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Reações de Eliminação Apresentação No cotidiano, compreender as reações químicas é imprescindível para entender como temos tanto acesso a fármacos, materiais plásticos, eletrônicos e ampla gama de equipamentos para atendimento à saúde. A compreensão das reações químicas também é importante para entender os processos químicos orgânicos que ocorrem biologicamente. A indústria explora muito esse conhecimento sobre as reações químicas orgânicas, como, por exemplo, na fabricação do polietileno, muito utilizado na fabricação de materiais plásticos. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer mais as reações de eliminação, nas quais um haleto de alquila é capaz de eliminar um grupo HX (no qual X é um halogênio) gerando alcenos, como também ocorre em álcoois, por meio da desidratação, para gerar alcenos. Essas reações podem competir com reações de substituição, que também serão estudadas nesta Unidade. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer que álcoois precisam de meio ácido para sofrer desidratação.• Distinguir que as reações de eliminação podem ocorrer por dois caminhos mecanísticos distintos. • Identificar que as reações de eliminação podem competir com reações de substituição.• Desafio A indústria explora as reações de eliminação para produção de alcenos utilizados nos plásticos, como o polietileno. Nas reações orgânicas de eliminação, por vezes é comum ocorrer a formação de mais de um produto; nesse caso, o conceito de quimiosseletividade é introduzido para designar o envolvimento de moléculas que têm ao menos dois grupos funcionais distintos em que ocorre a preferência da transformação de um dos compostos em detrimento de outro. Por exemplo, na reação entre um aldeído e uma cetona, em condições levemente redutoras, ocorrerá maior produção de um álcool primário (redução do aldeído) que redução da cetona. Além disso, existe também uma competição quando duas funções químicas iguais da mesma molécula estão presentes, no qual a região onde está o grupo funcional irá influenciar a formação dos produtos. Esse tipo de seletividade é denominado "regiosseletividade", e os produtos são chamados de "regioisômeros". Nesse contexto, acompanhe a seguinte situação: Com os conhecimentos de quimiosseletividade e regioisômeros, apresente à sua equipe se nessa rota sintética você vai obter o produto esperado em maior proporção e se essa rota é adequada ao produto desejado. Infográfico A síntese de alquenos frequentemente ocorre por meio das reações de eliminação. Nessas reações, fragmentos de uma molécula são removidos a partir de átomos adjacentes do reagente, levando à formação de uma ligação dupla. Existem dois métodos para a obtenção de alquenos mediante as reações de eliminação: a desidroalogenação de haletos de alquila e a desidratação de álcoois. Neste Infográfico, você vai ver mais sobre o mecanismo de reação da desidroalogenação de um haleto de alquila para a obtenção de alcenos. Conteúdo do livro A síntese em química orgânica é um quebra-cabeças que exige muita análise dos químicos para a obtenção de produtos de interesse comercial à vida cotidiana como também conhecer melhor as reações biológicas que acontecem também no reino animal e vegetal. Como exemplo, a estereoquímica dos alcenos está intimamente ligada à nossa capacidade de enxergar, já que nos nossos olhos a molécula transretinal é sintetizada pelo nosso corpo, bem como obtida pela alimentação por meio das cenouras. Já no âmbito comercial, podemos citar a borracha natural, obtida a partir da seiva de algumas árvores; entretanto, somente a configuração Z é possível de fabricação de borracha. Outras árvores fornecem o alceno de configuração E, chamado de guta- percha, que é inelástico e não pode ser utilizado para a fabricação da borracha natural. Ademais, certas reações químicas de desidratação de álcoois ou desidroalogenação podem produzir o polietileno, muito utilizado na fabricação de materiais plásticos. Neste capítulo, você vai ver mais sobre as reações de eliminação para a obtenção de alcenos, por meio da desidratação de álcoois e desidroalogenação de haletos de alquila. Você também vai distinguir os mecanismos de reação de eliminação, bem como identificar a competição entre as reações de eliminação e substituição. Boa leitura. S É T I M A E D I Ç Ã O Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 C273q Carey, Francis A. Química orgânica [recurso eletrônico] : volume 1 / Francis A. Carey ; tradução: Kátia A. Roque, Jane de Moura Menezes, Telma Regina Matheus ; revisão técnica: Gil Valdo José da Silva. – 7. ed. – Dados eletrônicos – Porto Alegre : AMGH, 2011. Editado também como livro impresso em 2011. ISBN 978-85-8055-053-5 1.Química orgânica. I. Título. CDU 547 Um processo para a formação desses três alcenos é mostrado no Mecanismo 5.3. A dis- sociação do íon alquiloxônio primário é acompanhada por uma transposição do hidreto de C-2 para C-1. Isso evita a formação de um carbocátion primário, levando a um carbocátion secundário no qual a carga positiva está em C-2. A desprotonação desse carbocátion resulta nos produtos observados (um pouco de 1-buteno também pode ser formado diretamente do íon alquiloxônio primário). Assim, está concluída a discussão sobre a nossa segunda transformação de grupo fun- cional que envolve os álcoois: a primeira foi a conversão dos álcoois em haletos de alquila (Capítulo 4) e a segunda foi a conversão de álcoois em alcenos. As seções restantes deste capítulo discutem a conversão dos haletos de alquila em alcenos. 5.14 desidro-halogenação de haletos de alquila A desidro-halogenação é a perda de um hidrogênio e um halogênio de um haleto de alquila. Esse é um dos métodos mais úteis para a preparação de alcenos pela eliminação b. C XH C Haleto de alquila Alceno HX Haleto de hidrogênio �CC Quando aplicada à preparação de alcenos, a reação é realizada na presença de uma base forte, como o etóxido de sódio (NaOCH2CH3) em álcool etílico como solvente. C XH C Haleto de alquila Alceno CH3CH2OH Álcool etílico NaOCH2CH3 Etóxido de sódio � NaX Haleto de sódio �� H H H Cl Cloreto de ciclo-hexila H H Ciclo-hexeno (100%) NaOCH2CH3 CH3CH2OH, 55 º C CC Da mesma maneira, o metóxido de sódio (NaOCH3) é uma base adequada utilizada em ál- cool metílico. O hidróxido de potássio em álcool etílico é outra combinação base-solvente muito empregada na desidro-halogenação de haletos de alquila. O terc-butóxido de potássio [KOC(CH3)3] é a base preferida quando o haleto de alquila é primário. Ele é utilizado em álcool terc-butílico ou em sulfóxido dimetílico como solvente. MECANISMO 5.3 Transposição de hidreto na desidratação do 1-butanol 1-Butanol CH3CH2CH2CH2OH H3O �, rápido O � H H CH2 H CH3CH2CH �H2O lenta rápida � CH3CH2CHCH3 CH3CH2CH CH2 1-Buteno (12%) � CH3CH CHCH3 cis- e trans-2-Buteno (32% cis; 56% trans) 3 2 1 3 2 1 transposição de hidreto concertado com dissociação perda de próton O etóxido de sódio é preparado pela reação do metal sódio com o etanol. O sulfóxido dimetílico tem a estrutura (CH3)2S O � � e normalmente é chamado de DMSO. É um solvente relativamente barato, obtido como subproduto na manufatura de papel. 5.14 Desidro-halogenação de haletos de alquila 233 234 cAPÍtULo cinco Estrutura e preparação de alcenos: reações de eliminação 1-Cloro-octadecano CH3(CH2)15CH2CH2Cl CH3(CH2)15CH CH2 1-Octadeceno (86%) KOC(CH3)3 DMSO, 25 º C A regiosseletividade da desidro-halogenação de haletos de alquila segue a regra de Zaitsev. A eliminação b predomina na direção que leva ao alceno mais altamente substituído. CH3CCH2CH3 CH3 Br 2-Bromo-2-metilbutano KOCH2CH3 CH3CH2OH, 70 º C � 2-Metil-2-buteno (71%) 2-Metil-1-buteno (29%) H2C CH2CH3 CH3 C CHCH3 H3C H3C C Escreva as estruturas de todos os alcenos que podem ser formados pela desidro- halogenaçãode cada um dos seguintes haletos de alquila. Aplique a regra de Zaitsev para prever o alceno formado em maior quantidade em cada caso. (a) 2-Bromo-2,3-dimetilbutano (d) 2-Bromo-3-metilbutano (b) Cloreto de terc-butila (e) 1-Bromo-3-metilbutano (c) 3-Bromo-3-etilpentano (f) 1-Iodo-1-metilciclo-hexano Exemplo de solução (a) Primeiramente analise a estrutura do 2-bromo-2,3-dimetilbutano em relação ao número de possíveis caminhos de eliminação b. O bromo deve ser perdido do C-2; o hidrogênio pode ser perdido do C-1 ou do C-3 H3C±C±CHCH3 CH3 W W Br W CH3 1 2 3 4 Os dois alcenos possíveis são 2,3-Dimetil-2-buteno (produto principal) e 2,3-Dimetil-1-buteno (produto secundário) H2C CH3 CC CH3H3C H3C C CH3 CH(CH3)2 O produto principal previsto com base na regra de Zaitsev é o 2,3-dimetil-2-buteno. Ele tem uma ligação dupla tetrassubstituída. O alceno secundário tem uma ligação dupla dissubstituída. ProBLEmA 5.19 Além de ser regiosseletiva, a desidro-halogenação de haletos de alquila é estereosseletiva e favorece a formação do estereoisômero mais estável. Em geral, como no caso do 5-bromo- nonano, o alceno trans (ou E) é formado em maiores