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2 PLANTAS CARDIOTÓXICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA CARDIOTOXIC PLANTS: A LITERATURE REVIEW ANGELICA DE OLIVEIRA ARAÚJO Graduando em Medicina Veterinária angelicaaraujo594@gmail.com LIVIA GARCIA DO NASCIMENTO Graduando em Medicina Veterinária Liviagarcialg2@gmail.com JOÃO VICTOR LUGON Graduando em Medicina Veterinária Jvlugon@gmail.com THAIZ DE DECO SOUZA Profª. Msc. thaiz.deco@faesa.br RESUMO O presente trabalho, traz um estudo a cerca da diversidade de plantas tóxicas existente em todo o território brasileiro, com enfoque maior em nove tipos de plantas de caráter cardiotóxico dentre as quais, algumas delas são responsáveis por causar a “morte súbita”. As plantas capazes de desencadear este efeito fazem com que os pacientes não apresentem alterações físicas significativas, aparentam estar saudáveis, entretanto em um dado momento de estresse físico, por exemplo, acabam morrendo rapidamente. Vale ressaltar que a maioria dos casos de intoxicação é decorrente da curiosidade do animal em inspecionar plantas que foram deixadas em fácil acesso ou, por estarem entediados veem nas plantas uma forma de distração, de forma que folhas ou frutos acabam por serem ingeridos acidentalmente. Palavras-chave: Cardiotóxicas. Animais. Plantas toxicas. ABSTRACT The present work brings a study about the diversity of toxic plants existing in the Brazilian territory, with a major focus on nine types of cardiotoxic plants, among which some of them are responsible for causing "sudden death". The plants capable of triggering this effect cause the patients not to present significant physical alterations; they appear to be healthy, however, in a 3 given moment of physical stress, for example, they end up dying quickly. It is worth pointing out that most cases of intoxication are due to the curiosity of the animal to inspect plants that were left in easy access or, because they are bored, they see in the plants a form of distraction, so that leaves or fruits end up being accidentally ingested. Keywords: Cardiotoxic. Animals. Toxic plants. INTRODUÇÃO Existem alguns grupos de plantas que podem afetar o funcionamento cardíaco, sendo os principais àqueles que causam “morte súbita” e as que causam intoxicação de evolução subaguda a crônica. No primeiro caso, são poucas as sintomatologias que significam uma alteração cardíaca, diferindo-se do segundo caso, no qual é possível visualizar a presença de fibrose cardíaca (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). Segundo Tokarnia; Döbereiner; Peixoto (2000), antes de virem a óbitos por ingestão de plantas que causam “morte súbita”, os pacientes não apresentam alterações físicas significativas, aparentam estar saudáveis. Entretanto, em um dado momento de estresse físico, por exemplo, acabam morrendo rapidamente. Em geral, os animais que ingerem essas plantas, morrem sem sinais clínicos prévios, ou com sintomas que passam despercebidos; à necropsia não se encontra lesões significativas. No exame histológico, porém, em muitos animais intoxicados encontra-se, no rim, lesão, característica, no epitélio dos túbulos contornados distais (Serodio & Fioravanti, 2011). As classes químicas mais importantes de compostos tóxicos existentes nas plantas são: alcalóides, glicosídeos, lecitinas e ácidos orgânicos. Ainda, minerais absorvidos do solo e acumulados na planta, como por exemplo, selênio, bário, nitratos e oxalatos, podem ser responsáveis pela toxicidade de determinadas espécies vegetais, acarretando prejuízos econômicos a pecuária nacional (Pedroza, 2015) A maioria dos casos de intoxicação, decorre da curiosidade do animal em inspecionar plantas que foram deixadas em fácil acesso ou, por estarem entediados veem nas plantas uma forma de distração, de forma que folhas ou frutos acabam por serem ingeridos acidentalmente (Martins, 2013). 