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Relatório Orgânica (1)

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CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
FERNANDA RUIZ RUOTOLO 
KAREN CRYSTYNA ANTUNES DO PRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE ORGÂNICA 
 
 
Relatório técnico apresentado como requisito 
para avaliação parcial da disciplina de 
Orgânica do Curso Técnico em Química. 
Orientador: Profª Claudenize P. S. Leal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2022 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A análise qualitativa é responsável por definir os elementos químicos que compõem 
uma determinada molécula e sua proporção, através desse procedimento é possível 
determinar as fórmulas brutas dos compostos orgânicos e identifica-los. Compostos 
orgânicos são moléculas formadas por átomos de carbono ligados por meio de ligações 
covalentes entre si. Os elementos comumente encontrados nos compostos orgânicos 
são: hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e halogênios e os menos comuns como, 
fósforo, arsênio, antimônio, mercúrio, também podem estar presentes em suas 
composições. 
As análises de propriedades Organolépticas determinam as particularidades dos 
materiais ou substância que são identificadas pelos sentidos humanos sendo eles: tato, 
olfato, paladar, visão e audição. Nas análises orgânicas destacam-se a utilização da 
homogeneidade, estado físico da substância, cor e o odor. 
As misturas homogêneas e heterogêneas são aqueles tipos de misturas que 
apresentam uma mais ou fases visíveis a olho nu, ou seja, sem a utilização de 
equipamentos para tal visualização. As misturas homogêneas podem apresentar o 
estado físico sólido, líquida ou gasosa onde os elementos que a compõem a substância 
estão distribuídos de maneira uniforme ao longo dessa mistura. 
Para a identificação da cor utilizamos o sentido da visão, e ocorre através da frequência 
de onda luminosa refletida por uma matéria. 
Para o odor, ou popularmente conhecido como cheiro ou catinga (quando se trata de 
um cheiro ruim) é tudo aquilo que pode ser definido pelas células olfativas. As 
substâncias que tem odor recebem o nome de odorantes, enquanto as que não têm 
cheiro são denominadas inodoras. 
Solubilidade é a capacidade de misturar moléculas de soluto e moléculas de solvente, 
podendo assim ocorrer três processos: separação de moléculas de soluto, separação 
de moléculas de solvente e a ligação entre moléculas de soluto e solvente. 
Denomina-se soluto, todos os compostos químicos que se dissolvem em outra 
substância. O solvente é a substância na qual o soluto será dissolvido para formação 
de um novo produto. A dissolução química é o processo de dispersão do soluto em um 
solvente, dando a origem a uma solução ou mistura homogênea. Um princípio comum 
em solubilidade é: “semelhante dissolve semelhante”. Isso quer dizer que um soluto 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
polar tende a se dissolver em um solvente polar. O mesmo é verdadeiro para 
substâncias apolares. 
As propriedades físicas mais comuns utilizadas para identificação das substâncias são 
o ponto de ebulição e ponto de fusão. 
O ponto de ebulição é a temperatura em que a substância altera o seu estado físico, 
Mudando o estado líquido para o estado gasoso. Variáveis como pressão atmosférica, 
altitude, composição e massa da substância influenciam no processo de mudança de 
estado físico. 
Já o ponto de fusão é a transformação física da matéria do seu estado sólido para o 
estado líquido. Esse processo ocorre quando a matéria é submetida a uma determinada 
pressão, que recebe calor (energia) e sua temperatura alcança um valor. 
O ensaio de Lassaigne consiste em fundir a substância orgânica com excesso de sódio 
metálico e é utilizado para a identificação de nitrogênio (N), enxofre (S), cloro (Cl), 
bromo (Br) e iodo (I) nas substâncias. 
2. OBJETIVO 
Esse relatório tem como objetivo apresentar as análises qualitativas realizadas em 
compostos orgânicos, para identificação e caracterização dos mesmos. 
3. MATERIAIS E METODOS 
3.1. Analise organoléptica 
3.1.1. Materiais e reagentes 
Álcool etílico; 
Álcool metílico; 
Aldeído benzoico; 
Alfa-naftol; 
Colher de sopa; 
Difenilamina; 
Espátula com colher; 
Hexano; 
Ureia; 
Vidro relógio. 
 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
3.1.2 Método 
• Adicionar em uma colher uma pequena quantidade da amostra que será 
analisada. 
• Com o auxílio do bico de Bunsen a amostra deve ser aquecida. 
• Levar a amostra até a altura do nariz, mantendo um distancia de 
aproximadamente 15 cm. 
• Movimentar a amostra suavemente, gerando uma corrente de ar direcionadas ao 
olfato para verificar o odor característico da amostra. 
• Na sequencia analisar a cor e a textura da amostra. 
• Os resultados devem ser anotados. 
• Seguir o mesmo procedimento para todas as amostras que serão analisadas. 
 
