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CROMATOGRAFIA EM PAPEL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AGRESTE DE PERNAMBUCO
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DÉBORA KARINA FERREIRA DE LIRA
JACINTA SILVA OLIVEIRA
QUÍMICA ANALÍTICA 
Garanhuns - PE
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AGRESTE DE PERNAMBUCO
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Disciplina: Química Analítica
Professora: Suzana Pedroza da Silva
Alunas: Débora Karina Ferreira de Lira
	 Jacinta Silva Oliveira
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DEMONSTRATIVA 08: CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Relatório apresentado à disciplina de Química Analítica, do Curso de Engenharia de Alimentos da UFAPE, como parte da segunda avaliação de aprendizagem.
Garanhuns - PE
 2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ……………………………….…………….……......…..........3
2. CROMATOGRAFIA EM PAPEL ……………..............………..….….…….4
2.1 METODOLOGIA…………………………………………………….........4
	2.1.1. Materiais e reagentes …………………………………......….....4
	2.1.2 Procedimento Experimental………………………….…………4
2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO……………………………….………….5
3. CONCLUSÃO……………………………….……………………………...... 8
REFERÊNCIAS ………….............………….…………………………….…9
1. INTRODUÇÃO 
A cromatografia em papel é um método de execução fácil e rápido. Esse processo consiste apenas em um método físico-químico de separação de misturas, onde as misturas são distribuídas em duas fases: a fase móvel e a fase estacionária. Nessas fases, uma se move dentro da outra, gerando a distribuição dos componentes da mistura de forma seletiva entre as fases (OLIVEIRA, 2017). 
Existem diferentes formas desse método, os quais são classificados conforme os mecanismos de separação empregados. A cromatografia em papel é uma técnica muito útil para a separação de componentes de uma mistura em pequenas quantidades Como também torna-se útil na realização de análises qualitativas dos mesmos, em função dos fatores de retenção, polaridade e cores apresentadas. Essa técnica é frequentemente utilizada para a extração de pigmentos antocianinas de plantas flores e frutos (SANTOS; 2008) 
O presente trabalho tem como objetivo realizar o estudo de cromatografia em papel e interpretar experimentalmente as análises realizadas da separação de misturas baseado no diferencial de migração das substancias.
2. CROMATOGRAFIA EM PAPEL
2.1 METODOLOGIA
2.1.1. Materiais e reagentes
Papel filtro
Canetas hidrográficas nas cores preto, azul e vermelho. 
4 Frascos de vidro
Canetas esferográficas nas cores preto, azul e vermelho
Canetas hidrográficas pretas de marcas diferentes
Água 
Acetona
Álcool etílico 
Detergente
2.1.2 Procedimento Experimental
· Inicialmente, cortou-se oito pedaços do papel filtro e foi feito três círculos com as canetas hidrográficas um de cada cor (preta, azul e vermelha) em sua parte inferior;
· Em seguida, adicionou-se os solventes (água, acetona, álcool etílico e detergente) um em cada frasco de vidro, na altura de 1 cm, de forma que os solventes não encostassem nos círculos feitos no papel filtro e analisou-se o comportamento em cada solvente após 5, 10 e 30 minutos;
· Repetiu-se a prática com as canetas esferográficas das mesmas cores da primeira etapa e analisou o comportamento em cada solvente após 5 e 20 minutos;
· Na última parte da prática, utilizou-se apenas dois frascos de vidro com dois solventes: a água e o álcool etílico, realizando os círculos com duas canetas hidrográficas pretas de marcas diferentes e observou a diferença do “arrasto” na presença dos solventes. Analisou-se o comportamento após 20 minutos.
2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao realizar o experimento de cromatografia em papel, deve-se escolher o solvente mais adequado para cada tipo de amostra, quanto a polaridade dos mesmos e proporcionar as mesmas condições durante a prática. O referido experimento teve todas as análises sob as mesmas condições para realizar as comparações.
O primeiro experimento realizado com as canetas hidrográficas preta, azul e vermelha, pôde-se perceber que após 10 minutos a subida de arraste teve velocidades diferentes. Isto ocorre porque existe uma camada relativamente fina e plana, e a fase móvel que desloca-se por ação de capilaridade que está relacionada com as diferentes solubilidades relativas destes componentes na fase móvel e na fase estacionária (SKOOG, 2002).
No tempo mencionado anteriormente, a água tinha absorvido todo o papel; a acetona não tinha absorvido completamente, porém, já era notório o arraste das substâncias; o álcool apenas a tinta preta não tinha sido toda arrastada e o detergente após 30 minutos não tinha chegado até os círculos feitos, mostrando que ele não é um solvente adequado para a referente prática. 
