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Prévia do material em texto

O MAHABHARATA 
 
de 
 
Krishna-Dwaipayana Vyasa 
 
 
LIVRO 3 
 
VANA PARVA 
ou 
ĀRAṆYAKA PARVA* 
 
 
O LIVRO DA FLORESTA 
 
 
 
Traduzido para a Prosa Inglesa do Texto Sânscrito Original 
 
por 
 
Kisari Mohan Ganguli [1883-1896] 
 
 
Traduzido para o português por Eleonora Meier [2005-2011] e 
Brevemente revisado pela tradutora em 2016 para alterações gramaticais, para a inclusão de 
marcadores, para a colocação das notas em seus lugares adequados (aos pés das páginas) e a 
correção do aviso abaixo. 
 
 
 
 
AVISO DE ATRIBUIÇÃO 
 
Digitalizado em sacred-texts.com, 2003. Verificado em Distributed Proofing, Juliet Sutherland, 
Gerente de Projetos. Verificação adicional e formatação em sacred-texts.com, por J. B. Hare. Este 
texto é de domínio público. Estes arquivos podem ser usados para qualquer propósito não 
comercial, desde que este aviso de atribuição seja mantido intacto. 
 
 
* “Esse é o nome ortodoxo do terceiro parva, chamado erroneamente de Vanaparva nos manuscritos do norte 
e nas edições modernas. Os manuscritos do sul aderem mais sucessivamente aos nomes mais antigos”. – V. S. 
Sukthankar, Critical Studies in the Mahābhārata.
 542 
aliados de Rama (naquela peleja) eram macacos e ursos de rostos negros, 
criaturas que não eram nem humanas! Pensa em tudo isso, ó rei, em tua mente! 
Portanto, ó principal dos Kurus, não sofras por tudo (o que tem ocorrido), ó touro 
da raça Bharata! Pessoas ilustres como tu nunca se entregam à tristeza, ó batedor 
de inimigos!' 
 
Vaisampayana continuou, "Foi dessa maneira que o rei foi confortado por 
Markandeya. E então aquele de grande alma, abandonando as suas tristezas, 
falou novamente a Markandeya." 
 
 
291 
Pativrata mahatmya Parva 
 
"Yudhishthira disse, 'Ó sábio poderoso, eu não me aflijo muito por mim mesmo 
ou estes meus irmãos ou a perda do meu reino como eu me aflijo por esta filha de 
Drupada. Quando nós fomos afligidos no jogo de dados por aqueles de alma 
pecaminosa, foi Krishnâ que nos libertou. E ela foi raptada à força da floresta por 
Jayadratha. Tu alguma vez viste ou ouviste de alguma dama casta e exaltada que 
se pareça com esta filha de Drupada?'" 
 
"Markandeya disse, 'Ouve, ó rei, como o mérito superior das senhoras castas, ó 
Yudhishthira, foi totalmente obtido por uma princesa chamada Savitri. Havia um rei 
entre os Madras, que era virtuoso e muito piedoso. E ele sempre atendia aos 
brâmanes, e era de grande alma e firme em promessas. E ele era de sentidos 
subjugados e dado a sacrifícios. E ele era o principal dos doadores, e era 
competente, e querido por ambos: os cidadãos e a população rural. E o nome 
daquele senhor da Terra era Aswapati. E ele estava concentrado no bem-estar de 
todos os seres. E aquele (monarca) clemente de palavras sinceras e sentidos 
subjugados não tinha herdeiros. E quando ele envelheceu, ele foi tomado pela 
aflição por isso. E com o objetivo de criar prole ele praticou votos rígidos e 
começou a viver de alimentação frugal, recorrendo ao modo de vida 
brahmacharya, e reprimindo seus sentidos. E aquele melhor dos reis, oferecendo 
(diariamente) dez mil oblações ao fogo, recitou Mantras em honra de Savitri 
(também chamada Gayatri, a esposa de Brahma) e comia moderadamente na 
sexta hora. E ele passou dezoito anos praticando esses votos. Então quando os 
dezoito anos estavam completos Savitri ficou satisfeita (com ele). E, ó rei, 
emergindo com grande deleite, em forma incorporada, do fogo Agnihotra, a deusa 
se mostrou àquele rei. E empenhada em conferir bênçãos ela falou estas palavras 
para o monarca, 'Eu estou satisfeita, ó rei, com as tuas práticas brahmacharya, tua 
pureza e autodomínio e observância de votos, e todos os teus esforços e 
veneração! Ó rei poderoso, ó Aswapati, pede a bênção que tu desejas! Tu jamais 
deves, no entanto, mostrar algum desrespeito pela virtude.' Nisto Aswapati disse, 
'É com o desejo de obter virtude que eu estou engajado nesta tarefa. Ó deusa, 
que muitos filhos dignos da minha linhagem nasçam para mim! Se tu estás 
satisfeita comigo, ó deusa, eu peço este benefício. Os duas-vezes-nascidos me 
asseguraram de que existe grande mérito em ter filhos!' Savitri respondeu, 'Ó rei, 
 543 
tendo já sabido dessa tua intenção, eu falei àquele senhor, o Avô, acerca dos teus 
filhos. Pelo favor concedido pelo Autocriado nascerá rapidamente para ti sobre a 
terra uma filha de grande energia. Não cabe a ti replicar. Bem satisfeita, eu te digo 
isso por ordem do Avô.'” 
 
"Markandeya disse, 'Tendo aceitado as palavras de Savitri e dizendo, 'Que 
assim seja' o rei novamente a gratificou e disse, 'Que isso possa acontecer logo.' 
Após Savitri desaparecer o monarca entrou em sua própria cidade. E aquele herói 
começou a viver em seu reino, governando os seus súditos justamente. E quando 
algum tempo tinha passado aquele rei, cumpridor de votos, gerou prole em sua 
rainha mais velha dedicada à prática de virtude. E então, ó touro da raça Bharata, 
o embrião no útero da princesa de Malava cresceu como o senhor das estrelas 
nos céus durante a quinzena clara. E quando chegou o momento ela deu à luz 
uma filha dotada de olhos semelhantes ao lótus. E aquele melhor dos monarcas 
realizou alegremente as cerimônias usuais em nome dela. E porque ela tinha sido 
concedida com alegria pela deusa Savitri em virtude das oblações oferecidas em 
honra daquela deusa, ambos, seus pais e os brâmanes, a chamaram de Savitri. E 
a filha do rei cresceu como a própria Sree em forma incorporada. E no devido 
tempo aquela donzela alcançou a puberdade. E vendo aquela moça graciosa de 
cintura fina e quadris largos, e parecendo uma imagem dourada, as pessoas 
pensavam, 'Nós recebemos uma deusa.' E subjugado por sua energia ninguém 
podia se casar com aquela moça de olhos como folhas de lótus, e possuidora de 
um esplendor ardente.'” 
 
