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Sociologia (AVA2) UVA

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1 
 
 
 
SOCIOLOGIA 
AVA 2 
 
 
 
 
Avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e 
o Estado são importantes para a compreensão do capitalismo. 
 
 
 
 
 
Yasmin Toscano Costa Caulit Ferreira 
Matrícula: 20203300393 
Curso: Administração 
 
 
 
2 
Karl Max e Friedrich Engels, sociólogos e filósofos alemães, criaram o 
socialismo científico, que ganhou destaque na época da Ordem da Revolução 
Industrial e fazia a análise crítica e científica do sistema capitalista. 
Desenvolveram também um conceito marxista vinculado à economia política 
socialista chamado luta de classes. Esta, existe desde a Idade Média e envolve 
questões entre duas classes sociais dentro da sociedade capitalista: o 
proletariado e a burguesia. 
A classe trabalhadora é oprimida pela classe opressora, que é a detentora 
de bens, enquanto o proletariado vende a sua força de trabalho para a classe 
dominante, a burguesia. Segundo Marx, essa luta de classes só acabará quando 
o sistema capitalista for banido e desaparecerem as classes sociais. 
Esse pensamento se estende até os dias atuais onde os donos dos meios 
de produção buscam cada vez mais os lucros, mas graças às leis trabalhistas 
existem limites legais, pois na época, pensando em aumentar seus ganhos, eles 
diminuíam os salários e aumentavam as jornadas de trabalho. Isso quando a 
classe oprimida não era escravizada. Essa é uma relação injusta e conflituosa. 
O salário é então visto como uma troca desigual, já que a acumulação gerada 
pelo capitalismo reforça e evidencia uma desigualdade social cada vez maior 
entre as classes. Marx concluiu, diferentemente de Émile Durkheim, que o 
trabalho não era organizado visando à necessidade humana e sim para atender 
aos interesses de alguns homens em posições sociais mais privilegiadas. 
Segundo Haddad, alguns historiadores também abordavam o assunto 
como Ruy Fausto. Ele abordou dois pontos sobre o tema: o primeiro é 
relacionado ao problema de não saber até que limite um trabalhador qualificado 
pertence à classe dos trabalhadores assalariados. O segundo ponto se refere à 
saber se este conceito de trabalhadores assalariados compreendem tanto os 
trabalhadores improdutivos, interiores e exteriores à produção, quanto os 
trabalhadores que produzem. As atividades ou inatividades, ou seja, do seu 
emprego ou desemprego, mantém sua condição de trabalhador, a partir das 
respostas obtidas coloca-se o problema sobre as tendências do sistema no que 
se refere à estrutura de classes. 
 
 
 
3 
Segundo Donário e Santos em teoria de Karl Marx: 
 “...As forças produtivas da sociedade evoluem mais rapidamente que as 
relações de produção, entrando em conflito com as relações de produção pelo 
que, a partir de certo ponto, o sistema encontra-se bloqueado. Abre-se então, 
diz Marx, “uma época de revolução social” que tem por função fazer 
desaparecer as antigas relações de produção e permitir o aparecimento de 
novas...” 
Marx foi também um ativista, acreditava que todos deveriam ser agentes 
transformadores da sociedade para que fosse possível haver uma mudança 
concreta e escreveu, junto com Engels, o Manifesto Comunista (1848): um texto 
acessível para que os operários lerem e que foi traduzido em diversos idiomas. 
No Manifesto, eles expunham suas ideias centrais sobre a luta de classes e 
convoca os leitores a mudarem o futuro mobilizando o presente. 
Em O Capital, produção mais teórica e de compreensão mais densa se 
comparada ao Manifesto, o pensador apresenta conceitos chave como a mais-
valia, a acumulação primitiva e o impacto das inovações tecnológicas nos meios 
de produção. 
Os princípios básicos que fundamentam o socialismo marxista podem ser 
divididos em quatro teorias centrais: a teoria da luta de classes, já falada 
anteriormente; a teoria do materialismo histórico, na qual supõe-se que os 
acontecimentos históricos são determinados pelas condições materiais e 
econômicas da sociedade; a teoria do materialismo dialético, onde Marx e Engels 
tentam entender a dinâmica das transformações históricas; a teoria da mais-
valia, na qual o trabalhador é explorado na produção capitalista. 
Marx concluiu que os trabalhadores são os agentes transformadores da 
sociedade, que podem se rebelar devido às condições econômicas 
desfavoráveis a que são submetidos. Acreditava que a união dos trabalhadores 
poderia criar uma sociedade sem classes, sendo possível assim se estabelecer 
uma nova ordem social mais justa e igualitária. Ele dizia que os trabalhadores 
não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes. 
“É possível destacar a importância da oposição das classes na emergência e 
estruturação dos movimentos sociais, uma vez que os conflitos que estes 
 
