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AULA_1-_FARMACOLOGIA_EM_ENFERMAGEM

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FARMACOLOGIA E 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
Tema 1: 
TERAPEUTICA 
MEDICAMENTOSA
ENFERMEIRA 
OBJETIVOS 
DA AULA 
1) Identificar os desafios nas ações 
de assistência medicamentosas
2) Avaliar o nível de compreensão 
da farmacoterapia 
3) Conhecer os princípios gerais da 
administração correta de 
medicamentos, sua aplicabilidade e 
limitações. 
SUBTEMAS A 
SEREM 
TRABALHADOS 
1.1 DESAFIOS DA 
TERAPÊUTICA 
MEDICAMENTOSA E 
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM 
1.2 PRINCÍPIOS GERAIS DA 
ADMINISTRAÇÃO CORRETA 
DE MEDICAMENTOS 
SITUAÇÃO 
PROBLEMA
Para que serve os fármacos? 
Todo medicamento é um remédio? 
Quais os desafios da terapia 
medicamentosa? 
Qual a atuação da enfermagem na 
terapêutica medicamentosa?
DESAFIO
Qual enfoque especial merece a segurança na terapia medicamentosa? 
A combinação de múltiplas drogas, gravidade e instabilidade dos pacientes, 
implica nos desafios da terapêutica medicamentosa? 
A prescrição de medicamentos pelo enfermeiro está amparada pela Lei nº. 
7.498/1986?
Qual a atuação da enfermagem nos desafios da terapêutica medicamentosa? 
Leitura 
dinâmica 
• Leia o artigo intitulado " Responsabilidade 
da enfermagem na administração de 
medicamentos: algumas reflexões para uma 
prática segura com qualidade de 
assistência, disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rlae/a/8zQnSMpFD
Hvp7YcDXQZFJZw/?lang=p
FARMACOLOGIA
Conceitos da Lei 5991/73
I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade
medicamentosa ou sanitária;
II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para 
fins de
diagnóstico;
III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou
complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em
medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes
CONCEITOS BASICOS 
TÓXICO: É a droga que atuando no organismo vivo, produz 
efeitos nocivos.
FÁRMACO: São substâncias utilizadas com intenção 
terapêutica ou profilática. É a droga que atuando no 
organismo vivo é capaz de modificar parâmetros fisiológicos.
PLACEBO: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para 
satisfazer a necessidade psicológica do paciente
CONCEITOS BASICOS 
DOSE: É a quantidade de fármaco a ser administrada, a um indivíduo, que 
possui certo peso.
MEDICAMENTO: É o preparado farmacêutico, adequado à via de 
administração, local de ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos.
VEÍCULO ou EXCIPIENTE: Substância que não tem atividade farmacológica. 
São misturados aos fármacos para obter-se a forma farmacêutica, via de 
administração
CONCEITOS BASICOS 
CONCEITOS BASICOS 
Origem dos Medicamentos
FARMACOCINÉTICA
Administração, Distribuição e
Eliminação dos fármacos
MECANISMOS DE AÇÕES 
MECANISMOS DE AÇÕES 
1. INÍCIO DE AÇÃO: Intervalo de tempo entre o momento em que o
medicamento é administrado e o primeiro sinal de efeito
2. AÇÃO MÁXIMA: Tempo que leva para o medicamento atingir a concentração
efetiva mais alta
3. DURAÇÃO DE AÇÃO: Período de tempo do início de ação do medicamento
até a finalização do efeito
4. PLATÔ: Concentração sérica no sangue mantida após doses fixas e repetidas
5. FAIXA TERAPÊUTICA: Faixa de concentração plasmática que produz o efeito
desejado do medicamento sem toxicidade
DOSE SÉRICA DOS MEDICAMENTOS 
EFEITOS TERAPÊUTICOS
EFEITO COLATERAL
REAÇÕES ADVERSAS
EFEITOS TÓXICOS
Efeito Colateral X Reação adversa
REAÇÕES IDIOSSINCRÁTICAS
ERRO DE MEDICAÇÃO 
REAÇÕES ALÉRGICAS 
TIPOS DE REAÇÕES ALERGICAS MAIS COMUNS 
TIPOS DE REAÇÕES ALERGICAS MAIS COMUNS 
LOCAL DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TOLERÂNCIA DE MEDICAMENTOS
DEPENDÊNCIA DE MEDICAMENTOS 
FORMAS FARMACÊUTICAS E 
BIODISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS
Cada forma farmacêutica é desenvolvida para
que o medicamento atinja o organismo com
maior potencialidade, de forma que consiga
chegar ao local onde, potencialmente, haja
maior absorção em função do medicamento
que se utiliza.
