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SP 1 - EMBRIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

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Fernanda Rodrigues
SP 1 - EMBRIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
O intestino primitivo surge na quarta semana de embriogênese e origina-se na parte dorsal
da vesícula umbilical. Tem um excelente efeito sobre o fator de crescimento de
fibroblastos (FGF), que estimula o desenvolvimento. Inicialmente, tanto o crânio (membrana
orofaríngea) quanto a cauda (membrana cloacal) foram fechados. Com o tempo, esta
membrana desaparecerá.
ORIGEM:
- Endoderma: maior parte do intestino –
epitélio e glândulas.
- Mesoderma: tecido conjuntivo e músculos
(mesênquima esplâncnico).
- Ectoderma: estomodeu (epitélio oral) e
fosseta anal (proctodeu).
INTESTINO ANTERIOR
Os derivados do intestino anterior são os seguintes:
•A faringe primitiva e seus derivados.
•O sistema respiratório inferior.
•O esôfago e o estômago.
•O duodeno, proximal à abertura do ducto biliar.
•O fígado, as vias biliares (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.
Todos esses derivados do intestino anterior, com exceção da faringe, do trato
respiratório inferior e a maior parte do esôfago, são supridos pelo tronco celíaco (artéria
celíaca), a artéria do intestino anterior.
Desenvolvimento do esôfago
Se desenvolve a partir do intestino anterior imediatamente caudal à faringe. Inicialmente o
esôfago é curto, mas alonga-se devido ao crescimento e à realocação do coração e dos
pulmões. A separação da traqueia e o esôfago é feita pelo septo traqueoesofágico.
• O esôfago atinge seu comprimento final por volta da sétima semana. Seu epitélio e suas
glândulas derivam do endoderma. O músculo estriado que forma a muscular externa do
terço superior do esôfago é derivado do mesênquima do quarto e sexto arcos faríngeos. O
músculo liso desenvolve-se a partir do mesênquima esplâncnico circundante. Esses dois
tipos de músculos são inervados por ramos do nervo vago (X nervo craniano), que suprem os
arcos da faringe caudal.
Desenvolvimento do estômago
Durante a quarta semana, uma ligeira dilatação indica o local do estômago primitivo. Essa
dilatação aparece primeiramente como um alargamento fusiforme da porção caudal do
estômago e é orientada no plano médio.
• O estômago primitivo aumenta e amplia-se ventrodorsalmente. Durante as duas
semanas seguintes, o bordo dorsal do estômago cresce mais que a porção ventral,
demarcando a curvatura maior do estômago em desenvolvimento.
Rotação do estômago
O alargamento do mesentério e órgãos adjacentes, bem como o crescimento das
paredes do estômago, contribui para a rotação do estômago. À medida que o estômago
cresce e adquire sua forma final, ele lentamente gira 90° em um sentido horário em torno
do seu eixo longitudinal, gerando alguns efeitos:
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A rotação e o crescimento do estômago explicam por que o nervo vago esquerdo supre a
parede anterior do estômago adulto e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior.
Mesentérios do estômago
• O estômago é suspenso na parede dorsal da cavidade abdominal por um mesentério
dorsal, o mesogástrio dorsal primitivo. Ele se localiza originalmente no plano médio, mas
é levado para a esquerda durante a rotação e a formação da bolsa omental ou saco
peritoneal menor. O mesentério dorsal também contém o baço e a artéria celíaca. O
mesogástrio ventral primitivo se liga ao estômago e também liga o duodeno ao fígado e
à parede abdominal ventral.
Bolsa omental
• Fendas isoladas que se desenvolvem no mesênquima, formando o espesso mesogástrio
dorsal. Essas fendas coalescem para formar uma única cavidade, a bolsa omental ou saco
peritoneal menor. A bolsa omental se expande transversal e cranialmente e logo
posiciona-se entre o estômago e a parede abdominal posterior. Esta bolsa sacular
facilita os movimentos do estômago.
