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PERICIA-AMBIENTAL-2-GESTÃO E TECNOLOGIA DE RESÍDUOS

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PERÍCIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
Faculdade de Minas 
 
 
Sumário 
FACUMINAS ........................................................................................................ 3 
Perícia Ambiental ................................................................................................ 4 
Aplicação do VEDA,na Perícia Ambiental .......................................................... 4 
Perícia Ambiental e Sua Importância Contra o Dano Ambiental ....................... 6 
Dano Ambiental ............................................................................................... 7 
Perícia Ambiental/ Atividade da perícia e seus efeitos ...................................... 9 
A importância da perícia ambiental utilizado em processos judiciais.............. 12 
A Importância da Perícia Ambiental na Solução de Crimes Ambientais no 
Brasil ............................................................................................................................. 16 
Definições Básicas Sobre Perícia Ambiental e as suas Inovações no Código 
de Processo Civil .......................................................................................................... 18 
Leis de Crimes Ambientais ............................................................................... 21 
Crimes Ambientais ............................................................................................ 21 
Os Problemas Enfrentados na Perícia ............................................................. 22 
A Perícia Ambiental Como Instrumento na Solução de Crimes Ambientais ... 23 
Referências ........................................................................................................ 26 
 
 
 
 
 
 
 
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FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um 
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Perícia Ambiental 
 
Perícia ambiental essencialmente subdivide-se em perícia ambiental cível e 
perícia ambiental criminal (PAC). A primeira, é regida pelo Código de Processo Civil 
e amparada por legislações ambientais (KASKANTZIS, 2005). Já a PAC é regida 
pelo Código de Processo Penal e por legislações específicas. A perícia ambiental 
(PA) envolve diversas áreas do conhecimento e da investigação forense, como 
aspectos sociais, econômicos, ambientais, sanitários e geológicos. A PA pode ser 
entendida como uma investigação e/ou identificação do que está no meio ambiente, 
de onde vem, quando ocorreu a alteração e quem foi autor do delito (BOEHM & 
MURPHY, 2014); (MUDGE, 2008). Esses elementos podem ser utilizados durante a 
PAC, a qual tem por pilar a Lei 9.605/98, apresentando 24 artigos que requerem 
PAC, sendo relativos a crimes contra a flora, fauna, ordenamento territorial e 
poluição, bem como relativos à valoração econômica do prejuízo causado ao meio 
ambiente. 
Aplicação do VEDA,na Perícia Ambiental 
 
Para entendermos a óptica e égide o pagamento da multa penal consiste no 
pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada em sentença, sendo definido 
pelo Código Penal, artigos 49 a 52, e valorado pelo juiz criminal (BRASIL, 2007). O 
valor da multa pode variar de 10 a 360 dias multa, não podendo o dia-multa ser 
inferior a 1/30 do salário mínimo nem 5 vezes superior a este. Quando o valor 
máximo for ineficaz, a multa poderá ser aumentada em até três vezes (GAIOTTO, 
2013). Dessa maneira, a VEDA apresenta-se como ferramenta para o perito 
transformar a proporção do dano ambiental em algo mensurável, com intuito de 
proteção do meio ambiente e como forma de auxiliar o magistrado na decisão do 
valor de multa a ser aplicada. Embora danos ambientais (DA) sejam de difícil 
mensuração, a VEDA busca estimar os custos associados à degradação ambiental. 
Motta (1998) descreve o valor econômico total (VET) de um recurso ambiental como 
o somatório dos valores de uso (VU) e de não-uso (VNU). Os métodos de valoração 
desses recursos utilizam-se da definição de VET e dividem-se em métodos de 
 
 
 
 
 
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função de produção (MFP) e métodos de função de demanda (MFD). Os MFP são 
indiretos e estimam o valor do recurso ambiental através da relação entre os 
impactos das alterações ambientais e os produtos com preços de mercado. Já os 
MFD podem ser considerados diretos, pois utilizam-se das preferências dos 
indivíduos (MAIA, REYDON & ROMEIRO, 2004). Cada método apresenta 
limitações, principalmente associadas ao grau de sofisticação da metodologia e da 
base de dados exigida (MOTTA, 1998). Os métodos de valoração indireta são mais 
simples, menos onerosos e estimam o preço do bem ou serviço ambiental através 
da comparação com produtos comercializáveis. Esses métodos geram estimativas 
subvalorizadas por considerar apenas o VU dos recursos ambientais, mas, 
geralmente, possibilitam o uso sustentável do meio ambiente. Todavia, ao se 
considerar que, em muitas situações o valor do bem ambiental está relacionado ao 
VNU (preservação do habitat natural, valores éticos e culturais, etc.), torna-se 
necessário a utilização de métodos diretos através da Disposição a Pagar ou a 
receber da população. Contudo, para efeito de PAC, o estado não tem estrutura 
nem recursos para aplicação dos MFD (ALMEIDA, 2014). Ademais, a valoração 
econômica ambiental não se confunde com VEDA. Enquanto a primeira avalia o 
meio ambiente em si, a VEDA está relacionada às alterações causadas no ambiente 
em função de atividade, regular ou irregular, que causou o dano a ser valorado. 
Geralmente, a avaliação de DA é composta por uma parcela objetiva e uma 
subjetiva (ALMEIDA, 2014). Alguns autores incluem também uma parcela de “lucro 
cessante” (ou intercorrente), que representa a privação, imposta à coletividade, do 
equilíbrio ecológico, do bem-estar e da qualidade de vida que aquele recurso 
ambiental proporcionava antes de sofrer o dano (ALVARENGA, 2016). O mais 
importante é que a metodologia usada seja clara e de uso expedito, de modo a 
compatibilizar-se com a demanda de perícias ambientais criminais (SILVA & 
CORRÊA, 2015). Para Almeida (2014) e Silva & Corrêa (2015), os MFD são 
laboriosos, custosos e/ou subjetivos. Os métodos de Custo de Viagem e Bens 
Substitutos são mais aplicáveis à PAC, mas o mais usado na VEDA é o Custo de 
Reposição, sendo sua principal desvantagem não incluir o eventual valor de 
ecossistemas quando estes são destruídos (SILVA & CORRÊA, 2015). Embora a 
função da valoração do dano seja diversa da função da multa penal (reparação do 
 
