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Semana 02 FL V2

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SEMANA 02
	GÊNERO: Gestão de Estoques. 
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Política e Previsão de Estoques. Reposição e Classificação de Estoques.
	HABILIDADE(S): • Reconhecer o conceito de administração de estoques; • reconhecer a função do estoque; • identificar as políticas de estoque; • identificar giros de estoque; Identificar o que é uma previsão de estoque;
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Elementos do serviço ao Cliente; Entrada e Processamento de Pedidos. Introdução a estoques; Conceitos básicos; por que surgem os estoques; Princípios básicos para controle de estoque; objetivo dos estoques.
Função do estoque 
A função da administração de estoques é controlar as disponibilidades e necessidades de produção de matérias-primas, a fim de não faltar material ao processo de fabricação. Para a gerência financeira, a redução dos estoques é uma das metas prioritárias.
Controlar o estoque é de extrema importância, pois evita o desperdício, desvios e altos investimentos. Isso significa fornecer o material e o local de produção no momento certo e em condição utilizável, com custo mínimo para a plena satisfação do cliente e dos acionistas. Veja agora um resumo dos objetivos da administração e controle de estoques: 
• Garantir o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar e peças ao processo de fabricação; • Manter o estoque mais baixo possível para atendimento compatível às necessidades vendidas; • Identificar e eliminar os itens antigos e defeituosos em estoque; 
• Não deixar faltar e nem ultrapassar a procura dos produtos; 
• Prevenir contra perdas, danos, desvios ou mau uso; 
• Manter a quantidade necessária quanto às necessidades; 
• Manter os custos nos níveis mais baixos possíveis, levando em conta o volume de vendas e prazos. 
Controlar o estoque é muito importante para qualquer empresa. É necessário verificar o tempo que um determinado produto permanece dentro dos depósitos, a quantidade de cada material e quando pedir determinado produto. 
 Políticas de estoques 
Políticas de estoque são caminhos que, de maneira geral, podemos resumir da seguinte maneira: 
• Estabelecer metas quanto ao tempo de entrega dos produtos aos clientes; 
• Definição do número de depósitos e da lista de materiais a serem estocados neles; 
• Estabelecer um nível de estoque que possa atender uma alta ou baixa de vendas ou uma alteração de consumo; 
• Estabelecer uma melhor opção de compra, ou seja, se vale a pena comprar antecipadamente garantindo um preço mais baixo ou comprar uma quantidade maior e conseguir desconto; 
• Definir a rotatividade do estoque. 
Definir todas essas políticas é muito importante para o bom funcionamento da administração de estoque, sob aspecto global, um gerente de materiais deve estar capacitado de forma que possa responder às novas exigências do mercado, às variações de preços de vendas dos produtos acabados e dos preços das matérias-primas. Para isso, é seguro realizar uma correta implantação da política de estoques. Para um bom dimensionamento de estoque é preciso: 
• Capital investido; 
• Disponibilidade de estoque; 
• Custos; 
• Consumo ou demanda.
Giros de estoques 
O giro ou rotatividade de estoque é a quantidade vendida num determinado período, do estoque mantido pela empresa. É definido como o número de vezes que o estoque é totalmente renovado em um período de tempo, geralmente, anual. 
Previsão de estoques 
Todo estudo de estoques está baseado em previsões de consumo de materiais. No processo de previsão, devemos considerar duas categorias de informações a se utilizarem: quantitativas e qualitativas. Veja as informações sobre cada uma delas: 
1. Quantitativas 
Essas informações se referem aos volumes e condições que podem afetar a demanda, tais como: 
• Influência da propaganda; 
• Variações decorrentes de modismos; 
• Variações decorrentes da situação econômica; 
• Crescimento populacional. 
2. Qualitativas 
São informações que se referem às fontes de dados de onde são obtidos valores confiáveis de variáveis que podem afetar a demanda, tais como: 
• Opinião dos gerentes; 
• Opinião dos vendedores; 
• Opinião dos compradores; 
• Pesquisa de mercado.
As técnicas de previsão do consumo podem ser classificadas em três grupos: 
1. Projeção: admite-se que o futuro será repetição do passado, ou as vendas evoluirão no tempo. Esse grupo de técnicas são, essencialmente, quantitativas; 
2. Explicação: relacionam-se as vendas do passado com variáveis de evolução conhecidas. São aplicações de técnicas de regressão e correlação; 
3. Predileção: funcionários experientes estabelecem a evolução das vendas futuras. 
Classificação dos Estoques 
Os estoques podem ser classificados de acordo com a classificação de seus materiais. Então, para cada item ou para cada estágio em que ele se encontra, o mesmo é classificado de acordo. 
Estoques de Matérias-Primas: É o estoque dos insumos e materiais básicos para a produção.
Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias: Também conhecido como Work in Process (WIP), este tipo de estoque é constituído por materiais que estão passando pelo processo produtivo, ou em vias de serem processados.
Estoque de Materiais Semiacabados: Tem o conceito semelhante ao estoque de materiais em processamento, porém os itens estão em um estágio mais avançado no processo produtivo ou esperando apenas o acabamento, faltando poucas etapas para serem transformados em produtos finais. 
Estoque de Materiais Acabados (ou componentes): É o estoque dos componentes acabados isolados que serão montados em outros componentes para se transformar em produto acabado. 
Estoque de Produtos Acabados: É o estoque que armazena o produto final, ou seja, o item que já passou por todo processo produtivo e encontra-se acabado e pronto. 
Reposição
 O ponto de ressuprimento ou reposição, é o ponto no qual o estoque será igual a zero menos o lapso para um pedido chegar, ou seja, se o lead time do pedido é de 15 dias, o ponto de ressuprimento deverá ser 15 dias antes do estoque chegar a zero. 
Nível de ressuprimento, é quando o estoque atinge um nível mínimo, preestabelecido, para se colocar o pedido. A reposição de estoque segue modelos que definem o momento e a quantidade de repor um item no estoque. Como a demanda exerce grande influência na dinâmica dos estoques, cada padrão de demanda geralmente está relacionado com um padrão modelo de reposição. 
Logo, é necessário fazer uma análise de demanda para selecionar o modelo de reposição. É necessário analisar primeiramente se a demanda dos itens depende da demanda de outros ou se elas são independentes. No caso de demandas independentes é possível analisar cada item individualmente, definindo assim, modelos de reposição e parâmetros específicos para aquela determinada demanda. Para os itens de demandas dependentes, é necessário realizar uma análise das demandas dos outros itens estatisticamente correlacionados. Para as demandas independentes, os modelos são divididos em os que usam a previsão de demanda e os que não usam para fazer reposição dos itens.
