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PATOLOGIA VETERINÁRIA GERAL AULA neoplasias

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Neoplasias 
Prof. Ms. Rodrigo Alves Bezerra 
Conceito: 
Neoplasia = crescimento novo = neoplasma. 
Neoplasia = massa anormal de tecido, cujo crescimento 
excede aquele dos tecidos normais e não está 
coordenado com ele. 
Neoplasias benignas X neoplasias malignas (câncer) 
Componentes de uma neoplasia: 
 
1- células neoplásicas proliferantes que constituem o 
parênquima 
 
2- estroma de suporte (tecido conjuntivo e vasos 
sanguíneos) 
Nomenclatura: 
Baseia-se no componente parenquimatoso 
 
Neoplasias benignas: 
São designadas em termos gerais pelo sufixo OMA, acrescentado ao 
nome da célula de origem. 
Ex. Tumor benigno de origem mesenquimal 
Células fibroelásticas: FIBROMA (mesenquimal) 
Condrócitos: CONDROMA (mesenquimal) 
Osteoblastos: OSTEOMA (mesenquimal) 
Lipoma 
Lipoma cão. 
Fibroma 
Cão: condroma. Massa firme envolvendo os ossos craniais dorsais 
Nomenclatura - Neoplasias benignas: 
A nomenclatura baseia-se na célula de origem, ou na arquitetura 
microscópica ou em padrões macroscópicos: 
ADENOMA: neoplasia epitelial benigna de origem 
glandular ou que adquire padrões glandulares 
PÓLIPO: neoplasia que forma uma projeção visível 
macroscopicamente a partir da mucosa para a luz de 
uma víscera oca (como o estômago e intestino) 
PÓLIPO NO INTESTINO GROSSO 
PAPILOMAS: neoplasias que produzem projeções 
digitiformes ou verrucosas macroscópicas ou 
microscópicas na superfície epitelial. 
Nomenclatura - Neoplasias malignas: 
 
SARCOMA: Tumor maligno de origem mesenquimal. 
Ex. Fibrossarcoma, lipossarcoma. 
 
CARCINOMA: Tumor maligno de origem epitelial 
derivado de qualquer uma das três camadas 
germinativas. 
Ex. Ectodérmica (epiderme), mesodérmica (túbulos 
renais), endodérmica (revestimento do TGI). 
Lipossarcoma / cão 
Lipossarcoma – cão. Tecido subcutâneo. 
fibrossarcoma 
fibrossarcoma 
Fibrossarcoma 
Fibrossarcoma: massa firme na perna direita 
 
Nomenclatura - “Termos especiais” 
 
MELANOMA: denominação utilizada para designar o 
carcinoma de melanócitos, neoplasia maligna. 
 
SEMINOMA: carcinoma de origem testicular (maligno) 
 
Seminoma 
Seminoma 
Seminoma cão. Áreas de necrose em branco. 
Características das neoplasias benignas e malignas 
Existem critérios que permitem a diferenciação entre 
tumores benignos e malignos. Essas diferenças 
podem ser observadas sob os seguintes aspectos: 
1. Diferenciação e anaplasia 
2. Velocidade de crescimento 
3. Invasão local 
4. Metástases 
Características das neoplasias benignas e malignas 
1. Diferenciação e anaplasia 
Esses termos aplicam-se as células parenquimatosas da neoplasia. 
Diferenciação = refere-se ao grau de semelhança entre as células 
parenquimatosas e as células normais comparáveis, morfologica e 
funcionalmente. 
Tumores bem diferenciados 
Tumores pouco diferenciados 
ou indiferenciados 
BENIGNOS 
MALIGNOS 
Anaplasia = falta de diferenciação celular. É considerada uma 
característica básica da transformação maligna. 
Características das neoplasias benignas e malignas 
2. Velocidade de crescimento 
Tumores benignos crescem lentamente no decorrer de vários anos. 
Tumores malignos crescem rapidamente. 
A velocidade de crescimento pode não ser constante ao longo do 
tempo: 
Leiomioma na mulher: 
Pode permanecer com tamanho estável durante anos. Mas com frequencia, 
sofrem um surto de crescimento na gravidez 
 
