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Emergências Clínicas: Síncope, Convulsão e AVC · SÍNCOPE: O desmaio é cientificamente chamado de síncope e pode ser descrito como uma abrupta perda de consciência, associado a perda do tônus postural seguido de uma rápida e completa recuperação. A síncope não é uma doença é um sintoma. · PRÉ SÍNCOPE OU LIPOTÍMIA: Perda súbita, transitória espontaneamente reversível do tônus postural, sem perda da consciência. · INCIDÊNCIA: Anualmente a síncope responde por mais de 3% dos atendimentos nas emergências e de 1% a 6% das internações hospitalares, tendo uma prevalência de 23% em idosos. PRINCIPAIS CAUSAS DA SÍNCOPE CAUSAS CARDÍACAS: (arritmias) · Diminuição do débito cardíaco (estenose aórtica) · Diminuição mecânica de retorno venoso; · Hipovolemia; · Crise hipertensiva grave · Insuficiência cardíaca CAUSAS EXTRACARDÍACAS: · Metabólicas (hipoglicemia) · Obstrução extracardíaca do fluxo sanguíneo (trombose) · Síncope psicogênica (impacto emocional, visão de sangue, dor intensa, lugar fechado, ambiente quente. · Hipotensão postural (em pé durante muito tempo, posição fixa, após exercícios físicos exaustivos, uso de medicamentos anti-hipertensivos. NEUROGÊNICA: · Agressão direta ao cérebro(trauma) · Intoxicações exógenas · Hipertensão intracraniana INVESTIGAÇÃO DIAGNOSTICA · Análise do episódio · Tempo de duração · Ocorrência ou não de convulsão · Incontinência fecal ou urinária · Mordedura de língua · Sudorese · Palidez · Condições gerais do paciente: tempo ocorrido da última alimentação · Grau de tensão emocional · Atitude no momento da crise · Execução de exercício físico ou mudança súbita na posição do corpo · Temperatura ambiente · Doenças recentes MANIFESTAÇÕES CLINICAS · Palpitações · Dor anginosas · Auras · Paresias · Parestesias · Incoordenação · Vertigens ou movimentos involuntários · Sensação de fraqueza · Manifestações clínicas · Tonturas · Sudorese · Palidez · Confusão mental · Cefaleia · Tonturas · Mal-estar ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM · Palpitações · Dor anginosas · Auras · Paresias · Parestesias · Incoordenação · Vertigens ou movimentos involuntários · Sensação de fraqueza · Manifestações clínicas · Tonturas · Sudorese · Palidez · Confusão mental · Cefaléia · Tonturas · Mal-estar · Manter o paciente deitado com a cabeça abaixo do ombro por alguns minutos; · Mantê-lo longe de pessoas e curiosos; · Mantê-lo em local arejado e confortável; · Não oferecer líquido oi alimento a pessoa inconsciente; · Prestar apoio psicológico; · Verificar sinais vitais; · Realizar teste de glicemia; · Administrar oxigênio se necessário. CONVULSÃO São episódios de atividade motora anormal, como consequência de uma descarga excessiva repentina dos neurônios cerebrais. O cérebro pode estar parcial ou completamente envolvido. São rápidas e transitórias. CAUSAS DA CONVULSÃO Idiopáticas. (causa da doença ainda é desconhecida) Adquiridas (hipoxemia, insuficiência vascular), febre (na infância) traumatismo craniano, hipertensão, tumor cerebral, hipoglicemia. Uso abusivo de álcool e drogas. MANIFESTAÇÕES CLINICAS · Perda de memória; · Queda desamparada; · Olhar vago, fixo ou desc os olhos; · Sudorese; · Dilatação da pupila; · Corpo rígido; · Palidez intensa; · Movimentos involuntários e desordenados; · Perda de urina/fezes (relaxamento esfincteriano. TRATAMENTO · Diazepan · Hidantal CONVULSÃO FEBRIL · A crise ou convulsão febril é definida como uma crise em que o único agente provocador é a febre, em crianças com idade entre 1 mês e 5 anos (sem história prévia de convulsão). CAUSAS: Geralmente IVAS CLASSIFICAÇÃO: · Crise febril simples; · Crise febril complexa TRATAMENTO: · Antitérmico · Diazepan · Banho frio EPILEPSIAS · A epilepsia é um distúrbio cerebral crônico, de várias etiologias, caracterizado pela recorrência de convulsões INCIDÊNCIA: Estima-se que 1% da população tem epilepsia diagnosticada CAUSAS · Trauma de nascimento (asfixia neonatal) · Neurocisticercose · Traumatismo craniano · Hipertermia · Tumores cerebrais · Intoxicações por álcool e drogas · Malformações congênitas · Hereditária ou idiopática MANIFESTAÇÕES CLINICAS · As convulsões podem variar de uma simples fixação do olhar a movimentos convulsivos prolongados com perda da consciência. CLASSIFICAÇÃO Convulsões parciais tem origem focal e afetam somente parte do cérebro; Convulsões parciais simples: um dedo