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Condições e Lesões Mais Comuns na Cavidade Oral

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Maria Eduarda de Alencar – Odontologia 2019.2 
Condições e Lesões Mais Comuns na Cavidade Oral 
Língua Geográfica 
- É a lesão mais comum, benigna, sua 
etiopatogenia é desconhecida, foi sugerida a 
ocorrência em indivíduos atópicos – que tem 
hipersensibilidades, alergias, intolerâncias; 
- Mais comum em mulheres – 2 mulheres para 
cada homem – segundo alguns estudos é devido 
ao fator hormonal, mas não se tem muita certeza; 
- Atinge os 2/3 anteriores do dorso da língua, 
podendo concentrar-se na ponta ou bordas 
laterais, gerando áreas de despapilação, dando 
um aspecto de mapa ao local. Essas áreas 
despapiladas podem migrar – por isso ela também 
pode ser chamada de glossite migratória; 
 
- A despapilação não interfere na gustação, mas 
pode deixar os pacientes mais sensíveis a 
alimentos mais condimentados; 
- Devido as características histológicas 
semelhantes, pode ser chamada de psoríase da 
boca ou mucosite psoriasiforme. E devido à 
presença do HLA-Cw6 comum em paciente com 
psoríase e língua geográfica, os primeiros 
parecem ser mais susceptíveis ao eritema 
migratório; 
- Não há necessidade de tratamento para língua 
geográfica, o que se deve fazer é orientar o 
paciente a realizar a higienização da língua 
corretamente. Casos onde os pacientes se 
queixam de ardor, normalmente é porque houve 
alguma infecção oportunista na área, sendo a 
candidíase a mais comum – é indicado o uso de 
um antifúngico, e em caso de manutenção dos 
sintomas o uso de um corticoide tópico, em forma 
de bochecho ou gel. 
Língua Fissurada 
- A língua fissurada é classificada como defeito do 
desenvolvimento – da língua – da região oral; 
- É relativamente comum e sua etiologia ainda é 
incerta, porém a hereditariedade parece ser 
importante, tendo ela um caráter poligênico ou 
autossômico dominante com penetrância 
incompleta – assim como pacientes portadores 
da síndrome de Melkersson-Rosenthal; 
- Clinicamente aparecem, principalmente, no 
dorso de língua, pode haver forte associação 
com a língua geográfica e com a síndrome de 
Melkersson-Rosenthal; 
 
- Tem uma prevalência de 2-5% em adultos e 
crianças – ela se apresenta logo na infância e se 
mantêm por toda vida do indivíduo – com 
predileção por homens; 
- Não há necessidade de tratamento. Mas o 
cuidado com a higiene da língua deve ser 
redobrado, uma vez que a saburra pode se 
acumular muito nas fissuras, abrindo espaço para 
infecções bacterianas oportunistas. 
Língua Saburrosa 
- Trata-se de uma condição gerada pela falta de 
higienização da língua ou uma higienização 
deficiente; 
- Caracteriza-se por um acúmulo de matéria 
alba, que vai sendo pigmentada pelos alimentos 
consumidos pelo paciente, que gera odor fétido na 
boca – halitose. 
 
Língua Pilosa 
- Também chamada de língua pilosa negra, é 
caracterizada por acentuado acúmulo de 
ceratina nas papilas filiformes do dorso da 
língua – por aumento na produção ou por um 
decréscimo na descamação; 
- Prevalência em torno de 0,5% de adultos, 
comum em fumantes inveterados, com etiologia 
incerta, pode estar associada a antibioticoterapia, 
higiene oral deficiente, radioterapia na região de 
cabeça e pescoço, debilidade geral, bochechos 
com antiácidos ou oxidantes, proliferação de 
bactérias e fungos; 
- Apresenta-se mais comumente na linha média 
anterior às papilas circunvaladas e espalham-
se para as bordas laterais e anteriores. As papilas 
são castanhas, amareladas ou negras, resultante 
do pigmento do tabaco e alimentos e bactérias 
cromogênicas – bactérias que aparecem na boca 
de alguns pacientes, pigmentando os dentes, 
deixando-os enegrecidos; 
 
OBS.: Leucoplasia pilosa x língua pilosa → A 
leucoplasia ocorre classicamente na margem 
lateral da língua e é causada pelo vírus Epstein-
Barr e geralmente está associada à infecção pelo 
HIV ou outras condições imunossupressoras. 
- A condição geralmente é assintomática, mas 
alguns pacientes queixam-se de sensação de 
náusea ou de um gosto desagradável na boca. A 
biópsia é desnecessária. 
Glossite Romboidal Mediana 
- GRM ou atrofia papilar central da língua é uma 
área rombóide, despapilada, na área central do 
dorso da língua, imediatamente anterior ao sulco 
terminal – região de linha média, do terço médio 
até o posterior do dorso de língua; 
 
