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1 Assim, a organização curricular por eixos temáticos, intensamente discutida a partir da década de 1980, passou a ser um desafio teórico e metodológico, uma postura crítica ante as tramas da produção e da difusão do conhecimento histórico.
SILVA, Marcos Antônio da; Guimarães Fonseca, Selva Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas Revista Brasileira de História, vol. 30, núm. 60, diciembre, 2010, pp. 13-33
 
Os eixos temáticos para serem aplicados possuem algumas condições, do contrário as aulas podem perder seu sentido. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, os eixos temático são muito positivos e podem ajudar a deixar as aulas mais diversificadas, porém quando alguns conteúdos estão descontextualizados dificulta o entendimento.
 Os eixos temáticos precisam partir da realidade do aluno, e a partir disso trabalhar conceitos mais amplos, assim eles ajudam a gerar debates em sala de aula, tornando as aulas mais diversificadas. Porém nos PCN’s alguns conteúdos não se conectam com a realidade dos alunos.
2 A discussão da paisagem é um tema antigo na geografia. Desde o século XIX, a paisagem vem sendo discutida para se entenderem as relações sociais e naturais em um determinado espaço. Dentro da geografia, a interpretação do que é uma paisagem diverge dentro das múltiplas abordagens geográficas. Observa-se que existem certas tendências “nacionais” mostrando que o entendimento do conceito depende, em muito, das influências culturais e discursivas entre os geógrafos.
SCHIER, R. Trajetórias do Conceito de Paisagem na Geografia. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 7, dez. 2003.
 
A paisagem é um conceito amplo que pode ter diversas formas de ser entendido, mas de acordo com o texto e o e-book da unidade podemos dizer que:
A discussão da paisagem é um tema antigo na geografia. Desde o século XIX, a paisagem vem sendo discutida para se entenderem as relações sociais e naturais em um determinado espaço. Dentro da geografia, a interpretação do que é uma paisagem diverge dentro das múltiplas abordagens geográficas. Observa-se que existem certas tendências “nacionais” mostrando que o entendimento do conceito depende, em muito, das influências culturais e discursivas entre os geógrafos.
SCHIER, R. Trajetórias do Conceito de Paisagem na Geografia. Raega - O Espaço Geográfico em Análise, [S.l.], v. 7, dez. 2003.
 
Resposta correta, a paisagem se dá pela interação das pessoas com a natureza, sendo possível observar nela o processo histórico do local que se observa.
· Paisagem pode ser entendida como a articulação entre construção da sociedade e da natureza, pois ao olhar uma paisagem é possível notar o processo histórico que se deu naquele local.
3 Os fundamentos históricos da ciência geográfica reportam-se à Grécia antiga, tida como a primeira cultura conhecida a explorar ativamente a geografia como ciência e filosofia.
GODOY, Paulo R. Teixeira de. História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia - São Paulo : Cultura Acadêmica, 2010.  p.11
 
Sabemos que a Geografia surgiu com os gregos antigos, porém foi utilizada de forma diferente da original por outros grupos como os romanos. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, com os dois grupos a Geografia possui funções diferentes, já que eram grupos com objetivos diferentes, pois os gregos principalmente os atenienses possuíam uma preocupação mais intelectual, enquanto que os romanos tinham uma preocupação mais prática utilizando-a na guerra.
 A Geografia utilizada pelos gregos se voltava tanto para questões humanas, como também era feita por descrições de viajantes e construção de mapas para facilitar no comércio. Já com os romanos a Geografia se volta mais para os aspectos da guerra, utilizando para vencer as batalhas e conquistar territórios.
4 Nas práticas escolares, a noção de cultura como hegemonia ideológica se explicita através de várias situações consideradas corriqueiras e até naturais. Se expressa no currículo formal da escola, como tal conhecimento é estruturado, nas rotinas e práticas entranhadas em diferentes relações sociais e “aponta para a noção de estruturas sociais como configurações naturais que encarnam e ao mesmo tempo sustentam formas de hegemonia ideológicas” (Giroux, 1986, p. 256-257).
CALLAI H.  A Geografia e a escola: muda a geografia? Muda o ensino  Terra Livre São Paulo n. 16 p. 133-152 1o semestre/2001.
 