3.2. Teste de ignição 
3.2.1. Materiais e reagentes 
Álcool Etílico; 
Aldeio Benzoico; 
Álcool Metílico; 
Alfa Naftol; 
Bico de Bunsen; 
Colher; 
Difenilanina; 
Hexano. 
3.2.2. Métodos 
• Levar a amostra para aquecimento em um bico de Bunsen. 
• Após aquecimento, observar e anotar as mudanças nas características do 
composto para obter a identificação do composto. 
3.3. Determinação da Solubilidade 
3.3.1. Materiais e Reagentes 
Ácido clorídrico 5%; 
Ácido sulfúrico 96%; 
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Água deionizada; 
Álcool etílico; 
Álcool metílico; 
Aldeído benzoico; 
Alfa naftol; 
Diclorometano; 
Difenilamina; 
Hexano; 
Hidróxido de sódio 10%; 
Papel tornassol; 
Pipeta Pasteur; 
Tubo de ensaio; 
Tolueno; 
Ureia. 
3.3.2. Métodos 
• Em um tubo de ensaio adicionar aproximadamente 0,1g para amostras sólidas ou 
0,2ml para amostras liquidas. 
• Adicionar junto a amostra 1,5ml do solvente a ser testado e agitar o tubo de 
ensaio. 
• Após finalizar a agitação observar o comportamento da mistura, para amostras 
que houver dissolução total o composto é considerado solúvel. 
• Testar os solventes na sequencia indicada na imagem I. 
 
 
 
 
 
 
 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Imagem I – Diagrama para determinação de solubilidade 
 