Reposição por Ponto de Pedido 
Neste sistema o pedido é realizado quando o estoque apresenta uma quantidade igual ou menor que o nível chamado ponto de pedido, quando então é realizado um pedido de uma quantidade econômica. Essa quantidade e o ponto de pedido são revisados de acordo com o risco de falta ou excesso de itens no estoque.
Reposição Periódica 
Neste modelo é realizado o pedido em intervalos de tempo determinados para cada item, periodicamente, em ciclos de tempo iguais, a fim de minimizar o custo de estocagem. Este sistema é baseado em um estoque de segurança, evitando assim o consumo acima do normal ou possíveis atrasos na entrega. A periodicidade do pedido é determinada individualmente para cada produto, baseado no tempo de espera para reposição, demanda, custos de estocagem entre outros.
Reabastecimento Just-in-Time (JIT) 
Garantir a disponibilidade de um produto no momento e na quantidade necessária é um dos objetivos principais do gerenciamento de estoque. O modelo de reposiçãoJust-in-time tem como premissa garantir exatamente isso, realizando a reposição dos itens exigidos apenas no momento e na quantidade necessária, sem gerar estoque para o cliente, sendo ele interno, suprindo a produção ou centros de distribuição, ou externo. Qualquer espera por falta de material ou qualquer excesso de itens gera custos e desperdícios.
Ruptura de Estoque 
É a situação em que o material existente chega a zero, após consumido todo o estoque de segurança. A partir deste ponto de ruptura, a ação continuada da demanda irá provocar a falta de material e seu consequente custo. No caso de fornecedores externos, o cliente pode optar por substituir o item, adiar a compra, trocar de fornecedor ou não comprar mais o item. Para os clientes internos, a falta de estoque pode gerar ociosidade da produção, ineficiências e insatisfação do cliente externo.
LEIA TAMBÉM
Política de Estoque 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/politica-de-estoque/65114
	ATIVIDADES DE APRENDIZADO
1- Qual a função do Estoque?
2- Cite a Classificação do estoque de acordo com seus materiais.
3- Cite duas políticas de estoque.
4- O que é ´ponto de Ressuprimento?
5- O que é Ruptura de estoque?
Referências
BALLOU, Ronald. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. 
DIAS, Marco Aurélio. Administração de Materiais. São Paulo: Atlas,1993. 
	SEMANA 03
	GÊNERO: Dimensionamento de Arranjo Físico 
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Arranjo Físico; Conceito de arranjo físico; Objetivos do arranjo físico; Princípios do arranjo físico.
	HABILIDADE(S): Saber utilizar todo o espaço disponível e um fluxo de pessoas e materiais mais racional; Distinguir os tipos de layout, para controlar de forma coerente, os recursos disponíveis para cada ambiente.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Elementos do serviço ao Cliente; Entrada e Processamento de Pedidos. Introdução a estoques; Conceitos básicos; por que surgem os estoques; Princípios básicos para controle de estoque; objetivo dos estoques.
LAYOUT OU LEIAUTE? 
	A palavra de origem inglesa para arranjo físico é layout. Esta palavra, a rigor, consta nos dicionários brasileiros com a grafia leiaute. Na linguagem corporativa brasileira a expressão original layout é largamente utilizada.
DEFINIÇÃO DE ARRANJO FÍSICO
Para efeito de gestão de organizações, o termo “arranjo físico” possui várias definições, todas análogas, complementares e alinhadas entre si. Para informação, a seguir são descritas algumas delas: 
 CONCEITO OU DEFINIÇÃO 
Arranjo físico de uma operação produtiva é como a preocupação com a localização física dos recursos de transformação. De forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.
Arranjo físico é a configuração de departamentos, de centros de trabalho e de instalações e equipamentos, com ênfase especial na movimentação otimizada, através do sistema, dos elementos aos quais se aplica o trabalho.
Planejar o arranjo físico significa tomar decisões sobre a forma de como serão dispostos os centros de trabalho que aí devem permanecer.
Definir o arranjo físico significa planejar a localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de materiais e de pessoas que circulam o prédio. 
	O planejamento do arranjo físico envolve decisões sobre a disposição dos centros de atividade econômica em uma unidade e definem centro de atividade econômica como qualquer coisa que utilize espaço: uma pessoa, um grupo de pessoas, o balcão de um caixa, uma máquina, uma banca de trabalho e assim por diante. 
	
A importância do arranjo físico
A necessidade de tomar decisões sobre arranjos físicos decorre de vários motivos, tais como: 
Necessidade de expansão da capacidade produtiva: é natural que a empresa procure expandir sua atuação com o passar do tempo. Um aumento na capacidade produtiva pode ser obtido aumentando o número de máquinas ou substituindo as existentes por máquinas mais modernas. Um estudo do arranjo físico é necessário para acomodar estas novas máquinas. 
Elevado custo operacional: um arranjo físico inadequado geralmente é responsável por problemas de produtividade ou nível de qualidade baixo.
 Introdução de nova linha de produtos: quando um novo produto exigir um novo processo de produção será necessário readequar as instalações. 
Melhoria do ambiente de trabalho: o local de trabalho e as condições físicas de trabalho, principalmente nos assuntos relacionados à ergonomia, podem ser fatores motivadores ou desmotivadores. Um banheiro longe, um bebedouro fora de mão, falta de claridade, distâncias longas a serem percorridas, condições inseguras, potenciais causadores de acidentes etc. podem fazer muita diferença na moral dos trabalhadores. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ARRANJOS FÍSICOS
Segurança: todos os processos que podem representar perigo para funcionários ou clientes não devem ser acessíveis a pessoas não autorizadas. l. 
Saídas de incêndio devem ser claramente sinalizadas e estarem sempre desimpedidas. Economia de movimentos: deve-se procurar minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados. A extensão do fluxo deve ser a menor possível. 
Flexibilidade de longo prazo: deve ser possível mudar o arranjo físico, sempre que as necessidades de a operação também mudarem.
 Princípio da progressividade: o arranjo físico deve ter um sentido definido a ser percorrido, devendo-se evitar retornos ou caminhos aleatórios. 
Uso do espaço: deve-se fazer uso adequado do espaço disponível para a operação levando-se em conta a possibilidade de ocupação vertical, também, da área da operação. 