ou mão pode tremer; contração incontrolável da boca; conversa de modo não inteligente, sonolência, visões, ruídos, mas, sem perda da consciência; Convulsões parciais complexas: a pessoa mantém-se imóvel, ou move-se automática (inadequadamente no tempo e no espaço); apresenta extremos de emoção (medo, raiva, euforia ou irritabilidade); perda de consciência. Convulsões generalizadas: “Convulsões de grande mal” · Causa reações em ambos os lados do corpo; · Rigidez intensa de todo corpo; · Contrações que se alteram com relaxamento muscular; · A língua é mastigada; · Incontinência urinária/fecal; · Os movimentos convulsivos começam a ceder depois de 2 min. TRATAMENTO DA EPILEPSIA · Drogas anticonvulsivantes: · Gardenal; · Tegretol; · Fenobarbital; · Fenitoína. O QUE FAZER DURANTE UM CRISE CONVULSIVA? · A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. · A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. · Assim, deve-se manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a criança. · Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise: CONDUTAS: Manter-se calmo e procurar acalmar os demais; Colocar algo macio sob a cabeça da vítima protegendo-a; Remover da área objetos que possam causar-lhe ferimento; Afrouxar gravata ou colarinho de camisa, deixando o pescoço livre de qualquer coisa que o incomode; Girar-lhe a cabeça para o lado. Visando a que a saliva não dificulte sua respiração. Não introduzir nada pela boca, não prender sua língua com colher ou outro objeto (não existe perigo algum de o paciente engolir a própria língua); Não tentar fazê-lo voltar a si, lançando lhe água ou obrigando-o a tomá-la; Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto. Não se oponha aos seus movimentos apenas o proteja de traumatismos. Ficar ao seu lado até que a respiração volte ao normal e ele se levante; Se a pessoa estiver grávida, machucar-se ou estiver doente durante o ataque. Se possível, após tomar as medidas de primeiros socorros, anotar os acontecimentos relacionados com a crise. DEVE-SE REGISTRAS: · Início da crise; · Duração da crise; · Eventos significativos anteriores à crise; · Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas); · Como são as contrações musculares; · Forma de término da crise; · Nível de consciência após a crise. Acidente Vascular Cerebral AVC · AVC ou derrame, é uma perda repentina da função cerebral resultante do rompimento do suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro. INCIDÊNCIA: Mortalidade Global de 10% Causa mais comum de óbito e internação hospitalar clínica (DATASUS) EUA é a terceira causa de morte; No Brasil é a quarta causa de morte. CLASSIFICAÇÃO: Isquêmico: 80-85% quando há redução do fluxo sanguíneo para uma área do tecido cerebral Hemorrágico: 15-20% quando há ruptura de um vaso sanguíneo no tecido cerebral FATORES DE RISCO · Hipertensão; · Coronariopatia; · ICC; · Colesterol elevado; · Obesidade; · Diabetes; · Contraceptivos orais; · Fumo; abuso de drogas e álcool CAUSAS · Trombose cerebral; · Embolia cerebral; · Isquemia; · Hemorragia cerebral; · Hipertensão. MANIFESTAÇÕES CLINICAS TRATAMENTO · Diuréticos; · Anticoagulantes; · Antiplaquetário; · Anti-hipertensivos. CONDUTAS DE ENFERMAGEM Na fase aguda do paciente com AVC · Posição lateral com cabeceira ligeiramente elevada; · Monitoramento de complicações pulmonares que pode decorrer da perda de reflexo; · Monitoramento cardíaco no sentido de detectar anormalidades; · Reduzir tensão emocional; · Manter um ambiente tranquilo; · Promover o estímulo cerebral; · Mantera via aérea permeável; · Vigiar as funções vitais DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM · Mobilidade física prejudicada relacionada a hemiparesia, perda do equilíbrio e da coordenação motora. · Déficit de autocuidado relacionado a sequelas do AVC. · Incontinência relacionada com a perda do controle do esfíncter. · Processos mentais alterados e comunicação verbal comprometida relacionados a lesão cerebral. · Integridade da pele prejudicada relacionado a hemiparesia/hemiplegia e mobilidade reduzida. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM · Banho no leito · Higiene oral · Verificação padrão de eliminações · Manter nutrição adequada · Mudança de decúbito · Estimular recuperação de habilidades · Massagem de conforto · Aspiração de vias aéreas · Controle dos sinais vitais
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