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caso pratico medicina legal

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trabalho convocatória ordinária
TRABALHO CONVOCATÓRIA ORDINÁRIA: 
PS032 - MEDICINA LEGAL
Nome e sobrenome/s: DIANE RIBEIRO
Usuário: BRPSMPC4597158
Data:19/03/2022
1. Atendendo às seguintes fotos, indique tudo o que você sabe aplicando o tema estudado na disciplina.
Foto 1
Resposta:
· Existência de fenômeno cadavérico: SIM
· Tipo de fenômenos cadavéricos que possam ser visíveis na foto:
· Fenômenos de putrefação. NÃO
· Fenômenos de livores mortis.SIM
· Fenômenos de desidratação cadavérica.NÃO
· Fenômenos de rigidez cadavérica. SIM
· Explicação do fenômeno observado: 
· LIVORES MORTIS..Encontramos manchas vermelho-vinho que ocupam a área da orelha e próximo a boca e podem variar dependendo da posição do cadáver. Podemos chegar à conclusão de que o cadáver tenha falecido no mínimo 12 horas.
· Fenômenos de rigidez cadavérica: Fenômeno que ocorre de forma progressiva e consecutiva a morte, o cadáver se torna rígido, iniciando-se da cabeça, mandíbula, pescoço, tórax, abdômen e terminando com a rigidez dos membros inferiores... geralmente a rigidez cadavérica tende a se iniciar partir de 1 a 2 horas, após o óbito. Depois de 8 horas se tem um quadro de rigidez generalizada. Após essa generalização, há uma estabilização dessa rigidez para depois começar a amolecer. Depois do desfazimento da rigidez, o corpo já está na fase de putrefação. Isso aproximadamente após 24 horas. Porém isso não pode ser levado à risca para determinado tempo de morte da vítima, já que há fatores que podem influenciar nesse processo. Ex.: idade, temperatura, biotipo corporal, dentre outros.
· Existência de processos conservadores: NÃO.
· Existência de contusões: SIM. fratura da apófise odontóide da segunda vértebra cervical são elementos do diagnóstico de enforcamento. A apófise odontóide ou Processo odontóide é uma porção óssea, densa, que se projeta na parte superior do áxis (segunda vértebra cervical) para dentro do atlas (primeira vértebra cervical) e se introduz no forame magnum. Realmente é comum essa fratura no enforcado que recebe até um nome: sinal de Morgagni. Pelo estudo da fotografia, podemos afirmar a existência de lesões internas: hemorragias e fraturas de cartilagens, ruptura de vasos, nervos achatados e secção da artéria carótida, que recebe o nome de sinal de Amussat. De extrema importância é a dissecção cervical cuidadosa nas asfixias mecânicas por enforcamento, pois os delicados sinais de Friedberg e Amusat estarão presentes nas carótidas primitivas próximo a bifurcação das mesmas.
· Existência de feridas por arma branca: NÃO.
· Existência de queimaduras: NÃO.
· Existência de asfixia. SIM. Asfixia por enforcamento, apresentando elementos sinaléticos que constam de sulco de cor pardo escuro, resultante da desidratação da pele, oblíquo ascendente ao eixo do pescoço, variável segundo a zona do pescoço, interrompido ao nível do nó, por cima da cartilagem tireóidea, apergaminhado, e de profundidade desigual.
· Tipo de morte: SUICIDIO. 
Verificamos uma situação de morte violenta produzida por asfixia, em que o laço é acionado pelo próprio peso da vítima. O sulco produzido pelo laço se apresenta oblíquo, de baixo para cima, interrompido ao nível do nó e com bordos desiguais, sendo o bordo superior saliente. Pela foto acreditamos tratar-se de suspensão completa. A vítima apresenta cianose facial, com protrusão de língua. Enforcamento com amostra de sulco causado por laço duro. 
O aspecto geral da face varia muito. A face pode apresentar-se branca ou arroxeada. Nos enforcados brancos, em geral decorrentes de um enforcamento típico, há lesão bulbar ou medular, ou de um efeito inibitório com parada cardiorrespiratória. Nos enforcados azuis ocorre oclusão incompleta da artéria carótida do lado em que se encontra o nó, por isso é mais comum nos enforcados atípicos, levando a intensa congestão craniofacial. 
