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INTOXICAÇÃO DE INTERESSE ZOOTÉCNICO

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Relatórios de Aula
Gabriela Garcia de Souza 
RGA: 2018.1201.036-2
Medicina Veterinária
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Intoxicações de Interesse 
Zootécnico
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS PLANTAS TÓXICAS
Segundo dados de diferentes centros de diagnósticos do
Brasil, pode-se dizer que as planas tóxicas estão entre as
três principais causas de mortalidade em bovinos no Brasil,
porém quando examinado de maneira isolada, observa-se
que este dado pode ser superestimado por diversos
motivos. 
Um deles é o fato de que algumas plantas possuíam uma
maior importância por serem desconhecidas, causando
assim maiores problemas. 
Hoje já existe um conhecimento maior acerca das plantas
tóxicas existentes no Brasil, então a maioria das
intoxicações são evitadas.
A importância econômica varia muito, como por exemplo
no Estado do Rio Grande do Sul (RS), onde as plantas
tóxicas representam de 10 a 14% dos diagnósticos
realizados como causa de mortes em bovinos. 
Já no estado do Mato Grosso do Sul (MS) esse número fica
em torno de 2 a 2,5%, o que indica que há uma variação
entre os estados e regiões. 
As plantas tóxicas possuem uma grande variação na sua
importância, principalmente plantas nativas de
uma determinada região. Usando como exemplo o Estado
de MS, temos algumas regiões em que determinadas
plantas ocorrem e outras não, então naquele local onde
ocorre aquela determinada planta, a mesma pode ser
responsável por severas perdas econômicas, porém dentro
do Estado como um todo ela pode não ter importância
alguma em outra região.
Logo, o que se pode dize é que a importância das plantas
tóxicas varia de acordo com a região/propriedade na qual
estão localizadas. 
No estado de MS pode-se dizer que a importância
econômica das plantas tóxicas é relativamente pequena,
porém em propriedades onde ocorrem os problemas a
importância torna-se muito grande. 
Por exemplo: segundo os dados do estado do Mato Grosso
do Sul, a incidência de morte por intoxicações causadas por
plantas tóxicas é pequena, mas se olharmos de forma
isolada para uma propriedade onde ocorre este problema,
os casos podem acometer 10% dos rebanho em uma
determinada situação, causando um grande prejuízo
econômico.
 
PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE PECUÁRIO
São plantas que em situações espontâneas são consumidas
pelos animais e causam efeitos indesejados.
 
