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• Introdução: Zoonose crônica grave que acomete caprinos e ovinos, causando hipertrofia dos gânglios linfáticos. A maior fonte de infecção são secreções provenientes de abortamentos e drenagem de abces-sos por fistulação. • Etiologia: É o Corynebacterium pseudotu- berculosis, uma bactéria gram-positiva, não espo- rulada, aeróbica e parasita intracelular facultativa de macrófagos. Produz a exotoxina fosfolipase D, que é hemolítica. ➤ Resistência: Sobrevive em solo rico e úmi- do por cerca de 8 meses. • Epidemiologia: A transmissão se dá por meio direto de contato, ou indireto por meio de água, solo alimento e leite. • Patogenia: Ainda não é completamente e- lucidado. Sabe-se que o agente penetra via per- cutânea (mais comum), respiratória ou digestiva a partir de ambiente propício, mal higienizado e sem ventilação. A partir de então, o agente invade macrófagos e se reproduz no fagolisossomo, in- duzindo a morte e liberação de novas bactérias. A sistematização da doença ocorre pelo carreamen- to em corrente linfática, atingindo principalmente linfonodos superficiais. • Macroscopia: Abcessos com pus caseoso, denso e amarelado. O crescimento é massivo, e em fase tardia pode alcançar linfonodos viscerais. • Diagnóstico: Geralmente clínico por pal- pação. Pode ser realizado cultura do abcesso ou soroneutralização. ➤ Diferencial: Edemas em verminoses, lin- fossarcomas, abcessos por vacina ou outro agen- tes etiológicos. • Profilaxia: Não há tratamento efetivo, o animal deve ser descartado. É importante haver inspeção periódica, quarentena preventiva, higie- ne e ventilação do ambiente. Vacinas são contro- versas, possuindo 60% de eficácia quando cultura formalizada, e 83% quando viva atenuada.
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