Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ARTHUR BITTENCOURT NUTRIÇÃO NECESSIDADES MACRONUTRIENTES PROTEÍNAS Repouso: 0,8 g/kg/d Jejum: 1,5-2 g/kg/d Hipermetabólico (grande queimado, sepse): 3 g/kg/d CARBOIDRATOS 60-70% do GEB LIPÍDEOS 30-40% do GEB Essa proporção aumenta em relação aos carboidratos em determinadas doenças, como p. ex. em pctes com DPOC, pois precisa eliminar CO2 e não reter e carboidrato produz mais CO2 que lipídeos. NECESSIDADES MICRONUTRIENTES ELETRÓLITOS Na: 2-4 g/d K: 2-4 g/d (50-100 mEq/d) ÁGUA 35-40 ml/kg/d + perdas (suor, fezes, urina...) VITAMINAS Hipovitaminoses AVALIAÇÃO NUTRICIONAL COMPOSIÇÃO CORPORAL Antropométricas IMC, prega cutâneas, circunferência do braço Proteínas séricas Proteína ligadora do retinol (t1/2 12-24h), Pré-albumina (t1/2 3d), Transferrina (t1/3 10d), Slbumina (t1/2 18-20d), Pré-albumina é a mais sensível e albumina a mais específica Função imunológica Testes cutâneos Linfocitopenia (linfócitos <1000) Função muscular Avalia força e recuperação muscular Não existe melhor marcados para o dx de desnutrição calórico-proteica, e sim o ideal é anamnese e EF, em conjunto. GASTO ENERGÉTICO BASAL Equação de Harris-Benedict – mais usado por ser mais difundido Homem: 66,5 + (13,75 x peso em kg) + (5,003 x altura em cm) – (6,775 x idade) Mulher: 65,5 + (9,563 x peso em kg) + (1,85 x altura em cm) – (4,676 x idade) Calorimetria Indireta (por meio do CO2 expirada) – feito em beira leito ARTHUR BITTENCOURT CATABOLISMO PROTEICO Balanço nitrogenado = Nitrogênio ingerido – Nitrogênio perdido Serve para avaliar se a terapia nutricional está adequada 6,25g de proteína = 1g de Nitrogênio Assim, N ingerido= ptn(ing)/6,25 e N perdido = ureia + 4 BN = Proteína ingerida/6,25 – ureia – 4 INDICAÇÃO DE SUPORTE Perda de 10% do peso em 6m, perda de 5% do peso em 1m (em 3m segundos algumas literaturas), previsão de jejum prolongado (7-10d), desnutrição grave prévia, previsão de perda sanguínea >500ml, IMC < 18,5, < p5, albumina <3 ou transferrina <200, TGI não funcionante, dça hipermetabólica. NUTRIÇÃO ARTIFICIAL ENTERAL Vantagens Garante o trofismo da mucosa Funcionamento hepática, pois garante o metabolismo hepático e evita sua hipertrofia Tônus imunológico, pois TGI é autor principal do sistema imune Fórmulas Completa x incompleta Completa tem carboidrato, proteína, lipídeo, vitaminas... Incompleta são específicas, p. ex, só proteína para paciente que está com boa alimentação, mas com BN negativo. Poliméricas x oligoméricas x monoméricas x especiais Vias Oral Suplementação oral SNG Melhor custo-benefício (mais barata, mas disponível, entope mesmo, usa quase todo TGI inclusive estômago, garante que vai cair no intestino já isosmolar devido neutralização pelos sucos gástricos) Incômodo, mais grossa (ruim que incomoda mais, mas bom que entope menos), gastroparesia, vômitos, não consegue ver tão bem no rx SNE (DobbHoff) Para quem não tolera ou tem contraindicação da SNG (gastroparesia, requer repouso gástrico). Por endoscopia ou espera que a própria peristalse leve à sonda para o intestino Melhora a broncoaspiração (segundo Schwartz, mas segundo Sabiston não melhora), assim como manter cabeceira >45° Gastrostomia Quando sabe que vai pcte vai requerer mais de 4s se suporte nutricional. Gastrostomia por padrão é endoscópico, estando cada vez mais abandonada a cirúrgica. ARTHUR BITTENCOURT Contraindicação absoluta: impossibilidade de acesso EDA, coagulopatia leve, obstrução gástrica distal, sobrevida <4s, impossibilidade de aproximação do estômago Contraindicação relativa: impossibilidade de transiluminação, varizes gástricas (pode ser feita em local sem varizes), CA gástrico difuso (pode ser feita em local sem TU) Diminui muito as taxas de bronco aspiração Jejunostomia Quando contraindicação à gastrostomia. Tenta-se evitar sempre. PARENTERAL Indicações FIDOS: Fístula digestiva, Íleo paralítico prolongado, Diarreia intratável, Obstrução do TGI, Sd do intestino curto 20% têm que ir por via enteral para evitar atrofia de cls do TGI Complicações Sepse pelo cateter, colecistite alitiásica (vesícula sem hormônio que a estimule a contrair, gerando estase biliar), hiperglicemia (manter glicemia até 180), hipertrigliceridemia (manter abaixo de 300-400), esteatose hepática, atrofia da mucosa intestinal (gera mais translocação bacteriana e mais complicações de PO) Sd de realimentação Pode ocorrer nas duas, mas é mais típica da parenteral Pcte sem comer, pcte vai ficando sem energia, deixando a bomba de NaKATPase hipofuncionante e indo para falência, ficando com pouco K dentro da célula. Quando da energia volta devido reestabelecer nutrição, a bomba volta a funcionar e joga K para dentro da célula (que estavam com K baixo), isso faz com que o K caia no LEC, junto com o PO4 (do ATP) à células ficam túrgidas e morrem por hemólise. Prevenção com administração cautelosa de nutrientes (150 kcal/d)
Compartilhar