São quatro classes principais de formas
farmacêuticas, cujas divisões são
apresentadas a seguir:
Solidos: Pós, granulados, comprimidos, drágeas, cápsulas, 
supositórios e óvulos.
Liquido: Soluções, xaropes, elixires, suspensões, 
emulsões, injetáveis, tinturas e extratos.
Semissólidas : Géis, loções, unguentos, linimentos, 
ceratos, pastas, cremes e pomadas.
Gasosa: Sprays e aerossóis.
A depender da forma farmacêutica, existe um local mais adequado 
para administração de cada medicação. Observe no quadro a seguir:
VIA ORAL
via oral (boca) Comprimido, cápsula, 
pastilhas, drágeas, pós 
para reconstituição, 
gotas, xarope, solução 
oral, suspensão.
via sublingual 
(debaixo da língua)
Comprimidos 
sublinguais.
Via parenteral (injetável)
intradérmica
subcutânea
intramuscular
endovenosa
intratecal
Soluções e suspensões injetáveis.
Via tópica
via cutânea (pele)
Soluções tópicas, pomadas, cremes, loção, gel, 
adesivos.
via nasal (nariz) Spray e gotas nasais.
via oftálmica (olhos) Colírios e pomadas oftálmicas.
via auricular (ouvidos)
Gotas auriculares ou otológicas e pomadas 
auriculares.
via vaginal (vagina) Comprimidos vaginais, cremes, pomadas, óvulos.
via retal (ânus) Supositórios e enemas.
Via respiratória ou 
inalatória
via pulmonar (respiração/aspiração) Aerossol (“bombinha”).
DIFERENÇA ENTRE AS FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS DOS COMPRIMIDOS 
FORMAS AÇÃO
COMPRIMIDOS SUBLINGUAIS De forma geral, esses medicamentos têm sua ação afetada pelos ácidos estomacais, não sendo 
absorvidos pelo intestino. A saliva ajuda na sua efetivação e são absorvidos pela mucosa sublingual.
COMPRIMIDOS REVESTIDOS DE LIBERAÇÃO ENTERICA Esses comprimidos possuem absorção intestinal; como podem lesar a mucosa gástrica ou serem 
inativados pelo ácido gástrico, possuem um envoltório resistente ao ácido estomacal que possibilita que 
cheguem intactos ao intestino, permitindo sua absorção no local certo, sem destruição do fármaco.
COMPRIMIDOS MASTIGAVEIS Essa forma farmacêutica precisa ser mastigada para iniciar seu processo de metabolismo a partir da 
fragmentação e ação das enzimas orais, podendo ser absorvidos já desde a boca.
COMPRIMIDOS EFERVESCENTES Nessa forma farmacêutica, são utilizados como excipientes os carbonatos, os bicarbonatos e as 
substâncias ácidas, que, ao entrarem em contato com a água, liberam gases. Esse tipo de estrutura 
facilita a ingestão e dissolução do princípio ativo, que inicia sua absorção na porção mais alta do 
estômago.
COMPRIMIDOS DE AÇÃO LENTA/PROLONGADA Esse tipo de comprimido possui um invólucro, fazendo com que a liberação do fármaco seja lenta e 
gradual, ao longo de todo o percurso intestinal, aumentando o tempo de ação do medicamento no 
organismo, e, portanto, aumentando o intervalo entre as doses da medicação. 
DIFERENÇAS ENTRE AS FORMAS FARMACÊUTICAS MAIS COMUNS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM
DIFERENÇAS ENTRE AS FORMAS FARMACÊUTICAS MAIS COMUNS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM
BIODISPONIBILIDADE
Se refere à velocidade e à extensão com que uma substância ativa atinge a circulação
sistêmica e, consequentemente, alcança seu local de ação.