Objetivos do Arranjo Físico
1. 	Integrar máquinas, pessoas e materiais para possibilitar uma produção eficiente. 
2. 	Reduzir transportes e movimentos de materiais. 
3. 	Permitir um fluxo regular de materiais e produtos ao longo do processo produtivo, evitando gargalos de produção. 
4. 	Proporcionar utilização eficiente do espaço ocupado. 
5. 	Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
6. 	Permitir flexibilidade, a fim de atender possíveis mudanças. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A DETERMINAÇÃO DE UM ARRANJO FÍSICO
1- O tipo de maquinaria e instalações
2-O fluxo de materiais e pessoas
3 - As matérias primas e suas características
4-O produto e suas características
5-O espaço total
6-O espaço para depósitos, depósitos intermediários e áreas de transporte.
7-O processo - roteiro, métodos de trabalho etc.
8- Controle e supervisão
9- Aspectos Sociais, de Higiene e Segurança do Trabalho.
10- Limpeza e Manutenção do Edifício, Máquinas e Instalações.
11- Fatores ligados ao Prédio Industrial
12- Previsões para expansão
	ATIVIDADES
1- Elabore uma definição para arranjo físico.
2- Por que o estudo de arranjo físico é importante? O que pode acontecer se for preciso modificar um arranjo físico mal elaborado?
3- Cite e comente pelo menos três princípios básicos para a elaboração de um arranjo físico. 
4- São objetivos do Arranjo Físico exceto:
 a)-Proporcionar utilização eficiente do espaço ocupado. 
b)-Facilitar e melhorar as condições de trabalho. 
c)- Reduzir transportes e aumentar o movimento de materiais.
d)-Permitir flexibilidade, a fim de atender possíveis mudanças. 
5- Cite 3 fatores que influenciam na decisão do layout.
	SEMANA 04
	GÊNERO: Dimensionamento de Arranjo Físico 
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Fixo ou posicional; Funcional ou por processo; Linear ou por produto e; Por grupo ou celular.
	HABILIDADE(S): Otimizar o espaço disponível, proporcionando movimentação rápida e fácil. Saber utilizar todo o espaço disponível e um fluxo de pessoas e materiais mais racional; distinguir os tipos de layout, para controlar de forma coerente, os recursos disponíveis para cada ambiente.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Elementos do serviço ao Cliente; Entradae Processamento de Pedidos. Introdução a estoques; Conceitos básicos; porque surgem os estoques; Princípios básicos para controle de estoque; objetivo dos estoques. Arranjo Físico; Conceito de arranjo físico; Objetivos do arranjo físico; Princípios do arranjo físico.
DIMENSIONAMENTO DE ARRANJO FÍSICO 
A literatura sobre o assunto, invariavelmente, define quatro ou cinco formas de se organizar um arranjo físico produtivo: arranjo por produto ou por linha; arranjo por processo ou funcional; arranjo celular; arranjo por posição fixa. 
A princípio, pensar na disposição do arranjo físico pode parecer uma tarefa banal. Pode-se imaginar que é necessário apenas “fazer com que tudo caiba no espaço que tenho disponível”. Engana-se quem não leva em consideração alguns parâmetros importantes para a definição do melhor layout para o seu empreendimento. Em outras palavras, com um layout mal planejado, o empreendedor pode estar sujeito a uma série de problemas em seu processo produtivo que culminarão em uma redução da eficiência operacional.
ARRANJO POR PRODUTO OU EM LINHA 
A primeira linha de produção de que se tem notícia foi idealizada por Henry Ford em 1939. É um arranjo muito utilizado pela indústria e também por algumas organizações prestadoras de serviço.
 Indústrias montadoras: praticamente todas as montadoras utilizam um arranjo por produto. Este é o caso de linhas de montagem de automóveis, eletrodomésticos, bicicletas, brinquedos, aparelhos eletrônicos etc. 
Indústrias alimentícias: uma grande fábrica de massas e biscoitos, por exemplo, fabrica seus produtos em uma linha de produção composta principalmente de um forno contínuo e embaladeiras.
 Frigoríficos: indústria de produtos frigoríficos de carnes bovina, suína e de frango e seus derivados, como linguiças, salsichas e demais embutidos são normalmente, estruturadas seguindo um arranjo em linha, o processo inclui, inclusive, o sistema de abatimento dos animais. 
Serviços de restaurante por quilo: um restaurante que vende comida a quilo utiliza uma espécie de linha de montagem de pratos, em que o próprio cliente realiza parte do processo produtivo ao seguir a filha e se abastecer dos alimentos desejados. 
Neste tipo de arranjo as máquinas, os equipamentos ou as estações de trabalho são colocados de acordo com a sequência de montagem, sem caminhos alternativos para o fluxo produtivo. O material percorre um caminho previamente determinado dentro do processo. Este arranjo permite obter um fluxo rápido na fabricação de produtos padronizados, que exigem operações de montagem ou produção sempre iguais. 
Dentre as vantagens deste tipo de arranjo físico destacam-se: 
Possibilidade de produção em massa com grande produtividade: as linhas de montagem geralmente têm alto custo de instalação e requerem equipamentos mais especializados.
Carga de máquina e consumo de materiais constantes ao longo da linha de produção: é mais fácil obter uma condição de balanceamento da produção uma vez que o mesmo tipo de produto está sendo fabricado na linha, a qualquer momento; 
Controle de produtividade mais fácil: a velocidade do trabalho em uma linha de produção é mais fácil de ser controlada, principalmente quando for tratar de linha motorizada. 
Desvantagens do arranjo por produto 
Alto investimento em máquinas: geralmente o grau de automatização deste tipo de arranjo costuma ser alto com máquinas específicas, que necessitam de manutenção frequente. 
Costuma gerar tédio nos operadores: devido ao alto grau de divisão deste trabalho, quase sempre as operações de montagem são monótonas, pobres e repetitivas. 
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL
 O arranjo físico por processo agrupa, em uma mesma área, todos os processos e equipamentos do mesmo tipo e função. Por isso, é conhecido também como arranjo funcional. Este arranjo também pode agrupar em uma mesma área de operações ou montagens semelhantes. Os materiais e produtos se deslocam procurando os diferentes processos de cada área necessária. É um arranjo facilmente encontrado em prestadores de serviço e organizações do tipo comercial. 
Os exemplos são inúmeros:
 Hospitais: um hospital apresenta em sua predominância um arranjo físico onde os processos são agrupados por tipo e função. Há o centro cirúrgico, a pediatria, o setor de raios-X, o pronto socorro, a farmácia, a unidade de trata- mento intensivo etc. 
