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Contabilidade Geral: Depreciação, Amortização e Exaustão

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Contabilidade Geral 
em 3 aulas
AULA 02
DEPRECIAÇÃO
Conceito
É o custo ou despesa com perda de valor de bens tangíveis do
ativo imobilizado, sujeitos ao desgaste pelo uso, ação da
natureza ou por se tornarem obsoletos.
44. (CEBRASPE/CONTADOR TELEBRÁS 2015) A
depreciação de uma máquina utilizada na produção de
determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado,
mas deve ser incluída no custo do ativo produzido pela
máquina.
DEPRECIAÇÃO
Que comece a depreciação!!!
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível
para uso, ou seja, quando está no local e em condição de
funcionamento na forma pretendida pela administração.
DEPRECIAÇÃO
 Compra do bem em JAN
 Chegada do bem em FEV
 Pagamento do bem em MAR
 Instalação do bem em ABR
 Início do funcionamento em MAI
Início da depreciação:
em ABRIL, a partir da instalação!!!
Basta!!! Não deprecia mais!!!
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o
ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na
data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro
DEPRECIAÇÃO
45. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TRE TO 2017) De
acordo com os padrões contábeis do CPC, para os itens do
imobilizado que não tenham sido totalmente depreciados, a
depreciação deverá cessar na data em que o
A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil.
B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado
ainda a ser utilizado.
C) ativo for classificado como mantido para venda.
D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal.
E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas
que preservem as suas condições originais.
Baixa
67. O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser
baixado:
a) por ocasião de sua alienação; ou
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros
com a sua utilização ou alienação.
CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO
Se a questão apresentar diferentes prazo de vida
útil, qual deles devemos considerar?
O prazo que a empresa que vai usar o bem
definir.
DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO
DEPRECIAÇÃO
• Valor inicial do Imobilizado
• Valor contábil
• Valor residual
• Valor depreciável
46. (CEBRASPE/CONTADOR TELEBRÁS 2015) O valor
depreciável de um ativo será obtido após a dedução do seu
valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser
obtido com a venda desse ativo ao fim de sua vida útil,
deduzidas as despesas estimadas de venda.
DEPRECIAÇÃO – Métodos de Cálculo
• Método Linear
• Método das Horas de Trabalho
• Método das Unidades Produzidas
• Método da Soma dos Dígitos
Método de depreciação
60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de
consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.
47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os
componentes de um item que não tenham custo significativo em
relação ao custo total do item.
CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO
47. (CEBRASPE/CONTADOR FUB 2015) O valor da
depreciação de um ativo imobilizado pode ser calculado por
vários métodos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser
mantido até a baixa do ativo em questão.
AMORTIZAÇÃO - Conceito
É a perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer
outros com existência ou exercício de duração LIMITADA, ou
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
89. A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil.
Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado,
enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não
deve ser amortizado.
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL
 O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida
deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.
 A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o
ativo estiver disponível para uso.
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL
 A amortização deve cessar na data em que o ativo é
classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em
que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
 O método de amortização utilizado reflete o padrão de
consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.
CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL
48. (CEBRASPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE BA 2017) O
método contábil que consiste em reduzir o valor aplicado na
aquisição de direitos de propriedade, inclusive de ativos
intangíveis, cuja existência ou prazo legal ou contratual sejam
limitados, é denominado
A) exaustão.
B) amortização.
C) redução ao valor recuperável.
D) depreciação.
E) provisão.
EXAUSTÃO – Conceito
É a perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos
cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens
aplicados nessa exploração.
• Estão sujeitos à exaustão o custo dos direitos derivados de
exploração mineral ou florestal.
• A exaustão de recursos minerais ou florestais pode ser
relativa a bens da própria companhia ou a bens de
propriedade de terceiros.
• Somente os recursos não renováveis são passíveis de exaustão.
• Não poderá ser objeto de exaustão a exploração de jazidas
minerais inesgotáveis ou de exaurimento indeterminável, como
as de água mineral.