Fonte: Apostila Análise Orgânica - Ceep 2022 
3.4. Determinação do Ponto de Ebulição 
3.4.1. Materiais e Reagentes 
Bico de Bunsen; 
Butanol; 
Elástico; 
Fósforo; 
Isopropanol; 
Óleo de cozinha; 
Piça; 
Pipeta; 
Pipeta Pasteur; 
Propanona; 
Suporte com garras; 
Termômetro; 
Tubo de ensaio; 
Tubo Capilar; 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Tubo de Thiele. 
3.4.2. Métodos 
• E um tubo de ensaio adicionar o reagente que será determinado o ponto de 
ebulição. 
• Transferir o reagente para o tubo capilar, uma das extremidades deve estar 
fechada e a outra deve permanecer aberta e voltada para baixo em contato com 
o liquido. 
• Um termômetro deve ser acoplado junto ao tubo capilar, a ponta inferior 
termômetro deve atingir aproximadamente a metade do bulbo de mercúrio 
• O termômetro deve ser mergulhado no banho de glicerina presente na altura alça 
do Tubo de Thiele. 
• A glicerina deve ser aquecida no bico de Bunsen lentamente e as temperaturas 
atingidas pelo mercúrio devem ser controladas. 
• Após visualizar um colar de bolhas sair pela extremidade aberta do tubo capilar, 
anotar a temperatura pois essa será a temperatura de ebulição da substância. 
3.5. Determinação do Ponto de Fusão 
3.5.1. Materiais e Reagentes 
Ácido Benzoico; 
Ácido Salicílico; 
Bico de Bunsen; 
Cadinho; 
Elástico; 
Espátula;Fósforo; 
Óleo de cozinha; 
Pinça; 
Pipeta; 
Pipeta Pasteur; 
Suporte com garras; 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Termômetro; 
Tubo de caneta; 
Tubo de ensaio; 
Tubo Capilar; 
Tubo de Thiele. 
3.5.2. Métodos 
• Utilizar um tubo capilar com uma das extremidades fechada e a outra deve 
permanecer aberta. 
• Com utilização de um cadinho o composto o qual será determinado o ponto de 
fusão deve ser triturado, até obtenção de uma amostra de 1cm de altura do fundo 
do tubo capilar. 
• Um termômetro deve ser acoplado junto ao tubo capilar, a ponta inferior 
termômetro deve atingir aproximadamente a metade do bulbo de mercúrio. 
• O termômetro deve ser mergulhado no banho de glicerina presente na altura alça 
do Tubo de Thiele. 
• A glicerina deve ser aquecida no bico de Bunsen lentamente e as temperaturas 
atingidas pelo mercúrio devem ser controladas. 
• Quando a substância mudar o seu estado físico para liquido na fusão total, a 
temperatura deve ser anotada, pois essa será a temperatura de fusão da 
substância. 
3.6. Licor de Lassaigne 
3.6.1. Materiais e Reagentes 
Ácido acético glacial; 
Ácido Nítrico 50%; 
Ácido Sulfúrico 5%; 
Becker; 
Bico de Bunsen; 
Faca; 
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Fósforo; 
Luva; 
Pinça de madeira; 
Pinça metálica; 
Pipeta; 
Solução de Acetato de Chumbo; 
Solução de Nitrato; 
Tubo de Ensaio. 
3.6.2. Métodos 
• Com utilização de luvas e auxílio de uma faca cortar uma pequena amostra de 
sódio metálico. Cuidados devem ser tomados para o manuseio do sódio metálico, 
pois o mesmo reage com a umidade natural do ar. 
• Adicionar aproximadamente 0,1 g da amostra de sódio metálico em um tubo de 
ensaio e aquecer o tubo em chama baixa e depois lentamente em chama alta, 
durante aproximadamente 60 segundos ou até queimar toda a amostra e o sódio 
metálico. 
• Após queima total da amostra, o tubo de ensaio deve ser quebrado em um béquer 
com aproximadamente 20mL de água destilada. 
• Caso o filtrado não seja transparente o mesmo deve ser descartado e todo o 
processo anterior deve ser realizado novamente. 
• Após o procedimento inicial as amostras serão utilizadas para determinação de 
Nitrogênio, Enxofre e Halogênios. 
Determinação de Nitrogênio 
• Para determinação de nitrogênio deve adicionar aproximadamente 3,0mL do licor 
de Lassaigne em um tubo de ensaio grande. 
• Com auxílio de uma espátula adicionar uma pintada de sulfato ferroso ao tubo de 
ensaio. 
• Levar a amostra para aquecimento no bico de Bunsen com agitação, até obtenção 
da fervura da amostra. 
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• Com o tubo quente, adicionar a amostra Ácido Sulfúrico 5% até dissolução do 
precipitado escuro. 
• A coloração azul (azul-da-Prússia) indica a presença de Nitrogênio. 
Determinação de Enxofre 
• Para determinação de Enxofre adicionar aproximadamente 3,0mL do licor de 
Lassaigne em um tubo de ensaio grande. 
• Adicionar ao licor 3mL de ácido acético glacial e 4 gotas de solução de acetato de 
chumbo. 
• A presença de enxofre na amostra é indicada através da formação de um 
precipitado preto (PbS). 
Determinação de Halogênios 
Parte A: 
• Adicionar 3mL do licor de Lassaigne em um tubo de ensaio. 
• Adicionar ao licor de Lassaigne 3mL de HNO3 50% e 3 gotas de solução de nitrato 
de prata. 
• Observar a formação de precipitado conforme orientação abaixo: 
CARACTERISTICA ELEMENTO 
Precipitado branco que “escurece” na luz Cloro 
Precipitado cor amarela (amarelo pálido Iodo 
Precipitado amarelo (branco amarelado) Bromo 
Parte B: 
Para o licor que obteve o precipitado de coloração amarela continuar conforme 
procedimento abaixo: 
• Adicionar 2mL do licor Lassaigne em um tubo de ensaio. 
• Adicionar ao licor de Lassaigne 3mL de ácido Sulfúrico 5%; e 1mL de Tetracloreto 
de carbono. 
• Com o auxílio de uma pipeta acrescentar água de cloro e manter a agitação. 
• Observar a coloração e anotar o resultado, conforme orientação abaixo: 
CARACTERISTICA ELEMENTO 
Incolor cloro 
Púrpura iodo 
Castanha bromo 
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4. RESULTADO E DICUSSÕES 
4.1. Teste de ignição e análise organoléptica 
Para iniciar a identificação dos compostos orgânicos foi necessário a realização da 
análise organoléptica nos compostos, que ocorre através dos sentidos humanos sendo 
eles: tato, olfato, paladar, visão e audição. Na sequência foi realizado o teste de ignição 
ou teste da chama que é um importante método para a identificação de composto 
orgânicos após aquecimento. Na análise realizada em laboratório, obtivemos 
resultados diversos para os diferentes tipos de compostos orgânicos, podendo ser de 
cadeia aromáticas, oxigenadas e nitrogenadas. 
Tabela I - Comparativo para teste de ignição 
Compostos aromáticos 
Queimam com chama amarela e fumaça preta 
fuliginosa 
Compostos alifáticos inferiores Queimam com chama amarela produzindo fumaça 
Compostos contendo oxigênio 
Queimam com chama azulada que se torna mais 
clara à medida que aumenta a proporção de 
oxigênio no composto 
Compostos halogenados Queimam com chama fuliginosa 
Compostos contendo nitrogênio Produzem fumaça branca e explosiva (fagulhas); 
 
