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Teoria do conhecimento

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NATANAEL DIAS DA SILVA 
8107840 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE TEORIA DO CONHECIMENTO E FILOSOFIA 
DA CIÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR VALADARES 
2022 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário Claretiano para a disciplina Teoria 
do Conhecimento e Filosofia da Ciência, 
ministrada pelo Tutor Luis Geraldo da Silva. 
 
 
1) Considerando os tipos de problemas da epistemologia destacados por Michael Williams 
(Texto complementar apresentado na Unidade 1), exemplifique dois tipos diferentes de 
problemas verificados no processo de aprendizagem professor-aluno quanto à 
possibilidade do conhecimento. Justifique a sua resposta. 
 
2) Descartes postula os critérios de sua teoria do conhecimento e destaca que: 
 O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa 
estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de 
contentarem qualquer outra coisa não costumam desejar tê-lo mais do que o 
têm. E não é verossímil que todos se enganem a tal respeito; mas isso antes 
testemunha que o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é 
propriamente o que se denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual 
em todos os homens; e, destarte, que a diversidade de nossas opiniões não 
provém do fato de serem uns mais racionais do que outros, mas somente de 
conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as 
mesmas coisas. Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo 
bem (DESCARTES, 2009). 
 
Analise e descreva a posição do autor a respeito dos aspectos da relação sujeito - pensamento 
para desenvolver o processo de conhecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
1) 
 Michael Willians contribui de forma muito rica a teoria do conhecimento ou epistemologia, 
que é um conceito muito amplo. Ela “tem raiz nas palavras gregas ἐπιστήμη (episteme), ciência, 
conhecimento, e de λόγος (logos), estudo do conhecimento relativo ao campo de pesquisa, em cada 
ramo das ciências”1. 
 O primeiro problema é o teor analítico, sempre nos indagamos sobre “o que é o 
conhecimento?”, “Como diferenciamos conhecimento de opinião?”. Sabe-se que a opinião, de fato 
é muito importante para o ser humano, visto que em diversos momentos somos obrigados a nos 
posicionarmos, porém, não existe opinião certa ou errada, podemos retomar o pensamento de Frei 
Betto, que diz, “A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam”, pois cada indivíduo tem uma visão 
de mundo, diferente. Por isso, existe uma grande diferença entre opinião e conhecimento, pois o 
conhecimento é comprovado, e a opinião pode ser simplesmente, uma suposição. 
 No contexto didático acadêmico, em uma situação prática e comum, sobretudo nos Ensinos 
Fundamental e Médio. Quando uma prova traz o formato discursivo, pedindo ao aluno uma 
explicação com suas palavras sobre o conteúdo estudado, ele às vezes foge do “conhecimento” que 
é o referencial formado e apresenta sua opinião sobre o assunto, argumentando ainda com o 
professor que “sua opinião deve ser respeitada”. Sim, deve, porém, o conhecimento de uma coisa é 
estruturado, ele se difere de crenças e nesse caso o professor deve recordar ao aluno o conteúdo 
para uma revisão, despertando nele o prazer do estudo, e o gosto pelo conhecimento, esse jamais 
nos abandonará e a opinião pode facilmente ser mudada. 
 O segundo problema, o método. Ou seja, o modo como obtemos ou procuramos 
conhecimento. Nele, ainda é possível identificar problemas como, da unidade, do desenvolvimento 
e da razão. Na unidade, cabe a pergunta: “Existe só uma forma para adquirir conhecimento, ou há 
várias?” Para alguns filósofos, existem diferenças entre as ciências naturais e as sociais ou 
humanas. O desenvolvimento, traz também uma pergunta, “as formas de investigação podem ser 
aprimoradas?” No séc. XVII este era um grande problema. Por fim, mas não menos importante, a 
razão, que se preocupa se os métodos são racionais e se existem, quais são eles? 
 Num contexto escolar, tudo deve ser pensado de modo que atenda as necessidades dos 
alunos. A sala de aula deve ser protagonizada pela necessidade do aluno, ou seja, o método deve ser 
abrangido juntamente com os recursos pedagógicos para que o conhecimento seja alcançado para 
que a gnosiologia apareça. Como diz Carl Jung “conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, 
mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma”. 
 
 
1 ACHA, J. A. et al, 2013, pág. 21. 
2) 
Descartes por meio do Racionalismo Moderno, defende que a razão é o principal meio para 
se alcançar o conhecimento. Ele tinha como princípio, a dúvida, por ela, ele formulava suas 
teorias. 
A preocupação cartesiana de demonstrar suas experiencias com racionalidade pode ser 
observada em sua obra, Discurso do Método. Ele “entende que para aceitar qualquer 
conhecimento como válido e "começar tudo novamente desde os fundamentos se quisesse 
estabelecer algo de firme e constante nas ciências", era necessário chegar a certezas.”2 
 Em uma das teses de sua gnosiologia ele mostra que as verdades “residem nas abstrações e 
em nossa consciência, na qual habitam as ideias inatas”, ou seja, os sentidos nos enganam, não 
conseguimos diferenciar a realidade dos nossos sonhos, mas diferentemente, a razão é caracterizada 
pelas certezas. 
 Portanto, a teoria do conhecimento de Descartes é uma das principais ideias de sua corrente, 
ela também nos mostra que as ideias inatas e imaginárias, nos levam a conhecermos 
autenticamente, e não por opinião ou crença - embora essa última também tenha seu lugar na teoria 
cartesiana - a verdade e a essência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Moraes, 1998, pág. 158. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 ACHA, J. A. et al. Teoria do Conhecimento. Batatais: Claretiano, 2013.

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