O currículo de Geografia vem sendo repensado desde que surgiu a lei de diretrizes e bases. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, os currículos de geografia foram repensados para tornar os alunos mais críticos e análiticos em relação os problemas sociais.
 O discurso hegemônico costuma ser reproduzido no currículo de Geografia, porém no Brasil desde a criação da Lei de Diretrizes e Bases o currículo de Geografia vem sendo pensado para transformar o olhar do aluno, tornando-o mais crítico e analítico em relação à seus problemas e conflitos sociais.
5 Que relações tem a história com o tempo, com a duração, tanto com o tempo "natural' e cíclico do clima e das estações quanto com o tempo vivido e naturalmente registrado dos indivíduos e das sociedades? Por um lado, para domesticar o tempo natural, as diversas sociedades e culturas inventaram um instrumento fundamental, que é também um dado essencial da história: o calendário; por outro, hoje os historiadores se interessam cada vez mais pelas relações entre história e memória.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
 
A História e o Tempo são coisas que caminham juntas, sendo o Tempo uma das ferramentas para se fazer a História. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, a História se vale da observação dos processos, buscando entender suas mudanças e permanências, porém ao contrário do que se pensa, a História pode ir muito além do tempo cronológico e natural, fazendo uma crítica principalmente ao tempo cronológico.
 A História pensa os acontecimentos dentro do tempo e espaço, observando as transformações dentro dos diferentes aspectos sociais. Fazendo também a crítica ao tempo cronológico, observando também as relações entre o tempo e a memória, indo muito além do tempo natural.
6 A opção por eixos temáticos a partir de problematizações amplas é fruto do intenso debate curricular ocorrido no Brasil, na década de 1980, em diálogo com experiências europeias. É exemplar o debate ocorrido em torno da Proposta Curricular da SEE/Cenp no estado de São Paulo. Tal proposição constituía uma busca, uma resposta às críticas à estrutura curricular tradicional, que privilegiava a organização cronológica linear, por meio de fatos, marcos da história europeia integrados, quando possível, aos fatos/marcos da história da nação brasileira, sob o signo da ideologia do progresso.
SILVA, Marcos Antônio da; Guimarães Fonseca, Selva Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas Revista Brasileira de História, vol. 30, núm. 60, diciembre, 2010, pp. 13-33
 
Os debates sobre os eixos temáticos nos anos 1980 terão como resultado a incorporação destes nos PCN”s nos anos 1990.
 
Com base no texto e no e-book da unidade, avalie as afirmações a seguir.
I. Uma possibilidade de trabalhar o primeiro ciclo (História Local e do cotidiano) seria através das origens da cidade dos alunos, buscando observar elementos dessa origem no presente. 
II. Uma possibilidade de trabalhar o segundo ciclo (História das Organizações Populacionais) seria através do processo de trazida dos africanos escravizados, e da vinda de imigrantes nos séculos XIX e XX. 
III. Uma possibilidade de trabalhar o terceiro ciclo (História das relações sociais da cultura e do trabalho) seria através dos processos econômicos do Brasil ao longo de sua história. 
  