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• A porção superior da bolsa omental é isolada à medida que o diafragma se desenvolve,
formando um espaço fechado – a bolsa infracardíaca. Se esta persiste, geralmente
encontra-se medial à base do pulmão direito. A região inferior da porção superior da bolsa
omental persiste como os recessos superiores da bolsa omental.
Desenvolvimento do Duodeno
No início da quarta semana, o duodeno começa a se desenvolver a partir da porção
caudal do intestino anterior, da porção cranial do intestino médio e do mesênquima
esplâncnico associado com estas porções do intestino primitivo. A junção das duas porções
do duodeno ocorre imediatamente distal à origem do ducto biliar. O duodeno em
desenvolvimento cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se projeta
ventralmente.
• Devido à sua origem a partir do intestino anterior e intestino médio, o duodeno é suprido
por ramos das artérias: celíaca e mesentérica superior que suprem essas porções do
intestino primitivo.
Desenvolvimento do fígado e do aparelho biliar
O fígado, a vesícula biliar e o sistema das vias biliares surgem como um crescimento ventral
– o divertículo hepático – a partir da porção distal do intestino anterior no início da quarta
semana. O divertículo hepático aumenta rapidamente e se divide em duas porções à
medida que cresce entre as camadas do mesogástrio ventral.
• A porção cranial maior do divertículo hepático é o fígado primitivo; a porção caudal
menor torna-se a vesícula biliar. As células endodérmicas em proliferação dão origem a
cordões de hepatócitos entrelaçados e ao revestimento epitelial da porção intra-hepática
do aparelho biliar. Os cordões hepáticos anastomosam-se ao redor dos espaços endoteliais,
os sinusoides hepáticos primitivos.
• O fígado cresce rapidamente e, da quinta à 10ª semana, preenche uma grande parte da
cavidade abdominal superior. A pequena porção caudal do divertículo hepático torna-se a
vesícula biliar, e o pedúnculo do divertículo forma o ducto cístico. O pedúnculo que liga os
ductos hepático e cístico para o duodeno torna-se o ducto biliar. Inicialmente, este ducto
liga-se ao aspecto ventral da alça duodenal; no entanto, à medida que o duodeno cresce e
gira, a entrada do ducto biliar é transportada para o aspecto dorsal do duodeno.
Desenvolvimento do pâncreas
O pâncreas se desenvolve entre as camadas do mesentério a partir dos brotos pancreáticos
dorsal e ventral, formados por células endodérmicas, que surgem a partir da porção caudal
do intestino anterior. A maior porção do pâncreas é derivada do broto pancreático dorsal
maior, que aparece primeiro e se desenvolve a uma pequena distância cranial ao broto
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ventral. O broto pancreático ventral menor desenvolve-se próximo à entrada do ducto biliar
no duodeno e cresce entre as camadas do mesentério ventral. À medida que o duodeno
gira para a direita e toma a forma de C, o broto pancreático ventral é levado
dorsalmente com o ducto biliar.
Desenvolvimento do Baço
É descrito com o sistema alimentar porque este órgão é derivado de uma massa de células
mesenquimais localizadas entre as camadas do mesogástrio dorsal. O baço, um órgão
linfático vascular, começa a se desenvolver durante a quinta semana, mas não adquire a sua
forma característica até o início do período fetal.
INTESTINO MÉDIO
• O intestino médio deriva das seguintes estruturas: o intestino delgado, incluindo o
duodeno distal até a abertura do ducto biliar, o ceco, o apêndice, o colo ascendente e a
metade direita a dois terços do colo transverso.
• Todos esses derivados do intestino médio são supridos pela artéri� mesentéric� superior.
Hérnia de alça do intestino médio
À medida que o intestino médio se alonga, forma uma alça intestinal ventral em
formato de U, denominada a alç� d� intestin� médi� que se projeta em direção ao celoma
extraembrionário na porção proximal do cordão umbilical.