 
 
 
 
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patrimônio lesado x punição), é possível usar os valores obtidos pela aplicação de 
metodologias de VEDA para auxiliar o magistrado na determinação do valor da 
multa penal, como preconiza o artigo 19 da Lei 9.605/98. Entretanto, pela 
diversidadede métodos de VEDA, possibilidade de aplicação de vários métodos 
para uma mesma situação e pela subjetividade embutida em cada um deles, a 
aplicabilidade da técnica de VEDA dependerá do caso concreto (ALVARENGA, 
2016). Assim, é esperado discrepância entre valores atribuídos ao condenado a 
depender da metodologia utilizada, fazendo com que a multa penal possa não 
atender aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Dessa forma, Silva & 
Corrêa (2015) recomendam a utilização da taxa de juros para cálculo da parcela dos 
danos indiretos visando a garantir a razoabilidade. 
 
Perícia Ambiental e Sua Importância Contra o Dano Ambiental 
 
Torna-se relevante ressaltar que o meio ambiente presentemente vem sendo 
estudado não exclusivamente com a conotação simplesmente ecológica, ligada, 
claro, ao chamado ambiente natural, mas ao mesmo tempo acaba envolvendo um 
conjunto de outras questões e preocupações, que envolvem aspectos físicos, 
artificiais, urbanísticos, históricos, paisagísticos e outros talvez ainda nem 
explorados, por serem importantes e essenciais à sobrevivência do homem. 
O dano ambiental, que são vivenciados na época presente torna-se cada vez 
mais complicado, e isso acaba por envolver questões de diversas áreas do 
conhecimento. Deste modo, a procura de soluções para esses problemas passa, 
fundamentalmente, por um compartilhamento de saberes. 
Acerca deste problema, surge um novo profissional para amenizar estes 
impactos: o perito ambiental. Para tentar minimizar e reverter os impactos e/ou 
danos ambientais, há a necessidade de um especialista com atuação 
multidisciplinar para auxiliar o legislador a fazer uma aplicação correta e eficaz da lei 
a ser cumprida. 
 
 
 
 
 
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Dano Ambiental 
O meio ambiente é um dos bens que mais têm chamado a atenção e 
causado preocupação em parte da sociedade, em juristas e cientistas, sendo 
inclusive garantido pelos ordenamentos jurídicos. 
(ANTUNES, 2016, p.1438). 
O planeta passa por uma séria crise ambiental, que vem se 
agravando a cada dia. A atuação indiscriminada e inconsequente do 
homem na busca dos bens naturais (que são limitados), necessários à 
satisfação de seu bem estar, tem sido fator determinante para o 
desequilíbrio e a progressiva destruição de ecossistemas. 
Nas sociedades modernas, o crescimento econômico vem sendo observado 
com um acompanhamento de um processo de degradação ambiental e de 
destruição de ecossistemas. Esse procedimento, que de alguma forma sempre 
houve, produziu um salto bem maior com a revolução industrial no século XVIII, em 
que as atividades humanas passam a alcançar uma linha jamais antes idealizada. 
Deste modo tem-se conhecimento que o uso intenso de combustíveis fósseis 
(primeiramente o carvão, depois o petróleo) consente o desenvolvimento do setor 
de transportes, do comércio e das atividades industriais em muitos países, 
pressionando com tudo isso o apoio de recursos naturais (ROMEIRO, 2003, p.318). 
O dano ambiental apresenta-se como um fato físico-material e também pode 
se associar á um fato jurídico considerado por uma norma e sua inobservância, e 
apenas pode cogitar-se de um dano se a conduta for avaliada injurídica no referente 
ordenamento legal. Resumindo, sempre deve existir uma norma que impeça certa 
atividade ou proteja apontado bem ecológico. É claro que, no ato da subsunção dos 
acontecimentos ao texto da norma sempre vai existir influência da atitude pessoal 
do intérprete (MACHADO, 2016, p.1407). Por muitas vezes, o mau uso da terra 
pode acabar gerando graves danos ambientais, que refletem na maioria das vezes 
muitos prejuízos para o homem, e isso pode vir a causar em casos extremos perdas 
de vidas humanas. Sendo assim, entende-se que os relevos estabelecem os pisos a 
propósito de os quais se fixam as populações humanas, desenvolvendo suas 
atividades, derivando daí valores econômicos e sociais que lhes são conferidos. 
 