- É rara, acomete ambos os sexos e qualquer 
idade. Está relacionada a infecções por Candida, 
as hifas infiltram as camadas superficiais do 
epitélio paraceratótico, causando hiperplasia 
pseudoepiteliomatosa; 
- Tabagismo e uso de próteses pode predispor o 
aparecimento e o tratamento é feito com 
antifúngicos – normalmente sistêmico, pois 
controla a condição muito mais rápido. 
Papilite Lingual 
- As papilas foleadas são encontradas na 
margem póstero-lateral da língua, na junção dos 
dois terços anteriores com o terço posterior, 
tem tamanho e forma variadas – às vezes é um 
pequeno aumento de volume e às vezes pode se 
apresentar maior – e ocasionalmente aumentam 
de volume se são irritadas – até ulcerada em 
alguns casos – de forma mecânica ou por 
infecção local e quando assim se encontram 
chama-se papilite foliada; 
- Quando ulcerada/irritada, pode fazer diagnóstico 
diferencial com CEC – aparece em área comum a 
essa lesão maligna, mas profissionais com mais 
conhecimento na área de patologia dificilmente irá 
confundir – mas não devem ser confundidas. Para 
excluir a possibilidade de CEC deve se fazer uma 
boa anamnese – perguntar ao paciente sobre 
possíveis fatores irritantes; 
- Ela costuma regredir espontaneamente em um 
curto espaço de tempo – 2-3 semanas – mas caso 
esteja gerando incômodo para o paciente, pode-
se abrir mão de medicações para dor – corticóide 
tópico. 
Varicosidades Linguais 
- Varicosidades ou varizes, consistem em veias 
anormalmente dilatadas. O tipo mais comum de 
varicosidades orais são as varicosidades 
linguais, elas apresentam-se classicamente como 
vesículas papulares ou elevadas múltiplas, azul-
purpúreas, na margem lateral e no ventre da 
língua; 
 
- A idade parece ser um fator etiológico 
importante – a idade está relacionada a perda do 
tônus do tecido conjuntivo que suporta os vasos. 
A varicosidade lingual ocorre em dois terços das 
pessoas com mais de 60 anos de idade; 
- As lesões em geral são assintomáticas, exceto 
em condições raras quando ocorre trombose 
secundária, podendo ser tratada com corticóide 
sistêmico, como o succinato de hidrocortisona ou 
prednisona, ou medicações utilizadas para 
tratamento de varizes; 
- Com menos frequência, varizes solitárias 
ocorrem em outras regiões da boca, como 
lábios e mucosa jugal, essas apenas são notadas 
quando sofrem trombose – apresentam-se como 
um aumento de volume azul-purpúreo, firme e 
indolor. 
Macroglossia 
- A macroglossia é uma condição incomum 
caracterizada pelo aumento da língua – pode 
ser verdadeira ou não, pacientes com atrofia na 
região de maxila e mandíbula pode aparentar ter 
macroglossia, mas ao corrigir essa discrepância 
do tecido ósseo essa aparência tende a mudar. 
Este aumento pode ser causado por diversas 
condições, incluindo malformações congênitas e 
doenças adquiridas. As causas mais frequentes 
são as malformações vasculares e a hipertrofia 
muscular; 
- A macroglossia ocorre mais em crianças e sua 
apresentação pode variar de leve a grave. Nos 
recém-nascidos, pode se manifestar inicialmente 
pela respiração ruidosa, incontinência salivar e 
dificuldade na alimentação. O aumento da língua 
pode causar gagueira; 
- A pressão da língua contra a mandíbula e os 
dentes pode produzir endentações na margem 
lateral da língua – muito característico – mordida 
aberta e prognatismo mandibular; 
 
- Se a língua se projeta constantemente para fora 
da boca, ela pode apresentar ulcerações, infectar-
se secundariamente, ou até sofrer necrose e, nos 
casos de macroglossia acentuada, pode ocorrer 
obstrução das vias aéreas. 
Microglossia 
- É uma alteração de desenvolvimento incomum, 
de etiologia desconhecida, caracterizadapor uma 
língua anormalmente pequena e completamente 
anquilosada na maioria das vezes; 
 
OBS.: Em casos raros, a língua pode estar 
ausente – aglossia. E pode estar associada a 
infecções como a do Zika Vírus. 
- A microglossia isolada pode ocorrer e um grau 
pequeno de microglossia pode ser difícil de 
diagnosticar, podendo não ser notado. Mas ela 
está frequentemente associada a hipoplasia da 
mandíbula. Os incisivos inferiores podem estar 
ausentes – a sequência de erupção dos dentes é 
afetada, modificando a relação maxila-mandíbula. 
 