4 Desse modo, o presente trabalho consiste em um estudo, por meio da revisão de literatura, sobre as principais plantas cardiotóxicas que encontramos no Brasil e quais espécies acomete. REVISÃO DA LITERATURA Toxicidade de monofluoroacetato de sódio (MFA) e seu mecanismo de ação O monofluoroacetato de sódio (MFA), é uma das substâncias mais toxicas já descobertas, e notou-se que a maioria das espécies de plantas, cuja ingestão é determinada por quadro de “morte súbita”, ocorrem em regiões da África do Sul, Austrália e Brasil (Pedroza, 2015). As concentrações de MFA diferem significativamente entre as espécies que causam “morte súbita”, o que pode explicar as variações na incidência das intoxicações e as diferentes quantidades de material vegetal necessárias para causar a morte (Lee et al., 2012). Nas plantas, o MFA é aparentemente estável por um período indefinido. Apresenta toxicidade para uma ampla gama de organismos vivos (vertebrados, invertebrados, fungos, bactérias e vírus), e variam sua forma de agir extraordinariamente entre as espécies animais. Mesmo dentro de uma mesma espécie, pode haver muita variação entre as diferentes linhagens; além disso, a natureza da ação toxicodinâmica nem sempre é a mesma (Helayel et al., 2009). O mecanismo toxicológico do fluoroacetato envolve o bloqueio do ciclo de Krebs, interrompendo a glicólise aeróbica, o que afeta a produção de energia celular e resulta na falência múltipla de órgãos (Holstege et al., 2007). O fluoroacetato em si, tem baixa toxicidade celular e esta ocorre pela ação do seu metabólito ativo, fluorocitrato, formado no organismo por meio da denominada “síntese letal” 14 (Barbosa et al., 2003). Após o fluoroacetato ser ingerido e absorvido, este se liga à acetil-coenzima A (CoA) para formar fluoroacetil-CoA, que substitui a acetil-CoA no ciclo de Krebs. O fluoroacetil-CoA, na presença de oxaloacetato, é convertido por citrato sintase em fluorocitrato (Pedroza, 2015). A inibição do transporte de citrato dentro e fora da mitocôndria, pelo fluorocitrato, é outro fator que contribui para o acúmulo de citrato. Este acumulado nos tecidos, pode provocar hipocalcemia, devido ao efeito quelante sobre o cálcio sérico (Gal et al., 1956; Sherley, 2004). 5 Adicionalmente, elevados níveis de citrato interrompem a produção de energia através de glicólise por inibição secundária da enzima fosfofrutoquinase resultando em falha na respiração celular seguida de morte celular. (Pedroza, 2015) O bloqueio do ciclo de Krebs induzido por MFA provoca uma importante redução do metabolismo da energia oxidativa e diminui a oxidação do acetato e a síntese hepática de acetoacetato. A utilização deste nos tecidos, é inibida e há acúmulo de compostos cetônicos no sangue, que são excretadas pela urina. Verifica-se também diminuição no uso do piruvato na incorporação de CO2 nos ácidos orgânicos (Nogueira et al., 2011). Psychotria hoffmannseggiana Conhecida popularmente como “erva de rato”, essa planta produz um quadro de intoxicação em bovinos conhecido como morte súbita. Segundo a literatura, há registros dela na região serrana do estado de São Paulo. O princípio tóxico desta espécie foi confirmado como monofluoroacetato (MFA), um composto que promove bloqueio do ciclo do ácido cítrico. (Pedroza, 2015). Esta espécie de planta causou sinais clínicos nos bovinos e ovinos, que são as únicas espécies sensíveis ao MFA. Na fase inicial, em bovinos, podem ser observados taquicardia, taquipneia, jugular repleta com pulso venoso positivo, respiração abdominal, perda de equilíbrio, ataxia, posição de auto-auscultação, decúbito external, tremores musculares, polaquiúria, sialorreia e midríase. Já na fase final ou dramática, observa-se apatia, inquietação, decúbito lateral, movimentos de pedalagem, hiperpneia, opistótomo, nistagmo, vocalização e morte (Barbosa et al., 2003; Nogueira et al., 2010). A principal característica é a ausência desinais clínicos detectáveis até minutos antes do óbito. O início dos sintomas pode aparecer a partir de 7 horas após o consumo de MFA, dependendo da quantidade ingerida (Barbosa et al., 2003). No entanto, os exercícios físicos, como andar ou correr, podem precipitar o aparecimento dos sintomas e a morte dos animais devido ao aumento do metabolismo e há distribuição mais rápida do princípio tóxico, tendo maior efeito quando o animal permanece exposto ao sol (Pedroza, 2015) 6 Figura 1: Erva de rato Palicourea marcgravii Conhecida popularmente como “cafezinho”, é uma espécie de planta responsável por desencadear a morte súbita do paciente, tendo em vista que apresenta em sua composição o ácido monofluoracético que atua interrompendo a ocorrência do ciclo de Krebs. Tal planta apresenta uma extensa distribuição no território brasileiro, com exceção da região Sul e do e do estado do Mato grosso do Sul, sendo altamente palatável, tóxica e de efeito acumulativo, ou seja, mesmo que pequenas porções sejam ingeridas já é o suficiente para causar intoxicação do animal (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). Tem sintomatologia clínica como tremores musculares, movimento de pedalagem, taquipneia e pulso venoso positivo, pode haver acometimento neurológico (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). Histologicamente, é visualizado processo de degeneração hidrópica no epitélio dos túbulos contorcidos distais (imagem 3) (Peixoto et al., 2010). Em animais como os bovinos, a dose letal é de 0,6g/kg, caprinos 0,3-0,7 mg/kg e ovinos 0,15-0,62 mg/kg, entretanto quão maior a quantidade ingerida menor o tempo para que ocorra o óbito do animal (BARBOSA et al., 2003). Importante diagnóstico diferencial de outras doenças que causam morte súbita, além de acidentes ofídicos e o carbúnculo hemático. 