 
 
 
 
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Em função de suas particularidades e dos processos que sobre eles atuam, 
proporcionam, para as populações, tipos e níveis de benefícios ou riscos dos mais 
variados. Suas maiores ou menores estabilidades procedem, ainda, de suas 
convergências evolutivas e das interferências que podem sofrer dos demais 
componentes ambientais ou da ação do homem (GUERRA, 2011, p.45). 
 
Os problemas que passaram a avançar contra a sociedade nos derradeiros 
tempos, peculiares de uma sociedade de risco, se depararam com a necessidade 
de reconstrução de novos padrões (não negando os tradicionais, mas dando-lhes 
novos contornos), a fim de que o direito possa responder com segurança e 
efetividade as demandas sócio-político-econômicas emergentes, tendo 
sucessivamente em vista a dignidade humana, bem como da assistência 
independente do meio ambiente (FERNANDES, 2010 p.55). 
 
A assistência ao ambiente não se abrevia somente à conservação, mas à 
organização e a racionalização do uso dos recursos, com a intenção de defender o 
futuro do homem. Constata-se que há, de certa maneira, uma multiplicidade de 
fatores que se juntam ao procedimento de desequilíbrio e inquietação do meio 
ambiente. Na visão de Silva (2013, p.78): 
“Meio ambiente, é a influência mútua do conjugado de subsídios naturais, 
artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento tranquilo da vida em todas as 
suas configurações” (SILVA, 2013 p.78), 
Para MEZZOMO, 2008, p.23, O aquecimento global, a extinção de espécies 
da fauna e flora, dentre outros, denotam de forma clara o caráter crescente que tal 
problema vem adquirindo. 
 
 
 
 
 
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Torna-se importante destacar que, por um lado com o passar dos tempos á 
exploração desordenada dos recursos naturais e a contaminação do ambiente são 
características constatadas, tanto por países desenvolvidos como em 
desenvolvimento, e a natureza, em muitos casos, não consegue repor seus 
recursos renováveis na velocidade de sua utilização, nem recuperar os meios 
impactados. Isso sem fazer referência à exploração dos recursos naturais não 
renováveis. Esse cenário culmina em situações de conflitos, decorrentes da 
limitação do bem ambiental e da crescente concentração populacional, e tem 
gerado demandas judiciais cada vez mais complexas envolvendo questões 
ambientais (BELTRÃO, 2009, p.477). 
Em relação à reparação do dano ambiental, não há que cogitar se o causador 
do dano deveria prevê-lo ou não, se agiu com dolo ou culpa, o que realmente 
importa é que o meio ambiente não pode sofrer a consequência sem que sejam 
tomadas providências com o intuito de reparação. Tudo que for passível de 
recuperação deverá ser recuperado, e o que não for deverá ser indenizado em 
moeda corrente, revertendo esses valores para a preservação ambiental, a fim de 
que o infrator não fique impune (LIMA, 2010, p. 65). A Constituição Federal, em seu 
art. 225, § 2o, determina que: “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado 
a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida 
pelo órgão público competente, na forma da lei.” O §3o acrescenta: “As condutas e 
atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas 
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da 
obrigação de reparar o dano” (MIRRA, 2004, p.251). 
O crescente interesse da sociedade em questões relativas à proteção 
ambiental tem implicado em diferentes demandas de perícias relacionadas a esta 
área. 
Perícia Ambiental/ Atividade da perícia e seus efeitos 
Pode-se dizer que, com a chegada da globalização, o resultado que se teve 
foi o uso descontrolado dos recursos naturais, e também o estilo de vida se tornou 
 
 
 
 
 
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extremamente consumista e isso acabou produzindo o que se conhece como 
degradação ambiental, gerando numerososriscos. 
Conforme descrito na Lei nº 9.605/98 (lei dos crimes ambientais), dano 
ambiental pode acontecer, contra a fauna, a flora, a administração ambiental, o 
ordenamento urbano e o patrimônio cultural, por ação de poluentes, ou outros casos 
específicos, configurando dessa forma, uma vasta gama de objetos de estudo 
(ALMEIDA, 2009, p.55). 
Com a instituição da Lei da Ação Civil Pública, de 1985, cresceram, em 
quantidade e complexidade técnica, os conflitos ambientais levados a juízo. Assim, 
há a necessidade crescente de aparelhamento do poder judiciário par a absorção e 
solução dos embates apresentados. O necessário meio para o cumprimento do 
prescrito normativo mostra-se como um arcabouço, que: 
“O esforço de se proteger o meio ambiente e solucionar esses conflitos, que 
na maioria das vezes resultam num alto custo ambiental e social, tem demandado, 
nos últimos anos, a construção de teorias, princípios, métodos e instrumentos 
inovadores, tanto na área do Direito quanto nas diversas áreas do conhecimento 
relacionadas com a questão ambiental” (CUNHA; GUERRA, 2008, p. 266). 
Segundo Cunha; Guerra (2008, p.222), a Perícia é utilizada em processos 
judiciais, estando disciplinada pelos artigos 420 a 439 da Seção VII – Da Prova 
Pericial (CAPÍTULO VI – DAS PROVAS), do Código de Processo Civil (CPC). Nos 
processos que se destinam a defender o meio ambiente, está interligada a Ação 
Civil Pública Ambiental juntamente com a perícia ambiental que tem como objetivo 
desvendar os problemas ambientais, punindo os causadores dos danos ambientais 
fazendo com que eles tomem providências a respeito, com indenização ou 
reparação do âmbito. 
Neto (2010, p.44), define perícia ambiental, como um procedimento metódico 
previamente planejado, fornecendo ao final do trabalho resultados consistentes, 
reconhecidos pela comunidade científica. As atividades de investigação do dano 
ambiental devem ser conduzidas de forma técnica e independente, sem a 
 
