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Histologia E fisiologia do sistema reprodutor masculino

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Daniella Machado
M	 Turma XXVI 
	 Histologia e fisiologia do sistema reprodutor masculino– Módulo 2 	 Daniella Machado
 Morfofuncional– 1º período UniEVANGÉLICA 	 Turma XXVI 
Histologia e fisiologia do aparelho reprodutor masculino
Histologia e fisiologia do sistema reprodutor masculino– Introdução à Medicina
Morfofuncional: Módulo 2
	Testículos
A temperatura deve estar entre 35ºC, que é controlada pelo plexo pampiniforme, que envolve as artérias e promove troca de calor. Ademais, não se pode esquecer da evaporação do suor escrotal e contração de músculos cremastéricos do cordão espermático.
Produzir hormônios e espermatozoides. Cada testículo é envolvido por uma camada grossa de tecido conjuntivo denso não modelado – túnica albungínea, é espessada na parte dorsal formando o mediastino (na qual partem septos fibrosos).
Os septos dividem os testículos em lóbulos testiculares (incompletos e comunicam entre si).
Ademais, após desceram para a parte escrotal arrastam consigo a túnica vaginal (que possuí dois tipos, a parietal e a visceral).
Migram para o escroto e arrastam consigo a túnica vaginal parietal.
Túbulos seminíferos 
Produzem os espermatozoides e ficam nos lóbulos testiculares. Eles se alojam em tecido conjuntivo rico em nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, além das células de Leyd. Eles enovelam os túbulos e após isso eles se transformam em túbulos retos. Eles conectam os túbulos seminíferos com canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, constituindo em uma rede testicular. 
Nessa continuação, mais para a frente, os ductos deferentes se conectam à rede testicular.
	É formado por uma camada de epitélio germinativo, formada por células mioide (achatas e contráteis, parecidas com o músculo liso). Ademais o epitélio seminífero é composto por células de Sertoli e a linhagem espermatogônia.
Células de Leyd 
Elas secretam andrógeno testicular - testosterona, presentes no interstício dos túbulos seminíferos.
Células de Sertoli
São piramidais, possuem abundante REL, um núcleo meio piramidal. Ademais, essas células são conectadas por junções comunicantes (gap) que permite a sua comunicação química e iônica para realizar a regulação do ciclo celular principalmente.
 As células adjacentes se juntam e formam uma barreira hematotesticular (separa o sangue e o interior dos túbulos seminíferos) que é formado por junções ocludentes encontradas nas suas paredes basolaterais. As espermatogônias ficam abaixo da barreira no compartimento basal. E acima da barreira situa-se o compartimento adluminal (células resultantes da espermatogênese).
Ademais, os espermatozoides são “soltos” nos recessos por movimentos do ápice das células de Sertoli, com a participação de microtúbulos e microfilamentos.
Função:
 Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides em desenvolvimento. Os restos residuais (fragmentos do citoplasma) são fagocitados e digeridos por células de Sertoli.
Além disso, eles secretam um fluído que ajuda nos ductos genitais vai ser usado para o transporte dos espermatozoides. Eles produzem um hormônio antimülleriano, vai estar no desenvolvimento embrionário e agir para promover o regresso dos ductos de Müller (parasomenéfricos) e induzir o desenvolvimento das estruturas derivadas dos ductos de Wolff (ductos mesonéfricos). 
Espermatogênese 
O processo tem início com uma célula primitiva germinativa chamada espermatogônias. Quando se atinge a puberdade as células têm duas escolhas: continuarem a se dividirem (espermatogônias do tipo A, são células-tronco) ou diferenciarem-se (espermatogônias do tipo B, que virarão os espermatócitos primários e após a divisão meiótica viram espermatócitos secundários). 
Após a divisão (segunda divisão meiótica) de cada espermatócito, resulta em duas células- espermátides.
Ademais, as células do tipo A que estavam se dividindo chegam a um ponto que se transformam em tipo B.
Nas preparações histológicas não é possível diferenciar o tipo A do tipo B.
Obs: os espermatócitos primários são as maiores células.
Espermiogênese
As espermátides viram espermatozoides por meio da diferenciação.
Etapa do complexo de Golgi 
Os grânulos pós-acrossômicos acumulam-se no complexo de Golgi e formam o granulo acrossômico no interior de uma vesícula acrossômica. Aí começam a se desenvolver o flagelo.
Etapa do acrossomo
A vesícula e o grânulo se estendem sobre o anterior do núcleo e são chamadas capuz acrossômico e depois de acrossomo. Os acrossomos possuem inúmeras enzimas e assemelham-se a lisossomos. Ademais, a reação acrossômica possibilita que o espermatozoide libere enzimas para chegar ao ovócito. Assim, o flagelo fica pronto.
Etapa de maturação 
Uma parte do citoplasma das espermátides é desprendida e forma os corpos residuais, fagocitados pelas células de Sertoli e os espermatozoides são soltos no lúmen dos túbulos.
Os espermatozoides liberados são transportados por meio do fluido testicular (produzida pelas células de Sertoli). Sem contar da assincronia do ciclo do epitélio seminífero.