De acordo com Skoog (2002), os componentes menos solúveis na fase estacionária tem uma movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto que os mais solúveis na fase estacionária ficam relativamente retidos, tendo uma movimentação um pouco mais lenta.
As informações mencionadas acerca da migração da tinta das canetas hidrográficas nos quatros solventes: água, acetona, álcool etílico e detergente, respectivamente, pode-se ser verificado na Figura 1 abaixo:
Figura 1: Migração da tinta das canetas hidrográficas em cada solvente após 30 minutos.
Fonte: Própria
Foi possível notar uma diferença nas cores ao começarem a se espalhar e a presença de mais de um corante na composição das tintas das canetas. 
No experimento realizado com as canetas esferográficas preta, azul e vermelha, pôde-se perceber que após 5 minutos a água e o detergente não tinham conseguido arrastar a tinta do papel. Passados 20 minutos, apenas a acetona e o álcool etílico conseguiram, sendo possível verificar o resultado dos quatros solventes: água, acetona, álcool etílico e detergente, respectivamente, conforme apresentado na Figura 2, a seguir:
Figura 2: Migração da tinta das canetas esferográficas em cada solvente após 20 minutos.
Fonte: Própria.
 A acetona e o álcool "subiram" pelo papel por efeito de capilaridade, atingindo os pontos contendo as cores das canetas. Ao acontecer isto, a acetona e o álcool começaram a “arrastar” os pontos e iniciou a separação das cores.
Com o arraste ocorrido, foi possível observar que algumas cores possuiam mais de um pigmento em sua composição. Como a cor vermelha, sendo notório a presença dos tons amarelo, laranja e rosa, a cor preta por sua vez constou pigmento azul.
ROCHA (2020), em seu experimento utilizando a técnica de cromatografia em papel para o ensino de separação de misturas, constatou também que a água reagiu apenas com as canetas hidrográficas. Fator que ocorreu devido a maior interação por ligações de hidrogênio das moléculas de água com as hidroxilas da celulose existentes no papel. 
	No último procedimento da prática com apenas dois solventes: a água e o álcool etílico, os círculos foram feitos com duas canetas hidrográficas pretas de marcas diferentes, resultando nos seguintes resultados como apresentado na Figura 3 abaixo:
Figura 3: Migração da tinta das canetas hidrográficas pretas de marcas diferentes.
	
Fonte: Própria.
Observou-se que apesar das canetas hidrográficas terem sido da mesma cor, obteve-se diferença no resultado final da cromatografia. Na interação com a água, foi possível observar a presença de pigmentos vermelho, verde e azul na composição caneta 1, já com a caneta 2 os tons presentes foram o roxo e o verde. Quando expostos ao tratamento com álcool etílico, as cores tiveram menor arrasto e a caneta 2, apresentou variação na composição das cores, onde surgiram os pigmentos laranja, verde e azul em sua composição.
CONCLUSÃO
A prática cumpriu com os objetivos propostos inicialmente, ao ser possível avaliar a cromatografia em papel com canetas de cores diferentes e marcas. Onde observou-se o nível de interação existente entre os componentes de cada caneta, com os solventes escolhidos e com o papel filtro. 
As diferentes taxas de variação entre os componentes no papel filtro, determinam o tipo de substância existente na composição das cores, uma vez que cada substância possuiuma taxa de movimentação específica. No experimento realizado, as diferenças foram notadas visualmente, ressaltando assim, a importância do método utilizado.
Por fim, o experimento permitiu avaliar as diferentes afinidades que cada caneta apresentou aos respectivos solventes, sendo notória a relação entre a afinidade, as interações intermoleculares e a polaridade dos componentes. 
 
	
REFERÊNCIAS
ROCHA, Leandra Protázio; LIMA, Deiciane Silva; YAMAGUCHI, Klenicy Kazumy Lima. CROMATOGRAFIA EM PAPEL: UTILIZANDO TINTAS ESTEREOGRÁFICA E HIDROCOR NO ENSINO DE SEPARAÇÕES. Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, v. 2, n. esp., p. 14-14, 2020.
OLIVEIRA, Gislei A.; SILVA, Fernando C. Cromatografia em papel: reflexão sobre uma atividade experimental para discussão do conceito de polaridade. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 39, n. 2, p. 162-169, 2017.
SANTOS, T. V. B.; NICOLINI, J. Uma abordagem interdisciplinar sobre pigmentos naturais no Ensino Médio utilizando como suporte didático cromatografia em papel. União da Vitória, UFPE: 2008.
SKOOG, Douglas A. Princípios de Análise Instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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