'E aconteceu que uma vez na ocasião de um parva, tendo jejuado e banhado 
sua cabeça, ela se apresentou perante a divindade (da família) e fez os brâmanes 
oferecerem oblações com os ritos devidos ao fogo sacrifical. E pegando as flores 
que tinham sido oferecidas para o deus, aquela dama, bela como a própria Sree, 
foi até seu pai de grande alma. E tendo reverenciado os pés de seu pai e 
oferecido a ele as flores que tinha trazido, aquela moça de graça excelente, com 
mãos unidas, permaneceu ao lado do rei. E vendo sua própria filha parecida com 
uma donzela celeste chegada à puberdade, e não solicitada pelas pessoas, o rei 
ficou triste. E o rei disse, 'Filha, chegou o momento para te entregar! Ninguém 
ainda te pediu. (Portanto) que tu mesmo procures por um marido igual a ti em 
qualidades! Aquela pessoa que for desejada por ti deve ser comunicada para mim. 
Escolhe o teu marido como te agradar. Eu te entregarei com deliberação. Ó 
auspiciosa, ouve-me enquanto eu te falo as palavras as quais eu ouvi recitadas 
pelos duas-vezes-nascidos. O pai que não concede sua filha obtém ignomínia. E o 
marido que não conhece sua esposa em sua época encontra ignomínia. E o filho 
que não protege sua mãe quando o marido está morto também sofre desgraça. 
Ouvindo essas minhas palavras, empenha-te na busca de um marido. Age de 
modo que nós não possamos ser criticados pelos deuses!' 
 
"Markandeya disse, 'Tendo dito essas palavras para sua filha e seus velhos 
conselheiros ele instruiu os servidores para seguirem-la, dizendo, ‘Vão!’ Nisso, 
reverenciando timidamente os pés de seu pai, a donzela meiga partiu sem 
hesitação, em conformidade com as palavras dele. E subindo em um carro 
dourado ela foi ao retiro encantador dos sábios reais, acompanhada pelos 
 544 
conselheiros idosos de seu pai. Lá, ó filho, reverenciando os pés dos idosos, ela 
gradualmente começou a vagar por todas as florestas. Assim a filha do rei 
distribuindo riqueza em todas as regiões sagradas percorreu os vários lugares 
pertencentes aos principais dos duas-vezes-nascidos.'" 
 
 
 
292 
 
“Markandeya continuou, ‘Em uma ocasião, ó Bharata, quando aquele rei, o 
senhordos Madras, estava sentado com Narada em meio à sua corte, engajado 
em conversação, Savitri, acompanhada pelos conselheiros do rei, chegou à 
residência de seu pai depois de ter visitado várias regiões e retiros sagrados. E 
vendo seu pai sentado com Narada ela reverenciou os pés de ambos por inclinar 
sua cabeça. E Narada então disse, ‘Para onde esta tua filha foi? E, ó rei, de onde 
também ela vem? Por que também tu não a entregas a um marido, agora que ela 
chegou à idade da puberdade?’ Aswapati respondeu, dizendo, ‘Certamente foi 
neste mesmo assunto que ela foi enviada, e ela retorna agora (de sua busca). Ó 
sábio celeste, ouve dela mesma sobre o marido que ela própria escolheu!’” 
 
"Markandeya continuou, 'Então a donzela abençoada, mandada por seu pai 
com as palavras, ‘Conta tudo em detalhes,’ considerou aquelas palavras de seu 
pai como se elas fossem as de um deus, e falou a ele desta maneira, 'Havia, entre 
os Salwas, um rei kshatriya virtuoso conhecido pelo nome de Dyumatsena. E 
aconteceu que com o decorrer do tempo ele se tornou cego. E aquele rei cego 
possuidor de sabedoria teve um filho único. E ocorreu que um velho inimigo 
residindo na vizinhança, se aproveitando do infortúnio do rei, privou-o de seu 
reino. E então o monarca, acompanhado por sua esposa carregando um filho em 
seu peito entrou nas florestas. E tendo se retirado para as florestas ele adotou 
grandes votos e começou a praticar austeridades ascéticas. E seu filho, nascido 
na cidade, começou a crescer no eremitério. Aquele jovem, adequado para ser 
meu esposo, eu aceitei em meu coração como meu marido!' A essas palavras dela 
Narada disse, 'Ai, ó rei, Savitri cometeu um grande erro, já que, sem saber, ela 
aceitou como marido Satyavan de qualidades excelentes! Seu pai fala a verdade e 
sua mãe também é sincera em suas palavras. E é por isso que os brâmanes 
chamaram o filho de Satyavan. Em sua infância ele tinha grande alegria em 
cavalos, e costumava fazer cavalos de argila. E ele costumava também desenhar 
imagens de cavalos. E por isso aquele jovem é às vezes chamado pelo nome de 
Chitraswa.' O rei então perguntou, 'E o príncipe Satyavan, que é devotado ao seu 
pai, é dotado de energia e inteligência e perdão e coragem?' Narada respondeu, 
dizendo, 'Em energia Satyavan é como o sol, e em sabedoria como Vrihaspati! E 
ele é corajoso como o senhor dos celestiais e clemente como a própria Terra!' 
Aswapati então disse, 'E o príncipe Satyavan é generoso em doações e dedicado 
aos brâmanes? Ele é bonito e magnânimo e atraente de contemplar?' Narada 
disse, 'Em concessão de doações de acordo com seu poder o filho poderoso de 
Dyumatsena é semelhante ao filho de Sankriti Rantideva. Em veracidade de 
palavras e devoção aos brâmanes ele é como Sivi, o filho de Usinara. E ele é 
 545 
magnânimo como Yayati, e belo como a Lua. E em beleza corporal ele é como um 
ou outro dos gêmeos Aswins. E com sentidos sob controle ele é meigo, e 
corajoso, e sincero! E com paixão sob submissão ele é devotado aos seus 
amigos, e livre de malícia e modesto e paciente. De fato, falando brevemente, 
aqueles que são possuidores de grande mérito ascético e têm caráter elevado 
dizem que ele é sempre correto em sua conduta e que a honra está firmemente 
assentada em sua fronte.' Ouvindo isso Aswapati disse, 'Ó sábio venerável, tu me 
disseste que ele é possuidor de todas as virtudes! Agora fala-me dos seus defeitos 
se, de fato, ele tem algum!' Narada então disse, 'Ele tem só um defeito que 
subjugou todas as suas virtudes. Esse defeito não pode ser vencido nem pelos 
maiores esforços. Ele tem apenas um defeito, e nenhum outro. Dentro de um ano 
a partir deste dia Satyavan, dotado de uma vida curta, abandonará seu corpo!' Ao 
ouvir essas palavras do sábio, o rei disse, 'Aproxima-te, ó Savitri, vai e escolhe 
outro como teu marido, ó bela donzela! Esse grande defeito existe (neste jovem), 
cobrindo todos os seus méritos. O ilustre Narada, honrado até pelos deuses, diz 
que Satyavan terá que abandonar seu corpo dentro de um ano, seus dias estando 
contados!' A essas palavras de seu pai Savitri disse, 'A morte pode cair só uma 
vez, uma filha pode ser entregue só uma vez, e uma vez somente uma pessoa 
pode dizer, ‘Eu dou!’ Essas três coisas podem ocorrer apenas uma vez. De fato, 
com uma vida curta ou longa, possuidor de virtudes ou desprovido delas, eu, por 
uma vez, escolhi meu marido. Duas vezes eu não escolherei. Tendo primeiro 
decidido uma coisa mentalmente, ela é expressada em palavras, e então é 
executada na prática. Disso a minha mente é um exemplo!' Narada então disse, 'Ó 
melhor dos homens, o coração da tua filha Savitri não oscila! Não é possível de 
nenhuma maneira fazê-la se desviar deste caminho de virtude! Em nenhuma outra 
pessoa se encontram aquelas virtudes que moram em Satyavan. A concessão da 
tua filha, portanto, é aprovada por mim!' O rei disse, 'O que tu disseste, ó ilustre, 
nunca deve ser desobedecido, pois as tuas palavras são verdadeiras! E eu agirei 
como tu disseste, já que tu és meu preceptor!' Narada disse, 'Que a concessão da 
tua filha Savitri seja acompanhada de paz! Eu agora partirei. Abençoados sejam 
todos vocês!'” 
 
