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RESENHA CRÍTICA - CAP 1 IMG DA ORGANIZAÇÃO

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Felipe Rosa Albacete Ramos
RESENHA CRÍTICA – CAP. 1 “IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO – MORGAN GARETH”
Morgan, Gareth, 1943 – Imagens da organização: edição executiva/Gareth Morgan; tradução: Geni G. Goldschmidt. – 2ª ed. – 4ª reimpressão - São Paulo: Atlas, 2002.
	Gareth Morgan é um teórico organizacional britânico, nascido no País de Gales em 1943, Morgan se formou em economia na Escola de Economia e Ciência Política de Londres (LSE), universidade pública fundada em 1895, e se tornou professor Emérito da faculdade de Estudos Administrativos da universidade de York, Toronto, autor de algumas obras, na década de 90 seu livro “Imagens da Organização” tornou-se um best-seller mundial, traduzido para mais de 15 idiomas incluindo a língua portuguesa.
	No primeiro capítulo da obra, Morgan explica que as organizações são complexas e paradoxais, por tanto, os desafios enfrentados por administradores e profissionais muitas vezes são tão difíceis, e se você deseja se destacar como líder, ajudando sua organização a se adaptar às múltiplas exigências de um mundo cada vez mais turbulento, deve se conscientizar das imagens e pressupostos do seu modo atual de pensar e desenvolver novas imagens e pressupostos. Deste modo a obra de Morgan se torna um recurso que irá ajudar a questionar e transformar o modo de pensar sobre organização e administração baseando-se em imagens ou metáforas. As metáforas nos levam entender situações de maneira eficaz, mas parcial, embora toda metáfora tenha vantagens também tem limitações, logo precisamos estar sempre conscientes de que existem pontos cegos que podem prejudicar a nossa eficácia. Morgan traz oito metáforas para ajudar a maneira como pensamos sobre a organização, são elas: máquinas, organismos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisão psíquica, fluxo e transformação, instrumentos de dominação. A metáfora nos leva a ver as semelhanças, mas ignora as diferenças, estimula a imaginação de uma maneira que pode criar pontos de vistas interessantes, mas com risco de distorção.
	A obra traz uma proposta de pensamento curiosa, pois temos um pensamento muitas das vezes paradoxal em respeito a administração e as organizações, e a ideia é justamente desenvolver pontos de vistas diferentes de uma mesma situação, e através das metáforas romper as limitações de um determinado ponto de vista com outra metáfora, afinal nenhuma teoria isolada nos dá um ponto de vista perfeito e consequentemente a melhor tomada de decisão. Além de trazer à tona ideias e perspectivas e incentivar o debate e outras possibilidades, nos faz entender que uma situação tem múltiplas interpretações, e buscar por metáforas na administração pode nos ajudar a entender e mudar nossas organizações.

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