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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
AMAZONAS- CAMPUS MANAUS CENTRO
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE EDUCAÇÃO BÁSICA E FORMAÇÃO DE
PROFESSORES-DAEF
Curso: Licenciatura em Física/ Química/ Matemática
Disciplina: Metodologia do Ensino de Ciências
Professora: Cinara Calvi Anic Cabral
Nome: Carla Monique Turma: LF4V
ROTEIRO- BNCC E O ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
DESCRIÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular- BNCC para o Ensino Fundamental, é um
documento normativo homologado em 2017. Este documento faz parte de um
projeto político maior, que compõem algumas metas e diretrizes para a
Educação no período compreendido entre 2014-2024.
Mesmo tendo passado quase 04 anos de sua homologação, a BNCC ainda não
foi implantada de forma efetiva nas escolas do Brasil, em partes devido a
situação de pandemia, e em partes em virtude das muitas críticas tecidas pelos
pesquisadores, pelas associações de Pesquisa em Ensino de Ciências a este
documento, que traduz várias intenções políticas e econômicas, além das
influências internacionais presentes na sua criação e formulação.
Neste estudo, objetivamos fazer uma análise crítica da BNCC no que se refere
ao contexto de sua criação e ao ensino de Ciências.
Objetivo
ANALISAR o contexto político e econômico da criação da BNCC, identificando
os implicações desse contexto no ensino de Ciências.
MATERIAL (DISPONIBILIZADO NO CLASSROOM):
1) Sipavicius, B.K. A.; SESSA, P. A base nacional comum curricular e a
área de Ciências da Natureza: tecendo relações e críticas. Atas de
Ciências da Saúde, São Paulo, Vol.7, pág. 03-16, JAN-DEZ 2019.
2) FRANCO, L. G.; MUNFORD, D. Reflexões sobre a Base Nacional
Comum Curricular: Um olhar da área de Ciências da Natureza.
Horizontes, v. 36, n. 1, p. 158-170, jan./abr. 2018.
ROTEIRO:
1) Leiam os textos indicados;
2) Dividam-se em duplas e respondam aos questionamentos abaixo:
a) Quais argumentos são utilizados pelos autores para criticar a inserção
de leis como a PL 1859/2015 e PL 867/2015, no contexto da BNCC?
Tendo em vista essas propostas, interpelam diretamente a área de CN
na escola. São vários os questionamentos, por exemplo, sobre o que
será considerado “conflito com convicções religiosas”. Será possível
falar abertamente sobre a Teoria Sintética da Evolução? Sobre seleção
natural? O professor poderá gerar oportunidades para que os
estudantes compreendam que, para a ciência, as populações estão em
constante transformação e que a origem de tal processo ocorre ao
acaso? Poderá avaliar com liberdade a aprendizagem dos estudantes
quanto a esse tema? Propostas pseudocientíficas, como o design
inteligente, assumirão status de conteúdo legitimado? Quanto à
sexualidade, como o professor deverá se posicionar? Deverá se manter
restrito à ênfase “biologizante” da morfologia e fisiologia? A
complexidade dos aspectos sociais e culturais, da sexualidade e do
gênero, deverá estar à parte, fragmentando o ser humano em sala de
aula?
b) Quais as críticas são tecidas ao PISA enquanto instrumento avaliativo
do ensino de Ciências, considerando-se que as avaliações
internacionais constituíram-se como justificativas para alguns pontos
norteadores da BNCC?
Froese-Germain (2010) e Nilson (2015) enfatizam a existência de
diversas vozes críticas ao PISA, que afirmam ser este o “poder brando”
nas políticas educacionais dos membros participantes a fim de
pressionar reformas políticas neoliberais direcionadas à competitividade
sem considerar os aspectos culturais diferentes entre e nos países.
Outra crítica a se fazer ao PISA, para estes autores, é que ele busca
resultados e não como desenvolver uma infraestrutura educacional de
como ensinar competências globais.
c) Como se apresentam na BNCC os conceitos de competências e
habilidades?
Na BNCC, cada competência é composta com um conjunto de
conhecimentos conceituais e procedimentais, junto a habilidades
cognitivas e socioambientais, bem como atitudes e valores. Com este
escopo teórico se objetiva a transformação da sociedade de modo que
seja humana socialmente justa e enfocada na preservação da natureza.
d) Quais as dificuldades de colocar-se em prática um ensino investigativo,
como pressupõem a BNCC?
A BNCC pressupõe o protagonismo discente, por meio de debates e
experimentações, a fim deles se apropriarem dos conhecimentos
históricos científicos e compreenderem como é o processo de validação
dos conhecimentos científicos pelos pares por meio de
evidências e argumentos. Todavia, o protagonismo discente é diminuído
pelas competências e habilidades muito amplas nas unidades temáticas
de matéria/ energia, vida & evolução e terra & universo que foram
escolhidas por especialistas do ensino e aprendizagem de educação e
ciências.
Por fim, o protagonismo discente não se realiza. Pelo enorme montante
de habilidades e competências bem como o papel passivo discente
frente às unidades temáticas escolhidas pelos professores e pela gestão
da escola. Deste modo, o ensino acaba não sendo investigativo, mas
sim tecnicista.
e) Quais as dificuldades observadas no processo de desenvolvimento dos
estudantes podem ser consideradas como entraves para o
desenvolvimento das competências?
De acordo com a BNCC é considerado que os alunos dos anos finais do
Ensino Fundamental já são aptos a terem pensamentos abstratos
sociopolíticos ambientais. Todavia, isso é um ideal, uma meta, o qual
pode ser que um grupo de alunos esteja de fato neste grau de abstração
de compreensão do mundo, contudo boa parte dos alunos não tem
ainda esta condição.
Assim há um encobrimento da diversidade intelectual dos alunos na
BNCC, apenas evidenciando os alunos com capacidade de abstração e
com isso com capacidade de discutir questões socioambientais, os
demais sem tal não são mencionados.

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