Serviços de confecção de moldes e ferramentas: uma empresa prestadora deste tipo de serviços também utiliza arranjo por processo.
Lojas comerciais: para facilitar a busca pelo produto que o cliente deseja, as lojas dividem seus artigos por categoria. Por exemplo, roupas masculinas, femininas e infantis, artigos de cama, mesa e banho, roupas sociais e esporte, calçados, eletrodomésticos e assim por diante.
Uma loja é o local onde o cliente tem acesso às opções e decide o que vai comprar. O objetivo principal do arranjo físico, neste caso, é facilitar o contato do cliente com o produto para que sua visita se transforme em compra. No caso dos supermercados, o objetivo envolve o gerenciamento de fluxos de clientes e dos produtos nas prateleiras. 
Vantagens do arranjo físico por processo
Grande flexibilidade para atender a mudanças de mercado: de uma maneira geral, desconsiderando problemas de balanceamento e eventuais gargalos, para alterar o processo de fabricação.
Bom nível de motivação: geralmente este arranjo exige de mão de obra especializada e qualificada. Quando os produtos são únicos, não existe produção repetitiva contribuindo para a redução da monotonia e, consequentemente, do tédio no trabalho; 
Atende a produtos diversificados em quantidades variáveis ao mesmo tempo: este tipo de arranjo permite que mais de um tipo e modelo de produto possa ser fabricado simultaneamente
Desvantagens do arranjo físico por processos
Apresenta um fluxo longo dentro da fábrica: Como o produto “procura” seus processos onde quer que eles se encontrem dentro da planta, há necessidade de deslocamento por distâncias maiores, pois os processos necessários normalmente não estão posicionados na melhor sequência para a fabricação de determinado produto. 
Diluição menor de custo fixo em função de menor expectativa de produção: como raramente se tem conhecimento com antecedência do que se vai produzir, a empresa precisa dispor de uma série de recursos, que devem estar disponíveis em função da necessidade de uma operação específica que pode ou não acontecer. 
ARRANJO FÍSICO CELULAR 
O arranjo físico do tipo celular procura unir as vantagens do arranjo físico por processo, com as vantagens do arranjo físico por produto. A célula de manufatura consiste em arranjar em um só local, conhecido como célula, máquinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro. O material se desloca dentro da célula buscando os processos necessários, porém o deslocamento ocorre em linha. Arranjos físicos do tipo celular podem ser encontrados em vários tipos de organizações, não se restringindo apenas à área industrial. Os exemplos a seguir se referem a diversas aplicações do arranjo celular: 
Lanchonete de supermercado: sabendo que é muito mais fácil fazer com que um consumidor que já está na loja compre mais, do que atrair um novo consumidor para entrar na loja, já faz algum tempo que os grandes varejistas disponibilizaram uma lanchonete no interior de suas instalações. Estas lanchonetes possuem um arranjo celular capaz de produzir o serviço de vendas completo, de forma independente do supermercado, uma vez que a lanchonete possui seu próprio caixa para pagamento, funcionários de atendimento, balcões e todos os equipamentos que permitem completar o processo de atendimento e venda ao cliente. 
Shopping de lojas de fábricas: consiste na agregação de várias lojas ou bancas de fábrica em uma única instalação, um local onde várias empresas concorrentes entre si se reúnem para atrair clientes interessados nos seus produtos, como por exemplo: roupas, sapatos, informática.
Vantagens do arranjo físico celular 
Aumento da flexibilidade quanto ao tamanho de lotespor produto: quando as máquinas são posicionadas em células, destinadas a uma família de produtos, o tempo de setup acaba por se reduzir.
Diminuição do transporte de material: as distâncias percorridas pelo material em uma célula de produção são, geralmente, menores que o caminho percorrido pelo material em um arranjo físico por produto ou por processo.
Diminuição dos estoques: a diminuição dos lotes mínimos de fabricação, por si só, reduz o estoque médio do produto fabricado. 
Maior satisfação no trabalho: talvez uma das principais contribuições do arranjo celular esteja ligada ao ambiente de trabalho. 
Desvantagens do arranjo físico celular 
Específico para uma família de produtos: via de regra, uma célula é preparada para um único tipo ou família de produto.
Dificuldade em elaborar o arranjo: a dificuldade e a complexidade na elaboração de um arranjo físico celular são maiores que a dos arranjos por processo e por produto. 
ARRANJO POR POSIÇÃO FIXA 
Também conhecido por arranjo físico posicional é aquele em que o produto, ou seja, o material a ser transformado, permanece estacionário em uma determinada posição e os recursos de transformação se deslocam ao seu redor, executando as operações necessárias. Este arranjo é utilizado quando, devido ao porte do produto ou à natureza do trabalho não é possível outra forma de arranjo. São dois os casos básicos em que o arranjo por posição fixa é amplamente utilizado: 
· Quando a natureza do produto, como peso, dimensões e/ou forma impedem outra forma de trabalho: projetos de grandes construções, como estradas, arranha-céus, pontes, usinas hidroelétricas, construções em estaleiros, atividades agropecuárias, atividades de extrativismo;
· Quando a movimentação do produto é inconveniente ou extremamente difícil. Este é o caso de cirurgias, tratamento dentário, trabalhos artesanais como esculturas e pinturas, montagem de equipamentos delicados ou perigosos etc. 
Vantagens do arranjo físico por posição fixa 
· Não há movimentação do produto; 
· Quando se tratar de um projeto de montagem ou construção, como por exemplo a construção de uma ponte ou a fabricação de um navio, 
· Existe a possibilidade de terceirização de todo o projeto, ou de parte dele, em prazos previamente fixados. 
Desvantagens do arranjo físico por posição fixa 
· Complexidade na supervisão e controle de mão de obra, de matérias primas, ferramentas.
· Necessidade de áreas externas próximas à produção para sub- montagens, guarda de materiais e ferramentas. Muitas vezes, é necessário construir abrigos para os funcionários, da construção civil; 
· Produção em pequena escala e com baixo grau de padronização. 
	ATIVIDADES
1 - Arranjos físicos do tipo --------------- podem ser encontrados em vários tipos de organizações, não se restringindo apenas à área industrial.
a) Arranjo Físico por posição fixa 
b) Arranjo Físico Misto 
c) Arranjo Físico Celular
d) Arranjo Físico Linha 
e) Arranjo Físico funcional
2- Neste tipo de arranjo as máquinas, os equipamentos ou as estações de trabalho são colocados de acordo com a sequência de montagem, sem caminhos alternativos para o fluxo produtivo.
a) Arranjo Físico por posição fixa 
b) Arranjo Físico Misto 
c) Arranjo Físico Celular
d) Arranjo Físico Linha 
e) Arranjo Físico funcional
3- Sabrina, administradora, necessita modificar o arranjo físico ou layout da empresa onde trabalha. Para tanto, ela deve seguir alguns preceitos para que a adoção do novo arranjo possa ser eficaz. Assim, qual das alternativas a seguir representa um preceito que Sabrina deve observar na elaboração do novo layout:
A) As unidades organizacionais com funções parecidas podem ficar distantes umas das outras.