*Síndrome dos cílios imóveis: os espermatozoides não possuem cílios – infertilidade e sinusite.
Hormônios 
LH: age nas células intersticiais (de Leydig) promovendo a produção de testosterona.
FSH: age nas células de Sertoli, provendo a secreção e síntese da proteína ligante do andrógeno, que vai combinar com a testosterona e transportarem elas no lúmen dos túbulos seminíferos.
Tecido Intersticial
É um importante local de produção de andrógeno. Tem as células intersticiais do testículo ou células de Leydig, que tem produz testosterona (responsável pelas características secundárias masculinas). A testosterona é sintetizada no REL e na mitocôndria (cooperação entre organelas). A atividade das células depende do estímulo hormonal.
Ductos Intratesticulares
São os túbulos retos (onde termina os seminíferos, formado primeiramente por células de Sertoli e depois por epitélio cuboide), que depois formam a rede testicular (logo acima do mediastino do testículo, composta por uma rede anastomosada e de células cuboides) e dela saem os ductos eferentes (composto por células não ciliadas que secretam o fluido secretor pelos túbulos seminíferos e as ciliadas que promovem um fluxo dos espermatozoides para o epidídimo e depois esses ductos se funde e formam o ducto do epidídimo, presença de estéreocílios).
Ductos genitais extratesticulares
Ducto do epidídimo
Juntamente com o tecido conjuntivo circunvizinho e vasos sanguíneos, esse ducto forma a cauda e o corpo do epidídimo. É formado por um epitélio pseudoestratificado, compostos por células basais arredondadas ou colunares (tem estereocílios). Ele participa da absorção e digestão de resíduos das espermátides, as contrações peristálticas ajudam na movimentação do fluido.
Ducto deferente
Tem um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso. Sua mucosa vai formando dobras, que é formado por epitélio pseudoestratificado colunar estereociliado. A lâmina tem uma camada de fibras conjuntivas elásticas. O peristaltismo ajuda no processo de ejaculação do sêmen.
Em adição, ele faz parte do cordão espermático (que tem a artéria testicular, plexo pampiniforme e nervos). Antes de entrar na próstata o ducto se dilata e forma a ampola, que tem um epitélio com espessura maior e pragueado, no final da ampola saem as vesículas seminais. O segmento que entra na uretra chama ducto ejaculatório.
Camada adventícia: tec. Conjuntivo frouxo.
Uretra Prostática
Músculo liso, revestida por epitélio de transição que transforma em estratificado pavimentoso.
 Glândulas acessórias
Vesículas seminais
São dois tubos tortuosos. A sua mucosa é revestida e pragueada por epitélio cuboide e pseudoestratificado. A lâmina é rica em fibras elásticas e uma camada de músculo liso.
Elas são glândulas que produzem secreção amarela importantes paraos espermatozoides, que contém frutose (mais abundante), citrato e prostaglandinas, ou seja, nutrição do espermatozoide.
Próstata
É formada por túbulos-alveolares ramificados, seus ductos desembocam na parte da uretra chamada prostática. A próstata é composta pela zona central, zona periférica e zona de transição. É composto pelo epitélio cuboide e o pseudoestratificado.
A próstata é envolvida por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso que dela saem septos que se dividem em lóbulos. Ela secreta e armazena secreção para expulsar durante a ejaculação. 
Concreções prostáticas/corpora amylacea: pequenos corpos esféricos formados por glicoproteínas no lúmen da próstata.
*Tumor prostático maligno os tumores prostáticos malignos ocorrem principalmente na zona periférica do órgão. Um dos produtos da próstata, o antígeno específico da próstata (prostate specific antigen, PSA), é secretado no sangue, e sua concentração no soro frequentemente está elevada quando há tumores malignos, o que pode ser usado para diagnóstico e, principalmente, controle de tratamento do tumor. 
A hiperplasia prostática benigna é um aumento do volume da próstata que ocorre em 50% dos homens de mais de 50 anos e em 95% dos homens com mais de 70 anos. A zona de transição é o local onde geralmente se origina esta condição. Pode causar a obstrução da uretra, levando a sintomas clínicos em 5 a 10% dos casos.
Glândulas bulbouretrais/de Cowper
São túbulos-alveolares que são revestidos pelo epitélio cúbico simples, ademais produzem muco para a lubrificação.
As glândulas de Littrè são encontradas na uretra peniana, produção do muco que age como lubrificante sexual. 
Pênis:
 Três corpos envoltos por pele, corpos cavernosos (envolvidos pelo tecido conjuntivo denso, quantidade de espaços- epitélio plano) na versão dorsal, corpo esponjoso/cavernoso da uretra. Pseudo-estratificado colunar – de transição (maioria) na glande estratificado pavimentoso.
O prepúcio é uma dobra retrátil que contém tecido conjuntivo com músculo liso dentro.
Os corpos cavernosos possuem um tecido conjuntivo denso – túnica albugínea-. O tecido erétil do pênis possui uma grande quantidade de espaços venosos e espaços venosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e fibras musculares. A ereção é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o músculo liso das artérias do pênis, ocorre a vasodilatação, por meio do parassimpático.
*Glândula prostática tuboloalveolar
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