• A alça do intestino médio é uma hérni� umbilica� fisiológic�, que ocorre no início da sexta
semana. A alça se comunica com a vesícula umbilical através do estreito ducto
onfaloentérico (pedúnculo vitelínico) até a 10ª semana.
• A hérnia umbilical fisiológica ocorre porque não há espaço suficiente no interior
da cavidade abdominal para o rápido crescimentodo intestino médio. A falta de
espaço é causada principalmente pela presença relativamente grande do fígado e dos rins
que ocorre durante este período do desenvolvimento.
Rotação da alça do intestino médio
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A alça do intestino médio gira 90° no sentido anti-horário ao redor do eixo da artéria
mesentérica superior, trazendo o membro cranial (intestino delgado) da alça para a direita
e o membro caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação o intestino
delgado alonga-se e forma as alças intestinais (jejuno e íleo primitivos).
Retorno das alças intestinais
Durante a 10ª semana, os intestinos retornam ao abdome (redução da hérnia do
intestino médio). O intestino delgado (formado a partir do membro cranial) retorna
primeiro, passando posteriormente à artéria mesentérica superior e ocupando a porção
central do abdome. O colo descendente e sigmóide move-se para o lado direito do abdome.
O colo ascendente torna-se reconhecível com o alongamento da parede abdominal posterior.
Ceco e apêndice
O ceco e o apêndice primitivo – tumefação cecal (divertículo) – aparecem na sexta semana
como uma elevação no bordo antimesentérico do membro caudal da alça do intestino médio.
• O ápice da tumefação cecal não cresce tão rapidamente quanto o restante; dessa forma, o
apêndice é inicialmente um pequeno divertículo do ceco. O apêndice aumenta
rapidamente de comprimento, de modo que no momento do nascimento ele é um tubo
relativamente longo que parte da extremidade distal do ceco. Após o nascimento, a parede
do ceco cresce desigualmente, e como resultado o apêndice posiciona-se em seu lado
medial.
INTESTINO POSTERIOR
• O intestino posterior deriva as seguintes estruturas: cerca de um terço da
metade esquerda do colo transverso, do colo descendente, colo sigmoide, reto e porção
superior do canal anal. Também deriva o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da
uretra.
• Todos os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica inferior.
• A porção final do intestino posterior é conhecida como cloaca.
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Radiologia
Comparando fígado com o baço
Descreva a ecogenicidade normal do fígado
O fígado normal é homogêneo, tem boa
ecogenicidade e é minimamente hiperecóico ou
isoecóico em comparação com o córtex renal
normal (Imagem A).
Comparado com o baço, o fígado é hipoecoico.
Essa relação fica evidente quando o segmento
lateral do lobo esquerdo se alonga e circunda o
baço (Imagem B).
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TERMINOLOGIAS:
↪ Hiper: Claro.
↪ Hipo: Escuro.
↪ Iso: Mesma tonalidade.
Terminologia usada no:
↪ Ultrassom: ecóico.
↪ Tomografia: denso.
↪ Ressonância: sinal ou intensidade.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
↪ T1: O líquido NÃO brilha. ( Estudo ANATÔMICO)
↪ T2: O líquido BRILHA. ( Estudo PATOLÓGICO)
Descreva a densidade (tomografia) e intensidade de sinal (ressonância) normal do
fígado
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1→ Fígado.
2→ Veia hepática direita.
3→ Veia hepática intermédia.
4→ Veia hepática esquerda.
5→ Veia hepática inferior.
6→ Diafragma.
Trajeto das vias biliares
↪ Dependendo do grau da esteatose hepática, o trajeto das veias hepáticas podem se modificar.
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Histologia
Fígado
Histologicamente, o fígado é dividido em lóbulos.