Outro ponto importante nesse processo é o conhecimento sobre o limite terapêutico do medicamento, que diz respeito
à concentração plasmática da medicação capaz de produzir o efeito desejado.
Essa faixa ideal para a ação adequada do fármaco é chamada de janela terapêutica.
EXPLICAÇÃO DO GRÁFICO
O nível que fica abaixo dessa faixa é chamado de subdose – portanto não 
teremos o efeito desejado; 
o nível acima é chamado de superdose – e podemos ter exacerbação do 
efeito ou mesmo intoxicação pela droga, podendo ocasionar a morte.
A avaliação da janela terapêutica pode ser feita mediante a análise da 
curva dose-resposta, ilustrada na figura anterior.
CLASSIFICAÇÕES DOS 
MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÕES DOS MEDICAMENTOS
CLASSIFICAÇÕES DOS MEDICAMENTOS
Quanto à ação, os medicamentos podem ter duas 
divisões, quais sejam:
OUTROS TIPOS DE MEDICAMENTOS 
HOMEOPATICOS- O princípioda homeopatia é o da cura 
pelo semelhante, estimulando 
o organismo a reagir e criar as 
suas próprias defesas
ALOPATIA- utilizamos uma 
substância para anular os 
efeitos, sendo comum 
utilizarmos a palavra “anti” 
para nomear as classes desse 
tipo de medicamento, como 
anti-hipertensivos, antibióticos, 
anti-inflamatórios etc. 
FITOTERAPIA-tem os mesmos 
objetivos que a alopatia. No 
entanto, seus princípios ativos 
provém de origem vegetal. 
Embora sejam considerados 
medicamentos menos 
agressivos por muitas pessoas, 
os fitoterápicos podem 
apresentar reações adversas 
assim como a alopatia.
MEDICAMENTO 
MANIPULADO: aquele 
preparado diretamente na 
farmácia pelo farmacêutico a 
partir de fórmulas 
preestabelecidas em 
compêndios oficiais ou a partir 
de prescrição que estabeleça 
em detalhes sua composição, 
forma farmacêutica, posologia 
e modo de usar.
PRINCIPAIS CLASSES DE MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS 
UTILIZADOS NA ROTINA DA PROFISSÃO DE ENFERMAGEM
MEDICAMENTO DE 
REFERÊNCIA, SIMILAR 
E GENÉRICO
MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIAS 
São conhecidos como “medicamentos de 
marca”, tendo sido, em geral, os primeiros de 
determinado tipo no mercado, desenvolvidos 
pelas indústrias farmacêuticas, quando não 
existiam outros produtos específicos para um 
determinado tratamento ou que tivessem 
determinada combinação de princípios ativos. 
Esses medicamentos, em geral, são protegidos 
por leis de patentes internacionais de produtos
MEDICAMENTO 
SIMILAR
• Contém o mesmo ou os mesmos princípios 
ativos, que apresenta a mesma concentração, 
forma farmacêutica, via de administração, 
posologia e indicação terapêutica e que é 
equivalente ao medicamento registrado no 
órgão federal responsável pela vigilância 
sanitária, podendo diferir somente em 
características relativas ao tamanho e forma 
do produto, prazo de validade, embalagem, 
rotulagem, excipientes e veículos, comprovada 
a sua eficácia, segurança e qualidade, devendo 
sempre ser identificado por nome comercial 
ou marca;
• (Redação dada pela Lei nº 13.235, de 2015)
MEDICAMENTO GENÉRICO 
Os medicamentos genéricos foram 
criados em 1999. 
Eles não possuem nome comercial e 
trazem no rótulo apenas o nome do 
princípio ativo do medicamento 
(“nome de sal”). 
Em geral, apresentam menor preço, 
facilitando o acesso da população. 
De acordo com a legislação 
brasileira, ainda devem apresentar 
uma tarja amarela em sua 
embalagem com a frase 
“Medicamento Genérico”. 