quantidades do que seu estereoisômero cis (ou Z). cis-4-Noneno (23%) trans-4-Noneno (77%) � CH3CH2CH2CH2CHCH2CH2CH2CH3 Br 5-Bromononano KOCH2CH3, CH3CH2OH CH2CH2CH2CH3 C HH C CH3CH2CH2 H C CH2CH2CH2CH3H C CH3CH2CH2 Escreva as fórmulas estruturais de todos os alcenos que podem ser formados na reação do 2-bromobutano com o etóxido de potássio (KOCH2CH3). ProBLEmA 5.20 A desidro-halogenação de haletos de cicloalquila leva exclusivamente aos cicloalcenos cis quando o anel tem menos que dez carbonos. À medida que o anel se torna maior, ele pode acomodar uma ligação dupla cis ou trans, e os haletos de cicloalquila de anéis grandes produ- zem misturas de cicloalcenos cis e trans. H H trans-Ciclodeceno [(E)-ciclodeceno] (15%) � H H cis-Ciclodeceno [(Z)-ciclodeceno] (85%) HBr Bromociclodecano KOCH2CH3 CH3CH2OH 5.15 o mecanismo E2 da desidro-halogenação de haletos de alquila Na década de 1920, Sir Christopher Ingold propôs um mecanismo para a desidro-halogenação que ainda é aceito como a melhor descrição do modo como essas reações ocorrem. Algumas das informações nas quais Ingold baseou seu mecanismo incluíam os seguintes fatos: 1. A reação exibe cinética de segunda ordem; ela é de primeira ordem em relação ao haleto de alquila e de primeira ordem em relação à base. Velocidade k[haleto de alquila][base] Quando a concentração do haleto de alquila ou da base dobra, a velocidade da reação também é dobrada. Quando a concentração de ambos os reagentes dobra, a velocidade aumenta por um fator de 4. 2. A velocidade de eliminação depende do halogênio, a reatividade dos haletos de alquila aumenta com a diminuição da força da ligação carbono-halogênio. Velocidade de desidro-halogenação crescente Fluoreto de alquila (eliminação mais lenta: ligação carbono-halogênio mais forte) RF RCl RBr ��� RI Iodeto de alquila (eliminação mais rápida: ligação carbono-halogênio mais fraca) O brometo de ciclo-hexila, por exemplo, é convertido em ciclo-hexeno pelo etóxido de sódio em etanol mais de 60 vezes mais rapidamente que o cloreto de ciclo-hexila. O iodeto é o melhor grupo de saída de uma reação de desidro-halogenação; o fluoreto é o pior. O fluoreto é um grupo de saída tão ruim que os fluoretos de alquila raramente são utilizados como ma- teriais de partida na preparação de alcenos. Quais são as implicações da cinética de segunda ordem? Ingold concluiu que a cinética de segunda ordem sugere uma etapa determinante da velocidade de reação bimolecular, a qual envolve uma molécula do haleto de alquila e uma molécula da base. Ele concluiu que a remoção do próton do carbono b pela base ocorre durante a etapa determinante da velocidade de reação, em vez de ocorrer em uma etapa separada depois dessa. Quais são as implicações dos efeitos dos diversos haletos que atuam como grupos de saída? Como o halogênio com a ligação mais fraca com o carbono reage mais rapidamente, Ingold concluiu que a ligação carbono-halogênio é quebrada na etapa determinante da velocidade de reação. Quanto mais fraca for a ligação carbono-halogênio, mais facilmente ela se quebrará. Com base nessas observações, Ingold propôs um mecanismo bimolecular E2 de uma etapa para a desidro-halogenação. 5.15 O mecanismo E2 da desidro-halogenação de haletos de alquila 235 236 cAPÍtULo cinco Estrutura e preparação de alcenos: reações de eliminação Estado de transição para a eliminação bimolecular � X��B HC C H��B X�� B � C H X C C C No mecanismo E2 os quatro elementos principais 1. Formação da ligação BOH 2. Quebra da ligação COH 3. Formação da ligação p CPC 4. Quebra da ligação COX estão ocorrendo no mesmo estado de transição de um processo concertado. As ligações carbono-hidrogênio e carbono-halogênio estão sendo quebradas, a base está se tornando ligada ao hidrogênio, uma ligação p está sendo formada e a hibridização do carbono está mudando de sp3 para sp2. Um diagrama de energia para o mecanismo E2 é mostrado no Mecanismo 5.4. O mecanismo E2 é seguido sempre que um haleto de alquila, primário, secundário ou terciário, sofre eliminação na presença de uma base forte. Use as setas curvas para seguir o movimento dos elétrons na desidro-halogenação do cloreto de terc-butila com o metóxido de sódio pelo mecanismo E2. ProBLEmA 5.21 • • • E2 perda de H e CL de carbonos adjacentes O composto é A base é A regiosseletividade da eliminação é acomodada no mecanismo E2 ao se observar que uma ligação dupla parcial se desenvolve no estado de transição. Como os grupos alqui- la estabilizam as ligações