Conceito dinâmico – Se o animal consumiu a planta em
situações espontâneas torna-a uma planta tóxica de
interesse pecuário. 
Só se pode considerar uma planta tóxica de interesse
pecuário se a toxicidade for comprovada
experimentalmente, e se no experimento a planta
apresentar os mesmos efeitos que foram observados em
campo. 
Se caso uma planta tóxica cuja a toxicidade foi comprovada
em experimento e um animal consumi-la e passar a
apresentar os mesmos efeitos observados em laboratório,
ela passa a ser uma planta toxica de interesse pecuário.
CRENDICES SOBRE PLANTAS TÓXICAS
Determinadas vezes existem observações que levam a
conclusões incorretas sobre as plantas tóxicas. 
Aspectos morfológicos: É comum pessoas acreditarem
que existem aspectos morfológicos que são comuns à todas
as plantas tóxicas, e portanto são capazes de caracteriza-las.
Ex: Plantas lactescentes (que quando quebradas apresentam
substância com aspecto leitoso branco). 
Há uma crendice de que todas essas plantas são tóxicas,
porém todas as plantas catalogadas que apresentam essas
características no Brasil NÃO SÃO tóxicas.
Cipós e trevos: É comum acreditarem que plantas que tem
forma de cipó são tóxicas, já que existem plantas com essas
características que realmente são. 
Da mesma forma que é comum acreditarem que todas as
plantas trifolhares (como trevos) são tóxicas, já que na região
sul, Uruguai e Argentina, existe um problema com
intoxicação por trevo, que causa timpanismo, mesmo sendo
uma forrageira.
Plantas tóxicas
O consumo de plantas que possuem ácido cianídrico 
Pessegueiros-bravos: na região sul por exemplo. Plantas
forrageiras que contém nitratos e nitritos também
podem funcionar dessa maneira. 
Não há nenhuma característica morfológica que
possa definir se uma planta é tóxica ou não. 
 Outra crendice é que: uma quantidade muito pequena de
uma planta tóxica pode causar uma intoxicação que levará
a morte. 
Exemplo: palicourea marcgravii – Apresenta maior nível de
toxicidade quando está brotando, mas em média mata com
1g por kg. Se fizermos uma aproximação de grama por
quilo, para cada 100kg de bovino será necessário 100g de
planta. Se fizermos uma estimativa que uma folha de planta
possui 1g para um bovino de 100kg seria necessário 100
folhas para uma quantidade tóxica, e o dobro para uma
quantidade mortal. Sempre que houver intoxicação por
plantas, há a necessidade (levando em conta principalmente
o número de animais acometidos) de uma quantidade
considerável de uma planta tóxica.
Outra crendice é que os efeitos de uma planta tóxica
ocorrem imediatamente após o seu consumo.
Isso não ocorre, mas há exceções.
As exceções são: 
( por exemplo a mandioca). 
Fora essas, mesmo plantas que apresentam intoxicações
agudas levam o animal a apresentar sinais apenas depois
de 24/48H. 
Existem plantas que causam sinais crônicos: o animal come
a planta e irá desenvolver os sintomas
meses depois.
Outra crendice é que todas as plantas tóxicas irão causar
perturbações digestivas, sinais como timpanismo e diarreia, o
que não é verdade,
Outros acham que todas as plantas tóxicas afetam o fígado:
o medicamento mais vendido hoje na parte veterinária são os
protetores hepáticos, e não tem nenhum utilidade para por
exemplo, intoxicações por brachiaria. Não é eficaz. 
As plantas tóxicas podem acometer qualquer sistema. 
nervoso, fígado, rim, digestivo, músculo e etc. 
Os sinais clínicos variam de acordo com o sistema afetado,
não existe manifestação clínica padrão para todas as
intoxicações. 
O tratamento de intoxicações é muito difícil, pois a maioria
das plantas tóxicas não possui nenhum antídoto.
Uma  outra crendice é que o instinto seria capaz de proteger
os animais da ingestão de plantas tóxicas, ou seja o animal
saberia qual planta é tóxica e por isso evitaria ingeri-la. 
Existe uma certa verdade nesta crença, pois na região sul
existe uma planta (miu miu) que os animais da região ingerem
e não se intoxicam, e os animais que vêm de fora  ingerem
acabam se intoxicando. 
O que ocorre na realidade, segundo estudos realizados, é que
os animais possuem facilitação social e aversão. Na facilitação
social os animais aprendem a consumir plantas de acordo
com o que visualizam de outros animais, tendo compreensão
de que se um animal está ingerindo determinada planta, é
devido ela ser interessante para alimentação. 
O que ocorre com os animais que vêm de fora (com fome pós
transporte) ou são introduzidos, é a perda de seletividade que
acaba fazendo com que seja ingerida todo o tipo de planta.
Os animais aprendem pois se estão em uma situação de
equilíbrio (onde não estão com muita fome), irão comer
quantidades menores de plantas tóxicas e irão sentir os
efeitos dela no organismo, mas não irão morrer, e então
instintivamente irão associar que aquela planta não é
interessante para o consumo.
Plantas tóxicas
Na maioria das plantas as partes tóxicas são as folhas, mas
existem aquelas cuja as partes tóxicas são os frutos. 
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, existe a “orelha de
macaco” uma árvore alta onde há a intoxicação quando os
frutos caem no solo em determinada época do ano e os
animais se alimentam deles. 
Fedegoso – As folhas são tóxicas, mas as sementes são mais
tóxicas. 
Cada planta terá uma situação. Plantas como fedegoso
podem contaminar lavouras, e quando o resíduo da limpeza
dessa lavoura for utilizado em rações em confinamento existe
a possibilidade de haver intoxicações por essa planta. 
O estado da planta: se está seca ou fresca.
.
Existem plantas que se uma vez ressecadas perdem seu
potencial tóxico, porém outras mantém. 
Uma planta em um fenoou silagem pode ser armazenada,
gerando intoxicações em confinamento, gado de leite e etc. 
É necessário adaptar conceitos. 
Solo e procedência: Há pouca coisa comprovada.
O que se tem bem determinado é a adubação, onde 
plantas que possuem nitratos e nitritos podem ser tóxicas
TINGUIS E TIMBÓS
São plantas ictiotóxicas, que são tóxicas para peixes. 
(não são tóxicas para humanos). 
Indígenas de algumas regiões do brasil utilizavam para
pescar em águas paradas, estas plantas iriam consumir o
oxigênio onde o peixe estava localizado, o peixe iria entrar
em processo de angustia e iria subir até a superfície em
busca de oxigênio, facilitando assim o processo de pesca. 
Devido a este fator, os portugueses passaram a acreditar
que tingui e timbó eram sinônimos de plantas tóxicas, e até
os dias atuais existem determinadas regiões com essa
mesma crença.
Cada planta pode ter um sistema que ela irá afetar, e
está diretamente relacionado aos princípios tóxicos que
essa planta possui. 
Determinados princípios afetam determinados locais
específicos. 
Plantas que afetam o coração: ácido monoflouracético.
AÇÃO DAS PLANTAS TÓXICAS
De uma maneira geral existem plantas tóxicas que afetam
todos os sistemas.
FATORES QUE INFLUENCIAM A OCORRÊNCIA DAS
INTOXICAÇÕES
FATORES LIGADOS A PLANTA 
Temos algumas situações da planta como por exemplo a
fase de crescimento, onde algumas plantas são mais
tóxicas. Outras são mais tóxicas quando estão brotando, e
assim por diante. Para evitar situações de intoxicação, é
importante saber em qual fase a planta se encontra com
mais potencial de toxicidade, para evitar que os animais
tenham contato com a planta nesses períodos. 
É necessário conhecer a realidade da região onde se está,
para conhecer as condições onde cada planta é tóxica. 
Exemplo: Foi realizada uma queimada em uma região onde
há o crescimento da planta Vernonia (tóxica quando está
brotando), e logo depois os animais serão inseridos neste
local, onde a planta irá começar a brotar.
FATORES LIGADOS AO ANIMAL
A espécie animal: de uma maneira geral é o que determina a
sensibilidade de um animal à toxicidade da planta, mas
mesmo dentro da espécie pode haver variações de
sensibilidade. 
Idade: Pouca importância (Solanum malacoxylon) causa 
calcificação em artérias, é mais vista em adultos, mas isso não
significa que o adulto seja mais sensível, o que acontece
é que é uma planta acumulativa, então o animal vai comendo
ao longo da vida e começa a apresentar sinais, por isso o
adulto é mais afetado.
Em relação a Brachiaria os mais novos são mais sensíveis,
pois pode ser uma questão da microbiota ruminal, das
enzimas hepáticas, e pode ser uma questão de seleção, pois 
há estudos que mostram que a sensibilidade à intoxicação
por brachiaria é determinada principalmente pela genética,
logo o animal sensível quando começar a pastar já vai
manifestar os sinais.
Plantas tóxicas
Pigmentação da pele: Pouca importância, embora nos
casos de fotossensibilização tenha casos de animais com
pele pigmentada terem lesões mais leves. (não é uma
garantia de que o animal não irá se intoxicar).
Exercício: Pouca importância, mas em uma situação
específica é importante: plantas que afetam o coração.
Nesses casos o exercício pode ser um determinante para
intoxicação fatal. Nos casos de suspeita, o animal deverá
ficar em repouso até eliminar esse principio tóxicos. 
Ingestão de água: poderia entrar nas crendices, pois
muitos acreditam que os animais não irão se intoxicar se
ingerirem água depois de ingerirem a dose tóxica de uma
planta. O que acontece é que em alguns casos (os de plantas
causticas), que causam danos nas mucosas do rúmem, os
animais pelo desconforto apresentam tendência a beber
água para aliviar a dor. 
Tolerância e Imunidade: É de importância, pois são linhas