 
 
 
 
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intervenção ou ingerências das partes do processo. Sendo que seu objetivo 
fundamental é a prova, visando informações necessárias para responder de forma 
técnica e imparcial, os quesitos formulados pelas partes. Em geral, as principais 
atividades da perícia ambiental incluem: a pesquisa documental; exame do local do 
evento; amostragens de campo; testes analíticos; análise e discussão de resultados; 
conclusões; respostas dos quesitos e; elaboração do laudo pericial. 
A atividade pericial ambiental é vinculada à legislação tutelar do meio 
ambiente, a legislação ambiental, que regulamenta a proteção ambiental nos níveis 
federal, estadual e municipal, no âmbito de uma nova disciplina do Direito, o direito 
ambiental (CUNHA; GUERRA, 2008, p.90). 
A perícia ambiental, importante especialidade de perícia e relativamente nova 
no Brasil, tem evoluído consideravelmente nos últimos anos, principalmente devido 
ao aprimoramento da legislação ambiental, que, cada vez mais, visa a proteger os 
diversos compartimentos que compõem o bem jurídico “meio ambiente”. Essa 
modalidade pericial consiste em atividade profissional de relevante interesse social, 
de natureza complexa e ainda em fase inicial de estruturação, que requer uma 
prática multidisciplinar e atuação de profissionais especializados para o trato das 
questões envolvidas, além de exames, estudos e pesquisas que fundamentem o 
desenvolvimento de seus aspectos jurídicos, teóricos, técnicos e metodológicos 
(SOARES; SALVADOR, 2015, p.95). 
Pode-se dizer, que o empenho que por muitas vezes, nota-se de se proteger 
o meio ambiente e resolver muitos conflitos, na maioria das vezes procedem num 
elevado custo ambiental e social, tem demandado, nos últimos anos, a construção 
de teorias, princípios, métodos e instrumentos inovadores tanto na área de Direito 
quanto nas diversas áreas do conhecimento relacionadas com a questão ambiental. 
Dentro neste processo, encontra-se a Perícia Ambiental, uma extraordinária 
especialidade de perícia, relativamente nova no Brasil, mas que tem evolucionado 
respeitosamente nos últimos anos, sobretudo devido ao aperfeiçoamento da 
legislação ambiental (CUNHA; GUERRA, 2008, p.245). 
 
 
 
 
 
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Sendo assim, quando se realiza uma perícia ambiental, do mesmo modo 
como as outras modalidades de perícia, necessita ser desempenhada por técnico 
que tenha comprovada sua idoneidade profissional e possuidor de conhecimentos 
técnico-científicos especializados para verificação da complexidade da verdade dos 
fatos denunciados (SAROLDI, 2009, p.10). 
O Novo Código de Processo Civil (NCPC) não alterou muito a respeito deste 
tema, mas trouxe algumas inovações, que serão abordadas a seguir. A função de 
perito judicial está disciplinada nos artigos 156 a 158, da Seção II, do Capítulo III, do 
Título IV, da Parte Geral, que trata dos auxiliares da justiça. O juiz será assistido por 
perito, sempre que “a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico” 
(art. 156, caput, NCPC). Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma 
área de conhecimento especializado, como normalmente ocorre com as perícias 
ambientais, o juiz poderá nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um 
assistente técnico (art. 475, do NCPC) (FREIRE, et.al. 2014, p.61). 
A importância da perícia ambiental utilizado em processos 
judiciais 
 É fato que frequentemente o procedimento produtivo traz em si elementos 
prejudiciais ao meio ambiente. Isso exige que o poluidor tenha consciência do fato 
de que aufere lucro e deixa para a coletividade os prejuízos ambientais que 
necessita reparar. 
A perícia ambiental é um meio de prova aproveitado por muitas vezes, em 
processos judiciais, segundo Correia (2003, p. 4), sujeito à mesma regulamentação 
prevista pelo Código do Processo Civil (CPC), com a mesma prática forense, mas 
que irá atender a demandas específicas advindas das questões ambientais, onde o 
principal objeto é o dano ambiental ocorrido, ou risco de sua ocorrência.
 
