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ANÁLISE ECONÔMICA DE MERCADO AVA 2 CRISE ECONÔMICA MUNDIAL Yasmin Toscano Costa Caulit Ferreira Matrícula: 20203300393 Curso: Administração Crise econômica mundial A crise de 1929, conhecida como a Grande Depressão, foi o período de pior e mais longa recessão econômica do século XX, persistindo até o início da Segunda Guerra Mundial. Após a Primeira Guerra Mundial, a Europa estava enfraquecida, em uma situação de fome e desemprego, sem condições de produzir. Já os Estados Unidos estavam em constante crescimento e obtendo lucro com a exportação de alimentos e produtos industrializados para a Europa. Nessa época o Fordismo e o American Way of Life também estavam no auge, o que colaborou para os cidadãos comprarem ações, o que gerou um clima de euforia e estabilidade. Porém, a Europa se reestabeleceu após diversos investimentos na sua economia interna e não teve mais necessidade de importar produtos americanos, o que acabou causando um acúmulo de estoque nas fábricas estadunidenses. O excesso de produtos disponíveis e a falta de consumo da população fez com que houvesse queda nos preços e aumento do desemprego. Esse cenário desfavorável gerou desconfiança, fazendo com que ações e investimentos fossem retirados da bolsa de Nova York, causando o famoso crack da bolsa. Nesse momento, cerca de 85 mil empresas e 4 mil bancos faliram, além do o PIB ter despencado. Esses acontecimentos tiveram impacto no mundo inteiro, porque os EUA eram grandes importadores e credores de outros países. No Brasil, por exemplo, a economia foi muito afetada, tendo em vista que eles eram importantes compradores do café que era produzido. A solução encontrada foi a criação do New Deal, pelo presidente Franklin Roosevelt, em 1933, que previa a intervenção do estado na economia através de obras públicas para geração de emprego e da instituição de direitos trabalhistas, como auxílio desemprego, limitação da jornada de trabalho e o salário mínimo. Essas medidas reaqueceram a economia americana, fazendo com que o país iniciasse o processo de reestruturação, mas o plano alcançou o seu objetivo com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, uma vez que o país era um dos principais exportadores de armas, uniformes, tanques outros produtos bélicos, pondo um fim no período da Grande Recessão. Já no Brasil, essa crise foi sentida rapidamente tendo em vista que o café, principal produto do país, representava 70% das exportações. No final da década de 20 o país atingiu níveis alarmantes na produção e os estoques imensos foram acumulados devido ao excesso de otimismo e confiança dos produtores anterior à crise. O resultado disso foi que com a crise, apenas 50% do estoque foi vendido, gerando queda acentuada dos preços e grandes prejuízos. Os Estados Unidos desistiram de importar o produto e logo depois também outros países afetados pela crise seguiram o mesmo caminho. Getúlio Vargas, presidente recém chegado ao poder, tomou medidas para controlar a crise econômica: criou o Conselho Nacional do Café, que adotou como política a compra e estocagem da produção para poder controlar os preços, além que queimar o excedente de café. Em 2008 houve a segunda maior quebra da história, em Nova York, que também afetou diversos países ao redor do mundo e ficou conhecida como a crise financeira do capitalismo. Esta teve início em 1998, quando os EUA liberaram créditos de forma desenfreada mesmo para pessoas que não tinham condição de pagar as parcelas dos empréstimos. Com esse volume muito alto de hipoteca, os bancos utilizaram os imóveis, que eram as garantias, como uma forma de investimento, unindo os contratos de alto e baixo riscos, fazendo pacotes a serem vendidos com a promessa de ganhos promissores. As agências de classificação de riscos fizeram uma má avaliação e deram notas elevadas para esse investimento de compra dos conhecidos como CDO (obrigações de dívidas com garantia) vendidos pelos bancos norte americanos, o que levou a mais pessoas a investirem. Porém, os devedores não arcaram com os pagamentos, fazendo com que sobrassem ativos sem valor, causando um efeito dominó que abalou a economia, com desemprego e afastamento dos investidores. A consequência dessa crise foi o desemprego em massa, retração financeira internacional, principalmente na Europa, aumento da dívida pública externa, além da queda no valor e nas demandas por commodities. Já no Brasil, houve queda no valor das ações, aumento no preço do dólar e dos juros reais, diminuição do crédito, queda no PIB e do salário real, e redução dos investimentos internacionais. A solução encontrada foi a criação de uma política fiscal e monetária expansionista para aquecer a economia brasileira por meio de diminuição de juros, impostos sobre o consumo e crédito compulsório, além da expansão de crédito. Referências: 1. Unidades 1, 2, 3 e 4 do material da disciplina; 2. https://www.infoescola.com/historia/conselho-nacional-do-cafe/ Acesso em: 17 junho. 2022; 3. https://www.epsjv.fiocruz.br/crise-de-1929 Acesso em: 18 junho. 2022; 4. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2009/02/498060-entenda- a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua.shtml Acesso em: 18 junho. 2022; https://www.infoescola.com/historia/conselho-nacional-do-cafe/ https://www.epsjv.fiocruz.br/crise-de-1929 https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2009/02/498060-entenda-a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua.shtml https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2009/02/498060-entenda-a-evolucao-da-crise-que-atinge-a-economia-dos-eua.shtml
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