duplas, eles também estabilizam uma ligação p parcialmente formada no estado de transição. Assim, o alceno mais estável precisa de uma energia de ativação menor para sua formação e predomina na mistura do produto, pois ele é formado mais rapidamente que um alceno menos estável. Ingold foi pioneiro na aplicação de medidas quantitativas de velocidades de reação para entender os mecanismos das reações orgânicas. Muitas das reações descritas neste livro fo- ram estudadas por ele e por seus alunos durante o período entre 1920 e 1950. Os fatos reve- lados pelos experimentos de Ingold foram confirmados inúmeras vezes. Suas interpretações, embora tenham sido consideravelmente refinadas durante as décadas posteriores à publica- ção de seus artigos originais, ainda servem bem de ponto de partida para se entender como os processos fundamentais da química orgânica ocorrem. A eliminação beta dos haletos de alquila pelo mecanismo E2 é um desses processos fundamentais. 5.16 Eliminação anti nas reações E2: efeitos estereoeletrônicos Os estudos estereoquímicos permitem um maior conhecimento do mecanismo E2. Uma des- sas experiências compara as velocidades de eliminação dos isômeros cis e trans do brometo de 4-terc-butilciclo-hexila. KOC(CH3)3 (CH3)3COH KOC(CH3)3 (CH3)3COH 4-terc-Butilciclo-hexeno Br Brometo de trans-4-terc-butilciclo-hexila Br Brometo de cis-4-terc-butilciclo-hexila Embora ambos os estereoisômeros produzam o 4-terc-butilciclo-hexeno como o único alce- no, as velocidades das reações são bem diferentes. O isômero cis reage mais de 500 vezes mais rapidamente que o trans. A diferença na velocidade de reação resulta de diferentes graus de desenvolvimento da ligação p no estado de transição E2. Como a sobreposição p dos orbitais p exige que seus eixos sejam paralelos, a formação da ligação p é mais fácil quando os quatro átomos da uni- dade HOCOCOX estão no mesmo plano no estado de transição. As duas conformações que permitem isso são chamadas de sin-coplanar e anti-coplanar. Eliminação E2 de um haleto de alquila Íon hidróxido Haleto de alquila Reagentes Estado de transição Produtos Água Alceno Íon haleto Coordenada de reação E ne rg ia p ot en ci al A ligação O—H estáse formando A ligação C—H está se quebrando A ligação � C C está se formando A ligação C—X está se quebrando MECANISMO 5.4 5.16 Eliminação anti nas reações E2: efeitos estereoeletrônicos 237 238 cAPÍtULo cinco Estrutura e preparação de alcenos: reações de eliminação Gauche; orbitais não alinhados para formação de ligação dupla Sin-coplanar; orbitais alinhados e ligações eclipsadas Anti-coplanar; orbitais alinhados e ligações alternadas Como as ligações adjacentes são eclipsadas quando a unidade HOCOCOX é sin-coplanar, um estado de transição com essa geometria é menos estável do que uma geometria que tem uma relação anti-coplanar entre o próton e o grupo de saída. O bromo é axial e anti-coplanar aos dois hidrogênios axiais na conformação mais estável do brometo de cis-4-terc-butilciclo-hexila e tem a geometria adequada para a rápida elimina- ção E2. O estado de transição é atingido com pouco aumento da tensão e a eliminação ocorre rapidamente. H Br HH H H Br HH H Brometo de cis-4-terc-butilciclo-hexila (velocidade de E2 maior: o H e o Br são anti-coplanares) Brometo de trans-4-terc-butilciclo-hexila (velocidade de E2 menor: nenhum átomo H anti ao Br) O estereoisômero trans não tem hidrogênios b anti ao Br em sua conformação mais estável; os quatro são gauche. A tensão aumenta significativamente ao passar para o estado de transi- ção E2, e a velocidade da eliminação é menor para o estereoisômero cis. Use as setas curvas para mostrar as mudanças das ligações na reação do brometo de cis-4- -terc-butilciclo-hexila com o terc-butóxido de potássio [KOC(CH3)3]. Verifique se o seu desenho representa corretamente a relação espacial entre o grupo de saída e o próton que é perdido. ProBLEmA 5.22 Os efeitos que surgem quando um arranjo espacial de elétrons (ou orbitais ou ligações) é mais estável que outro são chamados de efeitos estereoeletrônicos. Existe uma preferência estereoeletrônica para o arranjo anti-coplanar do próton e do grupo de saída nas reações E2. Embora a coplanaridade dos orbitais p seja a melhor geometria para o processo E2, pe- quenos desvios podem ser tolerados. 