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TRATAMENTO PARA IU Profa: Ma. Walkyria Silva Ferreira e-mail: walkyriaferreira@fampfaculdade.com.br Faculdade Morgana Potrich- FAMP Curso de Fisioterapia Ginecologia e Obstetrícia Tratamento o Para o controles da perda urinária é importante: o Controle de comorbidades: diabetes, hipertensão o Substituição de medicamentos diuréticos. o Investigação e tratamento da constipação Tratamento conservador o As técnicas conservadoras são menos onerosas, minimamente invasivas, não têm os riscos e as complicações das cirurgias e na maioria dos casos levam a bons resultados. o Quando oferecidas diversas formas de tratamento para pacientes com IU, apenas 14% preferiam a cirurgia. Tratamento fisioterapêutico o Diferentes técnicas fisioterapêuticas utilizadas com o objetivo principal de melhorar o controle e as qualidades do sistema vésico-esfincteriano. o Iniciou nos E.U.A. em 1948 por Kegel. Tratamento fisioterapêutico Indicações o IUE leve ou moderada; o Instabilidade vesical; o Incontinências mistas; o Otimização dos resultados cirúrgicos no pré e pós-operatórios; o Prolapsos grau I; o Incontinência fecal; o Dor pélvica crônica; o Disfunções sexuais. Terapia comportamental o “O tratamento comportamental inclui um grupo de tratamentos baseados na ideia de que o paciente incontinente pode ser educado a cerca da sua condição e desenvolver estratégias para minimizar ou eliminar a incontinência”. Christopher K. Payne Urology 55: 3-6, 2000, Urology 55: 3-6, 2000 Tratamento conservador o Reeducação vesical: instrução; micção programada; reforço positivo. Exige total colaboração do paciente. o Treinamento de hábito miccional: o paciente é colocado para urinar em horários programados. o Micção induzida: pergunta ao paciente de hora em hora se ele quer urinar. Espera-se que o paciente peça ajuda. Terapia comportamental o Diário miccional; o Autonomia miccional; o Eliminação de fatores precipitantes (infecção, constipação, medicamentos); Terapia comportamental o Substâncias irritativas da bexiga: Frutas cítricas: o Abacaxi Maçã o Ameixa Morango o Laranja Tomate o Limão Uva o Outros: o Adoçantes, chocolate, maionese, vinagre; o Álcool, cigarro; o Café/ chá preto, refrigerantes. Palpação vaginal o Toque, alongamento, massagem, golpeamento; o Contração correta; o Despertar proprioceptivo. Conscientização perineal o Etapa inicial do tratamento: contração correta da musculatura do assoalho pélvico. o 30 a 50% são incapazes de fazê-lo espontaneamente. Cinesioterapia Função ideal dos MAP: o Criar apoio forte e firme para vagina, uretra e reto; o Resposta rápida e vigorosa P intra-abd; o Evitar descida da uretra P intra-abd; o Manter alta a P uretral em repouso; o Relaxar antes e durante a micção. Cinesioterapia Objetivo do treinamento: o Ensinar a contrair os MAP antes do P intra-abdominal; o Desenvolver a função dos MAP (contração automática e força). Cinesioterapia Contrações voluntárias visando: o Facilitar a inibição do músculo detrusor pelo reflexo pudendo-pélvico. o Previne ou evita evolução de prolapsos. o Aumenta o prazer sexual. o Não possui contra-indicações. o Aumenta o recrutamento das fibras musculares tipo I e II. Cinesioterapia o Exercícios de contração dos MAP (treinamento de FM): o O fortalecimento MAP compensaria outros fatores que poderia ser a causa da IUE. o Especificidade, sobrecarga, progressão, manutenção. Cinesioterapia Contração correta: o Elevação para dentro e compressão em volta da uretra, da vagina e do reto, sem qualquer movimento visível da pelve ou das extremidades inferiores. DeLancey, 1994. Cinesioterapia o 8 a 12 contrações lentas e máximas, mantidas por 