"Markandeya continuou, 'Tendo dito isso, Narada se alçou ao firmamento e foi 
para o céu. Por outro lado, o rei começou a fazer os preparativos para o 
casamento de sua filha!'" 
 
 
293 
 
"Markandeya disse, 'Tendo ponderado sobre aquelas palavras (de Narada) 
sobre o casamento de sua filha, o rei começou a fazer planos acerca das núpcias. 
E convocando todos os brâmanes idosos e Ritwijas junto com os sacerdotes, ele 
partiu com sua filha em um dia auspicioso. E chegando ao retiro de Dyumatsena 
na floresta sagrada o rei se aproximou do sábio a pé, acompanhado pelos duas-
vezes-nascidos. E lá ele viu o monarca cego de grande sabedoria sentado em 
uma almofada de erva Kusa espalhada sob uma árvore Sala. E depois de 
reverenciar devidamente o sábio real, o rei em um discurso humilde se 
 546 
apresentou. Nisto, oferecendo a ele o arghya, um assento, e uma vaca, o monarca 
perguntou ao seu convidado nobre, ‘Qual o motivo desta visita?’ Assim abordado o 
rei revelou tudo acerca das suas intenções e propósito em relação a Satyavan. E 
Aswapati disse, 'Ó sábio real, esta bela moça é minha filha chamada Savitri. Ó tu 
versado em moralidade, de acordo com os costumes da nossa classe a aceita de 
mim como tua nora!' Ouvindo essas palavras Dyumatsena disse, 'Desprovido de 
reino, e fixando nossa residência nas florestas, nós somos dedicados à prática de 
virtude como ascetas com vidas reguladas. Indigna de uma vida na floresta, como 
a tua filha, vivendo no retiro silvestre, aguentará esse sofrimento?' Aswapati disse, 
'Quando a minha filha sabe, assim como eu sei, que felicidade e tristeza vêm e 
vão (sem uma ou outra ser fixa), palavras tais como essas não são adequadas 
para serem usadas em relação a alguém como eu! Ó rei, eu vim aqui tendo 
tomado uma decisão! Eu tenho me curvei a ti por amizade, não cabe a ti, portanto, 
destruir a minha esperança! Não cabe a ti, também, desrespeitar a mim que, 
movido por forte afeição, vim até ti! Tu és meu igual e digno de uma aliança 
comigo, como de fato, eu sou teu igual e digno de aliança contigo! Portanto, aceita 
a minha filha como tua nora e a esposa do bom Satyavan!' Ouvindo essas 
palavras Dyumatsena disse, 'Antigamente eu desejei uma aliança contigo. Mas eu 
hesitei, sendo posteriormente privado do meu reino. Que esse desejo, portanto, 
que eu nutria antigamente, seja realizado hoje mesmo. Tu és, de fato, um 
convidado bem-vindo por mim!' 
 
"Então, convocando todos os duas-veze-nascidos que residiam nos eremitérios 
daquela floresta os dois reis fizeram a união se realizar com os ritos devidos. E 
tendo concedido sua filha com mantos e ornamentos adequados Aswapati voltou 
para a sua residência em grande alegria. E Satyavan, tendo obtido uma esposa 
possuidora de todas as habilidades, ficou muito contente, enquanto ela também seregozijou muito ao ter obtido o marido de acordo com o seu próprio coração. E 
quando o seu pai tinha partido ela tirou todos os seus ornamentos e se vestiu com 
cascas de árvores e tecidos tingidos de vermelho. E por seus serviços e virtudes, 
sua ternura e abnegação, e por seus préstimos agradáveis a todos, ela alegrou a 
todos. E ela gratificou sua sogra por se encarregar de servi-la e por cobri-la com 
mantos e ornamentos. E ela gratificou seu sogro por reverenciá-lo como um deus 
e controlar suas palavras. E ela agradou seu marido por suas palavras doces 
como mel, sua habilidade em todos os tipos de trabalhos, a regularidade de seu 
temperamento, e pelas indicações de seu amor em particular. E assim, ó Bharata, 
vivendo no retiro daqueles habitantes piedosos da floresta, eles continuaram por 
algum tempo a praticar austeridades ascéticas. Mas as palavras faladas por 
Narada estavam presentes noite e dia na mente da triste Savitri.'" 
 
 
 