7 Figura 2: Cafezinho Figura 3. Degeneração hidrópico-vacuolar no epitélio dos túbulos contorcidos distais e na seta uma forte picnose celular (PEIXOTO et al., 2010). Tetrapterys acutifolia Conhecida popularmente como “cipó-preto”, essa espécie causa uma intoxicação de evolução subaguda a crônica nos animais, além de poder causar abortos e lesões cardíacas, principalmente fibrose cardíaca. Esta planta, tem grande ocorrência na região de Minas Gerais, e em alguns municípios do Espírito Santo, acometendo, em sua maioria, os bovinos. (CORREA, 2005). Seu princípio tóxico está nas folhas verdes, que constituem a parte tóxica, possuindo heterosídeos flavônicos, taninos condensados, alcalóides quaternários e esteróides. As alterações mais conhecidas na intoxicação pelo Tetrapterys spp são de degeneração necrosante, afetando principalmente órgãos como coração e fígado (CORREA, 2005). 8 Os sinais clínicos que encontramos são edema de barbela, decorrente da insuficiência cardíaca congestiva (ICC), veia jugular ingurgitada, pulso jugular, arritmia cardíaca, fibrose cardíaca e edema de diversos órgãos pela ICC. Pode ter acometimento de SNC, além de abortos (Tokarnia et al., 1989). Na necrópsia são vistos o fígado com aspecto noz moscada e há dilatação cardíaca (Tokarnia et al., 2000). Figura 4: Cipó - preto Diffenbachia seguine. Popularmente conhecida como “Comigo ninguém pode”, é uma planta muito encontrada dentro de residências, entretanto apresenta um certo grau de toxicidade para os animais domésticos, especialmente cães e gatos. É uma planta tropical, que também se adapta à regiões subtropicais e sensível a baixas temperaturas, muito usada na decoração de ambientes interiores, casas e escritórios (ANTIKIEVESKI,2020). Os sinais clínicos encontrados nesses animais são, dor intensa, sialorreia, obstrução da glote, podendo acometer regiões do TGI causando glossite e estomatite (ANTIKIEVESKI,2020). O tratamento é feito com o uso de anti-histamínicos, hidróxido de alumínios, caso necessário protetores de mucosa e para amenizar a dor, hipnoanalgésicos (ANTIKIEVESKI,2020). 9 Figura 5: Comigo ninguém pode Rhodondendron simsii Popularmente conhecida como “azaleia”, apresenta em sua composição um glicosídeo cardiotóxico (andrometatoxina), sendo assim estes glicosídeos inibem a bomba de sódio e potássio e, consequentemente, não há ocorrência da despolarização das células cardíacas, reduzindo a condutividade elétrica. (BRAGA, 2020). Esta é encontrada em grande parte do sudeste. Os sinais clínicos da intoxicação são: Taquipneia; bradicardia; bloqueios cardíacos; fibrilação ventricular ou atrial, bem como pulso irregular. Pode acometer trato gastrointestinal e sistema respiratório também. (LONE, 2010) Figura 6: Azaléia Nerium oleander Popularmente conhecida como “espirradeira”, é um arbusto facilmente encontrado no Brasil em parques e jardins, esta planta apresenta em sua composição glicosídeos cardiotóxicos (oleandrina) capazes de causar inibição da bomba de Na+ e consequente acometimento do sistema cardiovascular (BRAGA, 2020). 10 Tem toxicidade por toda sua extensão é considerada uma das plantas mais tóxica do mundo tanto para humanos quanto para animais, especialmente bovinos (Assis et al., 2008), equinos (Hughes et al., 2002) e ovinos (Barbosa et al., 2008). Porém é muito usada como uma planta ornamental, pois possui flores das mais variadas cores. (PEDROSO, 2009) Dentre os sinais clínicos pela intoxicação desta, podem ser citados: bradicardia, taquicardia, bloqueios cardíacos, irritação de mucosas, taquipneia, convulsão, hipercalcemia, hipoglicemia, entre outros (BRAGA, 2020). Figura 7: Espirradeira Brugmansia suaveolens Popularmente conhecida como “Cartucheira”, apresenta em sua composição um alcaloide tropânico, que integra a mesma família do fármaco atropina, especialmente nas folhas e sementes (BRAGA, 2020). Sendo os gatos os animais mais intoxicados com esta espécie, haja visto que tem maior facilidade de beberem água dos pratos de plantas e morderem as folhas, de forma que possam acabar ingerindo-as. Os sinais clínicos observados são: acometimento cardíaco, taquicardia, hipertensão, além de sinais digestivos e nefrotóxicos (BRAGA, 2020). 