 
 
 
 
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Segundo o que tange o art. 421 do CPC, as partes envolvidas no 
processo são incumbidas de indicarem assistentes técnicos e 
apresentarem os quesitos a serem respondidos claramente pelo perito. Os 
quesitos devem ser formulados segundo cada caso respeitando suas 
peculiaridades de forma personalizada, e feito por um profissional 
devidamente habilitado, pois os advogados têm conhecimento da 
sequencia lógica para enunciá-las porem desconhecem certas 
peculiaridades e terminologia especifica da meteria o que pode prejudicar 
uma das partes (VENDRAME, 2006). 
Conforme visão de Oliveira (2010, p.45): 
“O perito ambiental é alguém escolhido pelo juiz e de confiança deste. 
Cabe a ele levantar todos os dados possíveis acerca das causas, 
dimensões e naturezas dos danos ambientais causados, podendo (ou 
mesmo devendo) para isso contar com a ajuda de uma equipe 
multidisciplinar escolhida por ele mesmo e que seja de sua confiança. Mais 
uma vez, isto se deve à dificuldade de se dimensionar ou qualificar danos 
ambientais, pois tal tarefa exige conhecimentos especializados, dificilmente, 
alcançáveis por apenas uma pessoa.” 
A perícia pode ser de iniciativa de uma das partes interessadas ou, do juiz no 
caso do processo não apresentar os elementos suficientes para a elucidação dos 
autos que levem a um julgamento justo. O objetivo do perito é de sempre buscar 
provas materiais embasadas em dados científicos obtidos por meio de 
procedimentos analíticos que possibilitem o esclarecimento das indagações geradas 
no processo através de investigação, mensuração e avaliação de dados gerando 
um laudo conclusivo coeso e direto (MARTINS JUNIOR, 2006, p.40). Deste modo, 
de forma ilustrativa através da figura 1 é demonstrado de forma mais clara, o fluxo 
da prova pericial no âmbito do processo judicial.Faculdade de Minas 
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Deste modo, a Perícia Ambiental vem tornado-se, peça-chave nestes novos 
tempos, no qual a dinâmica e a velocidade das mudanças ocorridas na sociedade 
contemporânea promoveram um rápido processo de transformações no meio 
ambiente em decorrência da ação do homem, causando de forma acelerada e 
acentuada o desequilíbrio, a redução e até mesmo o desaparecimento espécies e 
ecossistemas (ALMEIDA; OLIVEIRA; PANNO, 2003, p.205). 
 
 
 
 
 
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Por sua vez, Almeida (2009, p.215) destaca que: 
 
“Na perícia ambiental, devem ser apurados e quantificados todos os 
danos causados ao meio ambiente, tais como ao solo, aos lençóis freáticos, 
à fauna, à flora, à paisagem, à saúde, à cultura, entre outros. A amplitude 
dessa avaliação demanda conhecimento técnico em áreas diversas, difícil 
de ser alcançada por um único profissional. A complexidade da perícia 
ambiental exige, portanto, uma atuação multidisciplinar, o que a diferencia 
da tradicional perícia judicial.” 
 
Em outras palavras, “a perícia ambiental tem como objetivo o estudo e a 
preservação do meio ambiente, o que abrange a natureza e as atividades humanas” 
(NADALINI, 2013, p.34). É comum o envolvimento de equipe multidisciplinar com 
outros profissionais das mais diversas especializações em ações que necessitam de 
uma equipe técnica capacitada nas áreas em questão. 
 
Por isso, o art. 158 do novo Código prevê que o perito que, por dolo ou culpa, 
prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e 
ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, 
independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar 
o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender 
cabíveis (FREIRE, 2014, p.55). 
 
A característica de ter uma função auxiliar em juízo e de ser destinada a 
fornecer dados na fase instrucional do processo, para a formação dos elementos de 
prova que serão utilizados pelo magistrado, poder proferir sua sentença com a 
adequada fundamentação que, confere ao laudo pericial uma função primordial 
junto à decisão final do processo. O laudo pericial deve ser claro, objetivo, 
fundamentado e conclusivo. Todos os dados e elementos que o perito julgar 
importantes e que possam contribuir efetivamente para o convencimento do juiz 
devem ser levantados. O mesmo deve ocorrer nas perícias fora da esfera da Justiça 
(MARTINS JUNIOR, 2006, p.40). 
Deste modo, considera-se relevante ressaltar que o dano ao meio ambiente, 
vem sendo cada vez mais, considerado um objeto de estudo para a perícia 
 
 
 
 
 
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ambiental, e isso envolve seus aspectos abióticos, bióticos e socioeconômicos, 
compreendendo a natureza e as atividades humanas. 
 
Constatou-se deste modo que, a perícia ambiental, vem cada vez mais sendo 
importante, pois visa esclarecer tecnicamente a existência ou não de ameaça ou 
dano ambiental, produzindo a prova e o laudo pericial e assessorando o juiz na 
formação do seu convencimento. 
 
A Importância da Perícia Ambiental na Solução de Crimes 
Ambientais no Brasil 
 
O modelo atual de desenvolvimento econômico torna-se cada dia mais 
insustentável, comprometendo assim o equilíbrio ecológico do planeta e por sua vez 
a qualidade de vida de todos os seres humanos. Devido ao aumento do consumo, 
estimula-se o consumismo exacerbado, tornando-se insustentável a sobrevivência 
com qualidade dos seres humanos. 
 
A partir da década de 70, surgem as Auditorias e Perícias nos Estados 
Unidos e Inglaterra, sendo que hoje seu emprego é muito aplicado na América do 
Norte principalmente nos Estados Unidos e Canadá como ferramentas instrutivas 
preventivas ou corretivas. 
 
