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AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1582139 - RJ (2019/0272242-1) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA AGRAVANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO : CONSÓRCIO SANTA CRUZ TRANSPORTES ADVOGADO : JOÃO CANDIDO MARTINS FERREIRA LEÃO - RJ143142 INTERES. : EXPRESSO PEGASO EIRELI ADVOGADOS : JOSÉ MARCOS GOMES JUNIOR E OUTRO(S) - RJ077857 LUIZ ROBERTO MENDES DE SOUZA E OUTRO(S) - RJ187061 EMENTA ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ASTREINTES. REVISÃO NO ÂMBITO DO STJ. POSSIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 735/STF E 7/STJ. 1. A Súmula 735/STF é inaplicável ao caso, na medida em que, ao reduzir o valor das astreintes, este Superior Tribunal não apreciou a existência de requisitos para a concessão ou não da medida cautelar, mas tão somente reduziu o quantum de eventual sanção pecuniária para patamar mais condizente com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 2. Na via especial não é cabível, em regra, a revisão do valor das astreintes estabelecido pelas instâncias ordinárias, ante a impossibilidade de análise de fatos e provas, nos termos da Súmula 7/STJ. Contudo, a jurisprudência do STJ, em caráter excepcional, admite que esse montante possa ser alterado caso se mostre em descompasso com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, contexto presente no caso ora examinado. 3. Na espécie, o valor da multa aplicada pela instância originária foi de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por cada irregularidade constatada na continuidade da linha de ônibus usada na prestação de transporte público, quantia que, no caso concreto, fere os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 4. Logo, presente o panorama de excepcionalidade exigido pela jurisprudência desta Corte, e porque evidenciada a exorbitância da multa em comento, faz-se de rigor sua redução para o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 5. Agravo interno não provido. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria e Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Benedito Gonçalves. Brasília, 21 de fevereiro de 2022. Sérgio Kukina Relator AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1582139 - RJ (2019/0272242-1) RELATOR : MINISTRO SÉRGIO KUKINA AGRAVANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO : CONSÓRCIO SANTA CRUZ TRANSPORTES ADVOGADO : JOÃO CÂNDIDO MARTINS FERREIRA LEÃO - RJ143142 INTERES. : EXPRESSO PEGASO EIRELI ADVOGADOS : JOSÉ MARCOS GOMES JUNIOR E OUTRO(S) - RJ077857 LUIZ ROBERTO MENDES DE SOUZA E OUTRO(S) - RJ187061 EMENTA ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ASTREINTES. REVISÃO NO ÂMBITO DO STJ. POSSIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 735/STF E 7/STJ. 1. A Súmula 735/STF é inaplicável ao caso, na medida em que, ao reduzir o valor das astreintes, este Superior Tribunal não apreciou a existência de requisitos para a concessão ou não da medida cautelar, mas tão somente reduziu o quantum de eventual sanção pecuniária para patamar mais condizente com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 2. Na via especial não é cabível, em regra, a revisão do valor das astreintes estabelecido pelas instâncias ordinárias, ante a impossibilidade de análise de fatos e provas, nos termos da Súmula 7/STJ. Contudo, a jurisprudência do STJ, em caráter excepcional, admite que esse montante possa ser alterado caso se mostre em descompasso com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, contexto presente no caso ora examinado. 3. Na espécie, o valor da multa aplicada pela instância originária foi de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por cada irregularidade constatada na continuidade da linha de ônibus usada na prestação de transporte público, quantia que, no caso concreto, fere os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. 