B) As estações de trabalho ocupadas pelos funcionários devem ficar frente a frente, umas com as outras, de modo a diminuir o fluxo de pessoas num departamento.
C) Os padrões de espaços devem estar adequados às necessidades de trabalho e de conforto dos funcionários, numa unidade organizacional.
D) Os setores encarregados das atividades de Arquivamento não necessitam estar próximos daqueles setores que se utilizam do arquivo de forma rotineira.
E) As unidades organizacionais da empresa devem se situar em local de fácil acesso, não devendo se isolar daquelas que lidam permanentemente com atendimento ao público.
4- Cite uma Vantagem e uma desvantagem do arranjo físico funcional.
5- Dê um exemplo de arranjo físico posicional. 
	SEMANA 05
	GÊNERO: Capacidade de Armazenagem.
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Fundamentos de Armazenagem. Definição de capacidade de armazenagem.
	HABILIDADE(S): Otimizar o espaço disponível, proporcionando movimentação rápida e fácil. Saber utilizar todo o espaço disponível e um fluxo de pessoas e materiais mais racional; Saber administrar e utilizar toda a capacidade física de um local.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Elementos do serviço ao Cliente; Entrada e Processamento de Pedidos. Introdução a estoques; Conceitos básicos; porque surgem os estoques; Princípios básicos para controle de estoque; objetivo dos estoques. Arranjo Físico; Conceito de arranjo físico; Objetivos do arranjo físico; Princípios do arranjo físico.
A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM PARA AS EMPRESAS
Em anos passados o setor de armazenagem era um local de estocagem de qualquer material, equipamento ou máquina, a qual a empresa não tinha mais utilidade, era encaminhado para ser guardado neste setor. Material este que não tinha mais utilidade, muitas vezes sem condições de uso, aguardava no estoque durante anos, ocupando espaço em um local destinado para produtos de uso da empresa, o que caracterizava um verdadeiro descaso com a área de armazenagem. 
Atualmente, o que pode e deve existir no local de armazenagem, é um local definido, exclusivo para materiais ou equipamentos sem consumo, mas com tempo determinado para permanecer neste local, tipo: dois ou três meses, para que a empresa acumule e opte em vender, trocar ou faça uma doação destes materiais sem consumo, evitando que este, permaneça por anos no mesmo local.
Outro grande fator que contribuiu e continua contribuindo para a evolução da armazenagem é a logística, que faz com que o local ou CD (Centro de Distribuição) seja perto dos clientes, adequado ao tipo de produto que será armazenado, utilizando prateleiras e estantes modernas para estocagem vertical e facilitando o recebimento, conferência, estocagem e distribuição do material. 
• No recebimento: podemos destacar a forma de como os produtos são embalados, seja ela de forma paletizada, a granel e contentores, o que facilita tanto seu carregamento, transporte, como a sua descarga. 
Facilitando também o seu recebimento, desde a descarga, liberando o fornecedor ou a transportadora. 
• Na conferência: temos que ter a certeza e a garantia do produto recebido estar correto conforme a sua documentação, tanto no item entregue como na quantidade entregue, visto que o material deverá ser contado, pesado, medido e analisado. 
• Na estocagem: os mesmos materiais são armazenados verticalmente, aproveitando melhor o espaço aéreo do armazém, evitando assim a necessidade de ampliar o local de armazenagem, porém com a necessidade de investir em estantes e empilhadeiras, retorno este garantido pelo aproveitamento do espaço.
• Na distribuição dos materiais: a evolução se destaca na agilidade de movimentação dos materiais, seja da retirada do estoque e na entrega da produção, visto que são entregues paletizados, a granel ou contentores, o que facilita, agiliza e trabalha-se com maior segurança no seu manuseio. 
Outro fator importante é a entrega parcelada (semanal), onde a matériaprima e insumos podem ser entregues diretamente na produção e monitorado o seu consumo para a reposição do estoque.
Atualmente, nenhum setor ou empresa pode trabalhar de forma como lhe cabe melhor e sim de como o meu cliente quer receber o seu produto, seja para estocar ou para consumir imediatamente.
A importânciada área de armazenagem pode ser vista como um dos setores que mais consegue “reduzir custos” para a empresa, tornando assim seu produto mais competitivo no mercado.
Gestão de Armazenagem
Razões para armazenagem: 
• Razões Econômicas: - economias de operações de consolidação e desmembramento; - economias de transporte; - economias de produção referente a lotes econômicos; - descontos nas quantidades adquiridas e nas taxas de transporte; - economias na redução dos níveis de risco e de estoques. 
• De serviços: - manter uma origem de oferta; - cobrir diferenças de tempo e espaço entre produtores e consumidores; - atender as oscilações do mercado; - atender dentro das políticas estabelecidas como (entrega em 24 horas). 
• Dos objetivos de Planejamento de Operações de Armazenagem temos: - dimensionar as instalações e área de forma eficaz em todas as dimensões; - minimizar os custos operacionais de armazenagem, mantendo o nível de serviço e atendimento adequado e desejado pelo cliente; - especificar equipamentos e sistemas no contexto planejado; - maximizar a utilização efetiva do espaço no armazém; - otimizar os fluxos físicos e de informações; - prover flexibilidade.
Entende-se que para muitos materiais não existe a necessidade de ter alto estoque, em função de que este material pode ser adquirido facilmente em vários fornecedores, ou do fornecedor estar perto do cliente. 
Se quisermos administrar as operações de armazenagem de forma profissional e correta, o ponto inicial consiste em entender e analisar as necessidades dos clientes, como são os seus processos industriais, de que tipo de armazenagem tem necessidade e em que circunstâncias as operações se juntam com os demais pontos da cadeia de transporte e distribuição física.
Devemos estar atentos, pois antes de chegar ao processo de distribuição física no mercado interno, todas as mercadorias em trânsito passam pelas seguintes fases: 
1. Preparação e armazenagem na fábrica e subsequente transporte do interior para um terminal de transferência onde será embarcada. 
