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AULA 07: Nódulo em Cabeça e Pescoço: Obs bastante questao aqui** Anamnese: Tempo de aparecimento Velocidade de crescimento Dados epidemiológicos** → fatores de risco (HIV, TB), crianças (perdigoto - “troca de saliva” – IVAS) Viagem recentes Exposição ambiental (esporos, animais) Faixa etária ** Sintomas associados – (pensar em infecciosa ou neoplasia??) Inspeção: Alterações de pele, má formação, abaulamento, orifícios, ou sinais flogísticos – procura parasita (Lyme).** “Da para ver o carrapato – febre maculosa” Sinais flogísticos – hiperemia, flutuação, edemaciado, dor Iluminação direta. Paciente com colarinho aberto ou sem camisa. Fossa supraclavicular, trígono posterior, região retroauricular, região anterior do pescoço e triângulos supra-hióideos. Abscessos de origem dentária Palpação: –Região cervical – baixo para cima – superficialmente e depois profundamente –Observar níveis cervicais para localização das alterações** (saber os níveis cervicais) –Tireóide – engolir (solicitar para o paciente engolir, para exposição da glândula) – elevação laríngea e exposição da glândula –Abaulamento em membranas tireóidea e cricotireóidea –Rotação cartilagem tireóidea – crepitar (normal) – Na ausência – infiltração região cricoaritenóidea ipsilateral Semiologia cervical: ** Nível cervical I ⇒ Entre o osso hióide e o músculo milo hióide. Divisão IA // IB IA – entre ventre anteriores do músculo digástrico IB – póstero lateral ao IA Obs – patologia de glândulas salivar e dentes Obs – osso hióide divide o I do II Nível cervical II ⇒ Da base do crânio à borda inferior do osso hióide, posterior à glândula submandibular, anterior ao músculo esternocleidomastóideo e acima do bulbo carotídeo. Divisão IIA // IIB IIA – Anterior, lateral, medial ou posterior à veia jugular interna IIB – Posterior à veia jugular interna, com plano gorduroso (Patologia de laringe (CA) Nível cervical III ⇒ Margem inferior do osso hióide à margem inferior da cartilagem cricóide, anteriormente ao músculo esternocleidomastóideo. Do bulbo carotídeo ao istmo da tireóide, e anterior a musculatura do esternocleidomastóideo Obs – patologia de laringe (CA) Nível cervical IV ⇒ Da margem inferior da cartilagem cricóide (istmo da tireóide) à clavícula, lateralmente às artérias carótidas. Obs – fossa supraclavicular Nível cervical V ⇒ Posteriormente ao músculo esternocleidomastóideo, da base do crânio à clavícula. Divisão VA // VB VA – da base do crânio ao istmo da tireóide Ouvido VB – do istmo da tireóide à clavícula Níveis cervical VI ⇒ Entre as artérias carótidas, do osso hióide ao manúbrio esternal (regiões pré e paratraqueais, do bulbo carotídeo à fúrcula esternal). Níveis cervical VII ⇒ Entre as carótidas, abaixo do topo do manúbrio (mediastinal – difícil acesso US) Linfadenopatias cervicais: “Caroço no pescoço” Massas cervicais: Queixas comuns Patologias diferentes Nessa categorias englobam os linfonodos, mas também massas cervicais congênitas, processos inflamatórios, neoplasias, glândulas cervicais Obs: Glândulas salivares → parótida, Sublingual, submandibular Diferenciação: Inflamatório / infeccioso: reacional, “mono-like” (doenças semelhante à mononucleose), SIDA, TB (sintomas sistêmico, dor, febre) Congênito (menores de 2 anos): cisto ou fístulas branquiais (mais lateralizado), cisto tireoglosso (linha média), anomalia vascular (mais lateral) Neoplásico: benigno e maligno (móvel? aderido a planos profundos (bem vascularização)? taxa de crescimento?) Sempre pensar nessas categorias (P) Localização – desenvolvimento (crianças)** – inflamatório – neoplásico Localização Desenvolvimento (Crianças)*** Inflamatório Neoplásico Esternocleidomastoideo anterior Cisto de fenda braquial Malformação vascular Linfadenopatia reativa, linfadenite (viral, bacteriana) tumor esternocleidomastóideo da infância Linfoma (alterações no hemograma!!) Linha Média Cisto do ducto tireoglosso Cisto dermóide — Tumor de tireoide Occipital Malformação vascular Linfadenopatia reativa Linfadenite Lesão metastática Pré-auricular Hemangioma Malformação vascular Cisto de fenda braquial tipo 1 Linfadenopatia reativa Linfadenite Parotidite Mycobacterium atípico (arranhadura do gato) Pilomatricoma Tumor de glândula salivar Submandibular Cisto de fenda braquial Malformação vascular Linfadenopatia reativa Linfadenite Micobactéria atípica Tumor de glândula salivar Submentoniano Cisto do ducto tireoglosso Cisto dermatoide Linfadenopatia reativa Linfadenite (viral, bacteriana) — Supraclavicular** Malformação vascular — Linfoma Lesão metastática ****(P)*** - tabela Massas cervicais: Fluxograma Massa congênita da cabeça / pescoço ⇒ História detalhada e exame físico ⇒ diagnóstico diferencial das etiologias mais comuns (localização do nódulo?) ⇒ (1 2 3 4) → (1.) Região Pré-auricular → Malformação linfática, Hemangioma → (5) → (2.) Região pós-auricular → Anomalias da 1º fenda braquial do tipo 1 → (5) → (3.) Linha média → Cisto do ducto tireoglosso, tireóide ectópica, cisto dermoide, malformação linfovascular → (5) → (4.) Pescoço lateral → Anomalia da fenda braquial, malformação linfovascular, cisto tímico, tumor esternocleidomastoideo na infância, laringocele → (5) ⇒ (5.)