4.1.1. Álcool Etílico 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
C2H6O 
 
O álcool etílico, tem por característica não possuir coloração (incolor), odor 
característico de álcool e possui estado físico líquido. 
Durante a queima do álcool etílico, a chama apresentou coloração azulada e ficou 
mais clara na medida que houve o aumento na proporção de oxigênio no composto, 
não houve a presença de fumaça e sem fuligem, o odor durante a queima é 
característico de álcool. Composto com oxigênio. 
 
 
 
 
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4.1.2. Álcool Metílico 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
CH4O 
 
O álcool metílico, tem por característica não possuir coloração (incolor), odor 
característico de álcool e possui estado físico líquido. 
Durante a queima do álcool metílico, a chama apresentou coloração azulada e ficou 
mais clara na medida que houve o aumento na proporção de oxigênio no composto, 
não houve a presença de fumaça e sem fuligem, o odor durante a queima é 
característico de álcool. Composto com oxigênio. 
4.1.3. Aldeído Benzoico 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
C7H6O 
 
O aldeído benzoico não possuir coloração (incolor), odor adocicado e possui estado 
físico líquido. 
Durante a queima do aldeído benzoico, a chama apresentou coloração amarela, 
formação de fumaça preta fuliginosa com odor forte, caracterizando a presença de 
compostos aromático. 
4.1.4. α- Naftol 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
C10H8O 
 
α- Naftol, tem por característica coloração branca mais é comercialmente vendido 
colorido (lilás) e possui estado físico solido. 
Durante a queima do α- Naftol, a chama apresentou coloração amarelada e ocorreu a 
presença de fumaça preta fuliginosa, caracterizando a presença de compostos 
aromático. 
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4.1.5. Difenilamina 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
C12H11N 
 