RECURSOS MINERAIS
• Exaustão é determinada com base no volume de recursos
extraídos em relação à possança conhecida da mina.
• Se o prazo de concessão for menor do que o prazo previsto
para o esgotamento dos recursos, a exaustão deverá ser
calculada em função do prazo de concessão.
COMO CALCULAR
EXAUSTÃO – Recursos Florestais
• Exaustão: florestas próprias.
• Amortização: quando a floresta for de terceiros.
• Depreciação: projetos florestais destinados à exploração dos
respectivos frutos.
Recurso Florestal “é Flórida”, meu amigo!
• Floresta própria: Imobilizado
• Direito de explorar floresta de terceiros: Intangível
• Florestas que sejam destinadas à proteção do solo ou à
preservação do meio ambiente, sem ligação com as atividades
da entidade: Investimento
• Florestas para produção de matérias-primas ou revenda: Ativo
Circulante ou ANC RLP
49. (CEBRASPE/TÉCNICO SEFAZ RS 2018) Assinale a 
opção correspondente a ativo cuja exaustão pode ser 
registrada na contabilidade.
A) estoque de produtos acabados
B) máquinas e equipamentos
C) computadores e outros hardwares
D) reservas de petróleo e gás natural
E) instalações elétricas
Gabarito Preliminar: D
Justificativa CEBRASPE para anulação:
“Há duas respostas possíveis para a questão, tendo em vista que
máquinas e equipamentos utilizados na exploração de uma mina
ou jazida também poderão exaurir.”
PROVISÕES x PASSIVOS CONTINGENTES
50. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO TJ AM 2019) O
reconhecimento de provisões no passivo ocorre quando a
entidade possui obrigações com terceiros classificadas como
prováveis, possíveis ou remotas.
ATIVOS CONTINGENTES
51. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE FUB
2018) Os ativos contingentes não devem ser objeto de
reconhecimento pela contabilidade.
Mensuração
Melhor estimativa
36. O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa
do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do
balanço.
52. (CEBRASPE/ACE TCE MG 2018) A fim de proceder à
correta elaboração de relatórios financeiros, o gestor de uma
entidade pública solicitou ao departamento jurídico
informações sobre a existência de eventos resultantes de
obrigações presentes decorrentes de eventos passados em
que as probabilidades de saída de recurso tivessem sido
classificadas como prováveis e remotas. Em resposta, o
gestor recebeu a seguinte tabela.
Considerando essas informações, o gestor deverá reconhecer
e evidenciar na conta de provisões um montante igual a
A) R$ 770.000.
B) R$ 950.000.
C) R$ 1.180.000.
D) R$ 250.000.
E) R$ 350.000.
A empresa X, ré nos processos trabalhistas A, B e C, que discutem a mesma
matéria, mas correm em varas trabalhistas distintas, será provavelmente condenada
a pagar as indenizações reclamadas. A tabela a seguir refere-seaos processos
trabalhistas desfavoráveis à empresa X.
Com referência à tabela precedente, julgue o item seguinte.
53. (CEBRASPE/ANALISTA PORTUÁRIO EMAP 2018) Na
situação hipotética apresentada, o montante de provisão a ser
reconhecido é de R$ 260.000.
Uso de provisão
61. Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos
para os quais a provisão foi originalmente reconhecida.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades
necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas no item 2.
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas
transações não ocorressem.
Exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii)
remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores,
profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os
incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi)
custos de registro etc.
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários,
despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.
CPC 08 (R1) – CUSTOS DE TRANSAÇÃO
Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar como
remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos fatores tempo,
risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto,
os juros, a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, descontos,
prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios,
descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores
recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros.
12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser
apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o
método dos juros efetivos.
CPC 08 (R1) – CUSTOS DE TRANSAÇÃO
54. (CEBRASPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO SEFAZ RS 2018) Em muitos casos, a colocação
de debêntures no mercado demanda a contratação de instituições financeiras para
coordenar o processo, o que gera os chamados gastos com colocação de debêntures.
