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Defeitos na Morfogênese

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Malformações 
Congênitas
Discentes: Evelyne Resende, Julia Silvério, Kennedy 
Nogueira, Larissa Camargo, Laura C. Morais, Raíssa 
Retondo e Sarah Valvassora
Docente: Profa. Dra. Raisa Melo
Defeitos na 
Morfogênese:
Herança 
Multifatorial
03
0401
02
Tipos principais 
de malformações 
congênitas
• Sumário
05
06
Critérios da 
Herança 
Multifatorial
O que são 
Malformações 
Congênitas
Causas das 
Malformações 
Congênitas
Referências
HERANÇA 
MULTIFATORIA
L•
Herança: como as 
características são 
transmitidas de uma 
geração a outra.
Herança na qual estão envolvidos poligenes e diversos 
fatores ambientais.
Os genes envolvidos na herança multifatorial podem 
ser:
● Poligenes com efeitos aditivos;
● Vários genes, um deles com um efeito principal ou 
maior;
● Poligenes, com efeito maior de dois ou mais genes.
Grande variabilidade fenotípica!
Conceito
● Distribuição normal;
● Tende para a média.
Normais
● Não tem distribuição 
contínua;
● Limiar separa os 
indivíduos em dois 
grupos: normais e 
afetados.
Multifatoriais com efeito de limiar:
● Quantidade mínima de 
genes para uma 
característica se 
manifestar em 
determinado 
ambiente.
Limiar genotípico:
Multifatoriais com efeito de limiar 
diferencial para os sexos
Critérios da 
Herança 
Multifatorial
As características 
multifatoriais se distribuem, 
em uma população, de acordo 
com uma curva normal. Nessa 
curva, os indivíduos estão 
distribuídos em classes 
fenotípicas, devido à 
segregação casual dos alelos 
de diferentes lócus.
Pode-se compreender que quanto maior for o 
número de lócus envolvidos na determinação 
de uma característica, maior será o número de 
classes fenotípicas, até que se alcance uma 
distribuição contínua, em que as diferenças 
entre as classes sejam cada vez menores. O 
que leva a maior parte da população a ser 
distribuída em torno de valores médios. 
• Distribuição populacional da característica em 
forma de uma curva normal
•Efeito de muitos genes situados em diferentes 
lócus e de diversos fatores ambientais
Se cada gene sofrer 
um pequeno efeito 
ambiental, os 
poligenes sofrerão 
esses efeitos somados 
ou multiplicados.
•Distribuição de características multifatoriais, 
determinadas por diferentes pares de alelos.
● A – um par de alelos 
(3 fenótipos); 
● B – dois pares de 
alelos (5 fenótipos); 
● C – três pares de 
alelos (7 fenótipos);
● D – quatro pares de 
alelos (9 fenótipos); 
● E – cinco pares de 
alelos (11 fenótipos); 
● F – n pares de alelos 
(distribuição em 
curva normal)
 A distribuição populacional de 
características determinadas por 
um ou mais pares de genes. 
•Distribuição de características multifatoriais, 
determinadas por diferentes pares de alelos.
Para se verificar se uma 
característica é 
multifatorial é necessário 
estudos de famílias, de 
gêmeos e de populações. 
Assim, a semelhança entre 
parentes pode ser expressa 
em termos de correlação.
•A semelhança entre parentes pode ser expressa 
em termos de correlação. 
A correlação entre 
parentes é proporcional 
aos seus genes em 
comum, que são aqueles 
genes herdados a partir 
de um ancestral comum. 
Os parentes podem ser 
classificados como de 
primeiro grau, segundo 
grau e terceiro grau. 
Parentesco Proporção dos 
Genes em comum
Gêmeos 
monozigóticos
1
Parentes em 
primeiro grau
1\2
Parentes em 
segundo grau
1\4
Parentes em 
terceiro grau
1\8
A concordância entre gêmeos, ocorre 
quando ambos apresentam uma 
característica, se apenas um dos 
membros de um par gemelar 
mostrá-la, esse par é considerado 
discordante. Se a concordância entre 
gêmeos monozigóticos for maior do 
que duas vezes ou que quatro vezes 
a concordância entre gêmeos 
dizigóticos. Deve-se considerar a 
hipótese da herança multifatorial.