2. Já no terminal de transferência, os lotes são consolidados e armazenados por tempo determinado antes do embarque. Caso seja carga conteinerizada, após a desova, a carga é vistoriada, separada por tipo de mercadoria e classificada por lote. 
3. É realizado o transporte interno até o CD – Centro de Distribuição. 
4. Finalizando com a descarga, movimentação e armazenagem por tempo determinado no CD. Conhecido e respeitado esse processo, podemos constatar o importante papel desempenhado pelos terminais de carga, ao longo de todo o fluxo, não apenas como portas de entrada e saída, mas também como centros de armazenagem, consolidação e distribuição. Sendo assim, não deve causar admiração que a eficiência da armazenagem exerça grande influência sobre a quantidade de carga movimentada.
O armazenamento de materiais obedece a critérios específicos, como a redução de custos, de perdas, manutenção da qualidade e do padrão de melhorias em uma empresa. Compreender a estrutura do processo produtivo em uma empresa está relacionado a muitas observações, e uma das mais importantes é a administração de materiais, principalmente no que diz respeito ao armazenamento e movimentação de materiais. A relação custo versus benefício é um dos pontos em evidência, porque um armazenamento inadequado, um layout mal-feito e o aproveitamento insuficiente dos espaços podem comprometer o rendimento, a produtividade e as tomadas de decisões futuras.
O armazém não é mais um depósito de estoque que vem para ficar. Seu papel atual é trazer um equilíbrio entre o volume certo de espaço, mão de obra e tempo, em conjunto com o entendimento da estratégia, localização e todas as demais informações comerciais. 
O papel estratégico da gestão de armazenagem é: • a necessidade de espaço do armazém aumentou; • os custos operacionais estão aumentando mais rapidamente do que o ganho; • os custos da mão de obra mudaram significativamente; • o espaço disponível para realizar as atividades do armazém diminuiu; • o congestionamento está aumentando; • erros de expedição e outras medições de serviços diminuíram; • o tempo de ciclo de pedidos diminuiu significativamente; • as instalações externas estão sendo utilizadas; • ajustes de curto prazo são necessários; • as questões de gerenciamento e controle do estoque estão em alta.
Em um esforço para atender a estes desafios, as operações do armazém devem mudar e este desafio começa através dos clientes. Assim, pode-se definir que os objetivos da armazenagem são:• utilização do espaço nas três dimensões, assim maximizando o uso do espaço de forma mais adequada, aproveitando melhor o espaço tanto na horizontal como também na vertical; • utilizar a logística na escolha do local do armazém, a fim de facilitar e agilizar o recebimento do produto junto ao fornecedor e o mesmo se aplica no despacho do material ao cliente; • facilitar o acesso aos itens do depósito; • proteger e abrigar os materiais; • separar os materiais pela sua categoria, evitando assim a contaminação como: alimentos, produtos de limpeza e higiene, químicos, entre outros; • facilitar a movimentação interna do depósito; • garantir a conferência física do recebimento e despacho dos materiais; • maximizar a utilização de mão de obra e equipamentos; • satisfação das necessidades dos clientes; • trabalhar sempre com o sistema PEPS – primeiro que entra, primeiro que sai, evitando assim que o produto estrague ou perca a validade de consumo; • trabalhar com o máximo de segurança possível tanto no recebimento, movimentação interna e estocagem, tanto para o produto armazenado como para os colaboradores que ali atuam.
MODELOS DE ARMAZENAGEM
Para Ballou (2001), os armazéns podem ser classificados em um número limitado de grupos, conforme segue: • Armazéns de commodities: estes armazéns limitam seus serviços à estocagem e ao manuseio de determinadas commodities, tais como madeira, algodão, e outros produtos que se danificam facilmente. Em grande parte são armazéns que servem para estocar produtos com grandes volumes, que ocupam muito espaço e tem grande movimentação (entrada e saída).
• Armazéns de estoques a granel: alguns armazéns oferecem estocagem e manuseio de produtos a granel, tais como líquidos químicos, soja, milho, trigo, arroz, entre outros, petróleo e xaropes líquidos. Também misturam produtos e fracionam volumes como parte de seu serviço. Muitas empresas estocam sua matéria prima a “granel”, ou seja, em tanques ou recipientes maiores, ganhando assim na compra através do LEC – lote econômico de compras, desde que se tenha certeza de que o produto (matéria-prima) será utilizado. 
• Armazéns com temperatura controlada: estes são armazéns que controlam o ambiente da estocagem. A temperatura e a umidade podem ser reguladas. Alimentos perecíveis como frutas, legumes e carnes congeladas, assim como alguns produtos químicos e medicamentos, requerem este tipo de estocagem. 
Estes armazéns se fazem necessários a todos os produtos que já são recebidos a uma temperatura abaixo da normal, e que em estoque devem continuar na mesma temperatura até a entrega ao consumidor. Como exemplo, podemos citar os frigoríficos, fábrica de sorvetes, entre outros. Por medida de segurança, é importante que estes armazéns tenham um gerador caso tenha uma queda de energia, podendo estragar todos os produtos.
• Armazéns de utensílios domésticos: a estocagem e o manuseio de utensílios domésticos e de móveis são as especialidades destes armazéns. Embora os fabricantes de móveis possam usar estes armazéns, os principais usuários são as empresas de mudanças. São armazéns também conhecidos como CD – Centro de Distribuição.
• Armazéns de mercadorias gerais: estes armazéns, que são o tipo mais comum, manuseiam uma larga faixa de mercadoria. Em geral, a mercadoria não requer instalações especiais nem manuseio especial. Este armazém trabalha com diversos tipos de mercadorias, podendo o local estar equipado para cada tipo de produto, onde terá um local refrigerado paramercadorias congeladas, um local mais aberto e ventilado para produtos químicos e locais para armazenar produtos a granel.
A armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de algumas características intrínsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa devido à: • fragilidade; • combustibilidade; • volatização; • oxidação; • explosividade; • intoxicação; • radiação; • corrosão; • inflamabilidade; • volume; • peso; • forma.
Nesse sentido, os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as seguintes necessidades: • preservação especial; • equipamentos especiais de prevenção de incêndios; • equipamentos de movimentação especiais; • meio ambiente especial; • estrutura de armazenagem especial; • manuseio especial, por intermédio de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados.