Esses gastos
a) são reconhecidos como despesas do período em que tiver sido feita a emissão dos
títulos.
b) são registrados como despesas antecipadas, apropriadas ao resultado
proporcionalmente ao prazo de vencimento das debêntures.
c) integram os encargos financeiros e devem ser amortizados durante o prazo de
vigência das debêntures.
d) são reconhecidos como ativos financeiros e serão baixados à medida que as
debêntures forem quitadas.
e) integram o ativo intangível e são amortizados quando do pagamento das debêntures.
AJUSTE A VALOR PRESENTE
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios:
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ATIVO – ART 183
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os
seguintes critérios:
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante
serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVO
55. (CEBRASPE/AUDITOR CGE CE 2019)
Texto 1A2-I 
As informações a seguir representam os fatos considerados relevantes em uma operação de
venda seguida de uma operação de aquisição de imobilizado efetuadas por uma
companhia.
dados relativos à venda
• valor – R$ 100.000
• forma de recebimento – pagamento único
• prazo: 10 meses
• valor presente do ativo a receber – R$ 86.000 (no momento da operação)
• valor presente do ativo a receber – R$ 87.000 (decorrido um mês)
Considerando-se as disposições da Lei n.º 6.404/1976 e o Pronunciamento Técnico CPC 12
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, é correto afirmar que, na companhia referida no
texto 1A2-I, a receita total a apropriar e o valor a ser apropriado depois de decorrido um
mês da operação são, respectivamente, iguais a
a) R$ 13.000 e R$ 1.300, devendo este último ser contabilizado a débito de uma conta
retificadora do direito a receber.
b) R$ 13.000 e R$ 1.300, devendo este último ser contabilizado a crédito de uma conta
retificadora do direito a receber.
c) R$ 14.000 e R$ 1.000, devendo este último ser contabilizado a débito de uma conta
retificadora do direito a receber.
d) R$ 14.000 e R$ 1.400, devendo este último ser contabilizado a débito de uma conta
retificadora do direito a receber.
e) R$ 14.000 e R$ 1.000, devendo este último ser contabilizado a crédito de uma conta
retificadora do direito a receber.
AVALIAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
AVALIAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
56. (CEBRASPE/AUDITOR CGE CE 2019) Um título público de longo prazo que renderá
juros nos termos do contrato foi adquirido por uma companhia que tem liquidez e cotação
no mercado.
Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 48 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis,
assinale a opção correta, a respeito do título mencionado na situação hipotética.
A) Se esse título for mensurado pelo método do custo amortizado, os juros contratuais e a
diferença entre os juros contratuais e as variações decorrentes da marcação a mercado
do título deverão ser reconhecidos no resultado.
B) Se esse título for mensurado pelo método do valor justo por meio do resultado, deverá
ser reconhecida no resultado a diferença entre os juros contratuais e as variações
decorrentes da marcação a mercado do título, mas não os juros contratuais.
C) Se esse título for mensurado pelo método do valor justo por meio do resultado, os
juros contratuais deverão ser reconhecidos no resultado, mas não a diferença entre os
juros contratuais e as variações decorrentes da marcação a mercado do título.
D) Se esse título for mensurado pelo método do custo amortizado, deverão ser
reconhecidos no resultado os juros contratuais, mas não a diferença entre os juros
contratuais e as variações decorrentes da marcação a mercado do título.
E) Se esse título for mensurado pelo método do valor justo por meio dos outros resultados
abrangentes, deverá ser reconhecida no resultado a diferença entre os juros contratuais
e as variações decorrentes da marcação a mercado do título, mas não os juros
contratuais.
RESERVAS DE LUCROS
RESERVA LEGAL
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de 
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% 
(vinte por cento) do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o 
saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º 
do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente 
poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
A tabela apresenta a composição do patrimônio líquido relativo ao ano de
2014 no balanço patrimonial da empresa Alfa.