•A semelhança entre parentes pode ser expressa 
em termos de concordância entre gêmeos.
• Estimativas de herdabilidade de algumas 
malformações congênitas de etiologia multifatorial
Frequência Populacional
60% 
60%
Anencefalia 
com espinha 
bífida
Deslocamento 
congênito do 
quadril
80%
65%
Asma
Doença 
arterial 
coronariana
0,3%
4%
0,1%
3%
Herdabilidade
https://www.google.com/url?q=https://docs.google.com/spreadsheets/d/1kP_S5gVpyuOOpo3iJ5bTXVAYx5_bqeV8EauxbhjHbSY/copy%23gid%3D1030722152&sa=D&source=editors&ust=1663816108934903&usg=AOvVaw10Y5D4CMVme9bbdHgMUiaT
• A herdabilidade indica se o papel dos genes na 
determinação de um fenótipo é grande ou pequeno
A herdabilidade pode ser 
definida como a variação 
fenotípica resultante de 
diferenças genéticas em 
relação à variação 
fenotípica total (que inclui 
as variações genética e 
ambiental). Foi 
desenvolvida para tentar 
separar o efeito dos 
genes e do ambiente. 
 Sua fórmula simplificada é a 
seguinte:
h*2= VG / VG + VA
onde h*2 herdabilidade, VG 
variação genética e VA 
variação ambiental. Quanto 
maior o valor da 
herdabilidade, maior o 
papel dos fatores genéticos 
na determinação da 
característica
Risco de recorrência versus sexo do probando
O risco de recorrência é o surgimento de um novo 
afetado em uma família na qual já existe um 
indivíduo afetado
Se a característica for de limiar e mais frequente em 
um sexo do que no outro (característica com limiar 
diferencial para os sexos), o risco de recorrência será 
maior para parentes de afetados do sexo menos 
suscetível.
X
O risco de recorrência é maior quando há mais de 
um afetado na família, pois, sabendo-se que a 
segregação gênica é casual, o aparecimento de 
outros afetados supõe grande número de genes 
deletérios na família.
• Risco de recorrência versus 
número de afetados
Quanto mais grave a 
anomalia, maior o seu risco 
de recorrência
 Quanto mais extremo for um 
indivíduo na distribuição da curva 
normal, maior o número de genes 
deletérios que ele apresenta, mais 
grave será a malformação e maior 
será o risco de que seus 
descendentes caiam além do limiar, 
sendo também afetados
• Risco de recorrência versus 
gravidade do defeito
X
A consanguinidade aumenta o risco de recorrência nos parentes 
em primeiro grau, caindo esse risco bruscamente nos parentes em 
segundo grau e gradualmente do terceiro grau em diante
• Risco de recorrência versus 
parentesco
• Risco de recorrência versus 
frequência populacional
 Quanto menor o risco populacional, maior o 
aumento relativo do risco para irmãos, o que não se 
aplica às características monogênicas
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O QUE SÃO 
MALFORMAÇÕES 
CONGÊNITAS?
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2Tynxth&sa=D&source=editors&ust=1663816109277467&usg=AOvVaw24TdvgYcTfDvkPT4k8Pa8w
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2TyoMsr&sa=D&source=editors&ust=1663816109277611&usg=AOvVaw3QOcWIi2sw2dQvIOkhrAGL
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2TtBDfr&sa=D&source=editors&ust=1663816109277686&usg=AOvVaw1OSnJtCao1b-oAOhhur_7a
• Defeitos da morfogênese 
Conceitos e 
classificação
Anomalia estrutural e/ou funcional 
que pode acometer um embrião, 
feto ou recém-nascido, geralmente 
de herança multifatorial. Sendo a 
morfogênese um processo 
elaborado, o qual ocorrem muitas 
interações complexas em uma 
sequência ordenada, com muitos 
genes envolvidos.