Normalmente os lóbulos hepáticos apresentam o formato de um hexágono (lóbulo hepático clássico), no centro
do lóbulo hepático se localiza uma veia chamada de veia central ou veia centro-lobular ou vênula hepática
terminal.
Nos ângulos/cantos desses hexágonos haverá o espaço porta, onde é encontrado a tríade portal (ramo da veia porta,
artéria hepática e ramo do ducto biliar).
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O fígado é um órgão que possui uma dupla irrigação, recebe sangue de duas fontes diferentes. Aproximadamente
80% do sangue que no fígado é proveniente da veia porta e 20% é proveniente da artéria hepática.
Sendo que o sangue que é trazido pela veia porta é pobre em O2, mas é rico em nutrientes que foram absorvidos
pelo intestino, podendo apresentar células sanguíneas e produtos derivados da sua degradação oriundos do baço
e irá apresentar secreções endócrinas oriundas do pâncreas e de parte do trato gastrointestinal. E todas estas
substâncias irão precisar ser metabolizadas pelo fígado e todo o O2 necessário para os hepatócitos, virá pela artéria
hepática, sangue rico em O2.
Estes ramos da artéria hepática e veia porta irão desembocar em capilares sinusóides que estão situados entre as
placas de hepatócitos, o sangue proveniente destes dois vasos sanguíneos irão se misturar na região dos capilares
sinusóides, que irão convergir na veia central (o sangue flui da periferia para o centro do lóbulo hepático- fluxo de
sangue centrípeto).
Dentre as inúmeras funções do fígado ele possui a função exótica de produção de bile que é produzida pelos
hepatócitos (que se organizam em Placas ou cordões)
Placas de hepatócitos podem ter uma ou 2 células de espessura que se organizam radialmente no lóbulo hepático
clássico. Entre estas placas de hepatócitos é formado um fino canal delgado chamado de canalículo biliar.
O sentido de drenagem da bile é CENTRÍFUGO (ela é produzida e liberada pelos hepatócitos mais próximo da veia
central, indo em direção a periferia e desembocando no ducto biliar do espaço porta).
-Espaço perisinusoidal ou espaço de Disse, corresponde o espaço entre as células endoteliais que revestem os
capilares sinusóides e a parede dos hepatócitos.
Célula de Ito-Também conhecida como célula estrelada hepática e tem origem mesenquimal. Possuem várias gotículas
lipídicas ricas em vitamina A (captam, armazenam e liberam retinóides), são responsáveis pela produção de vários
componentes da matriz extracelular.
Os hepatócitos possuem vários microvilos, que servem para aumentar a sua superfície de contato, o que é
extremamente importante para a sua função de metabolização.
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ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
LÓBULO CLÁSSICO: leva em consideração o fluxo sanguíneo (sempre da periferia – tríade portal – pra veia central).
LÓBULO PORTAL: característica excretora do fígado (fluxo da bile é contrário ao fluxo do sangue – da veia central
em direção à tríade portal)
ÁCINO HEPÁTICO: leva em consideração as características metabólicas e circulatórias. Dividido em 3 zonas,
permitindo saber qual zona será mais comprometida no caso de, por exemplo, uma diminuição de oxigenação, que
acometerá a zona que recebe oxigênio por último (terceira zona). No caso de uma contaminação, acometerá a primeira
zona.
Zona 1 -é a que está mais próxima do eixo mais curto e consequentemente mais próxima dos vasos sanguíneos, é a
que está mais próxima dos ramos da veia porta e artéria hepática, correspondendo a região periférica dos lóbulos
clássicos, suas células são as primeiras a receber nutrientes, oxigênio e toxinas que foram absorvidas, logo são as
primeiras a apresentar alteração de morfológicas devido às toxinas. Se a circulação for comprometida, as células da
zona 1-Serão as últimas a morrer e as primeiras a serem regeneradas.
Zona 2-Corresponde a uma zona intermediária sem limite bem definido.