11 Figura 8: Cartucheira Arrabidaea japurensis Conhecida popularmente como “Gibata ou Chibata” consiste de um cipó, e é uma das plantas toxica mais importantes da região dos lavrados em Roraima. Responsável por causar “Morte súbita” nos animais das redondezas, sendo a espécie mais sensível a essa planta os bovinos e foi notado intoxicação em coelhos (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). A época de intoxicação dessa planta é normalmente o período de seca, pois os animais pastejam nas margens úmidas dos rios e é onde fica a planta vegeta (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). Segundo Tokarnia; Döbereiner; Peixoto (2000), os sinais clínicos observados pela brotação fresca da gibata são observados apenas de 6 a 22 horas após a ingestão, e se for uma intoxicação superaguda dura cerca de 2 a 8min. Nota-se o animal com taquicardia, palpitações, andar cambaleante, tremores musculares, perda do equilíbrio e queda do animal, e animal mostra relutância andar e se deitada repetidas vezes e possui quadro de “Morte súbita” 12 Figura 9: Gibata Mascagnia pubiflora Popularmente conhecida como “corona ou cipó-prata”, é um cipó e uma planta tóxica que se encontra mais nos estados de Mato grosso do Sul e no Sul do estado de Goiás, no triangulo mineiro e no Estado de São Paulo nos melhores solos (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). A única espécie conhecida por ter intoxicação com essa planta é a bovina, sendo a dose letal quando a planta está madura de 20 g/kg (Tokarnia et al., 2002), além disso se testou uma dose de 6,6 g/kg para um equino, porém o animal não adoeceu (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). A intoxicação por essa planta, parece não haver necessidadede condições especiais para acontecer, sendo que o simples fato de estar na pastagem já é suficiente, pois, ao que tudo indica, os animais ingerem as folhas dessa planta indiscriminadamente em qualquer época do ano (Tokarnia; Döbereiner; Peixoto, 2000). Segundo Tokarnia; Döbereiner; Peixoto (2000) nos sinais clínicos podemos encontrar o animal com taquicardia, animal fica urinando com frequência, tremores musculares, relutância pra se levantar e dependendo do exercício feito faz com que esses sintomas sejam mais intensos, e se o animal tiver ao sol o efeito é ainda maior. 13 Figura 10: Cipó – prata DIAGNOSTICO, TRATAMENTO E PROFILAXIA Para diagnóstico é fundamental que o profissional veterinário tenha conhecimento da diversidade de plantas tóxicas existentes nas regiões determinadas. Segundo Santos-Barbosa et al (2017), é possível detectar a presença de MFA em soro sanguíneo de animais que foram intoxicados por plantas que apresentem este composto, entretanto tal tecnologia não é acessível a rotina do médico veterinário. Importante que o proprietário seja instruído acerca das plantas que apresentem alguma toxicidade, a fim de que não permite o acesso de seus animais à elas seja dentro das residências ou em ruas e parques, já que muitas dessas plantas não possuem tratamento e as vezes o proprietário não consegue socorrer o animal a tempo. CONCLUSÃO É possível concluir, que boa parte das plantas cardiotóxicas acometecem bovinos a pasto que, por passarem por período de seca, muitas vezes vão atrás de outra fonte de alimento, e assim comem plantas encontrada a pasto ou na beira de rios. 14 Já para os animais como cães e gato, dificilmente se tem relatos de intoxicação por plantas cardiotóxicas, sendo notado que em livros e artigo as informações são escassas e, normalmente, estão sempre associando seus sintomas primários a outros órgãos, como o trato gastrintestinal e neurológico, entretanto os sintomas relacionados ao coração estão associados por vim logo depois. Vale ressaltar que as plantas cardiotóxicas podem causar morte súbita ou fibrose cardíaca, por isso o conhecimento da espécie que causou a intoxicação é fundamental para dar um diagnóstico mais assertivo ao proprietário. REFERÊNCIAS ANTIKIEVESKI, B. et al. Avaliação da toxicidade de plantas ornamentais para cães e gatos frente ao teste com Artemia Salina Leach. 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