Hipo/Hiperplasia Associação
Hipo/Hipertrofia Síndrome
Agenesia Aplasia
Atrofia Sequência
Alterações quantitativas da morfogênese
• Classificação dos principais defeitos da morfogênese 
Malformação
É um defeito morfológico 
primário de um órgão, parte 
de um órgão ou de uma 
região maior do corpo, 
resultante de um processo de 
desenvolvimento do órgão 
intrinsecamente anormal 
desde seu início. Também 
conhecida como primária ou 
intrínseca. 
Disrupção
É um defeito morfológico 
primário de um órgão, 
parte de um órgão ou de 
uma região maior do corpo, 
resultante de uma 
interferência extrínseca em 
um processo de 
desenvolvimento 
originalmente normal.Denominada secundária
 ou extrínseca 
• Classificação dos principais defeitos da morfogênese 
Deformação
É uma forma ou posição 
anormal de uma parte do 
corpo, causada por forças 
mecânicas, que podem ser 
extrínsecas ao feto (pressão 
uterina) ou intrínsecas 
(hipomobilidade fetal, devido 
a um defeito do sistema 
nervoso).
Displasia
É uma organização 
anormal das células nos 
tecidos. Anormalidades da 
histogênese. Não são 
confinadas a um órgão .
 
 
É importante determinar se uma malformação congênita é uma 
anomalia isolada ou um componente de um padrão de malformações, 
como, por exemplo, uma sequência ou uma síndrome. 
● As malformações múltiplas: 
○ Possui causa definida;
○ Anomalias cromossômicas e erros na morfogênese genética. 
● As malformações isoladas:
○ Causa aparente (rara). 
○ Recorrência é de 1 a 5%, sem considerar afetados prévio. 
○ As deformações estão presentes em 1 a 2% dos recém-nascidos;
○ Depende da causa da pressão mecânica.
• Aconselhamento genético
● As disrupções:
○ Esporádicas, sem riscos de recorrência significativamente 
aumentados. 
● As displasias:
○ São muito variáveis, de causas inespecíficas;
○ Maioria esporádica;
○ Herança multifatorial. 
• Aconselhamento genético
TIPOS 
PRINCIPAIS DE 
MALFORMAÇÕES 
CONGÊNITAS 
Anencefalia com ou sem espinha bífida 
Expressões diferentes da mesma malformação do desenvolvimento, que 
é a falha no fechamento do tubo neural estando frequentemente 
associados.
● Anencefalia: falha no desenvolvimento do encéfalo e crânio
● Espinha bífida: falha no desenvolvimento da medula espinhal e 
coluna vertebral (região da lombar)
➔ Espinha bífida cística: defeito ósseo + meningocele (protrusão 
das meninges) ou meningomielocele (protrusão das meninges e 
dos elementos neurais)
➔ Espinha bífida + hidrocefalia 
Anencefalia com ou sem espinha bífida 
Deslocamento congênito do quadril
● Esse defeito pode ser demonstrado pelo exame adequado da 
criança, logo ao nascer
● Uma fração dos afetados, se não tratada, progride para um 
acentuado deslocamento do quadril no momento de sustentar seu 
próprio peso, o restante, muitas vezes, corrige-se espontaneamente 
➔ Fragilidade ligamentar da articulação coxofemoral
➔ Aumento da idade materna
➔ Condição de primogenitura
➔ Estação do nascimento
➔ Displasia do acetábulo e 
➔ Apresentação pélvica ao nascer
● Correção: feita pelo engessamento imediato ou imobilização em 
bandagens do quadril
Deslocamento congênito do quadril
Estenose pilórica 
● Hipertrofia da camada muscular circular do estômago, na região do 
piloro
● A luz do canal pilórico torna-se muito estreita, obstruindo a 
passagem do alimento
➔ Vômitos
➔ Constipação intestinal 
➔ Peristaltismo gástrico
➔ Presença de tumor pilórico 
➔ Perda de peso pela desnutrição e desidratação
 Correção: Cirúrgica urgente, levando à cura total
Fissura labial associada ou não à fissura palatina
● Faz parte de inúmeras síndromes que apresentam fendas bucais 
tendo etiologia variada
● Muitas dessas síndromes têm herança monogênica (síndrome de van 
der Woude)
● Aparece ainda em síndromes esporádicas, de herança desconhecida
● Anomalias cromossômicas: síndrome de Patau (trissomia 13)
● A maioria dos casos, é de herança multifatorial, podendo ser 
causados, também, por agentes teratogênicos, como a talidomida, a 
hidantoína e a rubéola
➔ Força da lâmina
➔ Resistência da língua
➔ Largura da cabeça
➔ Forma da face
➔ Alterações da cabeça e da mandíbula
 
Fissura labial associada ou não à fissura palatina
● No recém-nascido:
➔ Alimentação é dificultada
➔ Fonação e a audição dificultada
● Correção: Cirúrgica, deve ser realizada nos seguintes períodos, 
conforme a malformação:
➔ Fissura labial, até 3 meses
➔ Fissura palatina, até 1 ano e meio
➔ Fissura labial com deformação do nariz, até 4 anos (partes 
moles) e 12 anos (partes ósseas)
Fissura labial associada ou não à fissura palatina
Fusão dos maciços médio e externos 
faciais; fissuras labiopalatinas. I. Vista 
frontal do lábio e do nariz. A – Normal. 
