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Avaliação Neoplasias Respondida REO 10

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Avaliação Neoplasias – REO 10
1) O que você entende por:
a) Hemangioma e hemangiossarcoma
b) Adenoma
c) Papiloma
d) Tumor misto benigno
e) Rabdomiossarcoma
f) Leucemia
g) Carcinoma in situ
h) Teratoma
i) Carcinoma indiferenciado
2) Como você diferencia um tumor maligno de um benigno em relação a diferenciação e anaplasia. O que caracteriza uma células anaplasica (aspecto)
3) O que pode influenciar no ritmo de crescimento de uma neoplasia já estabelecida?
4) Fale das vias de disseminação de uma neoplasia
5) Quais são os genes alvos da lesão genética
6) Cite que etiologia pode estar associada as seguintes neoplasias;
a) Papilomas em caninos
b) Carcinoma de base de língua em bovinos
c) Sarcomas esofágicos em cães
d) Hemaniossarcoma de bexiga em bovinos
e) Linfomas em gatos
f) Linfoma em galinhas
g) Carcinomas de células escamosas em pele em animais e humanos
h) Algumas neoplasias mamárias em humanos
i) Carcinoma hepatocelular (fígado) em humanos
j) Carcinoma de fígado em animais
REO 10 – Respostas
1) A) HEMANGIOMA: Neoplasia benigna de vasos sanguíneos.
HEMANGIOSARCOMA: Neoplasia Maligna de vasos sanguíneos.
B) ADENOMA: É o termo aplicado a neoplasia epitelial benigna que forma microscopicamente padrões glandulares, assim como tumores derivados de glândulas, que produzem ou não microscopicamente padrões glandulares.
C) PAPILOMA: Neoplasia epitelial benigna que produz projeções verrucosas visíveis, micro ou macroscopicamente a partir das superfícies epiteliais.
D) TUMOR MISTO BENIGNO: É uma neoplasia constituída por proliferação de células de origem epitelial e mesenquimal, como por exemplo, cartilagem e osso.
E) RABDOMIOSARCOMa: É uma neoplasia maligna originária de células mesenquimais primitivas, podendo ocorrer em qualquer lugar do corpo.
F) LEUCEMIA:é uma neoplasia maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.
G) CARCINOMA IN SITU: É uma forma pre-invasiva de carcinoma, que permanece dentro das estruturas epiteliais da qual se originou e não penetra a membrana basal para invadir o estroma.
H) TERATOMA: é constituído de vários tipos de células parenquimais, representativas de mais de uma camada germinativa. Provém de células totipotentes que se diferenciam ao longo de várias linhagens germinativas, produzindo por exemplo, tecidos que podem ser identificados como pele, musculo, gordura, etc. Ocorre mais frequentemente nas gônadas e mais raramente em células primitivas sequestradas em outros lugares, como no sistema nervoso.
I) CARCINOMA INDIFERENCIADO: É quando o tumor está crescendo de tal maneira que não lembra mais o tecido de origem.
2) DIFERENCIAÇÃO e ANAPLASIA: Em geral as neoplasias benignas são bem diferenciadas, ou seja, as células neoplásicas se assemelham bastante as células normais morfologicamente, pois as mitoses são escassas e as presentes, são de aspecto normal. Nos tumores benignos não ocorre a anaplasia, que é a falta de diferenciação. Já a diferenciação das neoplasias malignas varia de bem
diferenciadas a indiferenciadas. A ausência da diferenciação, ou seja, a anaplasia, é considerada um elemento fundamental da transformação maligna.
ASPECTO DA CELULA ANAPLASICA: a anaplasia caracteriza-se por inúmeras modificações morfológicas. Quanto aos núcleos, exibem um pleomorfismo característico como, variação no tamanho, formato, cor e distribuição da cromatina nuclear. Outro aspecto importante da anaplasia, é a formação de células gigantes tumorais, com um ou mais núcleos.
3) INFLUENCIA NO RITMO DE CRESCIMENTO: Em geral, o ritmo de crescimento dos tumores correlaciona-se com seu nível de diferenciação, assim, a maioria dos tumores malignos cresce rapidamente e lesões benignas usualmente, crescem mais lentas. A frequencia de mitoses em uma neoplasia constitui uma indicação aproximada do ritmo de crescimento. O crecimento tumoral depende também da irrigação sanguínea, e dos hormônios, particularmente em canceres de origem em tecidos com responsividade hormonal.
4) VIAS DE DISSEMINAÇÃO:
Implante direto nas cavidades ou superfícies corporais: Ocorre sempre que uma neoplasia maligna penetra em um “campo aberto” natural. A cavidade peritoneal é afetada mais frequentemente, porem qualquer outra cavidade pleural, pericárdica, subaracnoide e espaços articulares podem ser afetados.
Disseminação linfática: O transporte através dos linfáticos, constitui a via mais comum para disseminação inicial de carcinomas, porém os sarcomas também podem utilizar essa via. O padrão de acometimento dos gânglios linfáticos segue as vias naturais de drenagem.
Disseminação hematogênica: É típica dos sarcomas, porém é utilizada também pelos carcinomas. AS artérias são penetradas menos prontamente que as veias, porem a disseminação arterial pode ocorrer quando as células tumorais passam através dos leitos capilares pulmonares, ou quando as próprias metástases produzem mais êmbolos tumorais. O fígado e os pulmões são frequentemente acometidos de forma secundária, uma vez que, a drenagem do sistema porta flui para o fígado e todo o sangue da cava flui para os pulmões.
5) GENES ALVOS DA LESÃO GENÉTICA:
· Proto-oncogenes (promotores do crescimento e diferenciação celular normal)
· Genes inibidores do crescimento (ou supressores do tumor)
· Genes que regulam a morte celular programada ou a apoptose.
· Genes envolvidos no reparo do DNA.
6) a) Papilomavírus
b) Intoxicação crônica por samambaia do campo
c) Parasita Spirocercalupi
d) hematúria enzoótica bovina (HEB)
e) vírus da leucemia viral felina (FeLV) f)Herpesvírus
g) Radiação UVB
h) idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.
i) Ter hepatite B ou hepatite C, doença hepática gordurosa ou beber álcool em excesso aumenta o risco de desenvolver carcinoma hepatocelular, especialmente em pessoas com cirrose hepática.
j) As causas prováveis incluem Aflatoxinas,
Nitrosaminas, Aramite, Trematódeos Hepáticos (Clonorchisspp, Platynosomun concinrum) e compostos radioativos como estrôncio e césio.

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