5.17 Efeitos isotópicos e o mecanismo E2 O mecanismo E2 destacado nas duas seções anteriores recebe suporte dos estudos da desidro- halogenação dos haletos de alquila que contêm deutério (D 2H) em vez de prótio (1H) no carbono b. Os tipos fundamentais de reações que uma substância sofre são os mesmos indepen- dentemente do isótopo presente, mas as velocidades de reação podem ser diferentes. Um ligação COD é ≈ 12 kJ/mol mais forte que uma ligação COH, tornando a energia de ativação necessária para quebrar uma ligação COD ligeiramente maior que aquela de uma ligação COH análoga. Consequentemente, a constante de velocidade k para uma etapa ele- mentar na qual uma ligação COD quebra é menor que uma ligação COH. Essa diferença de velocidade é expressa como a relação entre as respectivas constantes de velocidade (kH/kD) e é um tipo de efeito isotópico cinético. Como ele compara 2H a 1H, isso também é chamado de efeito isotópico do deutério. Os efeitos isotópicos do deutério típicos para as reações nas quais a quebra da ligação COH é determinante da velocidade estão no intervalo de kH/kD 328. Se a ligação COH quebrar após a etapa determinante da velocidade, a velocidade de reação global é afetada apenas ligeiramente e kH/kD 122. Assim, a medição do efeito isotópico do deutério pode nos dizer se uma ligação COH quebra na etapa determinante da velocidade de reação. De acordo com o mecanismo E2 da desidro-halogenação, uma base remove um próton do carbono b na mesma etapa em que o haleto é perdido. Essa etapa, que na verdade é a única etapa do mecanismo, é a etapa determinante da velocidade de reação. Portanto, a eliminação pelo mecanismo E2 deve exibir um efeito isotópico do deutério. Essa previsão foi testada comparando-se a velocidade de eliminação da reação NaOCH2CH3 CH3CH2OH D3CCHCD3 D2C CHCD3 Br com aquela do (CH3)2CHBr. O valor medido foi kH/kD 6,7, consistente com a ideia de que o hidrogênio b é removido pela base na etapa determinante da velocidade de reação, e não depois dela. Selecione o composto dos seguintes pares que sofre eliminação E2 mais rápida. CH3CH2CH2CD2Br ou CH3CH2CD2CH2Br (a) CH3CCH2Br ou CH3CCD2Br D CH3 H CH3 (b) CD3CD2CCH2Br ou CH3CH2CCH2Br H CD3 D CH3 (c) Exemplo de solução (a) Uma ligação dupla é formada entre C-1 e C-2 quando um dos dois compostos sofre eliminação. O bromo é perdido do C-1 e o H (ou D) é perdido do C-2. Uma ligação COH quebra mais rápido que uma ligação COD; assim, a eliminação E2 é mais rápida no CH3CH2CH2CD2Br que no CH3CH2CD2CH2Br. ProBLEmA 5.23 O tamanho de um efeito isotópico depende da relação entre as massas atômicas dos isóto- pos e, portanto, aqueles que resultam da substituição de 1H por 2H ou 3H (trítio) são os mais fá- ceis de medir. Isso, além do fato de que a maioria dos compostos orgânicos contém hidrogênio e de que muitas reações envolvem a quebra das ligações C—H, tornou os estudos cinéticos que envolvem isótopos do hidrogênio muito mais comum do que os estudos dos outros elementos. Nos capítulos seguintes veremos diversos exemplos adicionais de reações nas quais os efeitos isotópicos do deutério foram medidos para testar os mecanismos propostos. 5.18 o mecanismo E1 da desidro-halogenação de haletos de alquila O mecanismo E2 é um processo concertado no qual as ligações carbono–hidrogênio e carbo- no–halogênio quebram na mesma etapa elementar. E se essas ligações quebrassem em etapas diferentes? Uma possibilidade é o processo em duas etapas do Mecanismo 5.5, no qual a ligação carbono-halogênio quebra primeiramente produzindo um intermediário carbocatiônico, seguido da desprotonação do carbocátion em uma segunda etapa. O haleto de alquila, nesse caso o 2-bromo-2-metilbutano, ioniza-se a um carbocátion e um ânion haleto por uma clivagem heterolítica da ligação carbono-halogênio. Assim como a 5.18 O mecanismo E1 da desidro-halogenação de haletos de alquila 239 240 cAPÍtULo cinco Estrutura e preparação de alcenos: reações de eliminação dissociação de um íon alquiloxônio em um carbocátion, esta etapa é determinante da veloci- dade de reação. Como a etapa determinante da velocidade de reação é unimolecular (envolve apenas o haleto de alquila e não a base), ela é um mecanismo E1. Em geral, a eliminação pelo mecanismo E1 é observada apenas nos haletos de alquila terciários e em alguns secundários, e mesmo assim apenas quando a base é fraca ou está em baixa concentração. Ao contrário das eliminações que seguem um caminho E2 e exibem comportamento cinético de segunda ordem: Velocidade k[haleto de alquila][base] aquelas que seguem um mecanismo E1 obedecem uma lei de velocidade de primeira ordem. Velocidade k[haleto de alquila] A ordem de reatividade