4. Logo, presente o panorama de excepcionalidade exigido pela jurisprudência desta Corte, e porque evidenciada a exorbitância da multa em comento, faz-se de rigor sua redução para o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 5. Agravo interno não provido. RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO SÉRGIO KUKINA (Relator): Trata-se de agravo interno interposto pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra decisão que deu parcial provimento ao agravo em recurso especial da ora agravada, apenas para reduzir o valor da multa aplicada pelo juízo de origem. Aos demais pontos, foi negado provimento em razão dos seguintes fundamentos: (I) ausência de omissão no acórdão recorrido; (II) aplicação das Súmulas 5 e 7/STJ no tocante às discussões sobre a legitimidade passiva do consórcio; (III) incidência da Súmula 282/STF quanto à tese de malferimento ao art. 278 da Lei nº 6.404/76; e (IV) ausência de indicação de violação a qualquer dispositivo de lei federal no que tange ao argumento de inaplicabilidade do CDC ao caso. Nas razões do agravo interno, a parte sustenta que: (I) deveria ter sido aplicado o óbice a Súmula 735/STF, porquanto o apelo nobre foi interposto contra acórdão que deferiu medida liminar; e (II) as astreintes não poderiam ter sido revistas, porque a hipótese não cuida de situação na qual a Súmula 7/STJ deve ser excepcionada. Requer a reconsideração do decisum, ou a submissão do feito ao julgamento colegiado. Impugnação às fls. 328/334. É o relatório. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO SÉRGIO KUKINA (Relator): Em que pese aos argumentos aduzidos no presente recurso, a decisão agravada não merece reparos. Inicialmente vale destacar que a Súmula 735/STF é inaplicável ao caso, na media em que, ao reduzir as astreintes, esta instância não apreciou a presença dos requisitos para a concessão, ou não, da medida cautelar, mas tão somente reduziu o valor de eventual sanção pecuniária para patamares mais condizentes com a razoabilidade e a proporcionalidade. Nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR AJUIZADA PARA SUBIDA IMEDIATA DE RECURSO ESPECIAL RETIDO COM BASE NO ART. 542, § 3º, DO CPC/1973. EXCEPCIONALIDADE NÃO DEMONSTRADA. REMOÇÃO DOS MORADORES DE ÁREA DE EMERGÊNCIA. RISCO DE DESABAMENTO. MORRO DO CAVALÃO. NECESSIDADE. REALIZAÇÃO DE OBRAS DE CONTENÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DOS REQUISITOS DA TUTELA ANTECIPADA. SÚMULA 735/STF. REEXAME DE PROVAS. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 1. [...] 8. A orientação jurisprudencial do STJ é pacífica no sentido de que não é cabível Recurso Especial para reexaminar questões relativas à verificação dos requisitos para a antecipação dos efeitos da tutela ou apreciação de medida liminar, em decorrência da sua natureza precária, sujeita à modificação a qualquer tempo, devendo ser confirmada ou revogada pela sentença de mérito. Incidência da Súmula 735/STF. 9. Ação Cautelar improcedente. (MC 20.820/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 30/11/2016) Assim, a mencionada súmula não guarda pertinência, como óbice de admissibilidade, com o ponto no qual o recurso especial da ora agravada restou conhecido e provido. Reitere-se que, no caso, a concessão da tutela de urgência restou mantida, havendo reforma apenas no que trata do valor das astreintes. No que atine à alegada necessidade de incidência da Súmula 7/STJ, destaca- se que, como bem ressaltado monocraticamente, a jurisprudência desta Corte admite, em caráter excepcional, que o quantum arbitrado seja alterado, caso se mostre irrisório ou exorbitante, em clara afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Como apontado por este relator, o Tribunal de origem, ao manter decisão que "deferiu a a tutela para determinar que as demandadas,em 48 (quarenta e oito) horas, 'passem a prestar serviço de transporte coletivo de forma eficaz, adequada, contínua e segura, para cumprir os horários determinados das linhas n.