de investigação interessantes para o estudos de plantas
tóxicas.
Tolerância é o aumento da resistência a alguma substância
não proteica, então quando a planta tem um principio tóxico
(como a mandioca), se os animais receberem doses menores
e ir aumentando gradativamente, os animais são capazes
de se adaptar a doses um pouco mais altas. 
Pois há dois tipos de adaptação: o da microbiota ruminal que
consegue degradar o principio tóxico em princípios não
tóxicos, e também pode haver em outros casos a situação de
enzimas que vão detoxificando esse principio.
Imunidade: Substâncias proteicas, produção de anticorpos.
Pouco frequente em plantas mas que pode acontecer
(Mamona, por exemplo) que pode intoxicar pela folha e pelo
fruto. 
O princípio tóxico são proteínas, no caso do fruto, e o
organismo animal pode produzir anticorpos e proteger os
animais, é uma resposta específica.
Fome: É necessário passar por uma avaliação de necessidade
de forragem, onde animais que não tem suas necessidades
atendidas podem vir a ingerir plantas tóxicas. Na maioria das
situações a fome favorece, porém há plantas tóxicas que são
palatáveis.
Vício e facilitação social: Os animais se tornam
viciados em uma determinada planta, isso será importante
principalmente em intoxicações crônicas (em intoxicações
agudas não há tempo de ocorrer o vício). Além do animal
ingerir a planta, ele irá influenciar outros animais (através da
facilitação social) a ingerirem também, fazendo com que eles
desenvolvem esse hábito. 
Aversão condicionada: Administração da planta tóxica
no animal em uma quantidade pequena, juntamente com a
administração de cloreto de litío, que é uma substância
hermética (que causa vômito). Instintivamente o
animal fará a associação de que a planta lhe fará mal, e
parará de come-la. Mas por outro lado se algum desses
animais (mais provavelmente o que possui o
vício) voltar a comer a planta em outras condições (soltos), os
demais irão observa-lo e irão retornar a comer por conta da
facilitação social. 
Sempre que é utilizado um processo de aversão condicionada
é necessário se manter atento à estes fatores, e se algum
animal voltar a apresentar o vício é necessário retira-lo do
rebanho, pois ele irá fazer com que outros animais voltem a
consumir a planta através da facilitação social.
Resistência Individual: É de importância. Observado
principalmente em experimentos, onde com a mesma dose
de um principio tóxico alguns morrem e outros nem sequer
apresentam sinais clínicos. Têm se percebido que essa
resistência individual tem origem genética, então podemos
utilizar em alguns casos essa característica para fazer a
seleção de animais resistentes, para que os animais não
resistentes não passem a característica adiante.
Plantas tóxicas
CONDIÇÕES
ONDE OCORREM A INTOXICAÇÃO POR PLANTAS
Estreita associação: Quando uma planta tóxica cresce no
meio da forrageira. Quando o animal vai pastar ele não
consegue separar e acaba ingerindo ambas. 
É o que acontece na fenação (somente com as plantas que
mantém a característica de toxicidade quando ressecadas), e
se ela estiver presente na fenação e o animal ingerir ele irá
se intoxicar. 
Transferência dos animais: animais recém introduzidos nas
pastagens geralmente não fará distinção do que é tóxico ou
não pelo fato de chegar a propriedade com fome devido ao
transporte. 
DIVISÃO DAS PLANTAS TÓXICAS
Temos 4 divisões de plantas tóxicas:
Divisão Regional: É boa para o uso, pois há a classificação
por regiões, o que restringe as plantas tóxicas e facilita a
identificação das plantas. Porém possui certa limitação
prática, pois é necessário pesquisa extensa na literatura para
saber se alguma das plantas se enquadra na situação que se
está vivendo. 
Divisão de acordo com o quadro clínico e patológico: É
boa pelo fato de que é possível realizar a consulta sobre
quais tipos de plantas causam determinados sintomas nos
animais. Porém se caso não houver a classificação regional,
pode se tornar confuso por abranger plantas que muitas
vezes podem não estar na região. Logo, o que é mais aceito
é mesclar as duas divisões: Regional e de acordo com
quadro clínico e patológico.
Divisão de acordo com famílias botânicas: Uma
classificação botânica queclassifica por famílias, é de pouco
valor prático para veterinários e patologistas.
Divisão de acordo com os princípios tóxicos: É de pouca
utilidade para os veterinários, sendo a preferida pelos
químicos, mas existem exceções como as plantas
cianogênicas, ricas em nitratos/nitritos ou oxalatos.
DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO POR PLANTAS
Como não se deve proceder: 
Não é um procedimento rotineiramente possível o isolamento
e análise da planta para medir o nível de princípios tóxicos
que estão presentes, pois seriam necessárias análises
quantitativas e qualitativas para tal.
Como se deve proceder:
Deve-se basear no maior número possível de dados, como o
histórico, exames clínicos e necropsias. Deve-se fazer a
avaliação da propriedade, nas áreas onde os animais
estiveram.
Em relação ao histórico, deve-se obter o máximo de
informações como: idade dos animais afetados, área de
abrangência da doença, se é a primeira vez que ocorre
na propriedade, quais são os sinais clínicos, quantos animais
foram afetados, quantos animais foram a óbito e etc.
Nomes populares: o nome popular pode ajudar e pode
atrapalhar em determinados casos, pois uma planta pode ter
os mesmos nomes populares diferentes, o que pode dificultar
na identificação da mesma. 
Determinação de caso clínico patológico: exames clínicos
completos e necropsias são fundamentais, pois o quadro
clínico-patológico é a base para o diagnóstico de intoxicação
por planta. Se é possível realizar uma coleta das plantas, é
necessário prensa-la em um jornal/papel, até que a planta
seque, mantendo suas características morfológicas para que
o botânico possa fazer a identificação. 
É necessário fazer um registro do local onde foi colhida, a
data, o horário e outras informações importantes que serão
uteis para o botânico que fará a identificação.
Plantas tóxicas
INVESTIGAÇÃO SOBRE PLANTAS TÓXICAS DE INTERESSE
PECUÁRIO
Existe a suspeita de que uma propriedade tem um problema
de intoxicação e é necessário realizar o diagnóstico. 
É necessário fazer a enquete epidemiológica, e se houver
animais mortos fazer a necropsia e enviar para o laboratório
para obter resultados que possam descartar outros tipos de
doença. 
Existem dois tipos de conduta quando se há suspeita de
plantas tóxicas:
Se a planta tóxica já é conhecida pela literatura: Se na
pastagem houver alguma planta tóxica que cause
exatamente o caso clínico em que os animais se encontram,
e no laboratório está tudo certo (batendo com as
características do que a planta provoca), é o suficiente para
ser feito um diagnóstico de intoxicação por aquela
determinada planta. 
A reprodução experimental: só vai ser utilizado quando
se elimina todas as possibilidades, há a suspeita de uma
planta tóxica porém não é conhecida pela literatura, mas há
evidências de que os animais que se alimentaram daquela
determinada planta apresentaram um conjunto de sinais. 
A reprodução experimental precisa da autorização do
Comitê de Ética. Deve ser realizado com a planta fresca e
recém-colhida. 
O experimento precisará ser conduzido na mesma espécie
que está sendo afetada (não é uma regra, porém é muito
mais efetivo, pois outras espécies podem apresentar
tolerâncias diferentes e apresentações clínicas diferentes). 
Para a reprodução experimental, se deve escolher a via pela
qual a planta será administrada.
O ideal em um experimento seria reproduzir as mesmas 
condições que o animal possui no campo, mas
muitas vezes isso não é viável, portanto é necessário tentar
se aproximar disso. 
Pode-se utilizar:
Ingestão voluntária: onde o animal ingere a planta
voluntariamente. 
Dificuldades: o animal não ingere a planta; o animal ingere a
planta, mas
ingere devagar e isso influencia no peso da quantidade que
o animal comeu.
Evitar o acesso dos animais às plantas cercando as áreas
onde há a planta;
Evitar remanejar animais para áreas onde há a incidência
sazonais de planta; 
Não colocar animais com fome onde há plantas tóxicas;
se a fome é o principal fator, buscar resolver os
problemas de nutrição. 
Administração através de sonda: É um meio rápido e de
dosagem acurada.
As desvantagens são: o material precisa ser triturado ou
diluído em água, o que pode acabar gerando uma
considerável perda do mesmo; pode causar a morte do
animal por aspiração de conteúdo ruminal e
consequentemente broncopneumonia por aspiração;
desconforto do animal.
Administração manual: Considerada a melhor de todas;
pegar as folhas e dar manualmente para os animais, pois se
consegue saber a quantidade exata que o animal está
ingerindo. 
Porém as dificuldades são: o método é trabalhoso por ser
manual. 
Administração por fístula ruminal: Considerado ruim, pois
é um procedimento cirúrgico, mas existe algumas vantagens
pois permite uma maior administração da quantidade de
plantas e fazer um estudo de ambiente ruminal.
MEDIDAS GERAIS 
Na maioria das situação as intoxicações por plantas tóicas
não tem tratamento. O que é possível de ser realizado é um
tratamento paliativo. 
A melhor coisa a se fazer com plantas tóxicas é evita-las.
Como evitá-las?
Erradicação de plantas: controle com herbicidas, mas há o
problema do impacto ambiental pois muitas dessas plantas
são plantas nativas.
 
