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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
 
 
JORNADA ACADÊMICA CÂNCER DE MAMA: 
REVISÃO DE LITERATURA E CASO CLÍNICO 
 
 
Professor: Ronil Pereira Soreano 
 
 
 
 
Barbara Cristina de Medeiros Samagaio 
Eduarda Daniele da Silva 
Mariana de Paula Araujo 
Mariana Vieira da Silva 
Natália Florência Barbosa 
Tainá Bastos Abreu de Carvalho 
 
 
 
 
 
Campus Petrópolis 
2022.1 
 
 
JORNADA ACADÊMICA ESTÁGIO VI 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DE MAMA: 
REVISÃO DE LITERATURA E CASO CLÍNICO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como 
conclusão do Estágio Supervisionado 
VI do Curso de Fisioterapia da 
Universidade Estácio de Sá. 
 
Professor Supervisor: 
Ronil Pereira Soreano 
 
 
 
 
 
Campus Petrópolis 
2022.1 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................04 
2.METODOLOGIA ......................................................................................06 
3.DESENVOLVIMENTO .............................................................................07 
3.1Caso Clínico ...........................................................................................10 
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................11 
REFERÊNCIAS............................................................................................12 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células 
anormais da mama, que formam um tumor com potencial de invadir outros órgãos. 
Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente e 
outros não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente 
quando diagnosticado e tratado precocemente (INCA, 2014). 
 O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o 
mais comum entre as mulheres, e sua incidência vem aumentando ao longo do tempo. 
A neoplasia maligna de mama é responsável por cerca de 20% da incidência de 
câncer e por 14% do total de mortes associadas às neoplasias, entre as mulheres 
(INUMARU et al., 2011). 
 O diagnóstico pode ser feito através do exame de mamografia, que é uma 
radiografia da mama, e através do exame clínico das mamas. A mamografia e o 
exame clínico das mamas conseguem identificar alterações suspeitas, porém a 
confirmação do diagnóstico de câncer de mama é feita em laboratório através do 
exame histopatológico, que analisa uma pequena parte retirada da lesão, que se 
chama biópsia (CONDE et al., 2006). 
 O tratamento pode ser feito através de quimioterapia e radioterapia, em 
casos mais agressivos é feita a mastectomia (retirada cirúrgica parcial ou total da 
mama). Apesar dos avanços na detecção precoce e no tratamento do câncer de 
mama, cerca de 10% das pacientes possuem metástase à distância no momento do 
diagnóstico (BRUM et al. 2014). 
 Com relação aos casos de metástase pulmonar, derrames pleurais são 
comuns e estão associados a um pior prognóstico. A pleura é um alvo frequente de 
metástase nas pacientes com câncer de mama, sendo o derrame pleural ipsilateral ao 
tumor primário o tipo de manifestação mais comum desta metástase, por provável 
disseminação linfática. Metástase de câncer de mama é uma das maiores três causas 
para o derrame maligno (MIRANDA, 2012). 
 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
 A metodologia utilizada para a construção deste trabalho possui caráter 
explicativo e descritivo. Tendo como intuito aprofundar os conhecimentos sobre o 
câncer de mama suas formas de diagnóstico, tratamento e intervenção 
fisioterapêutica. 
 Os documentos utilizados para a realização deste trabalho foram 
encontrados nos sites: Google acadêmico, Scielo e PubMed, por intermédio das 
palavras chaves: “Câncer de Mama”; “Metástase Pulmonar”; “Derrame Pleural”; 
“Tratamento Oncológico”; “Intervenção fisioterapêutica na Mastectomia”. 
 Será apresentada a descrição de um caso clínico realizado no hospital SMH 
- Sociedade Médico Hospitalar. 
 Será feita também uma breve revisão bibliográfica no que diz respeito aos 
procedimentos que estejam relacionados ao caso clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 O câncer de mama representa o tipo de câncer mais comum na população 
feminina e constitui a primeira causa de morte por câncer nesta população. Embora 
haja alta incidência, a mortalidade por câncer de mama vem diminuindo, graças ao 
diagnóstico precoce e aos recursos tecnológicos de imagem disponíveis atualmente 
(MIRANDA, 2012). 
 Houveram muitos avanços no tratamento do câncer de mama nas últimas 
décadas. Hoje se tem mais conhecimento sobre as variadas formas de apresentação 
da doença e das diversas terapêuticas que estão disponíveis. O tratamento do câncer 
de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor. Podendo 
incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (INCA, 
2014). 
 Quando a doença é diagnosticada precocemente, o tratamento tem maior 
potencial curativo e a paciente tem um prognóstico melhor. No caso de a doença já 
possuir metástases, o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade 
de vida (MAKLUF et al., 2005). 
 Os fatores de risco envolvem fatores ambientais, hormonais e genéticos, como 
sedentarismo, obesidade, uso de álcool e drogas, exposição frequente à radiação 
ionizante, gestação após os trinta anos de idade, não amamentar, reposição hormonal 
após a menopausa, histórico familiar e alterações genéticas (INCA, 2014). 
 Os sintomas incluem nódulos na mama, geralmente indolores, pele da mama 
avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja, alterações no mamilo, 
pequenos nódulos na axila ou pescoço e saída anormal de líquidos da mama (INCA, 
2014). 
 O diagnóstico do câncer de mama é feito com base em alterações na 
mamografia e ultrassonografia, que são os exames mais utilizados no rastreamento 
do câncer, e que quando realizados em conjunto, diagnosticam cerca de 95% dos 
casos. Microcalcificações agrupadas são alterações radiológicas somente 
evidenciadas à mamografia, e que geralmente são o primeiro e mais precoce sinal de 
um tumor de mama. Contudo, a mamografia é o principal exame a ser realizado, a 
ultrassonografia associada complementa o exame, sendo mais eficiente na 
 