A difenilamina, tem por característica coloração marrom claro, odor característico, 
podendo ser encontrado no estado físico liquido ou solido. 
Durante a queima difenilamina, a chama apresentou coloração amarela, formação de 
fumaça preta fuliginosa com odor forte, caracterizando a presença de compostos 
aromático. 
4.1.6. Hexano 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
C 6 H 14 
 
O hexano, não possuir coloração (incolor), odor característico e possui estado físico 
líquido. 
Durante a queima do hexano, a chama apresentou coloração amarela e ocorreu a 
formação de fumaça, caracterizando a presença de compostos alifáticos. 
4.1.7. Ureia 
FORMULA QUÍMICA FORMULA ESTRUTURAL 
(NH2)2CO 
 
A ureia possuicoloração branca, odor característico(catinga) e possui estado físico 
sólido cristalino. 
Durante a queima da ureia não houve a presença de chama, somente de fumaça, 
fagulhas e intensificou o odor, caracterizando a presença de compostos com 
nitrogênio. 
 
 
https://es.wikipedia.org/wiki/Carbono
https://es.wikipedia.org/wiki/Hidr%C3%B3geno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrog%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrog%C3%AAnio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio
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4.2. Determinação da Solubilidade 
Foi possível analisar o comportamento de cada composto em contato com diferentes 
tipos de solventes, analisando qual solvente o composto apresentaria maior 
solubilidade. Para a determinação dos grupos de solubilidade foi utilizado o diagrama, 
apresentado na imagem I deste relatório. 
Tabela II - Resultados analise de solubilidade 
RESULTADO ANALISE DE SOLUBILIDADE 
 
REAGENTES 
DIFENILANINA 
 
ÁLCOOL 
METILICO 
ÁLCOOL 
ETILICO 
UREIA 
ALFA NAFTOL ALDEIDO 
BENZÓICO HEXANO TOLUENO 
DICLOROME
TANO 
H2O Insolúvel Solúvel Solúvel Solúvel Insolúvel Insolúvel Insolúvel Insolúvel Insolúvel 
ÉTER *** Solúvel Solúvel Insolúvel Insolúvel *** *** *** *** 
NaOH 5% Insolúvel *** *** *** *** Insolúvel Insolúvel Insolúvel Insolúvel 
NaHCO3 5% *** *** *** *** *** *** *** *** *** 
HCl 5% *** *** *** *** Insolúvel *** Insolúvel Insolúvel *** 
H2SO4 96% Solúvel *** *** *** Solúvel Solúvel Insolúvel Insolúvel Insolúvel 
H3PO4 85% *** *** *** *** Insolúvel Insolúvel *** *** *** 
HCl 5% Insolúvel *** *** *** *** Insolúvel *** *** *** 
PH *** Indiferente Indiferente *** *** *** *** *** *** 
RESULTADOS Grupo MN Grupo S1 Grupo S1 Grupo S2 Grupo N2 Grupo N2 Grupo I Grupo I Grupo I 
 