No Brasil somente após a criação da Lei nº 9.605/98 que trata sobre os 
crimes ambientais houve uma preocupação com sua aplicabilidade; com essa 
novidade a legislação ambiental brasileira passou então a contar com instrumento 
importantíssimo na preservação ambiental, através da responsabilização e 
aplicação de sanções sejam eles penais ou administrativas, aos causadores de tais 
danos sendo considerados agora, crimes ambientais. 
 
 
 
 
 
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Portanto, a nova legislação permitiu a formação de subsídios necessários 
para as empresas, onde possam se tornar conscientes, sempre buscando seu 
aprimoramento, evitando assim problemas relacionados à degradação do meio 
ambiente. 
Com advento da Lei da Ação Civil Pública que foi editada em 1985 (Lei nº 
7.347, 24/07/85), os conflitos ambientais, foram levados a Juízo tanto em 
quantidade, tão quanto na sua complexidade. Com finalidade de guardar o ambiente 
e solucionar tais conflitos, por consequência, elevados custos ao meio ambiental e 
também ao meio social, demandado por muitos anos, com base em teorias, 
princípios, métodos considerados inovadores no campo do Direito Ambiental 
relacionado a questões ambientais. 
O principal objetivo consiste em descrever, conceituar a importância das 
perícias ambientais no Brasil, sendo que em dias atuais, é vista como prova em 
lides processuais, sendo sua regulamentação prevista no novo CPC1, de acordo 
com as práticas forenses vigentes, sempre atendendo as demandas específicas a 
questões relacionadas ao meio ambiente, focando assim, dano ao meio ambiente 
ou possível risco de sua ocorrência. 
A Auditoria e Perícia Ambiental surgiram nos Estados Unidos e Inglaterra, em 
meados de 70, sendo que hoje seu emprego aplicado principalmente na América do 
Norte em destaque Canadá e Estados Unidos com a utilização de instrumentos 
preventivos ou corretivos. No Brasil somente após a criação da Lei nº 9.605/98, a 
sua aplicabilidade ainda é nova, porém, já fornecem subsídios necessários para que 
haja nas empresas, conscientização e aprimoramento para que evitem problemas 
relacionados, principalmente na geração de resíduos, uso de energia renováveis e 
no tratamento de efluentes. 
 
 
1
 CPC Código de Processo Civil, Criado pela lei nº 5.589, de 11 de janeiro de 1973 possui todas as normas relacionadas aos 
processos judiciais de origem civil. Ou aquelas fora da esfera penal, tributário, trabalhista e eleitoral e outros 
 
 
 
 
 
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Com isso, a Perícia Ambiental tornou-se fundamental na sociedade atual, 
promovendo assim mudanças significativas devido à interferência do homem, 
causando um desequilíbrio e desaparecimento de algumas espécies do 
ecossistema (ALMEIDA; OLIVEIRA; PANNO, 2003). 
 
Definições Básicas Sobre Perícia Ambiental e as suas 
Inovações no Código de Processo Civil 
A Perícia trata-se de uma diligência na qual é realizada na maioria das vezes 
por peritos, com a finalidade de esclarecer, evidenciar ou elucidar fatos que geram 
dúvidas ou incertezas. Portanto, é uma investigação, com base em exames, 
verificando a verdade, ou fatos a serem esclarecidos, é necessário que haja 
pessoas altamente capacitadas e tenham uma habilidade profissional com 
reconhecida experiência quando na qual a matéria será abordada e idoneidade 
moral (SILVEIRA, 2006). Para ASSIS, (2011) a perícia pode acontecer em qualquer 
área quando houver alguma controvérsia ou a pendência, incluindo em situações 
empíricas. 
Já a perícia ambiental é um meio de prova utilizada em lides que envolvam 
questões ambientais, regulamentada e prevista no CPC, de acordo com as práticas 
forenses, mas sempre buscando atender as questões específicas que envolvam 
questões ambientais, onde o seu principal objeto é o dano ambiental ocorrido, ou 
ate mesmo um possível risco do mesmo ocorrer. 
 
 
 
 
 
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Vejamos agora um quadro comparativo sobre as inovações do NCPC2 2015 e 
CPC 7 
NCPC 2015 CPC 73 
Art.464. Considera como prova pericial, 
sendo um conjunto de exames 
necessários, como vistorias e 
avaliações. 
Art. 420. A prova pericial pode ser um 
exame, vistoria ou avaliação. 
§ 2º. Através de ofício ou requerimento 
das partes, cabe ao magistrado, à 
substituição da prova, para que possa 
determinar uma nova produção de prova 
mais simplificada, quando o ponto de 
divergência é menor complexidade. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
§ 3º. Para o Magistrado a prova técnica 
simples, constituída por um especialista, 
sobre determinado ponto divergência 
que venha causar, ou que demande 
conhecimentos especiais. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
§ 4º. Durante as arguições, o perito 
nomeado, deverá ter uma formação 
específica na área na qual se pretende 
discutir, podendo o perito, utilizar de 
recursos tecnológicos para que sejam 
assim esclarecidos os fatos. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
§ 2º. Tendo conhecimento de sua 
nomeação, o mesmo terá um prazo de 
Não há uma correspondência no CPC 
 