Tireóide Lingual 
- Tireoide lingual é caracterizada por uma massa 
de tecido tiroideu ectópico localizado na base 
da língua, sobre a linha média, ocorre a migração 
total ou parcial da tireoide para a base da língua; 
 
- Quando se depara com quadros de tireóide 
lingual, é importante se atentar a dois pontos, se o 
indivíduo tem tireóide e se os níveis de hormônios 
tireoidianos estão normais – deve-se observar isso 
mesmo que ele não possua tireóide, pois a tireóide 
lingual pode estar produzindo hormônios; 
- Se o paciente não possuir tireóide, mas a 
tireóide lingual não produz os hormônios 
tireoidianos, é indicada a remoção cirúrgica dela 
– mas o caso sempre deve ser conversado com o 
endocrinologista antes – pois independente da sua 
presença o paciente deverá fazer reposição 
hormonal, mas estando presente ela pode gerar 
um desconforto. 
Melanose Fisiológica 
- É muito comum na população brasileira, devido 
a miscigenação. Clinicamente observa-se áreas 
mais escurecidas, em gengiva, mucosa labial, 
língua, geradas por depósitos de melanina; 
 
- Não é necessário tratamento, mas se houver 
queixa estética pode-se abrir mão de uma 
ablação por laser – remoção de material por 
irradiação com um feixe de laser – mas a 
tendência é que a coloração retorne, pois é uma 
característica fisiológica, normal do epitélio. 
Leucoedema 
- O leucoedema é uma condição comum da 
mucosa oral de etiologia desconhecida. Ocorre 
mais frequentemente em indivíduos negros do 
que em brancos – apresentando-se de forma 
muito mais sutil, mais clara, sendo, muitas vezes, 
de difícil percepção; 
- Caracteriza-se pela aparência difusa, 
opalescente – opaco – e branco-acinzentada 
cremosa da mucosa. A superfície apresenta-se 
frequentemente pregueada, resultando em estrias 
esbranquiçadas ou rugosidades; 
 
- As lesões não são destacáveis. Em geral, 
acomete a mucosa jugal bilateralmente e pode 
estender-se até a mucosa labial, em raras 
ocasiões, pode haver envolvimento do assoalho 
bucal e dos tecidos palato-faringeanos; 
- O leucoedema pode ser facilmente diagnosticado 
clinicamente, porque o aspecto esbranquiçado 
diminui muito ou até mesmo desaparece 
quando a mucosa é evertida e distendida. 
Linha Alba 
- Linha alba é uma elevação esbranquiçada 
endurecida que aparece no interior da mucosa 
jugal bilateralmente. Essa linha de ceratose é 
considerada uma alteração comum da mucosa 
bucal; 
 
- O seu aparecimento se dá por causa de uma 
pressão, irritação ou trauma gerado pelo contato 
entre os tecidos da mucosa e os dentes durante o 
movimento de sucção – por isso sua formação 
acompanha a linha dos dentes. 
Impressões Palatinas 
- Elas são como uma espécie de impressões 
digitais, presentes em todos os seres humanos, e 
mudam de um indivíduo para outro. 
 
Hiperplasia Papilar Inflamatória 
- É um crescimento de tecido reacional que 
usualmente, embora nem sempre, se desenvolve 
abaixo da dentadura/prótese mal adaptada; 
- A hiperplasia papilar inflamatória usualmente 
ocorre no palato duro. Lesões precoces podem 
envolver somente a abóbada palatina, embora 
casos avançados acometam toda a superfície do 
palato; 
 
- Usualmente é assintomática. A mucosa é 
eritematosa e possui superfície “pedregosa” ou 
papilar. Muitos casos estão associados à 
estomatite por dentadura. 
Hiperplasia Por Câmara de Sucção 
- A hiperplasia por câmara de sucção está 
associada ao uso de prótese totais superiores com 
câmara de vácuo, acometendo de 1% a 11% dos 
indivíduos que fazem uso de próteses totais; 
 
- O diagnóstico é realizado através do exame 
clínico, com uma maior incidência em pacientes na 
5° e 6° décadas de vida e que fazem o uso da 
mesma prótese há mais de 15 anos; 
- O tratamento consiste em remoção cirúrgica da 
lesão e troca da prótese por uma que não possua 
câmara de sucção. 
Pigmentação por Medicamento 
- Diversos medicamentos podem gerar coloração 
na mucosa, como hidroxicloroquina – quando 
utilizada por muito tempo, normalmente – drogas 
antirretrovirais; 
- A coloração pode variar de cinza-azulado ou 
preto-azulado, depende muito da medicação, por 
isso, é muito importante uma boa anamnese. 
 