MEDICAMENTOS TARJADOS
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO
• Quatro regras básicas para a utilização dos MIP:
1. Cuidar sozinho apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou 
conhecidos previamente; 
2. Escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica e registrados na 
ANVISA, de preferência com a ajuda de um farmacêutico, em farmácia de confiança; 
3. Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo, a fim de se 
certificar de que está fazendo uso do medicamento correto; 
4. Parar de tomar o medicamento e procurar imediatamente auxílio médico se os 
sintomas persistirem. 
TARJA VERMELHA 
• 1. Medicamentos com tarja vermelha sinalizam que só podem ser 
vendidos mediante prescrição e orientação de um profissional de saúde 
habilitado para sua prescrição, podendo ser vendidos com ou sem retenção 
de receituário, mediante o tipo de substância a ser comercializada. 
• 2. Medicações de uso prolongado e para doenças crônicas, como os para 
hipertensão e diabetes, são vendidas sob prescrição sem retenção de 
receituário. 
• 3. Antibióticos, por outro lado, possuem venda restrita, portanto 
dependem de retenção de receituário. 
• 4. os medicamentos dessa classificação podem ser simples (no caso de 
medicações de uso prolongado) ou carbonadas, para retenção da segunda via 
(como os antibióticos).
• 5. para os medicamentos que exigem receituário carbonado, há o 
seguinte aviso: “Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com 
retenção da receita.”
TARJA PRETA
1. Medicamentos com tarja preta são aqueles que precisam de 
maior controle e cuidado ao serem prescritos, pois podem ser 
tóxicos ou causar dependência, tendo, como principais efeitos 
colaterais, sono, esquecimento, dificuldade para se concentrar, 
desequilíbrio emocional e taquicardia. 
2. Exigem receituário especial, controlado, que é retido no 
momento de sua venda, e, em geral, só podem ser prescritos por 
profissional médico. 
3. No Brasil, a padronização de receituário para esse tipo de 
medicação é azul e numerada com canhoto identificado, 
permitindo a identificação individual do médico emitente do 
receituário e do usuário do sistema de saúde para quem foi 
emitido o receituário. 
MEDICAMENTOS DE DISPENSAÇÃO EM CARÁTER 
EXCEPCIONAL
• Esses medicamentos são utilizados em doenças raras, 
geralmente possuem custo elevado, e sua dispensação 
atende a casos específicos. 
• Na maioria das vezes, eles são de uso prolongado, 
utilizados principalmente para transplantados e 
portadores de insuficiência renal crônica, de esclerose 
múltipla, de hepatite viral crônica B e C, de epilepsia, de 
esquizofrenia refratária e de doenças genéticas. 
• São medicamentos liberados pelos polos estaduais das 
farmácias de alto custo por meio do preenchimento de 
processos de medicamentos de alto custo, chamados 
Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização de 
Medicamento do Componente Especializado da 
Assistência Farmacêutica (chamada comumente de 
LME). 
• Cada medicação dispensada por meio das LME obedece 
a critérios e diagnósticos específicos, necessitando de 
exames e laudo para comprovar a necessidade de uso do 
medicamento em detrimento de outras já disponíveis na 
rede de assistência farmacêutica.
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
• São os medicamentos 
considerados básicos, 
essenciais e indispensáveis 
para atender à maioria dos 
problemas de saúde da 
população. 
• Medicamentos que fazem 
parte dessa lista são indicados 
mediante as características de 
cada população e as doenças 
que as acometem.
MEDICAMENTOS DE INTERESSE 
EM SAUDE PUBLICA
• São aqueles utilizados no 
controle de doenças que, em 
determinada comunidade, 
têm magnitude, 
transcendência ou 
vulnerabilidade relevante e 
cuja estratégia básica de 
combate é o tratamento dos 
doentes.
MEDICAMENTOS 
PARA A ATENÇÃO 
BASICA
• Produtos
necessários à
prestação do elenco
de ações e
procedimentos
compreendidos na
atenção básica de
saúde.
RENAME: RELAÇÃO NACIONAL DE 
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
RENAME é uma publicação do Ministério da Saúde com a listagem dos medicamentos 
voltados para combater as doenças mais comuns que atingem a população brasileira
Os estados utilizam a RENAME para elaborar suas listas de medicamentos destinados a
atender às necessidades da população na atenção primária em saúde
Estados e municípios têm autonomia para aumentar a RENAME de acordo com a 
necessidade, mas não podem diminuir
os municípios possuem a REMUME, que é a Relação Municipal de Medicamentos 
Essenciais. 