B – Fissura labial parcial. C – Fissura 
labial completa unilateral. D –Fissura 
labial bilateral. II. Vista ventral do 
palato, da gengiva, do lábioe do nariz. 
A – Normal. B – Fissura labial unilateral 
estendendo-se até o nariz. C – Fissura 
labial unilateral envolvendo lábio e 
maxila e estendendo-se até o forame 
incisivo. D – Fissura labial bilateral, 
envolvendo lábio e maxila. E – Fissura 
palatina isolada. F – Fissura palatina 
com fissura labial unilateral.
Talipes calcaneus valgus, talipes metatarsus varus, pé 
postural e Talipes equinovarus (pé torto equinovaro)
● Talipes calcaneus valgus:
➔ O pé fica virado para fora
● Talipes metatarsus varus:
➔ O pé se vira para dentro e é chato
● O pé postural apresenta dois subtipos:
➔ pé chato ou plano flexível: forma o arco apenas quando
o indivíduo está em posição de descanso (deitado ou sentado)
➔ pé chato ou plano rígido: em que não se percebe o 
arqueamento em posição alguma
● Talipes equinovarus (pé torto equinovaro): é a forma mais grave de 
pé torto, com equinismo (flexão plantar) e varismo (supinação com a 
face plantar voltada para a linha mediana do corpo)
➔ Frouxidão generalizada das juntas
➔ Hérnia inguinal
➔ Defeitos menores nas extremidades
Talipes calcaneus valgus, talipes metatarsus varus, pé 
postural e Talipes equinovarus (pé torto equinovaro)
Diferentes tipos de pé torto. A –Equino. 
B – Calcâneo. C – Varo. D – Valgo. E – 
Cavo.
Malformações cardíacas
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ETIOLOGIA DAS 
MALFORMAÇÕES 
CONGÊNITAS
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2Tynxth&sa=D&source=editors&ust=1663816112107601&usg=AOvVaw2Qg6igvhtFso-hwdwNsLLN
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2TyoMsr&sa=D&source=editors&ust=1663816112107753&usg=AOvVaw38YFCf7sS3plASqBjBiKGI
https://www.google.com/url?q=http://bit.ly/2TtBDfr&sa=D&source=editors&ust=1663816112107821&usg=AOvVaw0qnQPDj_s2yR8IaAdbqEt1
● Há muitas causas já conhecidas dos defeitos 
morfogenéticos, embora permaneçam cerca 
de 50% sem definição de sua etiologia.
• Alterações Cromossômicas
● Apresentam desequilíbrio autossômico, causando alterações 
numéricas e/ou estruturais no conjunto de cromossomos de um 
indivíduo:
➔ Deleção;
➔ Duplicação;
➔ Trissomia;
➔ Monossomia;
● Responsáveis por mais de 60 síndromes identificáveis;
➔ 0,7% dos nascidos vivos;
➔ 2% das gestações acima dos 35 anos;
➔ 50% dos abortos espontâneos do primeiro trimestre;
● Dentre as alterações 
cromossômicas, as mais recorrentes 
são:
➔ Síndrome de Down;
➔ Síndrome de Edwards;
➔ Síndrome de Patau;
➔ Síndrome de Turner;
➔ Síndrome de Klinefelter;
➔ Síndrome de Cri Du Chat;
➔ Síndrome do Cromossomo X 
Frágil;
● A maioria destes distúrbios 
está relacionada a 
não-disjunção meiótica;
● Em humanos, está 
associada principalmente 
à idade materna avançada 
pela diminuição da 
qualidade dos ovócitos I na 
meiose e apoptose.