 
visualização de nódulos, diferenciação entre áreas sólidas e císticas (BERNARDES, 
2019). 
 O tratamento oncológico vai variar de acordo com o estágio da doença, suas 
características biológicas e as condições da paciente (idade, se já passou ou não pela 
menopausa e doenças preexistentes). As modalidades de tratamento do câncer de 
mama se dividem em tratamento local: cirurgia e radioterapia; e tratamento 
sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (LOTTI, 2008). 
 A conduta nas fases iniciais do câncer de mama geralmente é a cirurgia, que 
pode ser conservadora, com a retirada apenas do tumor, ou a mastectomia, com a 
retirada da mama, parcial ou total, seguida ou não de reconstrução mamária. Após a 
cirurgia, em algumas situações, pode ser indicado o tratamento complementar com 
radioterapia. A reconstrução mamária deve ser considerada em caso de retirada da 
mama, para minimizar os danos físicos e emocionais do tratamento (INCA, 2014). 
 Na mastectomia radical são removidos a mama, os músculos peitorais maior 
e menor e os linfonodos regionais ao longo da veia axilar até o ligamento 
costoclavicular (MIRANDA, 2012). 
 Segundo o INCA, o tratamento sistêmico, após o tratamento local, será 
indicado de acordo com a avaliação de risco de a doença retornar (recorrência ou 
recidiva) e considera aidade da paciente, o tamanho e o tipo do tumor e se há 
comprometimento dos linfonodos axilares. Pacientes com tumores medindo entre 
2,1cm e 5cm com comprometimento dos linfonodos axilares, embora sejam 
entendidas como estágio II, pode se considerar o início de um tratamento por terapias 
sistêmicas (quimioterapia). Essa decisão individualizada permite que pacientes que 
seriam submetidas à mastectomia e retirada dos linfonodos axilares possam, 
eventualmente, ter essas áreas preservadas. 
 Pacientes com tumores maiores que 5cm, enquadram-se no estágio III. Nessa 
situação, o tratamento sistêmico (geralmente, com quimioterapia) é a opção inicial. 
Após a redução do tumor promovida pela quimioterapia, segue-se com o tratamento 
local, cirurgia e radioterapia (INCA, 2014). 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/bem-estar-qualidade-de-vida-e-reducao-do-estresse-durante-o-tratamento
 