Candidíase Eritematosa 
- A candidíase eritematosa é mais comum que a 
pseudomembranosa. Ela pode apresentar-se de 
diversas formas; 
- A candidíase atrófica aguda ou “boca 
ferida/dolorosa por antibióticos” ocorre 
tipicamente após o uso de um antibiótico de 
amplo espectro. Os pacientes costumam relatar 
que sentem como se tivessem queimado a boca 
durante a ingestão de uma bebida quente; 
- As outras formas de candidíase eritematosa 
em geral são assintomáticas e crônicas. Incluída 
nesta categoria está a condição conhecida como 
atrofia papilar central da língua, ou glossite 
romboidal mediana; 
- Além dessas, pode-se citar a estomatite 
protética, pois ela é frequentemente classificada 
como uma forma de candidíase eritematosa. Esta 
condição é caracterizada por uma variedade de 
graus de eritema, algumas vezes acompanhado 
por petéquias hemorrágicas, localizadas no 
palato na área de contato com uma prótese 
removível; 
- Embora o aspecto clínico possa chamar a 
atenção, tal condição raramente é sintomática. 
Os pacientes em geral admitem usar a prótese de 
forma contínua; 
 
- O que se deve fazer com esses pacientes é 
indicar a remoção da prótese na hora de dormir, e 
a higienização com hipoclorito de sódio. 
Torus Palatino 
- É osso normal, que se desenvolve durante o 
período de formação de maxila e mandíbula; 
 
- Por se tratar de uma estrutura anatômica, só há 
indicação de remoção cirúrgica em alguns 
casos → quando interferem na mastigação, 
fonação, deglutição, na reabilitação protética. 
Torus Mandibular 
- Assim como o torus palatino, trata-se de osso 
normal, que se desenvolve durante o período de 
formação de maxila e mandíbula; 
 
- A necessidade de remoção cirúrgica é ainda 
mais rara que a do torus palatino. 
Gengivite Descamativa 
- A maioria dos clínicos usa o termo gengivite 
descamativa para descrever o epitélio gengival 
que se solta espontaneamente ou que pode ser 
removido com pequenas manipulações e 
inflamado; 
 
- Este processo provavelmente representa uma 
manifestação de uma das várias doenças 
vesiculoerosivas. Investigações histopatológicas 
e imunológicas desta condição revelam que a 
maioria dos pacientes exibe características 
diagnosticas de penfigoide ou liquen plano, 
tendo uma boa higiene oral; 
- Outros diagnósticos menos frequentes incluem 
doença da IgA linear, pênfigo vulgar, epidermoide 
bolhosa adquirida, lúpus eritematoso sistêmico 
(LES), estomatite ulcerativa crônica e pênfigo 
paraneoplasico; 
- Recomenda-se realizar uma biópsia incisional 
nesses casos – da gengiva afetada e do tecido 
saudável adjacente – que, normalmente, permitirá 
a observação histológica das doenças 
autoimunes que já se tinha suspeita clínica – 
permitindo um diagnóstico precoce, visto que 
essas doenças costumam aparecer na cavidade 
oral antes. 
Granuloma Piogênico 
- Trata-se de um processo proliferativo não 
neoplástico. Acredita-se que o granuloma 
piogênico represente uma resposta tecidual a 
um irritante local – acúmulo de placa, cáries com 
destruição de coroa – ou a um trauma – existem 
também questões hormonais ligadas ao seu 
surgimento; 
- O granuloma piogênico é um aumento de 
volume com superfície lisa ou lobulada, que 
usualmente é pedunculada, embora algumas 
lesões sejam sésseis;- A superfície é caracteristicamente ulcerada e 
varia do rosa ao vermelho ao roxo, dependendo 
da idade da lesão – granulomas piogênicos jovens 
têm aparência altamente vascular, enquanto 
lesões mais antigas tendem a se tornar mais 
colagenizadas e apresentar coloração rosa; 
- Seu tamanho pode variar de pequenos 
crescimentos com poucos milímetros, a grandes 
lesões que podem medir vários centímetros de 
diâmetro. Tipicamente, o crescimento é indolor, 
embora em geral sangre facilmente devido à sua 
extrema vascularização; 
- O tratamento dos pacientes consiste na excisão 
cirúrgica conservadora, que usualmente é 
curativa, mas é necessário remover a causa 
também, caso contrário ele tende a recidivar; 
- Além dessa, outras lesões proliferativas não 
neoplásicas são bem comuns, como lesão de 
células gigantes e fibroma ossificante periférico.

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