A distribuição desses medicamentos é parte importante do SUS como garantia de saúde 
para a população. 
MEDICAMENTOS DE USO CONTINUO, 
ESPORADICO E PROLONGADO 
MEDICAMENTO DE USO CONTÍNUO para os remédios sem os quais a pessoa 
pode ter agravamento de suas condições de saúde, e quando não há data 
prevista para finalizar seu tratamento.
MEDICAMENTOS DE USO ESPORÁDICO são aqueles que usamos 
esporadicamente para finalidade específica, como quando temos dor de 
cabeça ou febre. Eles são utilizados com frequência baixa. 
OS MEDICAMENTOS DE USO PROLONGADO são aqueles que serão usados por 
um período longo, mas com previsão de finalizar o uso em algum momento 
futuro
TERMOS PRESCRITORES E PRESCRIÇÃO 
A ADMINISTRAÇÃO 
CORRETA DOS 
MEDICAMENTOS E A 
ENFERMAGEM 
Embora no Brasil os estudos sobre erros de 
medicação ainda sejam escassos, ao redor do mundo 
já existem diversos textos científicos que abordam 
essa questão e tentam entendermelhor como reduzir 
os riscos para o paciente relacionado à terapêutica 
medicamentosa. Em todos esses estudos, a equipe de 
enfermagem sempre está no foco
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA A 
ENFERMAGEM 
Uma das atividades mais desenvolvidas dentro da nossa profissão;
Essa atividade requer muito conhecimento e atenção para seu desenvolvimento, pois 
é uma das mais passíveis de erros e de danos ao paciente, sendo, muitas vezes, 
também essencial para a recuperação do nosso usuário do sistema de saúde.
É preciso entender que a administração dos medicamentos, os procedimentos 
envolvidos e as respostas orgânicas, além de englobar os riscos decorrentes do 
tratamento, podem provocar danos ao paciente.
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS PARA A ENFERMAGEM 
✓Compete, então, ao profissional que administra
medicamentos, estar preparado para assumir as
responsabilidades técnicas e legais decorrentes dos
erros que possa vir a incorrer.
✓ Especificamente na enfermagem, a administração
errônea de medicamentos pode incidir em três erros
bastante comuns e passíveis de penalização ético-legal
dentro da profissão, e, a depender do dano causado,
até mesmo penalização civil.
✓ São os erros de imperícia (quando você não sabe o
que está fazendo), imprudência (quando você não tem
habilidade suficiente para fazer) e negligência (quando
você sabe o que, por que e como fazer, mas ainda
assim faz errado).C
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS PARA A ENFERMAGEM 
✓A administração de medicamentos envolve ainda
mais fatores do que os discutidos até agora.
✓ É preciso que se tenha qualidade e rigorosidade
também na produção, no armazenamento e na
distribuição deles, pois podem ser afetados por
condições do ambiente e de temperatura, como
frio, calor, exposição à luz e umidade excessiva.
✓ Portanto, faz parte das funções do enfermeiro
estar atento a essas condições para garantir a
qualidade da medicação, incluindo a integridade
de embalagens.
ROTINAS DE LIMPEZA, ORGANIZAÇÃO E ASSEPSIA PARA 
REALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO SEGURA DOS 
MEDICAMENTOS : 
Lavar as mãos antes e após o preparo e administração de 
medicamentos; 
Preparar os medicamentos em local apropriado e com boa iluminação, 
tendo à sua disposição todos os insumos necessários; 
Evitar distrações e interrupções durante o preparo dos medicamentos, 
pois elas podem aumentar a chance de erros de medicação;
Preparar somente os medicamentos que você for administrar, e 
somente quando for administrar; 
ROTINAS DE LIMPEZA, ORGANIZAÇÃO E ASSEPSIA PARA 
REALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO SEGURA DOS 
MEDICAMENTOS : 
5. Observar o aspecto e características do medicamento antes de começar o 
preparo; 
6.Manter o local de preparo de medicamentos em ordem e limpo, utilizando álcool 
a 70% para desinfetar a bancada; 
7. Utilizar sempre bandeja ou carrinho de medicamentos devidamente limpos e 
desinfetados com álcool a 70% para armazenamento da medicação preparada; e
8. Conhecer e aplicar a regra dos “certos” da medicação, de forma a garantir os 
princípios fundamentais da segurança do paciente. 