Foto
Resposta:
· Existência de fenômeno cadavérico: NÃO
· Tipo de fenômenos cadavéricos que possam ser visíveis na foto:
· Fenômenos de putrefação. NÃO
· Fenômenos de livores mortis.NÃO
· Fenômenos de desidratação cadavérica.NÃO
· Fenômenos de rigidez cadavérica. NÃO
· Explicação do fenômeno (com base na teoria explicada no tema): PREJUDICADO
· Existência de processos conservadores. NÃO
· Existência de contusões. LESÃO PERFUROCONTUSA
· Existência de feridas por arma branca. NÃO
· Existência de queimaduras. NÃO
· Existência de asfixia. NÃO
· Tipo de morte: HOMICÍDIO
Observamos situação de morte violenta produzida por arma de fogo, calibre 22, TIRO A DISTÂNCIA. Registramos a presença de dois orifícios de entrada. 
Ao redor do orifício de entrada é possível notar a presença de orla e zona, denominando-se orla os sinais provocados pelo projétil e zonas os produzidos pela carga explosiva. A orla de contusão se dá na penetração do projétil, no momento em que a pele se invagina e se rompe, formando uma orla escoriada e contundida. A orla de enxugo é caracterizada pelo projetil que girando sobre o próprio eixo, é revestido de impurezas da pólvora e dos meios que atravessou. Assim, uma vez que o tecido orgânico é elástico, ele adere à parede lateral da bala que por atrito, deixa as impurezas do exterior coladas no percurso. Portanto, o projétil se limpa formando a orla de enxugo.
A excentricidade da orla de escoriação (distanciada do centro) não é indicativa de que o corpo estava de lado, pois pode ter origem da inclinação ou da posição do corpo em relação ao atirador e da forma como o projétil transfixou o corpo.
Foto 3
Resposta:
· Existência de fenômeno cadavérico: NÃO
· Tipo de fenômenos cadavéricos que possam ser visíveis na foto:
· Fenômenos de putrefação. NÃO
· Fenômenos de livores mortis.NÃO
· Fenômenos de desidratação cadavérica.NÃO
· Fenômenos de rigidez cadavérica. NÃO
· Explicação do fenômeno (com base na teoria explicada no tema): PREJUDICADO
· Existência de processos conservadores. NÃO
· Existência de contusões. LESÃO CORTOCONTUSA
· Existência de feridas por arma branca. NÃO
· Existência de queimaduras. NÃO
· Existência de asfixia. SIM. Pela entrada de sangue na árvore respiratória.
· Tipo de morte: ACIDENTAL, POR LINHA DE CEROL
Verificamos uma situação de morte violenta produzida pelo seccionamento da parte anterior do pescoço por instrumento cortante, denominado esgorjamento.
A hipótese de suicídio foi descartada, já que nesses casos, quando o indivíduo é destro, o ferimento se dá da esquerda para a direita, sua localização é mais anterolateral esquerda e termina ligeiramente voltada para baixo. Sua profundidade é maior no início da lesão, pois no final da ação a vítima começa a perder as forças. As lesões da laringe e da traqueia no suicídio são menos graves.
Também não se trata de homicídio. Pois o autor dessa ocorrência homicida sempre se coloca por trás da vítima, provocando um ferimento da esquerda para a direita, em sentido horizontal, uniforme, terminando com a mesma profundidade do seu início, mas ligeiramente voltada para cima, atingindo algumas vezes a coluna vertebral, onde é comum ficar a marca do instrumento usado.
Excluídas as hipóteses de suicídio e homicídio, sustentamos trata-se de morte acidental avaliando as características do ângulo da ferida.
Referências Bibliográficas
FRANÇA, G. V. (2015). Medicina Legal. 10º Ed. Rio de Janeiro: Koogan
Galvão, Malthus (coord.). Laboratório de Odontologia e Antropologia Forenses e Medicina Legal. Universidade de Brasília. Recuperado de http://www.malthus.com.br/mg_total.asp?id=434#set
GOMES, Hélio. (2018).Medicina Legal. Rio de Janeiro: Freitas Bastos
HERCULES, H. C. (2014). Medicina Legal. 2º Ed. Rio de Janeiro: Atheneu
Ministério Público do Estado do Paraná. Traumatologia Forense. 2021 [Consultado em 24 de janeiro de 2021]. Disponível em: https://criminal.mppr.mp.br › 
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