Buscar

Relatório coliformes plaqueamento_cenoura_grupo 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pesquisa de Coliformes totais, 
termotolerantes e Escherichia coli em cenoura 
in natura 
Daniela Santos Galhardo; Julia Rodrigues Sousa 
Microbiologia de alimentos 
Engenharia de alimentos 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná- campus Campo Mourão 
Professora: Leila Larisa Medeiros Marques 
 
1.Objetivo: Este relatório teve como 
objetivo pesquisar a presença de 
coliformes totais, termotolerantes e 
Escherichia coli em amostra de 
cenoura in natura por plaqueamento. 
2.Dados da amostra: Cenoura crua 
vendida a granel, uma unidade e 
adquirido no supermercado Paraná 
localizado em Campo mourão, 
comprado no dia 05/09/2022 em 
embalagem plástica transparente 
contendo 0,121 kg. 
3.Metodologia utilizada: A pesquisa de 
coliformes totais e termotolerantes foi 
realizada segundo a instrução 
normativa 62 (BRASIL, 2003) e a 
pesquisa de Escherichia coli foi 
realizada segundo Siqueira (1995), 
Okura e Rende (2008). 
4.Resultados obtidos: A contagem de 
unidades formadoras de colônias por 
diluição inoculada será mostrada na 
Tabela 1. 
TABELA 1. Unidades formadoras de 
colônia (UFC) resultantes da pesquisa 
coliformes totais, termotolerantes e 
Escherichia coli em cenoura in natura. 
Diluição Contagem 
placa 1 
Contagem 
placa 2 
1/10 Incontável Incontável 
1/100 Incontável Incontável 
1/1000 >3392 >4388 
 
As placas contáveis são duas placas 
com diluição 1/1000 e foram 
encontradas 59 colônias atípicas na 
placa 2 e o restante são colônias 
típicas. Desse modo, para ser aplicado 
a contagem de coliformes totais e 
termotolerantes nas colônias típicas e 
atípicas da amostra indicativa, foram 
realizados os seguintes cálculos 
usando a média entre as duas placas. 
Coliformes totais para colônias típicas: 
(3840*1000*3) /3 = 3,8x106 UFC/g 
Coliformes totais para colônias atípicas: 
(59*1000*3) / 3 = 5,9x104 UFC/g 
Somando os dois resultados, 
encontrou-se um valor de coliformes 
totais de 3,9x106 UFC/g 
Termotolerantes para colônias típicas: 
(3840*1000*3) / 3 = 3,8x106 UFC/g 
Termotolerantes para colônias atípicas: 
(59*1000*2) / 3 = 3,9x104 UFC/g 
Somando os dois resultados, temos um 
valor de termotolerantes de 3,9x106 
UFC/g. 
Para o resultado do teste bioquímico, 
todas as amostras, típicas e atípicas 
deram positivo para Escherichia coli e 
foi feito de contagem abaixo. 
Escherichia coli para colônias típicas: 
(3840*1000*3) / 3 = 3,8x106 UFC/g 
Escherichia coli para colônias atípicas: 
(59*1000*2) / 3 = 3,9x104 UFC/g 
Somando os dois resultados, constou-
se um valor para Escherichia coli de 
3,9x106 UFC/g. Assim, pode-se concluir 
que desde o princípio era Escherichia 
coli. 
5.Padrão microbiológico: De acordo 
com a instrução normativa n°60 de 23 
de janeiro de 2019, para o alimento 
cenoura in natura a contagem de 
Escherichia coli não deve ultrapassar o 
valor de 103 de acordo com o limite 
microbiológico M (BRASIL, 2019). 
6.Conclusão: Produto em amostra 
indicativa de cenoura in natura está em 
condições sanitárias insatisfatórias, 
pois os resultados analíticos de 
Escherichia coli/g estão acima dos 
limites estabelecidos pela IN 60/2019. 
“PRODUTO IMPRÓPRIO PARA O 
CONSUMO HUMANO”. 
7.Referências 
BRASIL. Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento. Secretaria 
de Defesa Agropecuária (Dispoa). 
Instrução Normativa n° 62, de 26 de 
agosto de 2003, que aprova os 
métodos analíticos oficiais para 
análises microbiológicas para controle 
de produtos de origem animal e água. 
Disponível em: 
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=2851
consulta/consultarLegislacao.do?opera
cao=visualizar&id=2851. Acesso em: 
03 set. 2022. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária. 2001. 
Instrução Normativa nº 60, de 23 de 
janeiro de 2019, que estabelece as 
listas de padrões microbiológicos para 
alimentos Disponível em: 
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-
/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-
dezembro-de-2019-235332356. Acesso 
em: 03 set. 2022. 
 
OKURA, H. M; RENDE, J. C. 
Microbiologia – roteiros de aulas 
práticas. São Paulo: Tecmedd, 2008. 
 
SIQUEIRA, R. S. Manual de 
microbiologia de alimentos. Rio de 
Janeiro: Embrapa, 1995. 
 
 
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=2851
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=2851
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-dezembro-de-2019-235332356
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-dezembro-de-2019-235332356
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-60-de-23-de-dezembro-de-2019-235332356

Continue navegando