 
 No estágio IV, em que já há metástase é fundamental equilibrar o controle da 
doença e o possível aumento da sobrevida, levando em consideração os potenciais 
efeitos colaterais do tratamento (INCA, 2014). 
 O câncer de mama metastático é uma doença heterogênea, com grande 
variabilidade em relação às manifestações clínicas, órgãos acometidos, tratamento e 
sobrevida e representa a principal causa de óbito nas mulheres com neoplasia 
mamária. Embora os fatores prognósticos e preditivos para o câncer de mama 
metastático tenham sido analisados em muitos estudos, menos atenção foi dada a 
como esses fatores se relacionam ao sítio de ocorrência da metástase (BRUM et al., 
2014). 
 O pulmão é alvo frequente de metástase em pacientes com câncer de mama, 
sendo o derrame pleural ipsilateral ao tumor primário a manifestação mais comum 
desta metástase, por provável disseminação linfática. A metástase de câncer de 
mama é uma das maiores causas para o derrame pleural maligno (MIRANDA, 2012). 
 A fisioterapia com o objetivo de minimizar o impacto negativo causado pelo 
câncer de mama, deve ser implementada visando o favorecimento do retorno às 
atividades da vida diária (AVD) e melhor qualidade de vida, fazendo-se necessária em 
todas as etapas do tratamento do câncer de mama: pré-tratamento (diagnóstico e 
avaliação); durante o tratamento (quimioterapia, radioterapia, cirurgia, e 
hormonioterapia); após o tratamento (período de seguimento); e também nos 
cuidados paliativos. É importante identificar e conhecer as necessidades da paciente, 
os sintomas e suas causas, e o impacto destes nas AVD, em cada uma dessas etapas. 
A conduta fisioterapêutica deve ser elaborada através de orientações domiciliares e 
tratamentos específicos (SOUSA et al., 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1. CASO CLÍNICO 
Paciente do sexo feminino, 33 anos de idade, peso predito igual a 69 kg, internada na 
UTI sob ventilação espontânea com Máscara de venture= 50%, com presença de 
cateter nasal. Frequência cardíaca (FC) 68bpm; frequência respiratória (FR) 18 irpm; 
saturação de oxigênio (Sat O2) 99%; temperatura igual a 36 °C; PA 128 x 70 mmHg. 
Paciente internada com tosse e dispneia, tendo piora nos últimos dias, já 
diagnosticada com derrame pleural bilateral, porém volumoso à direita. 
Estava em tratamento por CA de mama, tendo sido submetida a mastectomia à direita 
em janeiro/2022, seguindo o tratamento quimioterápico desde então. 
Foi encaminhada pelo oncologista para drenagem torácica, com avaliação do líquido 
pleural e avaliação de biópsia pleural. Sua queixa principal era dor que piorava em 
sua respiração. Seu nível de consciência na escala de Glasgow: 15; padrão 
ventilatório: taquidispneica, sem alterações no quadro neurológico; quadro motor ativo 
e seu grau de força muscular: 5. 
No plano terapêutico foi utilizado o suporte de O2, manobras responsivas com o 
principal objetivo de evitar complicações inerentes a internação e piora respiratória. 
No dia 14/04/2022 paciente apresentou uma piora do padrão ventilatório e foi 
necessária a sedação com TOT n° 8 em PCV e foi solicitado RX de tórax. Dia 
16/04/2022 paciente evoluiu com PCR em assistolia, iniciado RCP com retorno à 
circulação espontânea em 7 min. Sendo sedada com midazolam 0,43 mg/kg.hora; 
fentanil 2,8mcg/kg.hora; noradrenalina 0,29 mcg/kg.hora; roucurônio 0,21 mg/kg.hora 
e amiodarona 900 MG/dia. 
Gasometria arterial pós PCR: PH 7,39; PO2 149,6; PCO2 42,5 ; BE 0,8; HCO3 26,9; 
SatO2 98,9%. 
1° Punção 2.400ml; 2° Punção 1.000ml; 3° Punção 700ml; PCR T 6'. 
Obito: 16/04/2022 Sábado às 4h30'. 
 
 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que o cancer de mama é resultante da multiplicação de células anormais, 
podendo desenvolver rapidamente ou não, tendo como principais tipos de tratamento 
a quimioterapia, radioterapia, mastectomia parcial ou total. Sabendo que mesmo se 
prevenindo ainda há possibilidade de desenvolver algum tipo de metástase para o 
fígado, cérebro pulmão e ossos. A descoberta precoce melhora muito o prognóstico, 
por isso é importante o auto exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BERNARDES, Nicole. et al. Câncer de Mama X Diagnóstico. Id on Line Rev. Mult. 
Psic. V.13, N. 44, p. 877-885, 2019 - ISSN 1981-1179. Minas Gerais, 2019. 
 
BRUM, Igor. et al. Câncer de mama metastático: aspectos clinicopatológicos e 
sobrevida segundo o sítio de metástase. Ribeirão Preto, 2017. 
 
CONDE, Délio. et al. Qualidade de vida de mulheres com câncer de mama. Rev 
Bras Ginecol Obstet.; 28(3): 195-204, Goiânia, 2006. 
 
INUMARU, Lívia. et al. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma 
revisão sistemática. Cad. Saúde Pública, 27(7):1259-1270; Rio de Janeiro, 2011. 
 
LOTTI, Renata. et al. Impacto do tratamento de câncer de mama na qualidade de 
vida. Revista Brasileira de Cancerologia; 54(4): 367-371, Belo Horizonte, 2008. 
 
MIRANDA, et al. A tomografia computadorizada multislice é ferramenta 
importante para o estadiamento e seguimento do câncer de mama?*. Radiol Bras. 
2012 Mar/Abr;45(2):105–112. Maranhão, 2012 
 
SOUSA, Elaine. et al. Funcionalidade de Membro Superior em Mulheres 
Submetidas ao Tratamento do Câncer de Mama. Revista Brasileira de Cancerologia 
; 59(3): 409-417. Rio de Janeiro, 2015. 
Câncer de mama: é preciso falar disso. Esta obra pode ser acessada, na íntegra, 
na Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de Câncer 
(http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal do INCA (http://www.inca.gov.br).

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