2
 NCPC Novo Código de Processo Civil. Houve uma reformulação do Código do Processo Civil passando a vigora a partir 
de 17 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
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cinco dias: I – Para que possa propor 
seus honorários; II – Exibir seu currículo, 
com devida comprovação de suas 
habilidades específicas; III – Contatos, 
como e-mail, no qual serão 
encaminhadas todas as intimações 
pessoais. 
de 1973 
§ 2º. Cabe ao perito e seus assistentes 
de cada uma das partes envolvidas, o 
seu acesso como também o devido 
acompanhamento em diligências e 
exames a serem realizados, com prévia 
antecedência mínima de cinco anos. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
Art. 471. As partes estando em comum 
acordo, podem escolher o perito, 
devendo indicá-lo mediante a um 
requerimento, desde que: I – sejam 
completamente capazes; II – a lide 
possa ser discutida por auto 
composição. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
Art. 473. O laudo pericial deve conter: I – 
Uma exposição dos objetos da perícia 
realizada; II – Uma análise técnica ou 
científica do perito; III – A indicação de 
um método utilizado, de forma clara e 
explicativa. IV – uma resposta 
conclusiva a todos os quesitos assim 
apresentados pelo juiz de forma com as 
partes e Ministério Público. 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
§ 1º. Em se tratando sobre a gratuidade Não há uma correspondência no CPC 
 
 
 
 
 
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em relação à justiça, cabe aos órgãos 
que competem cumprir conforme a 
determinação judicial com preferência, 
em prazo estabelecido. 
de 1973 
§ 2º. A prorrogação de prazo conforme 
descrito §1º deve-se requerida 
motivadamente 
Não há uma correspondência no CPC 
de 1973 
Fonte: Adaptado do NCPC 2015 
 
Leis de Crimes Ambientais 
 
A Lei 9.605/98 em sua matéria trata sobre crimes ambientais, dispondo ao 
longo do seu texto com sanções penais e administrativas, provenientes de condutas 
e atividades que lesam o meio ambiente, dando assim outras providências 
necessárias. Sendo considerada a primeira lei que realmente criminalizou condutas, 
nocivas ao meio ambiente antes tratado apenas como contraversões penais, de 
acordo com Artigo 26 da Lei 4771/65 também conhecida como Código Florestal. 
Devido à fraca rigidez ou ausência de punibilidade, a maioria dos crimes ambientais 
da época era tratada com certo descaso. Com penas baixas, que não 
ultrapassavam três meses a um ano muitas das vezes eram convertidas em multas. 
Realidade totalmente diferente a conduta atual do novo Código. Outro instrumento 
importante a meio ambiente foi a CF/88 em especial no seu artigo 225 § 3º no qual 
traz uma preocupação, com meio ambiente e trazendo a responsabilidade para 
aqueles que agridem o meio ambiente. 
 
Crimes Ambientais 
 
De acordo com Sampaio (2010) podemos classificar os crimes ambientais 
em: 
 
 
 
 
 
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Crimes contra fauna; 
 Crimes contra flora; 
 A Poluição hídrica; 
 A Poluição sonora; 
 A Poluição do ar; 
 Contaminação do solo: 
 Crimes contra ordenamento urbano e patrimônio cultural. 
Podendo então definir que crimes contra fauna são aqueles que se 
enquadram no comércio ilegal, ou seja, na venda, na exposição de venda, na 
aquisição, na guarda e transporte para exportação de espécies estando vivas ou 
abatidas, ovos, filhotes, larvas sem que haja uma autorização ambiental ou em 
desacordo com mesma. Temos ainda, a danificação ou destruição dos seus ninhos, 
abrigo ou habita natural. Outro fato que de grande relevância é a introdução de 
espécies consideradas estrangeiras no Brasil sem a devida autorização e estudo 
podendo assim causar impactos ambientais a determinadas espécies. 
Os Problemas Enfrentados na Perícia 
A decisão de preservar, ou não, meio ambiente, estimula conflitos de 
interesses e acaba gerando um custo a sociedade que acaba por arcar e, podendo 
ser justificado pela determinação do valor econômico dos recursos em questão. Daí 
a necessidade de tal discussão para que haja a valoração do meio ambiente 
aplicando assim diversas metodologias, como também trazem controvérsias 
geradas pelo tema. Ao longo do trabalho pode-se verificar que valor de um recurso 
ambiental não se dá apenas por uma simples expressão matemática ou apenas 
números ou cifras, estando ali implícitas inúmeras questões que ao longo 
procuramos abordar. 
A perícia ambiental é uma importante especialidade na área de perícia, 
porém muito nova no Brasil, contudo há se destacar uma evolução considerável nos 
 
 
 
 
 
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últimos anos, com melhor aprimoramento da legislação ambiental, visando assim à 
proteção de diversas divisões nas quais compõem o bem jurídico “meio ambiente”. 
A perícia ambiental é uma atividade, de cunho social, com natureza bem 
complexa, tendo na sua fase de estruturação a necessidade de certa prática 
associada a uma equipe multidisciplinar, com profissionais especializados e 
legalmente habilitados aos seus conselhos profissionais. As perícias ambientais 
procuram sempre atender às demandas que decorrem a respeito de questões 
ambientais, onde seu principal objetivo é o dano ambiental ocorrido ou que por 
ventura possa ocorrer. Podemos ainda ter uma concepção que a maioria dos danos 
ambientais pode causar efeitos irreversíveis, e as ações de cunho ambiental devem 
seguir o caninho baseado nos princípios da Prevenção, da Precaução e do Não 
Retrocesso. 
Por se tratar de uma matéria extremamente complexa na qual envolvem o 
dono e aos interesses da coletividade. 
 