● Alterações Cromossômicas
Síndrome de Down Síndrome de Edwards
● Trissomia do Cromossomo 21 (livre, 
mosaicismo, duplicação ou 
translocação recíproca, não recíproca e 
Robertsoniana);
● Não disjunção na meiose;
● Doença congênita;
● Trissomia do Cromossomo 18 
(translocação ou mosaicismo)
● Relacionada à idade materna 
avançada;
● Expectativa de vida: 3 a 4 
meses de idade;
Síndrome de Patau Síndrome de Turner
● Trissomia do cromossomo 13 
(livre, parcial, translocação ou 
mosaicismo;
● Microcefalia, defeitos cardíacos 
congênitos e fenda palatina;
● Expectativa de vida baixa;
● Alteração dos cromossomos 
sexuais (apenas o cromossomo X 
tem seu funcionamento normal);
● Ocorre apenas em mulheres;
● Cariótipo 45, X.
Síndrome de Klinefelter Síndrome de Cri Du Chat
● Presença de um cromossomo X 
extranumérico;
● Insuficiência na produção de 
testosterona;
● Cariótipos possíveis: 47, XXY; 48, 
XXXY; 48, XXYY; 49, XXXXY.
● Deleção dobraço curto do 
cromossomo 5 (translocação);
● Causada por desequilíbrio 
cromossômico devido a perda de 
parte de seu segmento;
● Lesão no gene, alterando as 
expressões fenotípicas.
Síndrome do Cromossomo X Frágil 
● A síndrome do X frágil é uma condição hereditária que 
determina alterações no desenvolvimento intelectual e no 
comportamento. 
● Pouco conhecida, descoberta a cerca de 30 anos;
● Associada à fragilidade de um segmento do cromossomo X;
● Mutação no gene FMR1 (Fragile X Mental Retardation Gene 1);
● Inibição a produção de uma proteína essencial para o sistema 
nervoso;
● Alteração da capacidade intelectual;
● Afeta mais indivíduos XY;
● Herança Monogênica
● A Herança Monogênica é determinada por um ou poucos genes, cuja 
expressão não é influenciada ou é pouco afetada pelo meio. Pode ser 
Autossômica ou Ligada ao Sexo, e ainda Dominante ou Recessiva;
● Herança Autossômica Dominante:
➔ Fenótipo presente em todas as gerações;
➔ Ocorre em ambos os sexos;
➔ Risco de 50% de herdar o fenótipo;
➔ Exemplos: Acondroplasia (Nanismo genético mais comum); EEC 
(Ectrodactilia, displasia, fenda labial palatina); Doença de 
Huntington (Neurodegenerativa, caracterizada por movimentos 
involuntários e demência progressiva;letal na fase adulta); pode 
comprometer outros órgãos, provocando alterações ósseas, 
endócrinas e mentais
● Herança Monogênica 
● Na Herança Autossômica Recessiva, o fenótipo aparece apenas na 
irmandade do indivíduo afetado e salta gerações;
➔ Risco de ocorrência: 1 em 4
➔ Exemplos: fibrose cística (Doença pulmonar crônica), a doença de 
TAY-SACHS (Distúrbio neurológico degenerativo) e o albinismo 
(ausência de pigmento - enzima tirosinase);
● Tipos de Herança Ligada ao Sexo:
➔ Ligada ao cromossomo X;
➔ Restrita ao Sexo;
➔ Influenciada pelo Sexo;
● Herança Monogênica
● Ligada ao Cromossomo X:
➔ Herança materna do cromossomo X herdada apenas pelos filhos 
homens; 
➔ As filhas mulheres herdam um do pai e outro da mãe;
➔ Exemplos: Daltonismo e Hemofilia (falha na coagulação 
sanguínea)
● Restrita ao sexo:
➔ Genes Holândricos (de pai para filho)
➔ Gene SRY (diferenciação dos testículos nos embriões dos 
mamíferos)
➔ Exemplo: Hipertricose (presença de pelos longos e grossos nas 
orelhas masculinas
● Influenciada pelo Sexo:
➔ ocorre quando alguns genes expressam-se em ambos os sexos, mas 
comportam-se de modo diferente em homens e mulheres.