Ao final do ano de 2015, a empresa apurou um lucro líquido de R$
1.500.000. O saldo da reserva de contingência não foi utilizado, tampouco
foi constituída nova reserva. O capital social não sofreu alterações.
57. (CEBRASPE/ANALISTA CONTABILIDADE E FINANÇAS
FUNPRESP 2016) Por determinação legal, a empresa deverá
constituir 5% do lucro líquido do período como reserva legal e
adicioná-los ao saldo já existente, o que totalizará R$ 325.000.
RESERVAS ESTATUTÁRIAS
Art. 194. O estatuto poderá criar reservasdesde que, para cada uma:
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão 
destinados à sua constituição; e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.
58. (CEBRASPE/ANALISTA DO MPU 2015) Um dos
requisitos para a criação de reservas estatutárias é o
estabelecimento de um limite máximo de valor.
RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, 
destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, 
em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo 
valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda 
prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição 
da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões 
que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.
59. (CEBRASPE/ANALISTA DO MPU 2015) As reservas para
contingências são constituídas com a finalidade de
compensar, em exercício futuro, diminuições do lucro
decorrentes de perdas consideradas, pelas companhias, como
de ocorrência remota.
60. (CEBRASPE/CONTADOR FUB 2015) O tempo é um fator
que diferencia provisões para contingências de reservas para
contingências: as primeiras referem-se a eventos passados, e
as últimas, a futuros.
RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCROS
Art. 196. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter
parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente
aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de
lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo
ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução,
por prazo maior, de projeto de investimento.
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembleia-geral ordinária que deliberar sobre o
balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício
social.
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos
termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do
exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração,
destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do
exercício que exceder da soma dos seguintes valores:
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e
II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e
passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o
término do exercício social seguinte.
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento 
do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados 
como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os 
primeiros a serem realizados em dinheiro. 
61. (CEBRASPE/ESPECIALISTA EM GESTÃO AUDITORIA
TELEBRÁS 2015) A reserva de lucros a realizar pode ser
constituída com o valor do montante do dividendo obrigatório
que exceder a parcela realizada do lucro líquido do exercício.
RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDO OBRIGATÓRIO NÃO DISTRIBUÍDO
Art. 202 – Dividendos...
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que
os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele
incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em
funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta,
seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5
(cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação
transmitida à assembleia.
62. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ
2015) Os dividendos obrigatórios a distribuir que sejam
incompatíveis com a situação financeira da companhia e que
atendam os requisitos da legislação societária serão
reconhecidos em conta específica de reservas de lucros, no
patrimônio líquido.
RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS
Art. 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração,
destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída
da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
63. (CEBRASPE/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2018) A
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos poderá ser destinada para
a constituição da reserva de incentivos fiscais, e deverá ser
incluída na base de cálculo do dividendo obrigatório.
RESERVA DE LUCRO ESPECÍFICA DECORRENTE DE PED
64. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO CONTADORIA STJ
2015) A captação de recursos por meio de debêntures gera
um passivo para a sociedade emissora do título. Em caso de
debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio
também será reconhecido em conta de passivo e deve ser
apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das
debêntures.
DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS E IR
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação,
os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
CAPÍTULO XVI
Lucro, Reservas e Dividendos
SEÇÃO I
Lucro
Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda
ABSORÇÃO DE PREJUÍZOS
Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos
lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
PARTICIPAÇÕES
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e
partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base
nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente
calculada.
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e
das partes beneficiárias o disposto nos parágrafos do artigo 201.
LUCRO LÍQUIDO E DESTINAÇÃO
Lucro Líquido
Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer
depois de deduzidas as participações de que trata o artigo 190.
Proposta de Destinação do Lucro
Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos
da administração da companhia apresentarão à assembleia-geral ordinária,
observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre a
destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.
RESERVAS DE LUCROS
Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o
artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em
cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).
RESERVAS DE LUCROS
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de
incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social.
Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na
integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.

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