294 
 
"Markandeya disse, 'Finalmente, ó rei, depois que um longo tempo tinha 
passado, a hora que estava designada para a morte de Satyavan chegou. E como 
as palavras que tinham sido faladas por Narada estavam sempre presentes na 
 547 
mente de Savitri, ela tinha contado os dias conforme eles passavam. E tendo 
averiguado que seu marido morreria no quarto dia seguinte a donzela jejuou dia e 
noite, cumprindo o voto Triratra. E sabendo de seu voto o rei ficou extremamente 
triste e se levantando acalmou Savitri e disse estas palavras, 'Este voto que tu 
começaste a cumprir, ó filha de um rei, é extremamente rígido, pois é 
extremamente difícil jejuar por três noites seguidas!' E ouvindo essas palavras 
Savitri disse, 'Tu não precisas ficar preocupado, ó pai! Este voto eu serei capaz de 
cumprir! Eu sem dúvida me comprometi a esta tarefa com perseverança, e 
perseverança é a causa da prática bem-sucedida de votos.' E tendo-a escutado, 
Dyumatsena disse, 'Eu não posso de nenhuma maneira dizer para ti: quebre o teu 
voto. Alguém como eu deve, muito pelo contrário, dizer: termina o teu voto!' E 
tendo dito isso a ela Dyumatsena de grande mente se interrompeu. E Savitri 
continuando a jejuar começou a parecer (magra) como uma boneca de madeira. 
E, ó touro da raça Bharata, pensando que seu marido morreria no dia seguinte, 
Savitri, tomada pela aflição, jejuando, passou aquela noite em extrema angústia. E 
quando o Sol tinha subido cerca de um par de palmos Savitri, pensando consigo 
mesma, ‘Hoje é o dia’, terminou seus ritos matinais, e ofereceu oblações ao fogo 
flamejante. E reverenciando os brâmanes idosos, e seu sogro, e sogra, ela ficou 
perante eles com mãos unidas, concentrando seus sentidos. E para o bem-estar 
de Savitri todos os ascetas que residiam naquele eremitério proferiram a bênção 
auspiciosa de que ela nunca sofreria de viuvez. E Savitri imersa em contemplação 
aceitou aquelas palavras dos ascetas, dizendo mentalmente, ‘Que assim seja!’ e a 
filha do rei, refletindo sobre aquelas palavras de Narada, permaneceu esperando a 
hora e o momento. 
 
Então, ó melhor dos Bharatas, bem satisfeitos, seu sogro e sogra disseram 
estas palavras para a princesa sentada em um canto, 'Tu terminaste o voto como 
prescrito. Agora chegou a hora da tua refeição, portanto, faze o que é apropriado!' 
Nisto Savitri disse, 'Agora que eu terminei o voto proposto, eu comerei quando o 
Sol se pôr. Esta mesma é a decisão do meu coração e este é o meu voto!' 
 
"Markandeya continuou, 'E quando Savitri tinha falado dessa maneira acerca de 
sua refeição Satyavan, levando seu machado sobre os ombros, saiu para as 
florestas. E nisto Savitri disse ao seu marido, 'Não cabe a ti ir sozinho! Eu te 
acompanharei. Eu não posso suportar estar separada de ti!' Ouvindo essas 
palavras dela Satyavan disse, 'Tu nunca antes foste para a floresta. E, ó dama, os 
caminhos da floresta são difíceis de atravessar! Além disso tu estás enfraquecida 
pelo jejum por conta do teu voto. Como tu, portanto, serias capaz de andar a pé?' 
Assim abordada Savitri disse, 'Eu não sinto langor por causa do jejum, nem sinto 
exaustão. E eu decidi ir. Não cabe a ti, portanto, me impedir!' Nisto, Satyavan 
disse, 'Se tu desejas ir eu realizarei este teu desejo. No entanto, pega a permissão 
dos meus pais, para que eu não possa ser culpado de falha!'” 
 
"Markandeya continuou, 'Assim abordadda por seu marido, Savitri de votos 
elevados saudou seu sogro e sogra e se dirigiu a eles, dizendo, 'Este meu marido 
vai à floresta para obter frutas. Com a permissão dos meus veneráveis sogro e 
sogra eu o acompanharei. Pois hoje eu não posso suportar ficar separada dele. O 
teu filho sai por causa do fogo sacrifical e por seus superiores veneráveis. Ele não 
 548 
deve, portanto, ser dissuadido. De fato, ele poderia ser dissuadido se ele entrasse 
na floresta em alguma outra incumbência. Não me impeçam! Eu entrarei na 
floresta com ele. Faz um pouco menos de um ano que eu não tenho saído do 
retiro. De fato, eu estou extremamente desejosa de ver os bosques florescentes!' 
Ouvindo essas palavras Dyumatsena disse, 'Desde que Savitri foi entregue por 
seu pai como minha nora eu não me lembro de ela alguma vez ter falado 
quaisquer palavras formulando um pedido. Que a minha nora, portanto, tenha o 
seu desejo neste assunto. No entanto, ó filha, ajas de modo que o trabalho de 
Satyavan não seja negligenciado!' 
 
"Markandeya continuou, 'Tendo recebido a permissão de ambos, a ilustre 
Savitri saiu com seu marido, em aparência sorridente embora seu coração 
estivesse atormentado pela dor. E aquela senhora de olhos grandes foi em frente, 
contemplando bosques pitorescos e encantadores habitados por bandos de 
pavões. E Satyavan disse docemente para Savitri, 'Contempla estes rios de 
correntes sagradas e estas árvores excelentes enfeitadas com flores!' Mas a 
impecável Savitri continuava a olhar atentamente para seu marido em todos os 
seus ânimos, e se lembrando das palavras do sábio celeste ela considerou seu 
marido como já morto. E com o coração partido em dois aquela donzela, 
respondendo para seu marido, suavemente o seguiu esperando aquela hora.'" 
 
 
 
295 
 
"Markandeya disse, ‘O poderoso Satyavan então, acompanhado por sua 
esposa, colheu frutos e encheu sua sacola com eles. E ele então começou a 
cortar ramos de árvores. E quando os estava cortando ele começou a transpirar. E 
por causa desse exercício a sua cabeça começou a doer. E afligido pelo esforço 
ele se aproximou de sua esposa querida, e dirigiu-se a ela, dizendo, 'Ó Savitri, 
devido a esse exercício fatigante a minha cabeça dói, e todos os meus membros e 
o meu coração também estão muito afligidos! Ó tu de palavras moderadas, eu me 
acho indisposto, eu sinto como se a minha cabeça estivesse sendo perfurada por 
numerosos dardos. Portanto, ó dama auspiciosa, eu desejo dormir, pois eu não 
tenho forças para ficar de pé.' Ouvindo essas palavras Savitri, se adiantando 
rapidamente, aproximou-se de seu marido e sentou-se sobre o solo, colocando a 
cabeça dele sobre o seu colo. E aquela dama desamparada, pensando nas 
palavras de Narada, começou a calcular a (estipulada) divisão do dia, a hora, e o 
momento. No momento seguinte ela viu uma pessoa vestida de traje vermelho 
com sua cabeça ornamentada com um diadema. E seu corpo era de grandes 
proporções e refulgente como o sol. E ele tinha uma cor um tanto escura, olhos 
vermelhos, carregava um laço na mão, e era terrível de olhar. E ele estava em pé 
ao lado de Satyavan e o estava fitando firmemente. E vendo-o, Savitri colocou 
gentilmente a cabeça de seu marido no chão, e se levantando de repente, com o 
coração trêmulo, falou estas palavras em tons infelizes, 'Vendo esta tua forma 
sobre-humana, eu te considero como uma divindade. Se tu quiseres, dize-me, ó 
principal dos deuses, quem tu és e também o que tu pretendes fazer!' Nisto Yama 
 549 
respondeu, 'Ó Savitri, tu és sempre devotada ao teu marido, e tu és também 
dotada de mérito ascético. É por essa razão que eu mantenhoconversa contigo. Ó 
auspiciosa, conhece-me como Yama. Este teu marido Satyavan, o filho de um rei, 
tem os seus dias terminados. Eu o levarei embora, portanto, atando-o neste laço. 
Saibas que esta é a minha missão!' A essas palavras Savitri disse, 'Eu tinha 
ouvido que os teus emissários vêm para levar os mortais, ó venerável! Por que 
então, ó senhor, tu vieste pessoalmente?'” 
 