A Perícia Ambiental Como Instrumento na Solução de Crimes 
Ambientais 
Segundo Nunes (1994) a Perícia é realizada por um técnico, ou pessoa que 
comprove e tenha idoneidade, para verificar e esclarecer um fato ou estado que 
acabando sendo objeto de legítimo para concretizar uma prova ou oferecer a Justiça 
ou poder de julgar. De acordo com a norma técnica NBR (Norma Brasileira 
Regulamentar) 14653-1: 2011 podemos definir a perícia como sendo uma atividade 
de cunho técnica realizada por profissional qualificado de forma específica, tais 
como: Administradores, Bacharéis em Direito, Biólogos, Gestores Ambientais, 
Contadores entre outros, que possam averiguar e esclarecer fatos ou até verificar o 
estado de um bem, apurando as causas que motivaram a alcançar determinado 
evento, avaliando seus bens, custos, seus frutos ou direitos. 
A atividade perícia no campo ambiental é coordenada pelo Novo Código de 
Processo Civil, assim como as demais modalidades de perícia que são submetidas 
à prática forense. A perícia surgiu da necessidade de uma demanda, que se se 
 
 
 
 
 
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iniciou pelas ou por umadas partes interessadas em busca de provas, atos e fatos 
que são levantados para então fundamentar a um possível direito a ser pleiteado. 
A perícia também pode surgir a partir da necessidade do juiz, para que haja 
um conhecimento esclarecer de atos e fatos ALMEIDA, (2011, p.21). Observe agora 
algumas peculiaridades sobre a perícia ambiental. Destaca-se entre elas a principal 
que é de um laudo ambiental e um laudo técnico. Ao primeiro momento apresentam 
a mesma finalidade, porem há uma diferença entre Laudo Pericial e Laudo Técnico. 
É sobre a competência legal para sua realização, ou seja, por mais que 
ambas tenham fundamento técnico e são realizadas por profissionais habilitados, há 
uma diferença na competência legal para sua realização. O laudo pericial apresenta 
algumas divergências básicas em sua aplicação, o responsável pela sua realização 
e responsável pela sua condução desenvolvimento dos seus trabalhos é pessoa 
uma designada pela lei, ou seja, peritos oficiais, ou nomeadas pelo juiz para atuar 
perito nomeado. Já o laudo técnico é um documento que resulta também de uma 
analise técnica por uma pessoa que apesar de não ter conhecimento técnico sobre 
o assunto, não tem a competência legal para atuar como perito seja ele oficial ou 
nomeado. 
Para Abunahman (2006) existem três espécies de “provas específicas”: 
- Exame: é uma inspeção mais superficial, pois analisa as coisas, pessoas ou 
documentos, para verificação de fatos que possam surgir ou até mesmo 
circunstâncias ao interesse do litígio; 
- Vistoria: é considerada sendo a mesma inspeção, porem realizada sobre 
bens e imóveis; 
- Avaliação (ou Arbitramento): que consiste na apuração de valores, em 
espécie, de coisas, direitos e obrigações em litígio. 
 Observa-se que os papeis do perito e assistente técnico. Durante toada a 
execução da perícia é indispensável à presença de algumas pessoas que são 
fundamentais para sua elaboração. O perito após ser escolhido pelo magistrado, os 
seus assistentes técnicos serão escolhidos pelas partes no processo. Alguns 
procedimentos que ocorrem durante uma perícia ambiental. Primeiro passo consiste 
 
 
 
 
 
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na leitura completa e criteriosa dos autos. Nesse momento que o perito tem a 
consciência do processo. Com isso possibilita o profissional estruturar todas as suas 
ações que serão realizadas no processo, a fim de obter um melhor embasamento as 
suas decisões enquanto perito, ainda no mesmo procedimento, o perito deve 
identificar, os seus Assistentes Técnicos e por sua vez das partes para então 
solicitar as informações necessárias tais como: documentos, como também para 
marcar data e hora da vistoria ao local a ser analisado. O próximo passo é buscar 
instrumentos legais (urbanística/ambiental/ específica) como também informações a 
respeito da temática da pericia e consequentemente enquadrar ou não a atividade 
ou o dano decorrente da mesma dentro de padrões legais. Logo após é realizada 
uma visitação do local para tomada de informações por meio de fotos, relatos de 
funcionários pessoas que moram próximo ao local. Nesse momento, o perito reúne 
todos os materiais das fases anteriores e começando assim redigir, reproduzir os 
anexos e montar assim o laudo final para entrega a juiz que solicitou a pericia. Com 
a elaboração final do laudo pericial dá-se por meio de uma a leitura e análise dos 
fatos: 
Documentos técnicos disponíveis, Interpretação cartográfica, topográfica, 
aerofotogramétrica e imagens de satélite Cruzamento dos resultados de campo, 
laboratório e escritório. Por fim procede-se a redação, digitação, reprodução dos 
anexos e montagem do laudo. 
 
 
 
 
 
 
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