º 366 (Campo Grande x Tiradentes) e linha 366 SP (Campo Grande x Caju), ou outras que vierem a substituí-la, com o quantitativo mínimo de veículos, conforme determinado pelo Poder Concedente, Secretaria Municipal de Transportes, sob pena de multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), por cada constatação em desacordo" (fl. 283), feriu os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o que, corretamente, impôs a redução do valor arbitrado para o montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Essa quantia não se revela irrisória e é condizente com o porte do Consórcio agravado, bem como é suficiente para, por ora, garantir a efetividade dos comandos judiciais. A propósito da possibilidade de mitigação da Súmula 7/STJ para fins de revisão das astreintes, veja-se: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OBRIGAÇÕES DE FAZER IMPOSTAS À MUNICIPALIDADE. REMOÇÃO DE MORADORES E EXECUÇÃO DE OBRAS PARA CONTENÇÃO DE RISCOS DECORRENTES DAS CHUVAS. IMPOSIÇÃO DE ASTREINTES NA FASE DE CUMPRIMENTO DA DECISÃO CONDENATÓRIA. ART. 1022 DO CPC/2015. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. PRETENSÃO DO MUNICÍPIO DE EXCLUSÃO DA MULTA DIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. RECALCITRÂNCIA DO PODER PÚBLICO ASSENTADA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. TESE DA OCORRÊNCIA DE ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL DA OBRIGAÇÃO. AFERIÇÃO INVIABILIZADA PELO ÓBICE DA SÚMULA 7/STF. REDUÇÃO DO MONTANTE GLOBAL DA MULTA. EXCESSIVIDADE QUE DESTOA DOS VETORES DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. APLICAÇÃO DO ART. 461, § 6º, DO CPC/73. NECESSIDADE DE APURAÇÃO DA RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS AGENTES PÚBLICOS CUJAS CONDUTAS ENSEJARAM O DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO JUDICIAL. 1. [...] 4. Quanto ao valor das astreintes, cabe ressaltar que na via especial não é cabível, em regra, a revisão do valor estabelecido pelas instâncias ordinárias, ante a impossibilidade de análise de fatos e provas, conforme a Súmula 7/STJ. Contudo, a jurisprudência do STJ, em caráter excepcional, admite possa esse quantum ser alterado caso se mostre irrisório ou exorbitante, ou seja, em descompasso com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade (nesse sentido: AgRg no AREsp 787.425/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 21/03/2016), contexto presente no caso ora examinado e que encontra respaldo na exegese do art. 461, § 6º, do CPC/73 (art. 537 do atual CPC/15), que ostentava a seguinte redação: "O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva". 5. Ressalte-se que, consoante afirmado pelo Município recorrente e não rechaçado pelo Parquet autor, o valor atual e acumulado das astreintes superam em 21 (vinte e uma) vezes o valor do orçamento inicial das obras faltantes licitadas (fl. 272), destoando dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. 6. Na espécie, o valor total da multa cobrada pelo Parquet estadual alcançou o montante de R$ 51.695.374,78 (reduzido pela Corte de origem para R$ 49.246.946,08 - mediante o abatimento do valor necessário ao cumprimento integral da obrigação, a saber, de R$ 2.448.428,70 - fl. 236). 7. Logo, presente o panorama de excepcionalidade exigido pela jurisprudência desta Corte, e porque evidenciada a exorbitância da multa em comento, faz-se de rigor, para fins de continuidade da respectiva execução, sua redução para o valor definitivo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), cuja soma será monetariamente corrigida pelo IPCAe, a contar da data do presente julgamento. 8. [...] 