Zona 3 -É a zona que está mais distante do eixo curto, mas é que está mais próxima da via central, são as primeiras a
apresentar necrose isquêmica e as últimas a apresentar alterações devido às substâncias tóxicas.
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O uso excessivo de álcool compromete mais a zona 3, visto que numa situação de hipóxia, há uma ↓ da PA, portanto
chega-se menos nutrientes na zona três por estar mais distante dos ramos arteriais hepáticos. Enquanto que o uso de
medicamento agrava mais a zona 1 em virtude dessa região receber primeiramente essas drogas dos ramos arteriais
hepáticos, e à medida que vai avançando as zonas mais internas do ácino, vão diminuindo a concentração dessas
drogas.
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Os hepatócitos são células poliédricas eosinofílicas, ou seja, atração por corantes vermelhos por causa da alta
concentração de mitocôndrias nessas células, significando que são células com alta atividade metabólica celular.
Quando os hepatócitos são basófilos significa baixa atividade metabólica, portanto, trata-se de um fígado fetal.
FUNÇÕESDOS HEPATÓCITOS
– Metabolizar xenobiótico (toxinas) e lipídeos.
– Como são células com muitas mitocôndrias produzem diversas proteínas, entre elas as albuminas (mais abundantes
no sangue).
– Síntese de bile Síntese de linfa.
EMBRIOLOGIA DO FÍGADO
O fígado se forma a partir da porção mais caudal do intestino anterior do embrião, precisamente do broto hepático ou
divertículo hepático que é um folheto germinativo endodérmico. As células dessa região atravessam o septo
transverso e formam os hepatócitos.
O septo transverso é formado do mesênquima, tecido conjuntivo primitivo. O tecido conjuntivo é um tecido que pode
se diferenciar em diversos outros tecidos como: hematopoiético, adiposo, cartilaginoso, ósseo e tecido conjuntivo
propriamente dito.
O encontro dos hepatócitos e o septo transverso forma os capilares sinusóides.
Resumidamente:
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– Albumina: à medida que desenvolve o embrião, as células hepáticas tornam-se mais especializadas em produzir
proteínas, dentre elas a albumina. Portanto, há um aumento da síntese proteica.
– Núcleo dos hepatócitos.
– Células hematopoiéticas (células do Sist. imune): inicialmente o fígado fetal é um tecido hematopoiético
visto que os hepatócitos adentram no septo transverso (tecido conjuntivo primitivo com capacidade de diferenciação
celular), porém à medida que se especializa perde a capacidade hematogênica.
DIFERENÇA ENTRE O FÍGADO FETAL E O FÍGADO ADULTO
O fígado fetal é um tecido hematopoiético que vem do septo transverso (mesênquima). São células mais basófilas que
encontramos ilhotas de células hematopoiéticas e não há organização dos cordões de hepatócitos.
Já o fígado adulto é eosinofílico, encontramos células de Kup�er, há organização de cordões de hepatócitos, presença
de capilares sinusóides (espaços brancos na lâmina) e NÃO encontramos mais células hematopoiéticas.
O espaço formado entre os cordões (fileiras) de hepatócitos é denominado de sinusóides hepáticos.
Entre duas fileiras de hepatócitos temos os capilares sinusóides que têm uma característica no fígado : são formados
por capilares fenestrados, justamente para o sangue ter contado com os hepatócitos e haver a depuração das toxinas.
Entre os capilares sinusóides e os hepatócitos há um espaço denominado de espaço de Disse, onde encontram-se as
células quiescentes ou células de Ito ou células estreladas. Uma célula quiescente quer dizer que estão inativas
(produz apenas vitamina A), porém quando estimuladas tornam-se metabolicamente ativas e se diferenciam em
fibroblastos, que produzem fibras colágenas para reparação do tecido.
Dentro dos capilares sinusoides tem as células de Kup�er (macrófago residente).
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