Tabela III – Classificação grupos de Solubilidade 
 
 
RESULTADO ANALISE 
 DE SOLUBILIDADE 
Grupo AS 
Ácidos monocarboxílicos com cinco ou menos átomos de carbono; ácidos 
arenossulfônicos. 
Grupo SB Aminas monofuncionais com seis ou menos átomos de carbono. 
Grupo S1 
Álcoois, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas com cinco ou menos átomos de 
carbono. 
Grupo S2 
Sais orgânicos (RCO2Na, RSO3Na, RNH3Cl); aminoácidos; compostos 
polihidroxilados; carboidratos; ácidos polibásicos. 
Grupo A1 
Ácidos orgânicos fortes: ácidos carboxílicos com mais de seis átomos de carbono; 
fenóis desativados (grupo eletrofílico na posição orto e/ou para); ß-dicetonas. 
Grupo A2 
Ácidos orgânicos fracos: fenóis, enóis, oximas, imidas, sulfonamidas, tiofenóis com mais 
de cinco átomos de carbono; ß-dicetonas; sulfonamidas; nitrocompostos com α-
hidrogênio. 
Grupo B 
Aminas alifáticas com oito ou mais átomos de carbono; anilinas; alguns oxiéteres. Grupo 
MN - Diversos compostos neutros com nitrogênio ou enxofre e mais de cinco átomos 
de carbono (amidas, sulfetos, etc); hidrocarbonetos insaturados, aromáticos ativados. 
Grupo N 
(N1/N2) 
Álcoois, aldeídos, éteres, cetonas cíclicas e acíclicas, ésteres monofuncionais, todos 
com mais de cinco átomos de carbono; alcenos, alcinos, aromáticos ativados. 
Grupo I 
Hidrocarbonetos saturados, alcanos halogenados, halogenetos de arila, éteres 
diarílicos, compostos aromáticos sem grupo ativante. 
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4.3. Determinação o Ponto de Ebulição e Fusão 
Em todos os testes realizados para a verificação do ponto de fusão e ebulição, 
nenhum os compostos atenderam os parâmetros estabelecidos. O não atendimento 
ao parâmetro pode ter ocorrido devido a mal conservação dos compostos, compostos 
impuros, compostos contaminados e tempo de guarda dos compostos analisados. 
 
RESULTADO AMOSTRA LÍQUIDA 
COMPOSTO REFERÊNCIA PONTO DE FUSÃO 
ÁLCOOL BUTANÓICO 117°C - 118°C 112 °C 
ÁLCOOL ISOPROPANOL 82,5°C 92°C 
PROPANONA 56,5°C 65 °C 
 
RESULTADO AMOSTRA SÓLIDA 
COMPOSTO REFERÊNCIA 
TEMPERATURA 
INICIAL 
TEMPERATURA 
FINAL 
ÁCIDO BENZÓICO 122,4°C 155 ºC 125 ºC 
ÁCIDO SALICÍLICO 157°C - 159°C 131 ºC 155 ºC 
α- NAFTAL 96°C 81 ºC 97 ºC 
 
4.4. Licor de Lassaigne 
AMOSTRA 1 
Composto contendo nitrogênio - Ao final da analise identificamos um composto com a 
coloração azul Prússia indicando assim a presença de nitrogênio na amostra. 
AMOSTRA 2 
Composto contendo Enxofre – Ao final da analise identificamos um composto com um 
precipitado preto indicando assim a presença de enxofre na amostra. 
AMOSTRA 3 
Para analise elementar de halogêneos foi retirada três alíquotas, na primeira seguimos 
passo a passo do procedimento e identificamos que continha cloro na amostra, pois a 
mesma ficou com a coloração branca formando precipitado. 
Na segunda formou uma coloração amarelo (pálido), mas não sabendo distinguir se 
era uma amostra com presença de iodo ou bromo, sendo então necessário continuar 
a análise. 
 CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
Para identificar melhor qual das duas substâncias estavam presentes em cada 
amostra foi preciso adicionar água clorada em constante agitação, ficando assim, o 
iodo com a púrpura e o bromo com a coloração castanha conforme apresentado na 
imagem II. 
Imagem II – Resultado analise halogêneos 
 
5. CONCLUSÃO 
Todas as análises apresentadas nesse relatório, são muito importantes, pois através 
delas podemos identificar compostos através de eliminação e até reconhecer um 
composto desconhecido. Sempre mantendo atenção durante as análises, para não 
errar na interpretação e utilizando todos os equipamentos de segurança necessários 
para evitar acidentes, pois todos composto não identificado caracteriza um risco. 
 
6. REFERÊNCIA 
Apostila Análise Orgânica - Ceep 2022. 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/analise-elementar-
qualitativa/37267 Acesso em: 19/09/2022. 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-solubilidade.htm Acesso em: 
19/09/2022. 
Vogel, Química Orgânica qualitativa, Editora: Universidade de S.Paulo/1971 Vol 3. 
Apostila Análise Orgânica - Ceep 2022. 
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-solubilidade.htm

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