"Markandeya continuou, 'Assim abordado por ela, o ilustre senhor dos pitris, 
com a intenção de obsequiá-la, começou a explicar para ela realmente tudo sobre 
as suas intenções. E Yama disse, 'Este príncipe é dotado de virtudes e beleza 
corporal, e é um mar de habilidades. Ele não merece ser levado embora por meus 
emissários. Por essa razão é que eu vim pessoalmente.' Dizendo isso, Yama à 
viva força arrancou do corpo de Satyavan uma pessoa da medida de um polegar, 
amarrado no laço e completamente sob submissão. E quando a vida de Satyavan 
tinha sido assim tirada o corpo, privado de respiração, e desprovido de brilho, e 
desprovido de movimento, se tornou feio de olhar. E segurando a essência vital de 
Satyavan, Yama partiu na direção sul. Nisto, com coração dominado pela dor, a 
nobre Savitri, sempre devotada ao seu marido e coroada de êxito em relação aos 
seus votos, começou a seguir Yama. E nisto Yama disse, 'Desiste, ó Savitri! Volta 
e realiza os funerais do teu marido! Tu estás livre de todas as tuas obrigações com 
teu marido. Tu vieste tão longe quanto é possível vir.' Savitri respondeu, 'Para 
onde o meu marido está sendo levado, ou para onde ele vá por sua própria 
vontade, eu o seguirei para lá. Esse é o costume eterno. Em virtude do meu 
ascetismo, por meu respeito pelos meus superiores, por minha afeição por meu 
marido, pela minha prática de votos, assim como pela tua generosidade, o meu 
progresso é desimpedido. É declarado por homens sábios dotados de 
conhecimento verdadeiro que por caminhar somente sete passos com outra uma 
pessoa contrai uma amizade com seu companheiro. Mantendo em vista esta 
amizade (a qual eu contraí contigo), eu te falarei uma coisa. Ouve. Aqueles que 
não têm suas almas sob controle não adquirem mérito por levar os quatro modos 
sucessivos de vida, isto é, celibato com estudo, vida familiar, retiro nas florestas, e 
renúncia ao mundo. Aquele que é chamado de mérito religioso é citado como 
consistindo de conhecimento verdadeiro. Os sábios, portanto, declaram que o 
mérito religioso é a principal de todas as coisas e não a passagem pelos quatro 
modos sucessivos. Por praticarmos os deveres de um desses quatro modos de 
acordo com as indicações dos sábios nós obtemos mérito verdadeiro, e, portanto, 
nós não desejamos o segundo ou o terceiro modo, isto é, celibato com estudo ou 
renúncia. É por isso também que os sábios declaram que o mérito religioso é a 
principal de todas as coisas!' Ouvindo essas palavras dela, Yama disse, 'Desiste! 
Eu estou satisfeito com essas tuas palavras formuladas em letras e tonalidade 
apropriadas, e baseadas na razão. Pede uma bênção! Exceto a vida do teu 
marido, ó tu de feições impecáveis, eu concederei a ti qualquer benefício que tu 
peças!' Ouvindo essas palavras, Savitri disse, ‘Privado de seu reino e privado 
também de visão, o meu sogro leva uma vida de isolamento em nosso retiro 
silvestre. Que aquele rei pela tua graça recupere a visão, e se torne forte como o 
fogo ou o sol.’ Yama disse, 'Ó tu de feições impecáveis, eu te concedo essa 
 550 
bênção! Será assim como tu disseste! Parece que tu estás fatigada pela tua 
viagem. Desiste, portanto, e retorna! Não te permitas ficar mais cansada!' Savitri 
disse, 'Que cansaço eu posso sentir na presença do meu marido? A sina que é do 
meu marido é indubitavelmente a minha também. Para onde tu levares o meu 
marido, para lá eu irei também! Ó principal dos celestiais, ouve-me novamente! 
Mesmo um único encontro com os piedosos é altamente desejável, amizade com 
eles é ainda mais. E um relacionamento com os virtuosos nunca pode ser inútil. 
Portanto, uma pessoa deve viver na companhia dos justos!' Yama disse, 'Essas 
palavras que tu falaste, tão repletas de instrução útil, deleitam o coração e 
aumentam a sabedoria até dos eruditos. Portanto, ó senhora, pede um segundo 
benefício, exceto a vida de Satyavan!' Savitri disse, 'Algum tempo antes, o meu 
sogro sábio e inteligente foi privado de seu reino. Que aquele monarca possa 
recuperar o seu reino. E que aquele meu superior nunca renuncie aos seus 
deveres! Este mesmo é o segundo benefício que eu peço!' Então Yama disse, 'O 
rei logo recuperará seu reino. Nem ele alguma vez renegará os seus deveres. 
Assim, ó filha de um rei, eu realizei o teu desejo. Agora desiste! Volta! Não tenhas 
nenhum transtorno futuro!' Savitri disse, ‘Tu controlas todas as criaturas por meio 
dos teus decretos, e é pelos teus decretos que tu as leva embora, não segundo a 
tua vontade. É por isso, ó deus, ó ser divino, que as pessoas te chamam de Yama! 
Ouve as palavras que eu digo! O dever eterno dos bons em direção às criaturas é 
nunca feri-las em pensamentos, palavras, e ações, mas ter amor por elas e lhes 
dar o que lhes é devido. Em relação a este mundo, tudo aqui é como este (meu 
marido). Os homens são desprovidos de devoção e habilidade. Os bons, no 
entanto, demonstram compaixão até por seus inimigos quando estes procuram 
sua proteção.’ Yama disse, 'Como água para a alma sedenta, assim são essas 
palavras proferidas por ti para mim! Portanto, ó senhora formosa, se tu desejares, 
pede novamente algum benefício exceto a vida de Satyavan!' A essas palavras 
Savitri respondeu, ‘Aquele senhor da terra, meu pai, não tem filhos. Que ele possa 
ter cem filhos gerados de si mesmo, para que a sua linhagem seja perpetuada, 
este é o terceiro benefício que eu pedirei de ti!' Yama disse, ‘Teu pai, ó dama 
auspiciosa, obterá cem filhos ilustres, que perpetuarão e aumentarão a família do 
teu pai! Agora, ó filha de um rei, tu obtiveste o teu desejo. Desiste! Tu chegaste 
longe o suficiente.' Savitri disse, 'Permanecendo ao lado do meu marido, eu não 
estou consciente da extensão do caminho que eu andei. De fato, a minha mente 
me impele para um caminho ainda muito mais longo. Novamente, conforme tu 
segues em frente, ouve as palavras que eu logo proferirei! Tu és o filho poderoso 
de Vivaswat. É por isso que tu és chamado de Vaivaswata pelos sábios. E, ó 
senhor, já que tu dispensas lei igual para todas as coisas criadas, tu és designado 
o senhor da justiça! Uma pessoa não deposita, nem em si mesmo, a confiança 
que ela deposita nos virtuosos. Portanto, todos desejam particularmente amizade 
com os virtuosos. É apenas a bondade de coração que inspira a confiança de 
todas as criaturas. E é por isso que as pessoas confiam especialmente nos 
virtuosos.' Ao ouvir essas palavras Yama disse, 'As palavras que tu proferiste, ó 
dama formosa, eu não ouvi de ninguém exceto de ti, eu estou muito satisfeito com 
esse teu discurso. Exceto a vida de Satyavan, solicita, portanto, um quarto 
benefício, e então segue o teu caminho!' Savitri então disse, 'Da força geratriz 
minha e de Satyavan, gerados por nós dois, que aja uma centena de filhos 
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possuidores de força e coragem e capazes de perpetuar a nossa linhagem! Este 
mesmo é o quarto benefício que eu pedirei de ti!' Ouvindo essas palavras dela, 
Yama respondeu, 'Tu, ó senhora, obterás uma centena de filhos, possuidores de 
força e coragem, e que te darão grande alegria. Ó filha de um rei, que mais 
nenhum cansaço seja teu! Desiste! Tu já vieste longe demais!' Assim abordada, 
Savitri disse, 'Aqueles que são virtuosos sempre praticam a moralidade eterna! E a 
comunhão dos piedosos com os piedosos nunca é infrutífera! Nem há algum 
perigo para os piedosos proveniente daqueles que são piedosos. E realmente é o 
virtuoso que por sua veracidade faz o Sol se mover no céu. E é o virtuoso que 
sustenta a terra por meio de suas austeridades! E, ó rei, é do virtuoso que o 
passado e o futuro dependem! Portanto, aqueles que sãovirtuosos nunca estão 
tristes na companhia dos virtuosos. Sabendo que essa é a prática eterna dos bons 
e justos, aqueles que são virtuosos continuam a fazer o bem para os outros sem 
esperarem nenhum benefício em retorno. Um bom préstimo nunca é desperdiçado 
nos bons e virtuosos. Nem interesse nem dignidade sofre algum dano por tal ação. 
E já que essa conduta sempre adere aos virtuosos, os virtuosos frequentemente 
se tornam os protetores de todos.' Ouvindo essas palavras dela, Yama respondeu, 
'Quanto mais tu proferes esses discursos que são repletos de significado 
excelente, cheios de frases melíferas, permeadas com moralidade, e agradáveis 
para a mente, maior é o respeito que eu sinto por ti! Ó tu que és tão devotada ao 
teu marido, pede uma bênção incomparável!' Assim abordada Savitri disse, 'Ó 
concessor de honras, a bênção que tu já me deste não pode ser realizada sem 
união com meu marido. Portanto, entre outras bênçãos, eu peço por isto: que 
Satyavan seja devolvido à vida! Sem meu marido eu sou como uma pessoa morta! 
Sem meu marido eu não desejo felicidade. Sem meu marido eu não desejo o 
próprio céu. Sem meu marido eu não desejo prosperidade. Sem meu marido eu 
não posso tomar a decisão de viver! Tu mesmo me concedeste a bênção de uma 
centena de filhos, ainda assim tu levas embora o meu marido! Eu peço esta 
bênção: 'Que Satyavan seja devolvido à vida, pois por meio disso aquelas tuas 
palavras serão feitas verdadeiras.'" 
 