 
 
4 
expressam estão em grande parte relacionados aos efeitos da exploração e da 
dominação capitalista”. (MILIBAND, 1999, pág. 475 apud GALVÃO, 2011, pág. 
110). 
“O conceito de classe” se define simultaneamente no nível econômico, político 
e ideológico: as classes sociais são conjuntos de agentes sociais determinados 
principalmente, mas não exclusivamente, por seu lugar no processo de 
produção, isto é, na esfera econômica. (POULANTZAS, 1978, pág 13 apud 
GALVÃO, 2011, pág 109). 
O capitalismo surgiu devido às mudanças ocorridas no sistema feudal, 
com a centralização do poder nas mãos do rei e da ascensão da burguesia a 
partir do comércio e da circulação de mercadorias. A partir da era da 
Globalização, o sistema capitalista passou a predominar em todo o mundo. 
Porém, as suas fases de desenvolvimento não ocorreram de forma igualitária. O 
que levou a alguns filósofos questionarem as formas de produção e a 
desigualdade entre donos de indústrias e empregados. 
Podemos concluir que Karl Marx não aceitava a maneira com que o modo 
de produção era imposto e por isso criticava o capitalismo, já que as pessoas se 
submetiam a trabalhar por salários baixos e beneficiando os donos de indústrias 
e gerando a mais-valia. Ele acreditava que o homem não deveria ter mais do que 
o necessário para sobreviver, e assim ele abordava o fato dos trabalhadores nem 
receberem o valor necessário para se sustentarem. Grande parte dos 
trabalhadores não conseguiram ter acesso aos produtos que eles mesmo 
produziam, pois o salário não era suficiente. Eles também não tinham direito à 
saúde, moradia, educação. Isso era direito exclusivo de quem tinha dinheiro, 
causando essa desigualdade social. 
Todos os problemas advindos dessa situação não começaram nem 
ficaram na época de Marx ou de Engels. Começaram no início do capitalismo e 
seguem até os dias de hoje, na sociedade contemporânea, mas estão 
diminuindo devido à priorização dos direitos humanos, leis e direitos trabalhistas, 
aumentando assim a expectativa daqueles que esperam por melhoria de vida. 
 
 
 
5 
Referências Bibliográficas: 
 
1. Marx, Karl e Engels, Friedrich Manifesto do Partido Comunista. Estudos 
Avançados [online]. 1998, v. 12, n. 34 [Acessado 1 Abril 2022] , pp. 7-46. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-40141998000300002>. 
Epub 11 Maio 2005. ISSN 1806-9592. https://doi.org/10.1590/S0103-
40141998000300002. 
2. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2. ed. 
São Paulo: Moderna, 1997. (p. 83- 98) 
3. https://www.ebiografia.com/karl_marx_ideias/ 
4. Materiais da disciplina – Unidades 1, 2, 3 e 4. 
https://doi.org/10.1590/S0103-40141998000300002
https://doi.org/10.1590/S0103-40141998000300002
https://www.ebiografia.com/karl_marx_ideias/

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