REGRA DOS CERTOS DA MEDICAÇÃO 
Essa regra é utilizada para realizar a administração de medicamentos com 
mais segurança para o paciente e para o profissional que os prepara. 
Inicialmente, tínhamos a regra dos 5 certos, mas, hoje, com o advento de 
novas medicações e formas de administrá-las, além de outros fatores, 
chegamos à regra dos 13 certos; 
porém, a mais difundida e trabalhada é a regra dos 9 certos, apresentada
REGRA DOS NOVES CERTOS DA MEDICAÇÃO 
1. PACIENTE CERTO : Você deve se atentar aos identificadores do 
paciente, dentre eles os quatro identificadores obrigatórios: nome 
completo, número do prontuário, nome completo da mãe do 
paciente e data de nascimento. 
A pessoa atendida deve apresentar uma pulseira de identificação 
com dois identificadores legíveis para avaliação do profissional de 
saúde.
Sempre indagar ao paciente, quando possível, o seu nome completo 
para verificação da identificação antes do cuidado de enfermagem. 
Além disso, tenha atenção aos pacientes homônimos para evitar o 
risco de troca de medicamentos. 
OS NOVES CERTOS DA MEDICAÇÃO 
OS NOVES CERTOS DA MEDICAÇÃO 
OS NOVES CERTOS DA MEDICAÇÃO 
OS NOVES CERTOS DA MEDICAÇÃO 
OBSERVAÇÃO 
• Os profissionais de saúde podem se negar a executar uma prescrição de 
medicamentos. 
• Conforme o CEPE/2017, no Art. 46, o profissional de enfermagem deve recusar-se 
a executar prescrição de enfermagem ou médica, na qual não constem a 
assinatura e número do registro de quem prescreveu, bem como no caso de 
identificação de erro na prescrição e na sua ilegibilidade. 
Você acha que 
enfermeiros
podem fazer a 
prescrição de 
medicamentos?
A prescrição de medicamentos pelo 
enfermeiro está amparada pela Lei nº. 
7.498/1986, que é nossa lei do exercício 
profissional.
Ela permite que o profissional enfermeiro faça 
prescrição medicamentosa com base em seu 
conhecimento técnico-científico dentro dos 
programas de saúde nacionais e protocolos 
nacionais, municipais e institucionais. 
O QUE DIZ A LEI: 
Cabe, ainda, ressaltar a Portaria do Ministério 
da Saúde, GM/MS 1.625/2007, Art. 1, II, que 
relata o seguinte: 
A PRESCRIÇÃO 
DE 
MEDICAMENTOS 
POR 
ENFERMEIROS
Faz parte da Consulta de Enfermagem, ação privativa da categoria, 
em que se aplica o Processo de Enfermagem, conforme a resolução 
COFEN 358/2019.
É durante o Processo de Enfermagem, que envolve respaldo 
científico, que o enfermeiro aumenta sua autonomia no sistema de 
saúde e se liberta do estigma de que são simples ajudantes de 
médicos. 
Esteja atento, pois somente o Processo de Enfermagem não permite 
que o enfermeiro faça a prescrição de medicações. 
É necessária a Consulta de Enfermagem, com todas as suas etapas, 
incluindo o Processo de Enfermagem. 
A PRESCRIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR 
ENFERMEIROS 
• Para tal atividade, é necessário que o profissional 
tenha o conhecimento científico aplicado tanto 
sobre a profissão de enfermagem em geral como 
das linhas de atenção em saúde e de farmacologia, 
em que se destaca as categorias dos 
medicamentos, seu perfil de ação, duração do 
tratamento e dosagem. 