"Markandeya continuou, 'Nisto, dizendo ‘Que assim seja,’ o filho de Vivaswat, 
Yama, o dispensador de justiça, desatou seu laço, e com o coração alegre disse 
estas palavras para Savitri, 'Desta maneira, ó senhora auspiciosa e casta, o teu 
marido é libertado por mim! Tu poderás tê-lo de volta livre de doenças. E ele 
obterá êxito! E junto contigo ele alcançará uma vida de quatrocentos anos. E 
celebrando sacrifícios com os ritos devidos ele obterá grande fama neste mundo. 
E em ti Satyavan também gerará cem filhos. E aqueles kshatriyas com seus filhos 
e netos serão todos reis, e sempre serão famosos em relação ao teu nome. E o 
teu pai também gerará cem filhos em tua mãe Malavi. E sob o nome de Malavas, 
os teus irmãos kshatriyas, parecidos com os celestiais, serão amplamente 
conhecidos junto com seus filhos e filhas!' E tendo concedido essas bênçãos a 
Savitri e tendo assim feito com que ela cedesse, Yama foi para a sua residência. 
Savitri, depois que Yama tinha ido embora, voltou para o local onde o cadáver de 
cor cinza de seu marido se encontrava, e vendo seu marido no chão ela se 
aproximou dele, e segurando-o colocou sua cabeça em seu colo e sentou-se no 
chão. Então Satyavan recuperou a consciência, e olhando para Savitri 
 552 
carinhosamente repetidas vezes, como alguém que chega em casa depois de uma 
permanência em uma terra desconhecida, ele se dirigiu a ela desta maneira, 'Ai, 
eu dormi por muito tempo! Por que motivo tu não me acordaste? E onde está 
aquela mesma pessoa de cor negra que estava me arrastando para longe?' A 
essas palavras dele Savitri disse, 'Tu, ó touro entre homens, dormiste por muito 
tempo no meu colo! Aquele repressor de criaturas, o venerável Yama, foi embora. 
Tu estás revigorado, ó abençoado, e o sono te abandonou, ó filho de um rei! Se tu 
és capaz, levanta-te! Vê, a noite é profunda!'" 
 
