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SNA receptores e proteína G

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Sistema Nervoso Autônomo 
Simpático: mediado pelos neurotransmissores noradrenalina e adrenalina (efeitos semelhantes pela 
ação nos mesmos receptores, porém diferentes pelo mecanismo de ação) 
Fibras simpáticas (gânglios pré-sinápticos, gânglios colinérgicos, fibra pós-sináptica 
noradrenérgica); tendem a ser mais longas 
Parassimpático: mediado pela acetilcolina; 
 
Adrenalina 
Quantidade basal de adrenalina circulante no sangue 
Glândula adrenal como produtora de adrenalina (porção medular) 
Produzidas a partir do aminoácido tirosina 
Armazenamento da adrenalina produzida dentro das células de produção (DOPA descarboxilase, 
Dopamina beta-hidroxilase, feniletolamina N-metiltransferase) 
 
Terminação noradrenergica simpática: 
A fibra pré-sináptica tem acetilcolina 
A fibra pós-sináptica é a que tem noradrenalina 
MAO é uma enzima intracelular 
Sistema eficiente de recaptação (1º) -> o excesso de noradrenalina na fenda sináptica é captado de 
volta pelo neurônio (preserva a quantidade de nora, com um reaproveitamento de 90%) 
Segundo mecanismo de captação: a célula alvo absorve essa noradrenalina não ligada ao receptor, 
mas é pouca quantidade e é degradada nesse processo 
Receptor pré-sináptico inibitório: em situações de excesso, ele dá sinal ao sistema para parar a 
produção de nora (protege contra o excesso de ativação simpática) 
Fármacos que agem como inibidores de captação (impedem a nora de voltar para o neurônio); 
objetivo é retardar o processo de recaptação para manter a nora mais tempo na fenda sináptica, 
estimulando efeitos simpáticos (ex: antidepressivos tricíclicos, anfetamina, cocaína) 
Inibidor de captação secundária: o efeito clínico é bem reduzido devido à pequena quantidade de 
nora que se tem nesse processo (ex: corticosteróides e fenoxibenzamina) 
Diminuição da atividade simpática pode ser usada com o efeito clínico de anti-hipertensivo 
Todos os receptores adrenérgicos são acoplados à proteína G 
A proteína G acoplada é inibitória: Inibe a despolarização de membrana e seus processos consecutivos 
➔ Proteína G 
É uma família de proteínas presentes na membrana interna da célula que apresenta conexão com 
receptores extracelulares específicos; responsável pela amplificação ou diminuição dos sinais 
intracelulares (produz resposta rápida aos estímulos) 
Estrutura da proteína G: partes alfa, beta e gama 
Pode desencadear 3 vias diferentes a partir de isoformas: 
1. Gs- via ativadora da adenilato ciclase 
2. Gi- via inativadora da adenilato ciclase 
3. Gq- via da fosfolipase C 
Via da adenilato ciclase (ativação) 
Receptores noradrenérgicos beta 1, 2 e 3 pela ação da noradrenalina 
Mediadores dessa via: calcitonina, ACTH, LH, secretina e vasopressina 
A subunidade alfa da proteína G está ligada ao GDP (difosfato) é a forma não ativada da proteína 
G. No momento em que o receptor reconhece o mediador (primeiro mensageiro) a proteína G será 
ativada e o GDP será substituído pelo GTP (trifosfato) -> GTP fornece mais energia e ocasionará o 
desprendimento da subunidade alfa do resto do complexo -> subunidade alfa + GTP ativará a 
adenilato ciclase -> adenilato ciclase transporta o ATP em cAMP (segundo mensageiro) -> ativa as 
proteínas quisase-dependentes e provoca fosforilação das quinases -> aumento da força de contração 
cardíaca e FC 
 
Via da adenilato-ciclase (inativação) 
Receptores acoplados à adenilato-ciclase M2 e M4 e alfa2 
Acetilcolina como responsável pela ação em M2 
O mediador irá ativar o receptor que ativará a proteína Gi, que por si só irá provocar a inativação 
da subunidade alfa ligada ao GTP provocando inibição da adenilato-ciclase 
 
Via da fosfolipase C 
Receptores M1, M3, M5 e alfa 1 
Acetilcolina como responsável 
Quando receptor reconhece o mediador, a proteína Gq provoca o deslocamento da subunidade 
alfa+GTP para o acionamento da fosfolipase C -> a enzima fosfolipase C tem substrato PIP2 
(fosfatidilinositolpifosfato), que será degradado em diacilglicerol (DAG) e inositoltrifosfato (IP3) que 
atuarão como segundos mensageiros para ativar quinases específicas para fosforilação proteica 
(DAG) e promover reserva de cálcio intracelular (IP3) -> o cálcio também ativará quinases e 
amplificará o sinal -> broncoconstrição pela contração intensificada de musculatura lisa 
 
Receptores adrenérgicos (todos acoplados À proteína G) 
Alfa 1: muito presente nos vasos sanguíneos periféricos (pele, mucosas, intestino) -> vasoconstrição 
Alfa 2: pré sinápticos; controle de secreção de adrenalina; estão nas fibras pré-sinápticas 
adrenérgicas; agonista seletivo de alfa 2: o indivíduo clinicamente irá diminuir a atividade 
simpática, fármaco simpaticomimético bloqueia a atividade de alfa 2 
Beta 1: localizado no coração; aumenta a força de contração cardíaca e a frequência cardíaca 
Beta 2: localizado em vasos sanguíneos centrais (sistema nervoso central, aorta, coronárias e 
músculo esquelético); vasodilatação, aumentar o aporte sanguíneo onde é realmente importante; 
também presente no músculo liso brônquico, intestinal e uterino -> vasodilatação 
Beta 3: localizado no tecido adiposo; instiga lipólise (adrenalina emagrece) 
OBS: esfíncteres intestinais apresentam receptor alfa 1, então contraem sob a ação de adrenalina

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