Aversão condicionada: para rebanhos pequenos.
Plantas tóxicas
A carne de animais que ingeriram plantas tóxicas pode
ser consumida? Não. 
INTOXICAÇÃO DIRETA E INDIRETA DE SERES HUMANOS
Porém, se a pergunta for “a carne de animais que ingeriram
plantas tóxicas é tóxica para o homem?” a resposta é que:
 Até o momento, no Brasil, não se sabe de nenhuma planta
tóxica de interesse pecuário que torne a carne do animal
que a ingeriu tóxica para o ser humano. 
A intoxicação causada pelo leite de animais que
consumiram plantas tóxicas é remota, devido aos processos
pelos quais o leite precisa passar para estar apto para o
consumo, sendo essas de maior risco para produtores locais
que fazem o consumo de leite diretamente do animal. 
O Brasil é um dos países que mais tem a intoxicação de
pessoas por ingerir plantas tóxicas como meios
fitoterápicos.
 
Plantas ornamentais podem ser tóxicas (Por exemplo:
Espadas de São Jorge), que podem apresentar riscos para
animais de companhia e crianças. 
Em outros países há relatos de intoxicação por mel: temos
plantas que são especificamente tóxicas para abelhas, como
por exemplo o barbatimão (que também é tóxico para
bovinos), e nesse caso o mel pode ser uma fonte já que as
abelhas podem ser intoxicadas pela mel produzido a partir
de flores e plantas tóxicas.
Plantas tóxicas
PLANTAS DE INTERESSE PECUÁRIO
A produção pecuária brasileira na sua busca por melhores
resultados, considerando custo-benefício, deve manter
condicionado ao sistema a preocupação com a sanidade
animal, que inclui necessariamente estratégias de manejo da
propriedade. Uma prática importante é o manejo de
pastagem, no qual está incluído a observação e eliminação
de plantas tóxicas presentes na propriedade. Nesse
contexto, algumas plantas de importância à pecuária devem
ser conhecidas visando evitar perdas de animais e
conseqüentemente redução da produtividade.
Plantas tóxicas de interesse pecuário são aquelas que
quando ingeridas por bovinos, causam danos à saúde ou
mesmo a morte. As plantas que causam “morte súbita” são
as mais importantes no Brasil. Estas correspondem a quase 
20% das plantas tóxicas de importância na pecuária e são
responsáveis por metade das mortes causadas por plantas
tóxicas no país.
Seus princípios tóxicos interferem diretamente no
funcionamento do coração e sistema nervoso, tudo indica
que os animais morrem de uma insuficiência cardíaca aguda.
As famílias botânicas envolvidas neste grupo são: Rubiaceae,
Bignoniaceae e Malpighiacae, das quais é possível destacar
duas plantas envolvidas na maioria dos casos observados e
relacionados à morte súbita, a Palicourea marcgravii e a
Mascagnia rigida.
Palicourea marcgravii e a Mascagnia rigida.
Palicourea marcgravii
A planta tóxica mais importante do Brasil e do grupo das que
causam intoxicação superagudaé a Palicourea marcgravii,
um arbusto da família Rubiaceae, popularmente conhecida
pelos nomes: “cafezinho”, “erva-de-rato” e ainda “café-bravo”,
“erva-café”, “vick”, “roxa”, “roxinha”. Apresenta boa
palatabilidade, alta toxidez, efeito cumulativo e em algumas
regiões como a amazônica é a principal causa de morte em
bovinos (Tokarnia e Dobereiner, 1986).
A Palicourea marcgravii é encontrada em todo Brasil, com
exceção da região sul e do estado do Mato Grosso do Sul.
Ocorre em regiões de alta pluviosidade e terra firme, jamais
em várzea. P marcgravii não sobrevive em exposição ao sol,
portanto precisa de sombra, crescendo bem em beira de
matas, capoeiras e ainda em pastos recém formados como
regiões de matas convertidas em campos de criação de
gado.
A intoxicação ocorre quando os bovinos ingerem a planta
nessas condições. Folhas e frutos são tóxicas, sendo a dose
letal das folhas secas de 0,6g/kg. Isso significa que um bovino
de 300kg teria que comer aproximadamente 180g para
intoxicar-se. A ingestão da planta se dá em qualquer época
do ano e devido a sua alta palatabilidade, ocorre mesmo em
pastos com forragem abundante.
Os sintomas iniciam em poucas horas e o exercício físico
pode precipitar os sintomas e a morte dos bovinos. São
observados tremores musculares, pulso venoso positivo, o
animal deita-se ou cai em decúbito esterno-abdominal e
depois lateral, movimentos de pedalagem, mugidos e
convulsão final tônica.
Achados de necropsia e alterações histológicas são escassas,
devendo ser investigada a partir desse quadro a presença
desta planta. O diagnóstico diferencial deve ser feito
considerando outras plantas que causam morte súbita no
Brasil e outras doenças de evolução superaguda, como
carbúnculo hemático e acidente ofídico.
Aula IIAula II
Plantas tóxicas que causam morte súbitaPlantas tóxicas que causam morte súbita
Mascagnia rigida
Outra planta causadora de morte súbita é a Mascagnia
rigida, da família Malpighiaceae. É a planta tóxica mais
conhecida e difundida na região nordeste e sudeste do
Brasil, conhecida como “timbó”, “tingui”, “quebra-bucho” na
Bahia, “salsa-rosa”, “rama-amarela” em Minas Gerais, e
“suma-branca” e “suma-roxa” no Espírito Santo.
A intoxicação por esta planta ocorre sem a necessidade de
condições especiais de restrição alimentar, podendo se dar
em qualquer época do ano, contudo, tem-se observado nos
estados de Minas e Espírito Santo a intoxicação por M. Rigida
principalmente na época de seca, período de brota da
planta. Um aspecto importante de observação a campo é
que a ingestão desta planta deve estar associada a
movimentação dos animais para apresentação de “morte
súbita”, animais que se alimentam da M. Rigida e não são
movimentados não manifestam sinais da intoxicação.
Os bovinos se intoxicam pela ingestão das folhas, porém
apesar de inúmeros experimentos não foi possível
determinar a dose letal da M. Rigida. Os resultados variam
de 15g/kg a 94g/kg de ingestão da planta, com alguns
animais manifestando sintomas e outros sem sinais de
intoxicação.
Geralmente os sintomas observados são mínimos, pois os
animais caem ao solo, podem apresentar tremores
musculares e morrem em poucos minutos. Os achados de
necropsia são negativos, com alterações histológicas de
degeneração do músculo cardíaco e de túbulos renais. O
diagnóstico diferencial deve ser feito da mesma forma que a
Palicourea marcgravii, com o carbúnculo hemático e
acidente ofídico, além do diferencial com outras plantas ou
espécies de Mascania.
Aula IIAula II
Plantas tóxicas que causam morte súbitaPlantas tóxicas que causam morte súbita
Profilaxia
O tratamento para ambas as intoxicações não é conhecido
ou aplicável, devido a seu curso superagudo, contudo devem
ser destacadas algumas recomendações profiláticas no
sentido de evitar a perda de animais na propriedade. Os
cuidados consistem em:
• Cercar as matas ou capoeiras onde existe a planta, fazendo
um bom aceiro junto às cercas;
• Inspecionar pastos recém-formados em regiões de matas
ou capoeiras, combatendo plantas existentes com
herbicidas, antes de colocar os animais no pasto. A prática
de arrancar a planta e colocar o herbicida granulado na cova
ajuda a evitar a rebrota;
• No caso da M. Rigida que possui um sistema radicular bem
desenvolvido que dificulta a atuação de herbicidas, existem
relatos da utilização de pulverização dos tocos da planta,
cortada com foice a 10cm do solo, com solução aquosa de
Tordon 101 a 4%;
• Movimentar com muito cuidado o gado que permaneceu
em pasto invadido pela planta, deixando-o por 8 a 14 dias
em repouso.
Referências bibliográficas
Tokarnia, C.H.; Dobereiner, J. Intoxicação por Palicourea
marcgravii (Rubiaceae) em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras
v.6, n.3, p. 73-92, 1986.
Tokarnia, C.H.; Dobereiner, J.; Peixoto, P.V. Plantas tóxicas do
Brasil. Ed. Helianthus, Rio de Janeiro, 320p. 2000.
Distribuição e habitat – Está presente nos estados do
MS, GO, MG e SP e seu habitat são as regiões do
cerrado.· 
 Espécies animais sensíveis – Bovinos
Condições em que ocorre a intoxicação – Segundo os
relatos, os bovinos ingerem as favasque ficam no solo e
alguns ate adquirem um “vicio” e ficam debaixo das
arvores.
Partes e quantidades tóxicas da planta – As doses
que provocaram quadros clínicos ficam entre 30 a 40
g/kg e 60 g/km se demonstrou letal em um bovino.
Doses de 2,5 g/kg/dia/30 dias adoeceram levemente, 5
g/kg/dia/13 a 14 dias demonstraram sinais clínicos graves
e acima de 30 g/kg/dia/2 dias morreram de intoxicação.
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico patológico
– Os sinais clinico começam a partir do primeiro dia com
evolução variando entre 3 a 63 dias.
Os animais apresentaram anorexia, apatia, sialorreia,
perda de fluido ruminal através da boca durante a
ruminação, ulceras e erosões na cavidade oral, distensão
do abdômen (sem timpanismo), acidose e atonia ruminal,
cólica, fezes variando entre liquidas e ressecadas,
emagrecimento seguido de fraqueza, micções frequentes
(gemidos ao eliminar a urina), urina turva, acida, de cor
âmbar escura e odor adocicado com densidade elevada
(porém, com níveis de bilirrubina normais).
 