Alguns tumores malignos crescem lentamente durante anos e, de repente, 
aumentam de tamanho num ritmo acelerado, disseminam-se e ocasionam a 
morte do indivíduo 
Características das neoplasias benignas e malignas 
3. Invasão local 
 a maioria dos tumores benignos crescem como massas coesivas em 
expansão, que desenvolvem uma margem de tecido conjuntivo condensado 
(cápsula) na periferia. 
 não penetram na cápsula nem nos tecidos normais circundantes 
 o plano de clivagem entre a cápsula e os tecido circundantes facilitam a 
enucleação cirúrgica. 
 as neoplasias malignas são invasivas, infiltrando-se nos tecidos normais e 
destruindo-os. 
 não há cápsula bem definida nem plano de clivagem, tornando a 
enucleação difícil ou impossível. O tratamento cirúrgico desses tumores 
exige a remoção de uma considerável margem de tecido sadio e 
aparentemente não afetado. 
LIPOMA 
ADENOMA HEPÁTICO CARCINOMA HEPATOCELULAR 
Características das neoplasias benignas e malignas 
4. Metástases 
 são implantes tumorais descontínuos em relação ao tumor 
primário. Definem um tumor como maligno. 
 a invasão das neoplasias malignas permite a sua 
penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades 
corporais, proporcionando a disseminação. 
 Disseminação ocorre por uma das três vias: 
1. Implantação direta nas cavidades corporais ou superfícies 
2. disseminação linfática (pp via para carcinomas) 
3. Disseminação hematogênica (pp via para sarcomas) 
Linfática 
 Invasão 
Implantação 
Tumor 
Venosa 
Área de necrose 
Metástase de carcinoma no fígado 
As fases da metastatização são: 
Infiltração: 
Ocorre rompimento da membrana basal devido à ausência 
de inibição de contato, à motilidade oncocitária e à ação 
de enzimas líticas. 
 
Embolização ou disseminação de oncócitos: 
Desgarramento dos oncócitos que se apresentam não 
coesos (pela repulsão elétrica e ausência ou escassez de 
estruturas juncionais) com transporte e/ou migração dos 
mesmos. 
As fases da metastatização são 
Segregação: 
É o estacionamento de oncócitos em vasos de 
menor calibre (quando origem embólica) ou em 
regiões distintas das de origem após o transporte 
e /ou migração. As moléculas de adesão parecem 
estar envolvidas no fato de certos tumores se 
metastatizar preferencialmente em determinados 
órgãos. 
Sobrevivência: 
 
Nem todos os oncócitos que alcançam a circulação 
resultam em metástases. Cerca de 90% são destruídos 
por fagócitos ou anticorpos, ou podem ser retidos, ou 
falhar na proliferação, ou ainda podem ser retidos e ficar 
em latência (viáveis, ainda que na fase G0 do ciclo celular 
- "repouso mitótico", aguardando estímulos [Stress, 
senilidade, distúrbios endócrinos] que possibilitem o 
retorno ao ciclo mitótico). 
 
Existem pacientes que desenvolveram metástases anos 
mais tarde após a exérese do tumor primário. 
Proliferação: 
 
 
Nem todos oncócitos tem capacidade de proliferar e colonizar 
tecidos distintos. 
 
Esta observação é a base da teoria seletiva, que afirma que 
determinados tecidos tem maior predisposição a metástases que 
outros. 
 
Um câncer pode metastatizar sem produzir focos no linfonodo 
regional, através de anastomoses venolinfáticas ou da passagem 
pelo linfonodo sem retenção. 
 
Do mesmo jeito pode ocorrer passar pelos pulmões sem serem 
retidos. 
CONSEQÜÊNCIAS GERAIS: 
 
Síndromes paraneoplásicas: 
 
 
· São manifestações clínicas que muitas vezes 
acompanham as neoplasias, decorrendo de: 
- produção heterotópica de substâncias com atividade 
hormonal, 
- da liberação de substâncias vasoativas, 
- ou de auto-anticorpos produzidos por neoplasias 
linfoproliferativas. 
 
A maior parte pode preceder as manifestações primárias 
ou metastáticas do câncer, e, assim chamar a atenção 
para a possibilidade da neoplasia. 
Carcinogênese 
• Estágio de iniciação: 
 
• Fase de início da alteração do DNA que pode 
ser causada por fenômenos químicos, físicos ou 
biológicos. 
 
• Ocorrem lesões estruturais no DNA. Suficiente 
para levar a desregulação no mecanismo de 
crescimento e proliferação celular. 
Carcinogênese 
• Estágio de promoção: 
 
• Nesta etapa, as células que já passaram 
pelo processo de iniciação vao sofrer 
efeito de agentes carcinogênicos definidos 
como oncopromotores. Esses agentes 
podem facilitrar a divisão celular de clones 
neoplásicos. 
Carcinogênese 
• Estágio de progressão:• Tem como característica a multiplicação 
descontrolada e irreversível das células 
que sofreram transformações em seu 
material genético. Na seqüência pode 
ocorrer o aparecimento clínico da doença.

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