9. Recurso especial do Município de São Paulo conhecido em parte e, no mérito, também provido parcialmente. (REsp 1.859.535/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 10/3/2020, DJe 26/6/2020) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - AUTOS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - ASTREINTES FIXADAS POR DESCUMPRIMENTO DE DETERMINAÇÃO JUDICIAL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO. INSURGÊNCIA DA RÉ. 1. De acordo com a orientação firmada nesta egrégia Corte Superior, o valor fixado a título de astreintes encontra limitações na razoabilidade e proporcionalidade, sendo possível ao juiz, nos termos do § 6º do art. 461 do CPC, "de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva". Isso é possível mesmo na hipótese de execução das astreintes, pois tal instituto, de natureza processual, tem como objetivo compelir o devedor renitente ao cumprimento da obrigação e não aumentar o patrimônio do credor. 2. Tendo em vista que a finalidade da multa é constranger o devedor ao efetivo cumprimento da obrigação de fazer, tal penalidade não pode vir a se tornar mais atraente para o credor do que a própria satisfação do encargo principal, de modo a proporcionar o seu enriquecimento sem causa. 3. O acórdão recorrido, ao reduzir o valor da multa em execução das astreintes de R$ 160.525,38 para R$ 10.000,00, agiu em consonância com o entendimento firmado nesta Corte Superior. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1.371.369/RN, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/2/2016, DJe 26/2/2016) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. OBRIGAÇÃO DE FAZER. MULTA DIÁRIA. DESPROPORCIONALIDADE. SÚMULA 7/STJ. NÃO-INCIDÊNCIA. 1. Admitem-se como agravos regimentais embargos de declaração opostos a decisão monocrática proferida pelo relator do feito no Tribunal, em nome dos princípios da economia processual e da fungibilidade. 2. Afasta-se a aplicação da Súmula n. 7/STJ sempre que a decisão recorrida se apresente com contornos de teratologia e desproporcionalidade aptos a desvirtuarem os institutos básicos da prestação jurisdicional 3. Se o legislador, imbuído da lógica da efetividade processual, concedeu ao magistrado a prerrogativa de impor a multa diária ao réu com vistas a assegurar o adimplemento da obrigação de fazer, também lhe autorizou, em qualquer tempo e grau de jurisdição, a faculdade de rever o seu valor, de modo a preservar a essência do instituto. 4. Embargos de declaração recebidos como agravos regimentais. Desprovido o agravo de Consil Engenharia Ltda. e provido parcialmente o de Brasil Telecom S/A. (EDcl no REsp 1.058.535/MS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, julgado em 20/8/2009, DJe 31/8/2009) ANTE O EXPOSTO, nega-se provimento ao agravo interno. É o voto. TERMO DE JULGAMENTO PRIMEIRA TURMA AgInt no AREsp 1.582.139 / RJ Número Registro: 2019/0272242-1 PROCESSO ELETRÔNICO Número de Origem: 0008061-15.2018.8.19.0000 00080611520188190000 04623295320158190001 80611520188190000 Sessão Virtual de 15/02/2022 a 21/02/2022 Relator do AgInt Exmo. Sr. Ministro SÉRGIO KUKINA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro BENEDITO GONÇALVES AUTUAÇÃO AGRAVANTE : CONSÓRCIO SANTA CRUZ TRANSPORTES ADVOGADO : JOÃO CANDIDO MARTINS FERREIRA LEÃO - RJ143142 AGRAVADO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INTERES. : EXPRESSO PEGASO EIRELI ADVOGADOS : JOSÉ MARCOS GOMES JUNIOR E OUTRO(S) - RJ077857 LUIZ ROBERTO MENDES DE SOUZA E OUTRO(S) - RJ187061 ASSUNTO : DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO - SERVIÇOS - CONCESSÃO / PERMISSÃO / AUTORIZAÇÃO - TRANSPORTE TERRESTRE AGRAVO INTERNO AGRAVANTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVADO : CONSÓRCIO SANTA CRUZ TRANSPORTES ADVOGADO : JOÃO CANDIDO MARTINS FERREIRA LEÃO - RJ143142 INTERES. : EXPRESSO PEGASO EIRELI ADVOGADOS : JOSÉ MARCOS GOMES JUNIOR E OUTRO(S) - RJ077857 LUIZ ROBERTO MENDES DE SOUZA E OUTRO(S) - RJ187061 TERMO A PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. MinistrosBenedito Gonçalves, Regina Helena Costa, Gurgel de Faria e Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Benedito Gonçalves. Brasília, 22 de fevereiro de 2022
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