Stryphnodendron obavatum (Barbatimão-da-folha-miúda)
 
 
 
 
· 
Quanto a fotossensibilização, em alguns animais, houve
presença de congestão das mucosas visíveis (sem
icterícia) e partes despigmentadas da pele, corion
laminar e região interdigital dos quatro membros,
alopecia focal e/ou hipotricose nas regiões axilares, na
face lateram das coxas e dos membros, além de perda
de pelos na ponta da cauda.
No rúmen, reticulo e omaso, notou-se avermelhamento e
aderência das papilas, desprendimento do epitélio e
congestão da própria. 
No abomaso, congestão difusa ou focal acompanhadas
de erosões/ulcerações.
No intestino delgado, pode-se observar congestão da
mucosa, placas de Peyer bastante vermelhas e
delimitadas.
No cerrado, durante épocas de seca, com princípios de
emagrecimento associados a abortos.
Provavelmente, saponinas.
Retirar os animais do local onde os mesmos adoeceram
e evitar a ingestão de grandes quantidades de favas no
solo em épocas secas.
FOTOSSENSIBILIZAÇÃO
 
Necropsia
 Por fim, no intestino grosso, apenas
congestão leve a moderada.
 
· 
Diagnostico
 
 
Princípio tóxico 
 
· 
Tratamento e profilaxia 
Aula IIIAula III
Plantas que afetam o trato digestórioPlantas que afetam o trato digestório
Distribuição e habitat - MS, sul de GO e regiões
litorâneas do Nordeste. Seu habitat corresponde as
áreas baixas e não alagadas.
Espécies de animais sensíveis – Bovinos, Búfalos e
caprinos.
Condições em que ocorre a intoxicação – Não possui
boa palatabilidade. Logo, provável que ocorre apenas em
situação de fome e bastante disponibilidade da planta no
local.
Partes e quantidades toxicas da planta – Intoxicação
ocorre através da ingestão de folhas. Quanto a
quantidade, sob condições naturais, doses únicas entre
10 e 50 g/kg resultaram emorte dos animais.
 
