P MEDICINA 
3. Anafilático 
 
Obstrutivo: 
Caracterizado por causas extracardíacas de 
insuficiência da bomba cardíaca e frequentemente 
associado a um débito ventricular direito deficiente. 
 
Hipovolêmico: 
Caracterizado pelo volume intravascular reduzido 
(isto é, pré-carga reduzida), que por sua vez, reduz o 
débito cardíaco. 
Hemorrágico – traumas, HD (hemorragia digestiva). 
Não hemorrágico: perdas renais, perdas 
gastrointestinais, perdas cutâneas, perdas para o 
terceiro espaço. 
Sintomas relacionados a depleção de volume: 
• Astenia 
• Fatigabilidade 
• Sede 
• Câimbras 
• Vertigem 
Sintomas relacionados a causa da depleção de 
volume: 
• Vômitos 
• Diarreia 
• Poliúria 
• Queimadura de pele severa 
• No caso de perda de líquido para o terceiro 
espaço, dor associada a etiologia subjacente. 
Sintomas relacionados a distúrbios 
hidroeletrolíticos: 
• Fraqueza muscular devido a hipocalemia ou 
hipercalemia 
• Poliúria e polidipsia devido a hipocalemia severa 
• Taquipneia devido a acidose 
• Confusão devido a alcalose metabólica 
• Letargia, confusão, convulsões e coma devido a 
hiponatremia ou hipernatremia 
 
Tratamento: estancar o sangramento. Estabilizar.

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