segue a facilidade da formação do carbocátion. Velocidade crescente de eliminação pelo mecanismo E1 RCH2X Haleto de alquila primário eliminação E1 mais lenta R3CX Haleto de alquila terciário eliminação E1 mais rápida � R2CHX � MECANISMO 5.5 O mecanismo E1 para a desidro-halogenação do 2-bromo-2-metilbutano em etanol A reação: O mecanismo: ETAPA 1: O haleto de alquila se dissocia por clivagem heterolítica da ligação carbono–halogênio. (Etapa de ionização) ETAPA 2: O etanol age como base para remover um próton do carbocátion e produzir os alcenos. (Etapa de desprotonação) 2-Bromo-2-metilbutano 2-Metil-1-buteno (25%) 2-Metil-2-buteno (75%) CH3 CH3CH2OH calor Br (CH3)2CCH2CH3 ±±±±£ H2C CCH2CH3 � (CH3)2C CHCH3 2-Bromo-2-metilbutano Cátion 1,1-dimetilpropílico Íon brometo Br CH3 � CH2CH3 CH3 H3C � CH3CCH2CH3 BA C � Br lenta Cátion 1,1-dimetilpropílicoEtanol Íon etiloxônio 2-Metil-1-buteno H CH3 CH3 Cátion 1,1-dimetilpropílicoEtanol CH3 rápida H Íon etiloxônio H CH3 CH3 2-Metil-2-buteno H CH2CH3 CH3 rápida H H CH2CH3 CH3 CH3CH2OH±CH2±C ±£ CH3CH2O � H2C C CH3CH2O H±CH±C ±£ CH3CH2O � CH3CH C � � � � Como a ligação carbono-halogênio é quebrada na etapa mais lenta, a velocidade de reação depende do grupo de saída. Os iodetos de alquila têm a ligação carbono-halogênio mais fraca e são os mais reativos; os fluoretos de alquila têm a ligação carbono-halogênio mais forte e são os menos reativos. Com base no processo E1 mostrado no Mecanismo 5.5, você acha que a eliminação de 2-bromo-2-metilbutano deve exibir um efeito isotópico cinético? ProBLEmA 5.24 Os melhores exemplos de eliminações E1 são aqueles realizados na ausência de base adi- cionada. No exemplo citado no Mecanismo 5.5, a base que retira o próton do intermediário carbocatiônico é muito fraca. Ela é uma molécula do solvente, álcool etílico. Até mesmo em baixas concentrações de base forte, a eliminação pelo mecanismo E2 é muito mais rápida que a eliminação E1. Há uma forte semelhança entre o processo mostrado no Mecanismo 5.5 e aquele mos- trado para a desidratação de álcoois no Mecanismo 5.1. A principal diferença entre a de- sidratação do 2-metil-2-butanol e a desidro-halogenação do 2-bromo-2-metilbutano é a fonte do carbocátion. Quando o álcool é o substrato, é o íon alquiloxônio correspondente que se dissocia para formar o carbocátion. O haleto de alquila se ioniza diretamente no carbocátion. �H2O �Br� Íon alquiloxônio �O HH CH3 CH3CCH2CH3 C� H3C H3C CH2CH3 Carbocátion Haleto de alquila Br CH3 CH3CCH2CH3 Assim como as desidratações de álcoois, as reações E1 dos haletos de alquila podem ser acompanhadas por rearranjos de carbocátions. As eliminações pelo mecanismo E2, por outro lado, normalmente prosseguem sem rearranjos. Consequentemente, para preparar um alceno a partir de um haleto de alquila é preciso escolher as condições favoráveis para a eliminação E2. Na prática, isso significa simplesmente realizar a reação em presença de uma base forte. 5.19 rESUmo Seção 5.1 Os alcenos e cicloalcenos contêm ligações duplas carbono-carbono. De acordo com a nomenclatura da IUPAC, os alcenos são nomeados pela substituição do sufixo -ano do alcano que tem o mesmo número de átomos de carbono na cadeia contínua mais longa que inclui a ligação dupla, pelo sufixo -eno. A cadeia é numerada na direção que resulta no menor número para o primeiro carbono da ligação dupla que aparece. A ligação dupla tem precedência sobre os grupos alquila e halogênios ao estabelecer a direção da numeração, mas é superada por um grupo hidroxila. 3-Etil-2-penteno H2C 4 CHCH2CH2OH 3 2 1 3-Buten-1-ol 2 3 4 5 1 H Br 3-Bromociclopenteno 1 CH2CH3 4 5 2 3 C CH2CH3H C H3C 5.19 Resumo 241 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Dica do professor Resolver quebra-cabeças químicos em química orgânica requer o conhecimento de reações de substituição e eliminação, quando nos referimos à obtenção de alcenos. A síntese de alcenos pode ser realizada por meio de reações de eliminação que ocorrem de duas formas: a desidroalogenação de haletos de alquila ou a desidratação de álcoois. O interesse comercial de ambas as rotas está intimamente ligado aos produtos que delas podem ser obtidos, como o polietileno, para materiais plásticos, a borracha natural, para fabricação de borracha e produtos derivados, bem como solventes utilizados para diversas sínteses, como o tetra-hidrofurano (THF), obtido por meio da reação de eliminação de desidratação de álcoois. Na Dica do Professor, você vai aprofundar seus conhecimentos sobre as reações de eliminação para a obtenção de alcenos por meio do mecanismo de reação de desidratração de álcoois. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Exercícios 1) A obtenção de alcenos pode ocorrer por meio das reações de eliminação seguindo dois mecanismos distintos, considerando o tipo de precursores, como haletos de alquila, que podem seguir pela desidroalogenação, ou através da desidratação de álcoois. Analisando os precursores a seguir, avalie, entre as alternativas, aquela que contenha o nome dos produtos derivados de uma reação E2 a partir de haletos de alquila e selecione a alternativa correta: I. 1-bromo-hexano II. 2-bromo-hexano III. 3-bromo-hexano IV. 2-bromo-2-metilpentano A) I. 1-hexeno II. 1-hexeno e 2-hexeno III. 2-hexeno e 3-hexeno IV. 2-metil-1-hexeno e 2-metil-2-hexeno B) I. 1-hexeno II. 1-hexeno III. 2-hexeno IV. 2-metil-1-hexeno e 2-metil-2-hexeno C) I. 1-hexeno II. 1-hexeno e 2-hexeno III. 2-hexeno e 3-hexeno IV. 2-metil-1-hexeno D) I. 1-hexeno II. 1-hexeno e 3-hexeno III. 1-hexeno e 3-hexeno IV. 2-metil-1-hexeno e 2-metil-2-hexeno E) I. 2-hexeno II. 1-hexeno e 2-hexeno III. 2-hexeno e 3-hexeno IV. 2-metil-1-hexeno e 2-metil-2-hexeno 2) Donizeti Junior Realce Analisando os alcenos a seguir (produtos), avalie, entre as alternativas, aquela que contenha o nome dos precursores possíveis de gerar os produtos I, II e III, considerando que a reação ocorra por meio de uma E2 a partir de haletos de alquila, e selecione a alternativa correta: I. propeno II. 1,1,2-tribromoeteno III. 1,1-dimetileteno A) I. 2-bromopropano e 1-bromopropano II. 1,1,2,2-tetrabromoetano e 1,2,2,2-tetrabromoetano III. 1-bromo-2-metilpropano e 2-bromo-2-metilpropano B) I. 2-bromopropano e 1-bromopropano II. 1,1,2,2-tetrabromoetano e 1,1,1,2-tetrabromoetano III. 2-bromo-1-metilpropano e 2-bromo-2-metilpropano C) I. 2-bromopropano e 1-bromopropano II. 1,1,2,2-tetrabromoetano e 1,1,1,2-tetrabromoetano III. 1-bromo-2-metilpropano e 2-bromobutano D) I. 2-bromopropano e 3-bromopropano II. 1,1,2,2-tetrabromoetano e 1,1,1,2-tetrabromoetano III. 1-bromo-2-metilpropano e 2-bromo-2-metilpropano E) I. 2-bromopropano e 1-bromopropano II. 1,1,2,2-tetrabromoetano e 1,1,1,2-tetrabromoetano III. 1-bromo-2-metilpropano e 2-bromo-2-metilpropano 3) A partir do composto C5H11Br, analise as alternativas e selecione aquela que contenha os haletos de alquila possíveis com essa fórmula química (I), qual dos haletos de alquila possíveis identificados reagem mais rapidamente por meio de uma E1 (II) e qual dos haletos de alquila não pode reagir por meio de uma E2 (III). A) I. 1,bromopentano, 2-bromopentano, 3-bromopentano, 2-bromo-2-metilbutano, 2-bromo-3- metilbutano, 1-bromo-2,2-dimetilpropano, bromociclopentano II. 2-bromo-2-metilbutano III. 1-bromo-2,2-dimetilpropano B) I. 1,bromopentano, 2-bromopentano, 3-bromopentano, 2-bromo-2-metilbutano, 2-bromo-3- metilbutano, 1-bromo-2,2-dimetilpropano II. 2-bromo-2-metilbutano III. 1-bromo-2,2-dimetilpropano Donizeti Junior Realce Donizeti Junior Realce C) I. 1,bromopentano, 2-bromopentano, 3-bromopentano, 2-bromo-2-metilbutano, 2-bromo-3- metilbutano, 1-bromo-2,2-dimetilpropano II. 2-bromo-3-metilbutano III. 1-bromo-2,2-dimetilpropano D) I. 1,bromopentano, 2-bromopentano, 3-bromopentano, 2-bromo-2-metilbutano, 2-bromo-3- metilbutano, 1-bromo-2,2-dimetilpropano II. 2-bromo-2-metilbutano III. 2-bromo-3-metilbutano E) I. 1,bromopentano, 2-bromopentano, 3-bromopentano, 2-bromo-2-metilbutano, 2-bromo-3- metilbutano, 1-bromo-2,2-dimetilpropano II. 2-bromo-2-metilbutano III. 2-bromo-3-metilbutano 4) Assim, para obter o 3,3-dimetilciclopent-1-eno, você optaria pelo precursor 2,2- dimetilciclopentanol ou 2-bromo-1,1-dimetilciclopentano (I)? Qual a razão de não escolher um precursor em detrimento do outro (II)? Você optaria pelo uso ou não da base etóxido de sódio (III)? Analise as alternativas a seguir e selecione a correta. A) I. 2-bromo-1,1-dimetilciclopentano. II. Porque o bromo é um melhor grupo de saída que a hidroxila. III. Usaria para favorecer uma E2 e obter, assim, o produto desejado. B) I. 2,2-dimetilciclopentanol. II. Porque desidratações são realizadas em meio ácido. O ciclopentanol em questão poderia, assim, gerar um carbocátion passível de rearranjo para umcarbocátion terciário, que forneceria exatamente o produto desejado. III. Não utilizaria, uma vez que é necessário um meio ácido. C) I. 2-bromo-1,1-dimetilciclopentano. II. Porque desidratações são realizadas