No Brasil, foram descritas cerca de 130 espécies de plantas
tóxicas (Tokarnia et al. 2012), responsáveis por perdas
econômicas significativas para os produtores rrais, que vão
desde gastos com a construção de cercas para isolamento
de áreas, diminuição do ganho ou perda de peso, menores
taxas reprodutivas, abortos e morte de animais (Riet-Correa
& Medeiros 2001, Pessoa et al. 2013). 
O estudo de plantas tóxicas em estados com poucas
pesquisas na área é de fundamental importância para
conhecer as intoxicações e diminuir as perdas econômicas.
Um exemplo marcante é o estado da Paraíba, que após a
implantação de um grupo de pesquisa em plantas tóxicas
passou de 8 para 21 plantas conhecidas como tóxicas para
animais de produção (Riet-Correa et al. 2006a). 
Mesmo com o extensivo estudo e vasta literatura
relacionada às plantas tóxicas do Brasil (Riet-Correa et al.
2009, Tokarnia et al. 2012), ainda há carência de informações
relacionadas à frequência de intoxicações causadas por
plantas em algumas regiões do país (Tokarnia et al. 2012,
Pessoa et al. 2013). Conhecendo-se a epidemiologia e
ocorrência das intoxicações, medidas de controle podem ser
tomadas evitando ou minimizando problemas.
PLANTAS/MICOTOXINAS QUE AFETAM O FÍGADO 
Plantas que, sob condições naturais, causam intoxicação
aguda com necrose coagulativa do fígado.
 
Cestrum laevigatum (Coerana) 
 
 
 
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico patológico 
Diagnostico e diagnostico diferencial – Observar
aspecto de noz moscada da superfície de corte do fígado
e sinais clínicos nervosos. Quanto ao diagnostico
diferencial, não confundir com patogenias que atingem o
sistema nervoso ou intoxicação por outras plantas que
possam estar em determinada área.
Tratamento e profilaxia - Realizar um tratamento à
base de glicose e purgante oleoso (porém, o prognostico
é desfavorável). Como profilaxia, erradica-las das
pastagens.
Distribuição e habitat - Encontradas no MS e é são
encontradas nos campos nativos.
Espécies animais sensíveis - Bovinos e provavelmente
ovinos.
Condições em que ocorre a intoxicação - Através de
surtos, durante a época de brotação e após queimadas
quando há escassez de pasto.
Partes e quantidades toxicas das plantas - Dose letal de
20g/kg em bovinos e de 5 a 10 g/kg em ovinos quando a
planta se encontrava fresca em fase de brotação. Ao
dessecar, a mesma perde grande toxidade,
principalmente se guardada em temperatura ambiente,
por período acima de um mês.
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico-patológico
– O início dos sinais clínicos varia entre 10 a 76 horas
conforme a espécie. No geral, nota-se Anorexia, focinho
seco, expiração com gemidos, apatia, andar
desequilibrado, tremores de cabeça e contrações
musculares ao longo do corpo
Os primeiros sinais clínicos da intoxicação aguda podem ser
observados entre 15 e 24 horas após a ingestão. Pode-se
notar apatia, anorexia, parada ruminal, dorso arqueado,
constipação com fezes em pequenas esferas cobertas de
muco e sangue, tremores musculares, andar cambaleante e
sialorreia. Quanto aos sinais nervosos, pode haver agressão
e excitação. Conforme a doença evolui, deitam-se em
decúbito, rangem os dentes, encostam ou batem com a
cabeça ou pés no flanco, emitem gemidos, movimentos de
pedalagem, hipotermia e morrem.
 
 
Venonia molíssima
 
· 
· 
Aula IVAula IV
Plantas Tóxicas no BrasilPlantas Tóxicas no Brasil
Diagnostico diferencial – Constatar aspecto de noz
mocada no fígado no momento da necropsia e reparar a
ocorrência dos surtos em época de brotação dos pastos.
O diagnostico diferencial deve ser feito pensando na
possibilidade de intoxicação por outras plantas.
Princípio toxico – Desconhecido
Tratamento e profilaxia - Realizar um tratamento à
base de glicose e purgante oleoso (porém, o prognostico
é desfavorável). Para evitar tais complicações, é sempre
bom prevenir o brotamento, principalmente nos meses
de agosto a outubro.
Distribuição e habitat - Encontrada no MS e é de
habitat palustre.
Espécies animais sensíveis - Em condições naturais,
os bovinos. Porém, experimentalmente, adiciona-se os
ovinos.
Condições em que ocorre a intoxicação – Através de
técnica que favorecem a brotação da mesma, como por
exemplo, a utilização de roçadeira, queimadas e
desmatamentos.
Partes e quantidades toxicas da planta – Dose letal
de 20g/kg quando a planta se encontrava fresca em fase
de brotação. Ao dessecar, a mesma perde grande
toxidade, principalmente se guardada em temperatura
ambiente, por período acima de um mês.
Inicio dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico- patológico
– Os primeiros sinais clínicos começam a aparecer ao
redor de 24 horas após a ingestão. A evolução, quando
dessecada, da mesma forma, 24 horas. Sob condições
naturais, varia entre 12 a 48 horas. Os principais sinais
clínicos são: Anorexia, focinho seco, expiração com
gemidos, apatia, andar desequilibrado, tremores de
cabeça e contrações musculares ao longo do corpo.
Diagnostico e diagnostico diferencial – Se diagnostica
através de necropsia, dando bastante foco no fígado. No
diagnostico diferencial, deve-se levar em conta a
possibilidade de intoxicação por outras plantas toxicas
ou até mesmo raiva.
 
 
Vernonia rubricaulis
 
 
 
 
 
 
Princípio toxico - Não se conhece.
Tratamento e profilaxia – Realizar um tratamento a
base de glicose e purgante oleoso (porém, o prognostico
é desfavorável). Para evitar tais complicações, é sempre
bom prevenir o brotamento de Vernonia rubricaulis,
principalmente em épocas de chuva.
Distribuição de habitat – Áreas abandonadas de todos
os estados do Brasil.
Espécies animais sensíveis – Caprinos, porem
reproduzidas em bovinos também.
Condições em que ocorre a intoxicação – Possuem
boa palatabilidade, o que favorece.
Partes e quantidades toxicas da planta – Doses
entre 54 e 106 g/kg e folhas frescas se demonstraram
letais em alguns bovinos. Em caprinos, 30 g/kg foi
suficiente para a letalidade.
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico-patológico
– Experimentalmente, o início dos sinais clínicos varia
entre 16 a 77 horas conforme a espécie. Os sinais
clínicos são: Alteração na consistência das fezes,
anorexia, apatia e fraqueza progressiva, sialorreia,
movimentos contínuos de estender a cabeça contra a
parede, hipermetria e posições anômalas de postura,
incoordenações de movimento, decúbito e morte.
Diagnostico e diagnostico diferencial – Observar se
há a presença de Trema micranta na região e não
confundir com intoxicação por outras plantas.
Princípio toxico – Desconhecido.
Tratamento e profilaxia – Não permitir que os
Trema micranta (Pau-pólvora, crindiuva, motamba, etc).
 