"Markandeya continuou, 'Tendo recuperado a consciência, Satyavan se 
levantou como alguém que tinha desfrutado de um sono agradável, e vendo todos 
os lados cobertos com matas, disse, 'Ó moça de cintura fina, eu vim contigo para 
obter frutas. Então enquanto eu estava cortando madeira eu senti uma dor na 
minha cabeça. E por conta daquela dor intensa por toda a minha cabeça eu não 
pude mais ficar de pé e, portanto, eu me deitei no teu colo e dormi. De tudo isso, ó 
dama auspiciosa, eu me lembro. Então, quando tu me abraçaste, o sono roubou 
os meus sentidos. Eu então vi que tudo em volta estava escuro. No meio disso eu 
vi uma pessoa de resplendor excelente. Se tu sabes de tudo, então, ó moça de 
cintura fina, dize-me se o que eu vi foi só um sonho ou uma realidade!' Nisto 
Savitri se dirigiu a ele, dizendo, ‘A noite se aprofunda. Eu, ó príncipe, contarei tudo 
para ti de manhã. Levanta, levanta, que o bem te aconteça! E, ó tu de votos 
excelentes, vem e vê os teus pais! O sol se pôs um longo tempo atrás e a noite se 
aprofunda. Aqueles vagueadores da noite, de vozes terríveis, estão andando em 
volta em alegria. E sons são ouvidos, procedendo dos habitantes da floresta 
andando pelas matas. Estes gritos terríveis de chacais que estão vindo do sul e do 
leste fazem o meu coração tremer (de medo)!' Satyavan então disse, 'Coberta de 
escuridão profunda, a selva apresenta um aspecto terrível. Tu não serás, portanto, 
capaz de discernir o caminho, e por conseguinte não poderás ir!' Então Savitri 
respondeu, 'Por causa de um incêndio ter ocorrido na floresta hoje uma árvore 
seca permanece em chamas, e as chamas sendo atiçadas pelo vento são 
percebidas ocasionalmente. Eu buscarei algum fogo e acenderei estes feixes em 
volta. Dissipes toda ansiedade. Eu farei tudo (isso) se tu não ousares ir, pois eu te 
acho indisposto. Nem tu serás capaz de descobrir o caminho por esta floresta 
envolta em escuridão. Amanhã quando as matas ficarem visíveis nós partiremos 
daqui, se te agradar! Se, ó impecável, for teu desejo, nós passaremos esta noite 
aqui mesmo!' A essas palavras dela Satyavan respondeu, 'A dor na minha cabeça 
foi embora, e eu me sinto bem em meus membros. Com a tua permissão eu 
desejo ver meu pai e mãe. Nunca antes eu voltei para o eremitério depois do 
tempo apropriado ter passado. Mesmo antes que seja crepúsculo a minha mãe me 
confina dentro do retiro. Até quando eu saio durante o dia os meus pais ficam 
ansiosos por minha causa, e o meu pai procura por mim, junto com os habitantes 
dos retiros silvestres. Antes disso, movidos por angústia profunda, meu pai e mãe 
tinham me repreendido muitas e muitas vezes, dizendo, ‘Tu chegaste muito tarde!’ 
Eu estou pensando na situação à qual eles chegaram hoje por minha causa, pois, 
certamente, será grande a angústia deles quando eles me perderem. Uma noite 
antes desta o casal idoso, que me ama afetuosamente, chorou de tristeza 
profunda e disse para mim, 'Privados de ti, ó filho, nós não poderemos viver nem 
 553 
por um momento. Tanto quanto tu viveres, sem dúvida, nós também viveremos. 
Tu és a muleta destes cegos, a posteridade da nossa família depende de ti. De ti 
também depende nosso bolo fúnebre, nossa fama e nossos descendentes!’ Minha 
mãe é idosa, e meu pai também. Eu sou sem dúvida sua muleta. Se eles não me 
virem durante a noite qual, oh, será a sua situação? Eu odeio aquele meu sono 
por causa do qual minha mãe e meu pai inocentes estão em dificuldade, e eu 
mesmo também estou colocado em tal angústia dilacerante! Sem meu pai e mãe 
eu não posso aguentar viver. É certo que agora o meu pai cego, com a mente 
desconsolada pela aflição, está perguntando a todos os habitantes do eremitério 
sobre mim! Eu, ó moça formosa, não sofro tanto por mim mesmo quanto eu sofro 
por meu pai e por minha mãe frágil sempre obediente ao seu marido! Certamente 
eles serão afligidos por angústia extrema por minha causa. Eu mantenho a minha 
vida enquanto eles viverem. E eu sei que eles devem ser mantidos por mim e que 
eu devo fazer só o que for agradável para eles!'” 
 
"Markandeya continuou, 'Tendo dito isso, aquele jovem virtuoso que amava e 
venerava seus pais, afligido pela dor, ergueu os braços e começou a lamentar em 
tons de pesar. E vendo seu marido dominado pela tristeza a virtuosa Savitri 
enxugou as lágrimas dos olhos dele e disse, 'Se eu tenho praticado austeridades, 
e tenho doado em caridade, e tenho realizado sacrifícios, que esta noite seja para 
o bem do meu sogro, sogra e marido! Eu não me lembro de ter dito nem uma 
única mentira, nem de brincadeira. Que o meu sogro e sogra mantenham suas 
vidas em virtude da verdade!' Satyavan disse, 'Eu anseio por vermeu pai e mãe! 
Portanto, ó Savitri, vamos sem demora. Ó donzela bela, eu juro por mim mesmo 
que se eu descobrir que algum mal aconteceu aos meus pais eu não viverei. Se tu 
tens alguma consideração pela virtude, se tu desejas que eu viva, se é teu dever 
fazer o que é agradável para mim, vamos para o eremitério!' A bela Savitri então 
se pôs de pé e amarrando seu cabelo ergueu seu marido em seus braços. E 
Satyavan, tendo se levantado, esfregou seus membros com suas mãos. E quando 
ele olhou em volta, seus olhos caíram sobre sua sacola. Então Savitri disse para 
ele, 'Amanhã tu podes colher as frutas. E eu carregarei teu machado para o teu 
conforto.' Então, pendurando a sacola sobre o ramo de uma árvore, e erguendo o 
machado, ela se reaproximou de seu marido. E aquela dama de coxas belas, 
colocando o braço esquerdo de seu marido sobre seu ombro esquerdo, e 
abraçando-o com seu braço direito, prosseguiu com passo pesado. Então 
Satyavan disse, 'Ó tímida, em virtude do hábito, os caminhos (da floresta) são 
conhecidos por mim. E além disso, pela luz da lua entre as árvores, eu posso vê-
los. Nós agora chegamos ao mesmo caminho que tomamos de manhã para colher 
frutas. Ó auspiciosa, vamos pelo caminho que viemos, tu não precisas mais te 
sentir indecisa sobre o nosso caminho. Perto daquela área coberta com árvores 
Palasa o caminho se separa em dois. Vamos pelo caminho que se encontra ao 
norte. Eu estou bem agora e tenho minha força de volta. Eu almejo ver meu pai e 
mãe!' Dizendo isso Satyavan seguiu rapidamente para o eremitério.'" 
 