em meio ácido. O ciclopentanol em questão poderia, assim, gerar um carbocátion passível de rearranjo para um carbocátion terciário, que forneceria um produto diverso do desejado, o 1,2-dimetilciclopent-1-eno. III. Não usaria, porque eu utilizaria etanol como solvente, que pode atuar como base. I. 2-bromo-1,1-dimetilciclopentano. II. Porque desidratações são realizadas em meio ácido. O ciclopentanol em questão poderia, assim, gerar um carbocátion passível de rearranjo para um carbocátion terciário, que D) Donizeti Junior Realce Donizeti Junior Realce forneceria um produto diverso do desejado, o 1,2-dimetilciclopent-1-eno. III. Usaria para favorecer uma E2 e obter, assim, o produto desejado. E) I. 2-bromo-1,1-dimetilciclopentano. II. Porque álcoois são resistentes a reações de eliminação. III. Usaria para favorecer uma E2 e obter, assim, o produto desejado. 5) A obtenção de alcenos pode ocorrer por meio das reações de eliminação seguindo dois mecanismos distintos, considerando o tipo de precursores, como haletos de alquila, que podem seguir pela desidroalogenação, ou através da desidratação de álcoois. A partir do composto C5H12O, analise as alternativas e selecione aquela que contenha os álcoois possíveis com essa fórmula química (I), qual dos álcoois identificados sofre desidratação mais rapidamente (II), qual dos álcoois gera um carbocátion que sofre migração 1,2 de hidreto (III) e quais são os alcenos possíveis de obter a partir do carbocátion rearranjado do item anterior (IV). A) I. 1-pentanol, 2-pentanol, 3-pentanol, 3-metil-2-butanol, 2-metil-2-butanol, 2,2-dimetil-1- propanol II. 2-metil-2-butanol III. 2-metil-2-butanol IV. 2-metil-1-buteno e 2-metil-2-buteno B) I. 1-pentanol, 2-pentanol, 3-pentanol, 3-metil-2-butanol, 2-metil-2-butanol, 2,2-dimetil-1- propanol II. 2-metil-2-butanol III. 3-metil-2-butanol IV. 2-metil-1-buteno e 3-metil-3-buteno C) I. 1-pentanol, 2-pentanol, 3-pentanol, 3-metil-2-butanol, 2-metil-2-butanol, 2,2-dimetil-1- propanol II. 3-metil-2-butanol III. 3-metil-2-butanol IV. 2-metil-1-buteno e 2-metil-2-buteno D) I. 1-pentanol, 2-pentanol, 3-pentanol, 3-metil-2-butanol, 2-metil-2-butanol, 2,2-dimetil-1- propanol, ciclopentenol II. 2-metil-2-butanol III. 3-metil-2-butanol IV. 2-metil-1-buteno e 2-metil-2-buteno Donizeti Junior Realce E) I. 1-pentanol, 2-pentanol, 3-pentanol, 3-metil-2-butanol, 2-metil-2-butanol, 2,2-dimetil-1- propanol II. 2-metil-2-butanol III. 3-metil-2-butanol IV. 2-metil-1-buteno e 2-metil-2-buteno Donizeti Junior Realce Na prática O isobutileno (ou 2-metilpropeno) é um hidrocarboneto. É um alceno de estrutura ramificada. Nas condições padrão de temperatura e pressão, é um gás incolor e inflamável, além de altamente tóxico. Na Prática, acompanhe a experiência de Mariana na obtenção do gás isobutileno. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Estabilidade relativa de alcenos: análise dos critérios encontrados nos livros-textos de graduação e uma proposta de explicação operacional para alcenos dissubstituídos Neste artigo, você vai ver mais sobre a estabilidade relativa dos alcenos dissubstituídos considerando os diversos autores de livros didáticos utilizados na academia, direcionando para um critério único, dada a grande variabilidade de critérios observados nas mais variadas fontes. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Estudo computacional das reações SN2 e E2: efeito do impedimento estérico do substrato e nucleófilo Neste trabalho, você vai aprender mais sobre o estudo cinético e termodinâmico das reações de substituição SN2 e eliminação E2 em sínteses orgânicas para a obtenção de alcenos. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Aspectos energéticos e eletrônicos da zeólita H-ZSM-5 na ação catalítica da reação de desidratação de álcoois Nesta dissertação, você vai aprender mais sobre a produção de alcenos a partir de álcoois utilizando uma zeólita, com catálise ácida, para acelerar o processo reacional, passando pelas reações de eliminação e substituição. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar. Cinética da produção de butenos a partir de butanol empregando catalisadores ácidos Nesta dissertação, você vai ver mais sobre a obtenção de olefinas, como o buteno, a partir da desidratação de álcoois, por meio de catalise ácida, utilizando zeólitas ou aluminas, para aceleração do processo reacional na indústria. Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
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