 
 
 
 
 
 
animais tenham acesso a arvores caídas no pasto e não
fornecer a planta como forragem
Aula IVAula IV
Plantas Tóxicas no BrasilPlantas Tóxicas no Brasil
Distribuição e habitat – Está presente nos estados do
MS, GO, MG e SP e seu habitat são as regiões do
cerrado.
 Espécies animais sensíveis – Bovinos 
Condições em que ocorre a intoxicação – Segundo os
relatos, os bovinos ingerem as favas que ficam no solo e
alguns ate adquirem um “vicio” e ficam debaixo das
arvores.
Partes e quantidades tóxicas da planta – As doses
que provocaram quadros clínicos ficam entre 30 a 40
g/kg e 60 g/km se demonstrou letal em um bovino.
Doses de 2,5 g/kg/dia/30 dias adoeceram levemente, 5
g/kg/dia/13 a 14 dias demonstraram sinais clínicos graves
e acima de 30 g/kg/dia/2 dias morreram de intoxicação.
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico patológico
– Os sinais clinico começam a partir do primeiro dia com
evolução variando entre 3 a 63 dias. Os animais
apresentaram anorexia, apatia, ialorreia,perda de fluido
ruminal através da boca durante a ruminação, ulceras e
erosões na cavidade oral, distensão do abdômen (sem
timpanismo), acidose e atonia ruminal, cólica, fezes
variando entre liquidas e ressecadas, emagrecimento
seguido de fraqueza, micções frequentes (gemidos ao
eliminar a urina), urina turva, acida, de cor âmbar escura
e odor adocicado com densidade elevada (porém, com
níveis de bilirrubina normais).
Quanto a fotossensibilização, em alguns animais,
houve presença de congestão das mucosas visíveis (sem
icterícia) e partes despigmentadas da pele, corion
laminar e região interdigital dos quatro membros,
alopecia focal e/ou hipotricose nas regiões axilares, na
face lateram das coxas e dos membros, além de perda
de pelos na ponta da cauda.
Necropsia – No rúmen, reticulo e omaso, notou-se
avermelhamento e aderência das papilas,
desprendimento do epitélio e congestão da própria. 
No abomaso, congestão difusa ou focal acompanhadas
de erosões/ulcerações. No intestino delgado, pode-se
observar congestão da mucosa, placas de Peyer bastante
vermelhas e delimitadas.
PLANTAS QUE AFETAM A REPRODUÇÃO
Stryphnodendron obavatum (Barbatimão-da-folha-miúda)
 
 
 
Diagnostico – No cerrado, durante épocas de seca, com
princípios de emagrecimento associados a abortos.
Princípio tóxico – Provavelmente, saponinas.
Tratamento e profilaxia – Retirar os animais do local
onde os mesmos adoeceram e evitar a ingestão de
grandes quantidades de favas no solo em épocas secas.
Por fim, no intestino grosso, apenas congestão leve a
moderada.
 
 
 
Aula IVAula IV
Plantas Tóxicas no BrasilPlantas Tóxicas no Brasil
 Solanum fastigiatum (Jurubeba)– Não temos
Equisetum spp (Cavalinho-do-brejo) – Existem no MS,
mas não há relatos de intoxicação
Polygala klotzschii - Existem no estado do MS, mas os
relatos são antigos.
 Ricinus communis (Mamona)- Existem, mas não há
Plantas que causam neurolipidose
intoxicação descritas no MS, porém, ocorre sua presença
aqui. - Parecida com a Ipoemea.
Plantas que contem tiaminase – plantas que inativam
a Tiamina impedindo sua ação no metabolismo.
Plantas com outras ações neurológicas
- Ficam em campos sujos.
- Possuem espinhos (Pouco palatável) .
- Animais precisa estar passando uma fome severa.
- Possivelmente, a eliminação da fome e melhora dos
campos, melhoraram o índice de intoxicação.
- Ocorrência da planta diminuiu.
- Além de causar danos neurológicos e necrose do tecido
linfático.
casos atuais de intoxicação no MS;
- Utilizada na produção de biodiesel
- Partes toxicas são as folhas e o pericarpo (Possuem dois
princípios tóxicos e quadros clínicos distintos).
- Ingestão de sementes: Causam distúrbios digestivos
(Entretanto, o consumo da semente pode induzir a
imunidade)
- Ingestão da folha – distúrbios neurológicos
Plantas Nefrotóxicas
Caruru (Amaranthus sp)
Lírio da paz (Spathiphyllum sp)
Aula VAula V
Plantas Tóxicas que causam perturbações nervosasPlantas Tóxicas que causam perturbações nervosas
Distribuição e habitat – Amazônia, Para, Nordeste e
pantanal do MT. No Ms é uma espécie invasora.
Espécies animais sensíveis – Bovinos, ovinos e
caprinos.
Condições em que ocorre a intoxicação – Se
intoxicam principalmente causada pela fome, onde
houver escassez de pastagem. Além disso, os animais
desenvolvem um “vicio” de ingeri-las.
Partes e quantidades toxicas da planta, inicio dos
sinais clínicos após a ingestão da planta, evolução
da intoxicação, quadro clinico patológico – As partes
toxicas são as aéreas ao longo de semanas (intoxicação
crônica). Os sinais clínicos consistem em emaciação,
depressão, desequilíbrio, hipermetria, dismetria,
tremores, ataxia, postura de “cavalete” e reflexos
anormais.
Necropsia – Sem alterações significativas
Exames histopatológicos – Também sem alterações
significativas
Diagnostico e diagnostico diferencial – Verificar se há
letargia em caprinos, principalmente. Ao realizar exame
histológico, observar se há alterações neurológicas. No
diagnóstico diferencial deve-se ter cautela quanto a
possibilidade de estar ocorrendo alguma outra patogenia
no âmbito de doenças do armazenamento.
Princípio toxico – Isolaram swainsonina e calisteginas
(Substancias que agem como inibidores das
manosidases e glicosidades) que determinam acumulo
de glicosídeos em diversas células de diversos órgãos.
 Tratamento e profilaxia – Não se conhece
tratamento. A Profilaxia consiste em evitar a ingestão da
planta.
Plantas que causam doenças do armazenamento
Plantas que causam glicoproteinose 
Ipomoea carnea subsp fistulosa (Canudo, capa-de-bode)
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Distribuição e habitat - Distribuída nas regiões
subtropicais e tropicais. Seu habitat são os solos férteis,
geralmente, aos redores de currais.
Espécies animais sensíveis – Sob condições naturais,
bovinos. Sob condições experimentais, bovinos, caprinos
suínos, equinos e até aves.
Condições em que ocorre a intoxicação – Por meio
de surtos, através da ingestão de ração contaminada por
sementes de Senna occidentalis. 
Partes e quantidades toxicas da planta, início dos
sinais clínicos após a ingestão da planta, evolução
da intoxicação - Provavelmente, a parte toxica seriam a
sementes e nogeral, em todas as espécies, o inicio dos
sintomas aparecem em no máximo 48 horas após a
ingestão. 
Quadro clinico – Os animais podem apresentar
mioglobinuria, fraqueza muscular, tremores, andar
cambaleante, decúbito e morte.
Achados de necropsia – Áreas pálidas nos músculos e
urina de cor marrom escura.
Achados histopatológicos – Nos músculos, edema
intersticial, tumefação de fibras e degeneração flocular e
hialina.
Diagnostico e diagnostico diferencial - Deve-se notar
sinais de fraqueza muscular, dificuldade em se
manterem em pé, especialmente no outono e início do
inverno. O diagnóstico diferencial se baseia em
intoxicação e/ou doenças que também lesam
musculatura esquelética e analisar outras alterações
macro e microscópicas.
Princípio toxico – Não foram determinados. Mas sabe-
se que a planta possui vários potenciais tóxicos.
Tratamento e profilaxia - Não se conhece tratamento.
Na profilaxia, o ideal é evitar que o animal fique em
pastagem com grande quantidade da planta e não a
incluir (suas sementes) no feno ou nas rações.
Senna occidentalis (Fedegoso)
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Aula VIAula VI
Plantas que causam degeneração e necrose muscularPlantas que causam degeneração e necrose muscular
Distribuição e habitat – Vivem em solos cultivados ao
redor de todo brasil em pomares, pastagens e terrenos
baldios.
Espécies de animais sensíveis - Bovinos
Condições em que ocorre a intoxicação – Ela é Planta
toma conta das pastagens e isso favorece bastante a
intoxicação
 Partes e quantidades toxicas da planta – Folhas
verdes que, em media de 8 a 15g/kg se demonstram
toxicas. 
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadro clinico-patológico
– A evolução varia de 2 a 13 dias após o consumo. Os
sinais clínicos são: Dificuldade de locomoção, diarreia,
respiração acelerada, decúbito e morte.
Achados de necropsia – Assim como Senna
occidentalis, partes pálidas na musculatura.
Exame histológicos – Havia degeneração hialina,
necrose com fragmentação das fibras e infiltrado
mononuclear.
Diagnostico e diagnostico diferencial – Observar se
há fraqueza muscular e decúbito. O diagnóstico
diferencial se baseia em intoxicação de doenças que
também lesam musculatura esquelética e outras
alterações macro e microscópicas. Além disso, não
confundir com intoxicação por antibióticos ou
paresia/tetraplegia de origem muscular.
Princípio toxico – Não há dados.
Tratamento e profilaxia - Não se conhece tratamento.
Na profilaxia, o ideal é evitar que o animal fique em
pastagem com grande quantidade da planta e não a
incluir (suas sementes) no feno ou nas rações.
Senna obtusifolia (Mata-pasto, Fedegoso-branco)
 