*** Imagem para confirmar a etiologia e determinar a extensão: US, MRI, CT scan ⇒ adaptar o tratamento específico à etiologia: cirurgia x terapia alternativa, dependente da doença, por exemplo, propranolol para hemangiomas, escleroterapia para certas malformações linfáticas. Linfonodos Cervicais: Comum na infância → 38 a 43% Maioria das vezes é um processo infeccioso – local ou generalizado Ocasionalmente neoplasia, autoimune, alteração hormonal Adenomegalia Reacional a alguma infecção → a grande maioria (principalmente relacionado com a idade) Relacionado com neoplasia → mais comum nos adultos (Estudos grupos entre 46 a 65 anos → Reativo 42,3%, metástase 35,1%, linfoma 13,4%, normal 5,2%, granuloma 3,1%, outros 1%) Perfil semiológico: –Sexo** (homens possuem mais tumor de cabeça e pescoço, com exceção a tireoide, que é mais comum nas mulheres) **** –Idade: crianças 85% benigno; adultos 85% malignos (principalmente na 6 década)**** –Raça: melanoma e CEC (carcinoma espinocelular) – raça pele clara (CEC faz metástase) –Hábitos: fumo – álcool –Consistência: duros (malignos); moles (benignos ou linfomas) –Tamanho: maior que 1,5 cm de diâmetro (maligno), pequenos e sem crescimento (maior probabilidade de benignidade) –Trocas de tamanho: aumento progressico pode ser maligno –Duração: quanto maior o tempo de evolução, mais provável que seja benigno –Sintomas: dor, sugere benignidade –Posição: submentoniano - benignos // Supraclaviculares - maligno –Quantidade – múltiplos e bilaterais → (geralmente benignos) infecção ou linfoma Perfil de benignidade – paciente: Mulher, jovem, não fuma, não bebe, com muitos linfonodos moles com menos de 1,5 cm de diâmetro, bilaterais e sem aumento perceptível em semanas ou meses. Perfil de malignidade – paciente: Homem, com mais de 55 anos, fumante, alcoólatra e com um linfonodo com mais de 2 cm de diâmetro junto a cadeia jugular ou em fossa supraclavicular. Linfonodo de aparecimento recente, crescimento rápido e duro. 90% tumor primário nas VAS ou trato digestivo! → Rinofaringe, faringe, supraclavicular (torácico e digestivo) Exames complementares: Hemograma (inflamação / infecção) VHS Teste cutâneos – principalmente TB Sorologias RX tórax US TC – às vezes necessita do contraste PET ou PET scan RM (bom para partes moles) PAAF – punção (principalmente lesão cística, maligna) Mielograma (fechamento de Dx de neoplasia de leucemia) Biópsia Investigação – imagens****(P) Características US MRI (RM)* CT (TM) Vantagens Qualidade de imagem de alta resolução Não invasivo Prontamente disponível Não requer sedação Caractere em tempo real permite avaliação da mobilidade e compressibilidade da massa Avaliação de alta qualidade de tecidos moles e lesões profundas com excelente contraste de tecidos moles. Rápido e prontamente disponível, o que pode ser útil no cenário de emergênciaDesvantagens Limitado na avaliação de tecidos profundos às estruturas ósseas Alto custo. Bebês e crianças pequenas podem necessitar de anestesia geral. Tempo de aquisição mais longos, no entanto, as técnicas de RM de sequência rápida atualmente disponíveis podem ser feitas em alguns casos. Risco a longo prazo de radiação ionizante, especialmente em criança Detalhes de tecidos Pode diferenciar bem entre massa sólidas e císticas. Identificar calcificações O Doppler US pode identificar o fluxo vascular e a análise das formas de onda espectrais do fluxo sanguíneo pode ajudar a diferenciar os tipos de anomalias vasculares Avaliação detalhada dos tecidos moles, mais específicas que a US, especialmente com lesões profundas. Visualização ideal de espaços anatômicos deslocados, anatomia vascular e elementos neurais. Resolução aprimorada pela administração de agente de contraste à base de gadolínio. Sequência de contraste tardio pode caracterizar massas vasculares e malformações Preferido para diagnóstico agudo de infecções ou abscessos no pescoço Detalhes das estruturas ósseas Pobre Pobre Melhor para avaliar estruturas ósseas Radiação Não Não Sim** RM – melhor exame para visualização de partes moles, (nas crianças normalmente faz sedação) Quando biopsiar: Aumento persistente após 2 a 3 semanas de tratamento Regiões supraclaviculares e inferiores Nivel 5 – maior risco → PAAF / biópsia Características desfavoráveis Linfonodo que o paciente tem há 3 meses, vários linfonodos, febre persistente associada há mais de um mês, prurido (linfoma?) Linfonodos associados a alargamento do mediastino Linfonodos com investigação negativa, com tamanho Lembretes: Aumento gradativo indolor, sem calor local, rubor ou flutuação; firmes tendência à confluência → tendência a ser infeccioso Aumento agudo, doloroso, com calor, rubor, flutuação, linfonodos aparecendo → características malignas Idade, tempo de evolução, exame físico ⇒ (1, 2, 3) → (1.) Infeccioso/inflamatório → –Hemograma/sorologia → negativo = PAAF e imagem –Tratamento → (2.) Congênito →Imagem e PAAF → (3.) Neoplásico → Imagem, PAAF ou Bx Obs– lesões extensas não é ideal em lesões grandes // Não se faz imunohistoquímica em PAAF
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