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SUCESSAO DO COMPANHEIRO

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O presente resumo tem com objetivo dispor sobre a sucessão do companheiro 
desde da previsão no CC/2002 até as decisões do STF que abordam sobre a 
sucessão do companheiro. 
Para melhor entendimento sobre o assunto devemos conceituar sucessão e 
direito sucessório para que assim possamos nos aprofundar sobre a discussão 
existente entre os direitos do cônjuge e companheiro. 
 A sucessão é o ato de suceder o lugar de uma pessoa a outra pessoa, e ao 
falar do direito de sucessão temos o direito de transmissão dos bens de uma pessoa 
falecida aos seus sucessores. 
Pois bem, com o advento do Código Civil de 2002, o direito das sucessões 
passa a ter mudanças significativas em relação a figura do cônjuge que agora passa 
a ser considerado herdeiro necessário, concorrendo com os descendentes e 
ascendentes do falecido, e não mais estando em posição inferior aos demais, porém, 
ao considerar o cônjuge herdeiro necessário e não dar o mesmo tratamento ao 
companheiro na quando se tratar se união estável, abre-se inúmeras controvérsias 
quanto ao direito de sucessão e a figura do companheiro na união estável. 
Apesar da Constituição Federal de 1988 não equiparar o casamento com a 
união estável, essa tem poder de entidade familiar. Sendo assim ao se falar no 
companheiro na sucessão paira uma situação de injustiça. 
No Código Civil de 2002, na redação do art. 1.790 do CC, o companheiro faz 
jus apenas aos bens havidos durante a união estável, e não os bens de títulos 
gratuitos. 
Diante das controvérsias do art. 1.790, o STF julgou inconstitucional o art. 1.790 
do CC nos Recursos Extraordinários RE 646.721 e 878.694., a partir de agora, a 
sucessão do companheiro seguirá as mesmas regras dispostas ao cônjuge, sendo 
assim o cônjuge e companheiro concorrem com os descendentes conforme o regime 
de casamento. 
No Recursos Extraordinários, o posicionamento é de que é inconstitucional 
fazer distinção entre os regimes sucessórios entre cônjuge e companheiro, assim 
como dispõe o art. 1.790, do CC/2002 
 
Diante do exposto, conclui-se que continuam havendo divergências sobre a 
aplicação da lei em relação a sucessão do companheiro, não havendo uma solução 
definitiva do problema, e sendo necessário a pacificação do assunto, ainda assim, o 
STF dispõe que a ordem de sucessão do companheiro na união estável deve ocorrer 
conforme o Código Civil de 2002 dispõe sobre o cônjuge no art. art. 1829 do CC/2002. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. 
GONÇALVES DE ANDRADE SILVA, David. A decisão do STF e a sucessão 
na união estável. Migalhas, 2002. Disponível em: 
<https://www.migalhas.com.br/depeso/260572/a-decisao-do-stf-e-a-sucessao-na-
uniao-estavel>.Acesso em:21/09/2022.

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