 
 
 554 
 
296 
 
"Markandeya disse, 'Enquanto isso o poderoso Dyumatsena, tendo recuperado 
a visão, podia ver tudo. E quando sua visão clareou ele viu tudo em volta dele. E, 
ó touro da raça Bharata, indo com sua esposa Saivya a todos os retiros (vizinhos) 
à procura de seu filho, ele ficou extremamente aflito por causa dele. E aquela noite 
o casal idoso circulou procurando em retiros, e rios, e bosques, e lagos. E quando 
ouviam algum som eles permaneciam erguendo suas cabeças, pensando 
ansiosamente que seu filho estava vindo, e diziam, 'Ó lá vem Satyavan com 
Savitri!' E eles iam para lá e para cá como loucos, com seus pés dilacerados, 
fendidos, feridos, e sangrando, perfurados por espinhos e folhas Kusa. Então 
todos os brâmanes que residiam naquele eremitério foram até eles, e cercando-os 
por todos os lados os confortaram, e os levaram de volta para o seu próprio retiro. 
E lá Dyumatsena com sua esposa cercados por ascetas idosos foram entretidos 
com histórias de monarcas dos tempos antigos. E embora aquele casal idoso 
desejoso de ver seu filho estivesse confortado, ainda assim se lembrando dos dias 
juvenis de seu filho eles ficaram muito preocupados. E afligidos pela dor eles 
começaram a lamentar em tons comoventes, dizendo, 'Ai, ó filho, ai, ó nora casta, 
onde estão vocês?' Então um brâmane sincero de nome Suvarchas falou a eles, 
dizendo, 'Considerando as austeridades, autodomínio, e comportamento de sua 
esposa Savitri, não pode haver dúvida de que Satyavan vive!' E Gautama disse, 
'Eu tenho estudado todos os Vedas com seus ramos, e eu adquiri grande mérito 
ascético. E eu tenho levado uma vida celibatária, praticando também o modo de 
vida brahmacharya. Eu tenho gratificado Agni e meus superiores. Com alma 
absorta eu também tenho cumprido todos os votos, e eu tenho, de acordo com a 
lei, frequentemente vivido só do ar. Em virtude deste mérito ascético eu estou 
ciente de todos os atos dos outros. Portanto, aceitem com certeza que Satyavan 
está vivo.' Nisto seu discípulo disse, 'As palavras que saíram dos lábios do meu 
preceptor nunca podem ser falsas. Portanto, Satyavan está vivo sem dúvida.' E o 
rishi disse, 'Considerando as marcas auspiciosas que sua esposa Savitri carrega, 
todas as quais indicam isenção de viuvez, não pode haver dúvida de que 
Satyavan vive!' E Varadwaja disse, 'Considerando o mérito ascético, autodomínio, 
e comportamento da esposa dele, Savitri, não pode haver dúvida de que Satyavan 
vive.' E Dalbhya disse, 'Já que tu recuperaste a tua visão, e já que Savitri partiu 
depois do término do voto, sem ingerir nenhum alimento, não pode haver dúvida 
de que Satyavan vive.' E Apastamba disse, 'Da maneira na qual as vozes das 
aves e animais selvagens estão sendo ouvidas através da tranquilidade da 
atmosfera por toda parte, e do fato também de tu teres recuperado o uso dos teus 
olhos, indicando a tua utilidade para propósitos mundanos mais uma vez, não 
pode haver dúvida de que Satyavan vive.' E Dhauma disse, 'Como o teu filho é 
agraciado com todas as virtudes, e como ele é amado por todos, e como ele é 
possuidor de sinais que predizem uma vida longa, não pode haver dúvida de que 
Satyavan está vivo.'” 
 
 555 
"Markandeya continuou, 'Assim animado por aqueles ascetas de palavras 
sinceras, Dyumatsena, ponderando sobre esses pontos, obteve um pouco de 
conforto. Pouco tempo depois, Savitri com seu marido Satyavan alcançou o 
eremitério durante a noite e entrou nele com o coração contente. Os brâmanes 
então disseram, 'Vendo este encontro com o teu filho, e a tua restauração à visão, 
nós todos te desejamos bem, ó senhor da terra. Tua reunião com teu filho, a visão 
de tua nora, e tua restauração à visão constituem uma prosperidade tripla que tu 
ganhaste. O que todos nós dissemos deve acontecer, não pode haver dúvida 
disso. De agora em diante tu crescerás rapidamente em prosperidade.' Então, ó 
filho de Pritha, os duas-vezes-nascidos acenderam um fogo e se sentaram em 
frente ao rei Dyumatsena. E Saivya, e Satyavan, e Savitri que estavam de pé à 
parte, com seus corações livres de angústia, se sentaram com a permissão deles 
todos. Então, ó Partha, sentados com o monarca aqueles habitantes das florestas, 
estimulados pela curiosidade, questionaram o filho do rei, dizendo, 'Por que, ó 
ilustre, tu não voltaste mais cedo com tua esposa? Por que tu chegaste tão tarde à 
noite? Que obstáculo te impediu? Nós não sabemos, ó filho de um rei, por que tu 
causaste tal alarme a nós, e para teu pai e mãe. Cabe a ti nos contar tudo sobre 
isso.' Nisso Satyavan disse, 'Com a permissão do meu pai eu fui para as matas 
com Savitri. Lá, quanto eu estava cortando madeira na floresta, eu senti uma dor 
na minha cabeça. E por causa da dor eu caí em um sono profundo. Isso é tudo o 
que eu me lembro. Eu nunca tinha dormido por tanto tempo antes. Eu vim tão 
tarde à noite para que vocês não pudessem se afligir (por minha causa). Não há 
outra razão para isso.' Gautama então disse, 'Tu não sabes então a causa da 
restauração repentina do teu pai à visão. Portanto, cabe a Savitri relatar isso. Eu 
desejo saber (de ti), pois certamente tu és conhecedora dos mistérios do bem e do 
mal. E, ó Savitri, eu sei que tu és como a própria deusa Savitri em esplendor. Tu 
deves saber a razão disso. Portanto, nos conta verdadeiramente! Se não tiver que 
ser mantido em segredo, revela isso para nós!' A essas palavras de Gautama 
Savitri disse, ‘É como vocês imaginam. O seu desejo certamente será realizado. 
Eu não tenho segredo para manter. Ouçam a verdade então! Narada de grande 
alma previu a morte de meu marido. Hoje era o momento designado. Eu não 
podia, portanto, aguentar ser separada da companhia de meu marido. E depois 
que ele tinha adormecido, Yama, acompanhado por seus mensageiros, se 
apresentou perante ele, e amarrando-o começou a levá-lo em direção à região 
habitada pelos pitris. Nisso eu comecei a louvar aquele deus venerável, com 
palavras sinceras. E ele me concedeu cinco benefícios, sobre os quais ouçam de 
mim! Para meu sogro eu obtive dois benefícios, isto é, sua restauração à visão 
como também ao seu reino. Meu pai também obteve cem filhos. E eu mesma 
obtive cem filhos. E meu marido Satyavan obteve uma vida de quatrocentos anos. 
Foi pela vida de meu marido que eu cumpri aquele voto. Assim eu narrei em 
detalhes para vocês a causa pela qual este meu imenso infortúnio foi 
posteriormente convertido em felicidade.’ Osrishis disseram, 'Ó senhora casta de 
disposição excelente, cumpridora de votos e dotada de virtude, e nascida de uma 
linhagem ilustre, por ti a família deste principal dos reis, que estava oprimida por 
calamidades e estava afundando em um oceano de escuridão, foi resgatada.'”

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