 
Distribuição e habitat- De habitat palustre,são
distribuídas ao longo do pantanal do MS e no RS.
Espécies de animais sensíveis – Sob condições
naturais, em Bovinos e na Argentina, houveram casos em
ovinos e equinos.
Condições em que ocorre a intoxicação - folhas que
caem ao chão e se misturam com a pastagem.
Partes quantidades toxicas da planta – Folhas em
pequenas quantidades já são suficientes para gerar uma
intoxicação numa quantidade entre 0,04 a 0,16 g/km ao
longo de uma semana.
Início dos sinais clínicos após a ingestão da planta,
evolução da intoxicação, quadril clinico-patológico
– Poucas semanas após a ingestão, já é possível notar os
primeiros sinais clínicos. A evolução da patogenia é
crônica e depende das quantidades ingeridas. Os sinais
clínicos são: Andar rígido, apoiam-se nas pontas das
unhas dos membros anteriores, ficam bastante tempo
em decúbito e morrem.
Achados de necropsia – Consistem em mineralização
na parede da aorta e das outras artérias maiores
(exceção da aorta). Há também erosões e ulcerações das
cartilagens articulares. Os ossos ficaram pesados e
compactados.
Exames histológicos – Alterações no tecido conjuntivo,
sob forma de processos regressivos e metaplasicos.
Diagnostico e diagnostico diferencial – Diagnostico
deve ser embasado nos achados de necropsia e
histopatológicos. O Diagnostico diferencial deve ser feito
com outras doenças caquetizantes.
Principio toxico e patogenia – Um glicosídeo
esteroidal e haveria uma mineralização tecidual. · 
Tratamento e profilaxia – Não se conhece tratamento.
Como profilaxia, pode-se realizar o uso de ficocoloides
quelados. (Demonstraram bons resultados).
Solanum malacoxylon 
 
 
 
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Aula VIAula VI
Plantas que causam mineralização sistêmica -CalcinosePlantas que causam mineralização sistêmica -Calcinose
PLANTAS DE AÇÃO RADIOMÉTICA
Samambaia (Pterium aquilinum)
Intoxicação por organofosforados em búfalos (Bubalus
bubalis) no Rio Grande do Sul
Intoxicação espontânea por antibióticos ionóforos em
ovinos no Rio Grande do Sul
Intoxicação espontânea por Senecio brasiliensis
(Asteraceae) em ovinos no Rio Grande do Sul
Intoxicação aguda por fluorsilicato de sódio em bovinos
no Estado de Santa Catarina
Intoxicação por antibióticos ionóforos em animais
INTOXICAÇÃO POR SALINOMICINA EM BOVINOS
Approaches for a field diagnosis of abamectin poisoning
in calves
Intoxicação por amônia em bovinos causada pela
ingestão de uréia dietética: conceitos básicos e novas
descobertas
ASPECTOS CLINICOPATOLÓGICOS DA INTOXICAÇÃO POR
ARSÊNIO ORGÂNICO EM BOVINOS
Intoxicação por organofosforado em bovinos no Rio
Grande do Sul
Surto de intoxicação por sal em ovinos no estado do
Pará
Lead poisoning in cattle and chickens in the state of Pará,
Brazil
Uso inadequado de organofosforados: uma prática de
risco para bovinos no Sul do Rio Grande do Sul
Intoxicação crônica por cobre em ovinos: conduta para o
diagnóstico conclusivo
Intoxicação por amônia em bovinos que receberam uréia
extrusada ou granulada: alterações em alguns
componentes bioquímicos do sangue
INTOXICAÇÃO CRÔNICA POR COBRE EM OVINOS
MANTIDOS EM POMAR DE MACIEIRAS
MATERIAIS PARA LEITURA
Aula VIIAula VII
Micotoxinas e Produtos químicosMicotoxinas e Produtos químicos
LEUCOENCEFALOMALÁCIA EM EQÜÍDEOS NO ESTADO
DE PERNAMBUCO
Leucoencefalomalácia em equídeos da região Leste de
Mato Grosso
Surto de aflatoxicose em bezerros no Rio Grande do Sul
AFLATOXICOSE EM BOVINOS
Equine leukoencephalomalacia (ELEM) due to fumonisins 
B1 and B2 in Argentina

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