Capacidade de armazenagem
Devemos considerar espaço útil de armazenagem olhando não só olhando para o ponto de vista plano (largura e comprimento da área), mas levando em consideração também capacidade volumétrica (largura, comprimento e altura). Hoje é muito comum a empresa buscar a redução de custos: com aquisição de terrenos destinados a construção de depósitos, custo de implantação, custo de depreciação de instalações e custo da manutenção de estoques. A verticalização dos estoques busca minimizar o impacto causado por tais custos. Para um aproveitamento eficiente de todo volume útil exige na maioria dos casos o uso de equipamentos especializados de movimentação, que num primeiro momento representa um custo de implantação alto, onde o gestor irá verificar a quantidade demandada do item em função do uso de tal equipamento, verificando a real utilização, ali será observado o tempo de retorno de tal investimento. Para definir capacidade temos que: Conhecer disposição e largura dos corredores, em função dos equipamentos de movimentação; estabelecer sentido único nos corredores para evitar acidentes e avarias. Conhecer os materiais a serem movimentados (especificidade de cada um), buscar a padronização. Localizar as áreas de recebimento e expedição. Localizar as áreas primárias, secundárias de separação de pedidos e estocagem. Definir o sistema de localização dos materiais.
Princípios da Armazenagem
1. Planejamento: desenvolver plano estratégico de movimentação, armazenagem e controle de materiais, envolvendo planos da produção marketing e distribuição. 2. Sistema Híbrido: movimentar, estocar e controlar cada item de acordo com sua especificidade. 3. Fluxo de Materiais: desenvolver um layout para o armazém, com base no fluxo de entrada e saída de materiais. 4. Controle: planejar um sistema que realmente propicie um controle físico, fiscal, inventário e administrativo do material. 5. Simplificação: da movimentação interna dos materiais (conhecida como movimentação passiva que não agrega valor). 6. Capacidade de recebimento: espaço e estrutura para reposição. 7. Espaço: maximizar capacidade de estocagem com base no volume do armazém e não pela área quadrada. 8. Tamanho Unitário: aumentar quantidade, tamanho e peso da carga a ser movimentada (unitização). 9. Automatização: das movimentações e controle do material. 10. Seleção do equipamento: selecionar os equipamentos utilizados na movimentação de acordo com a especificidade e do fluxo do material. 11. Padronização: métodos e tipos de movimentação, armazenagem e controle (visando redução de custos com acidentes). 12. Flexibilidade: planejamento da infraestrutura física de movimentação e armazenagem para que possam responder as necessidades de mudanças futuras. 13. Layout/Corredor: definir comprimento, largura, altura e disposição dos corredores de movimentação de forma a eliminar movimentação passiva e acidentes. 14. Utilização: maximizar utilização do pessoal e dos equipamentos envolvidos na atividade. 15. Manutenção: programar revisões preventivas periódicas nos equipamentos de movimentação. 16. Obsolescência: acompanhar as tendências e inovações nos sistemas de movimentação, armazenagem e controle, substituindo se necessário. 17. Desempenho: ter métricas para avaliação de desempenho.
	ATIVIDADES
1- Acompanhar as tendências e inovações nos sistemas de movimentação, armazenagem e controle, substituindo se necessário. Este conceito diz respeito a qual princípio da Armazenagem?
A) Planejamento; B) Espaço; C) Desempenho; D)Obsolescência.
2- O armazém não é mais um depósito de estoque. Seu papel hoje é trazer um equilíbrio entre o volume certo de espaço, mão de obra e tempo, em conjunto com o entendimento da estratégia, localização e as demais informações comerciais. Para Banzato (2003), o papel estratégico da gestão de armazenagem está em verificar: Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) O tempo de ciclo de pedidos aumentou significativamente.
b) ( ) Os custos operacionais estão diminuindo mais rapidamente do que o ganho.
c) ( ) O espaço disponível para realizar as atividades do armazém diminuiu.
d) ( ) As instalações externas não estão sendo utilizadas.
3- Em um esforço para atender as necessidades das empresas e clientes, as operações do armazém devem mudar e este desafio começa através dos clientes, sendo que um dos objetivos da armazenagem é: Assinale a alternativa CORRETA.
a) ( ) Facilitar a movimentação externa.
b) ( ) Aumentar o estoque e diminuir o giro de estoque.
c) ( ) Garantir o livre acesso das pessoas e fornecedores ao armazém.
d) ( ) Utilização do espaço nas três dimensões, assim maximizando o uso do espaço.
4- A necessidade de mudança nos armazéns tem início nos clientes. Assim, pode-se definir que os objetivos da armazenagem são:
a) ( ) Proteger e abrigar os materiais.
b) ( ) Facilitar o acesso aos itens do depósito.
c) ( ) Facilitar a movimentação interna do depósito.
d) ( ) Satisfação e necessidades dos clientes.
e) ( ) Todas as respostas estão corretas.
5- Dentro de um estudo de layout adequado, descreva como deveriam ser armazenados os itens de estoque.
6- A armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de algumas características dos materiais, a armazenagem torna-se complexa devido ao(à): Descreva pelo menos cinco características que a tornam complexa.
	SEMANA 06
	GÊNERO: Características dos modais de Transporte, Responsabilidade do Departamento de Transportes.
	OBJETO DE CONHECIMENTO: Sistema de Distribuição física, Canais de Distribuição; Modais de Transporte; Características dos modais de Transporte, Responsabilidade do Departamento de Transportes.
	HABILIDADE(S): Estudar a importância da Distribuição física, seus canais de Distribuição e modos de Transporte.
	CONTEÚDOS RELACIONADOS: Elementos do serviço ao Cliente; Entrada e Processamento de Pedidos. Introdução a estoques; Conceitos básicos; porque surgem os estoques; Princípios básicos para controle de estoque; objetivo dos estoques. Arranjo Físico; Conceito de arranjo físico; Objetivos do arranjo físico; Princípios do arranjo físico.
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA DE PRODUTOS 
O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 
A distribuição física torna-se cada vez mais importante na solução de problemas logísticos, é o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. Hoje as empresas têm buscado trabalhar com uma menor quantidade de produtos em estoque visando à diminuição no custo de armazenagem procurando agilizar o manuseio, transporte e distribuição de seus produtos. No caso brasileiro é comum encontrar problemas mais ou menos sérios na distribuição física de produtos. Este problemas envolvem desde o planejamento (frota, depósitos, coleta, transferência, distribuição, etc.) e projetos dos sistemas até sua operação e controle. 
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 
Existem basicamente dois tipos de mercados: a) Usuários finais: são aqueles que usam o produto para satisfazer suas necessidades ou para criar novos produtos.
b) Usuários intermediários: não consomem o produto, revendem-no para outros consumidores finais. Ex.: distribuidores, varejistas e usuáriosfinais.