A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR 
ENFERMEIROS
• Enfermeiros não são
obrigados a prescrever
medicamentos, visto que a
legislação do exercício
profissional nos ampara a fazer
essa atividade de acordo com
nosso conhecimento técnico-
científico e pautado em
protocolos.
A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS POR 
ENFERMEIROS
PLANO 
NACIONAL 
DE 
SEGURANÇA 
DO 
PACIENTE 
No Brasil, muitas dessas medidas citadas até agora estão 
dispostas na RDC nº 36, de 25 de julho de 2013, que institui 
ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá 
outras providências.
De acordo com a RDC 36, todas as instituições de saúde devem 
possuir um núcleo de segurança do paciente, e, dentro do Plano 
de Segurança do Paciente, devem abordar as questões relativas, 
inclusive, às medicações. 
O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de 
Segurança do Paciente (PNSP) por meio da Portaria 529, de 1 de 
abril de 2013, que, pensando nos quesitos necessários para se 
classificar os erros na assistência à saúde que interferem na 
segurança do paciente, institui a seguinte nomenclatura:
• V – Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características
operacionalizadas pela gestão de segurança da organização:
a) cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no
cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela
segurança de seus colegas, pacientes e familiares;
b) cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais;
c) cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos
problemas relacionados à segurança;
d) cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado
organizacional; e
e)cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção
efetiva da segurança; e
• VI – gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos,
condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam
a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a
imagem institucional.
• (MS / PNSP - Portaria 529 de 2013).
PLANO 
NACIONAL 
DE 
SEGURANÇA 
DO 
PACIENTE 
Assim, o Plano Nacional de Segurança do 
Paciente está alinhado à Aliança Mundial para a 
Segurança do Paciente, criada em outubro de 
2004 pela Organização Mundial da Saúde com o 
objetivo de dedicar atenção ao problema da 
segurança do paciente no mundo todo.
A Aliança promove diversos estudos 
mundialmente e prioriza ações que tenham 
impacto na redução de danos causados pela 
assistência em saúde, elencando algumas metas 
para se ter uma assistência mais segura de 
acordo com os levantamentos mundiais.
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:
1. URGÊNCIA/EMERGÊNCIA: quando indica a necessidade do início imediato
de tratamento. Geralmente, possui dose única (ANVISA, 2013);
2. PRO RE NATA ou CASO NECESSÁRIO: quando o tratamento prescrito deve
ser administrado de acordo com uma necessidade específica do paciente,
considerando-se o tempo mínimo entre as administrações e a dose máxima
(ANVISA, 2013);
3. BASEADA EM PROTOCOLOS: quando são preestabelecidas com critérios
de início do uso, decurso e conclusão, sendo muito comum em
quimioterapia antineoplásica (ANVISA, 2013);
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:
4. PADRÃO: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o
interrompa; padrão com data de fechamento: quando se indica o início
e fim do tratamento, sendo amplamente usada para prescrição de
antimicrobianos em meio ambulatorial (ANVISA, 2013);
5.VERBAL: utilizada em situações de emergência, sendo escrita
posteriormente, possuindo, em decorrência, elevado risco de erros e
deverá ser restrita às situações para as quais é prevista (ANVISA, 2013)
PRÁTICAS SEGURAS PARA 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Quanto à origem, a prescrição pode ser (ANVISA,
2013):
• ambulatorial;
• hospitalar;
• proveniente de outro tipo de estabelecimento de
saúde
Quanto à origem, a prescrição pode ser 
(ANVISA, 2013):
• ambulatorial;
• hospitalar;
• proveniente de outro tipo de 
estabelecimento de saúde
REFERÊNCIAS 
REFERÊNCIAS 
REFERÊNCIAS
• BARBOZA, F. Farmacologia para Concursos, 2022 . Disponível
em:<https://www.grancursosonline.com.br/aluno/curso/s/farmacologia-
para-concursos-professoraFernandabarboza?c=ZY6Hyju256M%3D
• BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Protocolo de segurança na prescrição, uso e
administração de medicamentos. Brasília: ANVISA, 2013. Disponível
em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.
php/2777470/mod_resource/content/1/2013%20Protocolo%20de%2
0seguran%-C3%A7a.pdf;
• RESOLUÇÃO COFEN 311/2007. Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem.

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