6s, 3 séries, 3 a 4 x/sem. o Hipertrofia – depois de 6 a 8 sem. de treinamento. o Eficácia dos exercícios: 56 a 70% para IUE. MMII posição em abdução pra dificultar a substituição da contração perineal pelos adutores e glúteos. Cinesioterapia Exercícios pélvicos promovem: o melhora do recrutamento muscular; o melhora do tônus; o melhora da coordenação reflexa; o rearranjo da estática lombopélvica. Cinesioterapia Estabilização de tronco é importante na reabilitação dos MAP. MAP: o Estabiliza o tronco; o Contribui para continência. Cinesioterapia o Contração máxima dos MAP ativa: o transverso abdominal; oblíquo ext e int; reto abdominal Cinesioterapia o Durante expiração forçada (tosse/espirro): o contração dos mm. abdominais o contração e elevação dos MAP o protusão abdominal o manobra de Valsalva mulheres continentes mulheres incontinentes TRATAMENTO PARA IU Profa: Ma. Walkyria Silva Ferreira e-mail: walkyriaferreira@fampfaculdade.com.br Faculdade Morgana Potrich- FAMP Curso de Fisioterapia Ginecologia e Obstetrícia Cones Vaginais o Teoricamente a sensação de perda do cone levaria à contração dos MAP através de um feedback sensorial (Plevnik, 1985) o Dispositivo intravaginal que fornece resistência e feedback sensorial aos MAP. o São em número de 5 e variam de 20 a 100 gramas. o Estimulam as fibras lentas do períneo (fase passiva). o Possibilidade de trabalho contra resistência (fase ativa) Cones Vaginais ELETROESTIMULAÇÃO Eletroestimulação o Consiste em exercícios passivos desencadeados por uma corrente elétrica. o Diminui a atividade do detrusor e reforça a musculatura perineal. o Despertar proprioceptivo. Eletroestimulação Eletroestimulação neuromuscular (FES): o Pressupõe integridade neuromuscular; o Estímulo neural / alvo muscular; o Fortalecimento muscular; o Facilitação neuromuscular. Eletroestimulação Eletroestimulação Efeitos na IUE Eletroestimulação o Efeitos na HD Eletroestimulação Contra- indicações Gravidez; Lesões ou infecções urinárias ou vaginais; Diminuição da função cognitiva; Câncer colo uterino / reto / genito-urinário; Período menstrual; Implantes metálicos quadril ou MMII Eletroestimulação Eletroestimulação Eletroestimulação das raízes sacrais o S2: Movimento Períneo e do Esfíncter Externo o S3: Contração do Assoalho Pélvico e do Esfíncter Externo o S4: Contração do Elevador Ânus e do Períneo Eletroestimulação o Eletroestimulação do tibial posterior o Modula os estímulos que chegam na bexiga através da inibição recíproca: o Estímulo sensitivo excitatório sobre um grupo neuronal, simultaneamente, há estímulo inibitório sobre outro localizado proximamente. Eletroestimulação o Eletroestimulação do tibial posterior Princípios da eletroestimulação na HD: o Nervo tibial posterior (L4-L5, S1 a S3) compartilha da mesma raiz sacral (S2-S4); o Ativação por via reflexa de neurônios simpáticos inibitórios (n. hipogástrico); o inibição de neurônios parasimpáticos excitatórios (n. pélvico). Biofeedback o Aparelho de retrocontrole, que informa ao paciente, por meio de sinais visuais ou sonoros, a utilização dos músculos do AP Critérios para alta Critérios para alta o Redução das perdas. o Uso de 1 a 2 protetores/dia. o Melhora na QV em 80%. o Adaptação às manobras de drible da IU. o Programa domiciliar incorporado. o Sem urgência ou urge-incontinência. Acompanhamento após alta o Retorno após 30 dias com o diário miccional preenchido por 3 dias. o Acompanhamento de 3 em 3 meses. o Avaliação e evolução do programa domiciliar. ATIVIDADE DISCURSIVA o Identificar, através de estudos científicos, os parâmetros para o uso de eletroestimulação (FES, TENS) para a IU.
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