É correto o que se afirma em
Resposta correta, todos esses conteúdos poderiam ser trabalhados em seus eixos, e dependendo do enfoque os conteúdospoderiam ser trabalhados nos outros ciclos também.
 I, II e III.
7 Há mais de quarenta anos, as nações do mundo afirmaram na https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos que "toda pessoa tem direito à educação". No entanto, apesar dos esforços realizados por países do mundo inteiro para assegurar o direito à educação para todos, persistem as seguintes realidades:
●       mais de 100 milhões de crianças, das quais pelo menos 60 milhões são meninas, não têm acesso ao ensino primário;
●       mais de 960 milhões de adultos - dois terços dos quais mulheres são analfabetos, e o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento;
●       mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais; e
●       mais de 100 milhões de crianças e incontáveis adultos não conseguem concluir o ciclo básico, e outros milhões, apesar de concluí-lo, não conseguem adquirir conhecimentos e habilidades essenciais.
Declaração Mundial sobre Educação para Todos (Conferência de Jomtien - 1990)
O texto acima é um trecho da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, que foi feito na  Conferência Mundial pela Educação. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, com a conferência foi feito o Plano decenal de educação, onde se buscou colocar em prática as propostas da conferência.
 A conferência foi convocada devido a situação educacional do mundo, nela foram definidos pontos para melhorar a educação básica, com foco no Ensino Fundamental, ampliando a oportunidade de aprendizagem para todas as pessoas.
8 A didática da educação em história estabelece os objetivos e as formas da educação histórica dentro de um dado contexto político, social, cultural e institucional. A metodologia de instrução em história estabelece os meios práticos pelos quais estes objetivos são alcançados.
RÜSEN, J. Didática da história: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão Práxis Educativa (Brasil), vol. 1, núm. 2, julho-dezembro, 2006, pp. 7-16 p.9
 
O ensino de História pode ter diversos objetivos ao longo do tempo e do espaço. Porém a História faz parte do grupo das ciências humanas. Com base no texto e no e-book da unidade, pode-se afirmar que:
Resposta correta, as ciências humanas na BNCC possuem uma função ética onde se trabalha questões relacionadas à coletividade, o bem comum, a solidariedade, entre outros.
 As ciências humanas na BNCC possuem uma função ética, buscam ajudar a valorizar elementos como os direitos humanos, o respeito ao meio ambiente, a preocupação com as desigualdades, entre outros.
9 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional representa um marco na história recente da educação brasileira. A sua importância decorre não apenas do conteúdo do texto, mas advém, especialmente, do contexto em que foi elaborada. Conforme vem sendo amplamente discutido na literatura especializada, a construção dessa Lei traz a marca exemplar da participação cidadã de diferentes segmentos da sociedade civil organizada, na área de educação, destacadamente o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública na LDB.
PEREIRA, E. W. & TEIXEIRA, Z. A.Reexaminando a educação básica na LDB: o que permanece e o que muda. Em: Brzezinski, I. (Org) LDB dez anos depois: reinterpretações sob diversos olhares.(p. 99-129) São Paulo: Cortez. 2008.
 
A Lei de Diretrizes e Bases foi um marco na educação brasileira. A respeito de seus objetivos, podemos afirmar que:
Resposta correta, a LDB veio em sintonia com a constituição de 1988 e teve uma preocupação com a cidadania e o desenvolvimento dos alunos.
· A LDB buscou proporcionar que os alunos consigam desenvolver todas as suas potencialidades, dessa forma se auto realizando, e ao mesmo tempo se preparando para o mercado de trabalho e o exercício da cidadania.
10 A evolução do espaço se faz pela inscrição da sociedade renovada na paisagem pre-existente. Ela se submete à "escravidão" das circunstâncias precedentes, assim como John Stuart Mill (A. Gerschenkron, 1952, p. 3) dissera em relação à História. O espaço não é um pano de fundo impassível e neutro. Assim, este não é apenas um reflexo da sociedade nem um lato social apenas, mas um condicionante condicionado, tal como as demais estruturas sociais. O espaço e uma estrutura social dotada de um dinamismo próprio e revestida de uma certa autonomia, na medida em que sua evolução se faz segundo leis que lhe são próprias. Existe uma dialética entre forma e conteúdo, que é responsável pela própria evolução do espaço.
SANTOS, Milton. O Espaço Geográfico Como Categoria Filosófica. 5º Encontro Nacional de Geógrafos, Porto Alegre, 1982. Terra Livre, 2015
 
O espaço geográfico se faz um objeto de pesquisa da Geografia. Com base no texto e no e-book da unidade, podemos afirmar que:
Resposta correta, o espaço geográfico é pautado pelas relações dos grupos que o habitam e da natureza, sendo assim o objeto de estudos da Geografia.
O espaço geográfico não é inerte, ele se dá em meio sua relação com aqueles que o habitam, sujeito a suas ações, mas não é neutro, tendo suas açõe independentes, sendo assim um espaço dinâmico.

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