➔ Exemplo: Calvice (Aa/homens; aa/mulheres)
● Agentes Teratogênicos
● Agem durante a formação, produzindo anomalias:
➔ Características ou gerais
➔ Ou aumentam a incidência de uma anomalia
● Exemplos:
➔ Vírus, Drogas e Doenças maternas. 
● Agentes Teratogênicos
● Fatores que influenciam:
➔ Tempo de exposição
● Talidomida 
● Álcool
➔ Dosagem
● Capacidade de 
metabolizar
➔ Genótipo materno
● “Filtrar”
● Rapidez
● Eficiência
● Agentes Teratogênicos
● Genótipo e suscetibilidade do Embrião
⇒ Comprovado em Camundongos ⇒ Homozigoto ou Heterozigoto
● Atividade Enzimática do feto
⇒ Substância tóxica ⇒ Destoxificação
● Interação entre Teratógenos
● Agentes Teratogênicos
● Especificidade de Teratógenos
⇒ Focomelia (Talidomida)
 ⇒ Canal Arterial (Rubéola)
● Agentes Teratogênicos
➔ Fenilalanina e Temperatura corporal elevada
➔ Álcool
● Agentes Teratogênicos
➔ Cafeína
➔ Cloroquina
● Agentes Teratogênicos
➔ Talidomida
➔ Vitamina A
● Agentes Teratogênicos
➔ Infecções Virais
● Agentes Etiológicos desconhecidos
➔ Corresponde a 50% das anomalias congênitas
● Existem algumas condições comuns:
➔ Hérnia diafragmática isolada, 
Fístula traqueoesofágica, 
Atresia anal e defeitos de redução dos membros
➔ Uma oclusão vascular poderia ocasionar defeitos no 
desenvolvimento dos membros. 
Não significa que os fatores genéticos sejam irrelevantes.
● Períodos Críticos da Gestação
● Pré-diferenciação: 
 ⇒ Morte embrionária
ou Afeta Poucas células
● Fase Fetal
 ⇒Menos atingida● Fase Embrionária:
 ⇒ Mais atingida
Referências
● https://www.fleury.com.br/manual-de-doencas/sindrome-do-x-fragil
● https://geneone.com.br/blog/sindrome-de-patau/
● https://www.geneticanapratica.ufscar.br/temas/sindrome-de-down
● http://www.ghente.org/ciencia/genetica/trissomia18.htm
● BORGES-OSÓRIO, Maria Regina & ROBINSON, Wanyce Miriam. GENÉTICA 
HUMANA. recurso eletrônico. 3. ed. Porto Alegre, Artmed, 2013. 
https://www.google.com/url?q=https://www.fleury.com.br/manual-de-doencas/sindrome-do-x-fragil&sa=D&source=editors&ust=1663816116525193&usg=AOvVaw3GM7nOBw8rPv4lIfxDGjGy
https://www.google.com/url?q=https://geneone.com.br/blog/sindrome-de-patau/&sa=D&source=editors&ust=1663816116525420&usg=AOvVaw22slP2WveX9JkbeDHaiIiD
https://www.google.com/url?q=https://www.geneticanapratica.ufscar.br/temas/sindrome-de-down&sa=D&source=editors&ust=1663816116525577&usg=AOvVaw3yLdHuoL_01cWSn6T1uaj1
https://www.google.com/url?q=http://www.ghente.org/ciencia/genetica/trissomia18.htm&sa=D&source=editors&ust=1663816116525721&usg=AOvVaw1bvE-uWhse25Cqtfbq39jZ
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