As cadeias de distribuições são canais através dos quais os produtos chegam ao mercado de consumo, e podem ser:
• Fábrica - consumidor.
• Fábrica – centro de distribuição – consumidor.
• Fábrica – atacado - consumidor.
• Fábrica – varejista – consumidor.
• Fábrica – atacadista – varejista – consumidor.
• Fábrica – centro de distribuição – atacadista – varejista – consumidor.
• Fábrica – operador logístico – consumidor.
• Fábrica – operador logístico – atacadista – varejista – consumidor.
• Venda por catálogo ou correspondência.
O SUBSISTEMA ARMAZÉM 
Os depósitos e armazéns são importantes, devido ser difícil realizar uma previsão de demanda que seja precisa. Eles funcionam como um ponto de transição de um fluxo para outro, da manufatura a transferência, ou transferência a distribuição física. O armazém é visto como uma componente do sistema logístico global. É o local onde se realizam as atividades de apoio da logística. Ele é formado pelos seguintes componentes:
a) Recebimento: refere-se ao processo de descarregamento, conferência e encaminhamento das mercadorias ao ponto de armazenagem.
b) Movimentação: é o deslocamento interno da mercadoria dentro do armazém até o ponto onde esta ficará armazenada.
c) Armazenagem: a armazenagem forma parte deste sistema e pode ter duração de curto período de tempo a longo período de tempo.
d) Preparação de pedidos: local específico do armazém onde as mercadorias que estavam armazenadas são acondicionadas em caixas, pallets, contêineres ou qualquer outro tipo de
invólucro. Nos invólucros deve haver no lado externo a identificação do destinatário, para serem encaminhados a plataforma de embarque.
e) Embarque: refere-se ao embarque propriamente dito da mercadoria pronta para ser distribuída ou transportada em plataforma apropriada.
f) Circulação externa e estacionamento: são áreas reservadas dentro da própria empresa para a carga/descarga de mercadorias
O SISTEMA DE TRANSPORTE 
O sistema de transporte pode ser definido como o conjunto de atividades, recursos e instalações necessárias à movimentação de pessoas, bens ou serviços. Os principais modais de transportes são identificados a seguir. Modais de Transporte 
• Transporte unimodal: caracteriza-se pela utilização de um único modal de transporte na movimentação da carga. 
Modo Rodoviário: é o modal mais utilizado no Brasil e atinge praticamente todos os pontos do território nacional. Utilizado no transporte de produtos manufaturados, alimentos, bebidas, móveis e utensílios, etc. Este modo de transporte serve rotas de curta distância de produtos acabados ou semi-acabados, a sua carga média de transporte também é menor devido à capacidade. As vantagens no uso de caminhões são: 
• Serviço porta-a-porta.
• Frequência e disponibilidade dos serviços.
• Velocidade e conveniência no transporte porta-a-porta.
Modo Ferroviário: É basicamente um transportador lento de matérias-primas (graneis, carvão, cereais, automóveis, etc) ou manufaturados de baixo valor agregado para longas distâncias.
• Formas de serviços: transportador regular e privado.
• Transporte lento, carga cheia (completa), usado para longas distâncias.
Transporte hidroviário: este serviço tem sua abrangência limitada por diversas razões. Utilizado principalmente no transporte de graneis e produtos de baixo valor.
• Velocidade, mais lento que o ferroviário.
• Condições climáticas influenciam disponibilidade e confiabilidade
• usuário deve estar localizado em suas margens ou utilizar outro modal de transporte combinadamente.
• Custos de perdas e danos são baixos comparado com outros modais.
Transporte aeroviário: apesar do transporte área ter um custo elevado, a sua utilização tem aumentado devido a rapidez de entrega que ele possibilita nas entregas a longa distância. Mais utilizado no transporte de produtos de algo valor específico ou que tenham exigências de entrega expressa. Exemplo: eletrônicos, flores, joias, etc.
• Velocidade grande em longas distâncias.
• Disponibilidade e confiabilidade são boas sob condições normais de operação.
• Vantajoso em termos de perdas e danos.
Transporte por dutos: o transporte dutoviário oferece um rol muito limitado de serviços e capacidades. Utilizado mais para o transporte de produtos líquidos ou gasosos, tais como: gás natural, petróleo bruto e derivados.
• Sua movimentação é bastante lenta, porém contínua (24 horas por dia e sete dias da semana).
• É o mais confiável de todos, existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos de entrega e as perdas e danos em dutos são baixíssimos.
• Transporte Multimodal ou Combinado
Caracteriza-se pela utilização de mais de um modal de transporte. Ocorrendo a movimentação dos produtos através da livre troca de equipamentos entre os diversos modais.
Existem 10 combinações de transporte muldimodal: Ferro-rodoviário; Ferro-hidroviário. Ferro-aeroviário. Ferro-dutoviário. Rodo-aéreo. Rodo-hidroviário. Rodo-dutoviário. Hidro-dutoviário. Hidro-aéreo. Aero-dutoviário.
Dentro das alternativas de equipamentos mais populares no transporte multimodal está o contêiner em segundo lugar vêm os pallets.
	ATIVIDADES
1 - Analise as afirmativas sobre o transporte ferroviário e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
a) O transporte ferroviário é muito utilizado para o transporte de cargas pesadas, como minérios e 
diversas matérias-primas. ( )
b) A popularização do transporte rodoviário provocou a redução do uso do transporte ferroviário. ( )
c) Um dos principais problemas do transporte ferroviário é a construção de vias férreas em terrenos acidentados. ( )
d) A redução no uso do transporte ferroviário se deve aos altos custos, visto que o transporte aéreo e o rodoviário são bem mais baratos, sobretudo para o transporte de cargas pesadas. ( )
2- O transporte rodoviário é uma modalidade de transporte:
a) Fluvial
b) Dutoviário
c) Terrestre
d) Aéreo
e) Marítimo
3- Defina Sistema de Transporte.
4-Sabendo que cada tipo de carga necessita de um tipo de transporte, é correto afirmar que os modais mais adequados para o transporte de grandes cargas são 
A) ferroviário e hidroviário. 
B) hidroviário e rodoviário. 
C) dutoviário e aeroviário. 
D) rodoviário e ferroviário. 
E) aeroviário e ferroviário. 
5- Quando o modal aeroviário realiza transporte nacional, é chamado de __________________, que ocorre dentro do mesmo país, e, também, transporte ______________, ligando pontos entre dois ou mais países diferentes.

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