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Revisão Saúde da Mulher

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PROFESSORA CAMILLE XAVIER DE MATTOS.
SÃO GONÇALO,
02 DE JUNHO DE 2022. 
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA.
A MULHER NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE I e II.
PRÉ-NATAL
Número de consultas
Marcação de Consultas Pré-Natais
❖ Até 28º semana gestacional = mensal
❖ Da 28ª até a 36ª semana gestacional = quinzenal
❖ A partir da 36ª semana gestacional até o parto = semanal
❖ O acompanhamento só se encerra após 42 dias de puerpério!
❖ Não existe alta do pré-natal.
1º Trimestre
1 consulta no 
primeiro 
trimestre.
2º Trimestre
2 consultas 
no segundo 
trimestre.
3º Trimestre
3 consultas 
no terceiro 
trimestre.
NO MÍNIMO, 
6 CONSULTAS,
PREFERENCIALMENTE: 
Consulta de enfermagem/enfermeira(o) na atenção à gestante
 A consulta de enfermagem é uma atividade independente, realizada privativamente pelo enfermeiro.
 Tem como objetivo propiciar condições para a promoção da saúde da gestante e a melhoria na sua
qualidade de vida, mediante uma abordagem contextualizada e participativa.
 O profissional enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo risco na rede básica de
saúde, de acordo com o Ministério de Saúde e conforme garantido pela Lei do Exercício Profissional,
regulamentada pelo Decreto nº 94.406/87.
 Durante a consulta de enfermagem, além da competência técnica, o enfermeiro deve demonstrar
interesse pela gestante e pelo seu modo de vida, ouvindo suas queixas e considerando suas
preocupações e angústias. Para isso, o enfermeiro deve fazer uso de uma escuta qualificada, a fim de
proporcionar a criação de vínculo. Assim, ele poderá contribuir para a produção de mudanças concretas
e saudáveis nas atitudes da gestante, de sua família e comunidade, exercendo assim papel educativo.
Diagnóstico de gravidez
 Para ampliar a captação precoce das gestantes, o Ministério da Saúde, por intermédio da Rede
Cegonha, incluiu o Teste Rápido de Gravidez nos exames de rotina do pré-natal, que pode ser realizado
na própria UBS, o que acelera o processo necessário para a confirmação da gravidez e o início do pré-
natal.
 Toda mulher da área de abrangência da unidade de saúde e com história de atraso menstrual de mais de
15 dias deverá ser orientada pela equipe de saúde a realizar o Teste Imunológico de Gravidez (TIG),
que será solicitado pelo médico ou enfermeiro. Este teste é considerado o método mais sensível e
confiável, embora seja também um teste caro.
Diagnóstico de gravidez
 A dosagem de gonadotrofina coriônica humana (ßHCG) para o diagnóstico precoce da gravidez, com a
utilização de medidas quantitativas precisas e rápidas, tornou este teste mundialmente reconhecido para
confirmar a ocorrência de gravidez.
 O ßHCG pode ser detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a
concepção.
 Os níveis plasmáticos aumentam rapidamente até atingir um pico entre 60 e 90 dias de gravidez. A
maioria dos testes tem sensibilidade para detecção de gravidez entre 25 a 30mUI/ml. Resultados falsos
positivos ocorrem na faixa entre 2 a 25mUI/ml.
 Níveis menores que 5mUI/ml são considerados negativos.
 Níveis acima de 25mUI/ml são considerados positivos.
Roteiro da primeira consulta
 Anamnese e Exame físico;
 Avaliação dos fatores de risco gestacional. 
❖ Na primeira consulta, deve-se pesquisar os aspectos socioepidemiológicos, os antecedentes
familiares, os antecedentes pessoais gerais, ginecológicos e obstétricos, além da situação da
gravidez atual.
ANAMNESE
Os principais componentes podem ser assim listados:
 (i) data precisa da última menstruação;
 (ii) regularidade dos ciclos;
 (iii) uso de anticoncepcionais;
 (iv) paridade;
 (v) intercorrências clínicas, obstétricas e cirúrgicas;
 (vi) detalhes de gestações prévias;
 (vii)hospitalizações anteriores;
 (viii) uso de medicações;
 (ix) história prévia de doença sexualmente transmissível;
Roteiro da primeira consulta
 (x) exposição ambiental ou ocupacional de risco;
 (xi) reações alérgicas;
 (xii) história pessoal ou familiar de doenças hereditárias/malformações;
 (xiii) gemelaridade anterior;
 (xiv) fatores socioeconômicos;
 (xv) atividade sexual;
 (xvi) uso de tabaco, álcool ou outras drogas lícitas ou ilícitas;
 (xvii) história infecciosa prévia;
 (xviii) vacinações prévias;
 (xix) história de violências.
Roteiro da primeira consulta História clínica
Gestação atual:
 Data do primeiro dia/mês/ano da última menstruação – DUM (anotar certeza ou dúvida);
 Peso prévio e altura;
 Sinais e sintomas na gestação em curso;
 Hábitos alimentares;
 Medicamentos utilizados na gestação;
 Internação durante a gestação atual;
 Hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e drogas ilícitas;
 São indispensáveis os seguintes procedimentos: avaliação nutricional (peso e cálculo do IMC), medida da pressão
arterial, palpação abdominal e percepção dinâmica, medida da altura uterina, ausculta dos batimentos cardiofetais,
registro dos movimentos fetais, realização do teste de estímulo sonoro simplificado, verificação da presença de
edema, exame ginecológico e coleta de material para colpocitologia oncótica, exame clínico das mamas e toque
vaginal de acordo com as necessidades de cada mulher e com a idade gestacional.
 No exame físico, os mais importantes componentes que precisam ser incluídos na primeira visita pré-natal são os
seguintes: peso, altura, pressão arterial, avaliação de mucosas, da tireoide, das mamas, dos pulmões, do coração,
do abdome e das extremidades.
Exame físico
 No exame ginecológico/obstétrico, deve-se avaliar a genitália externa, a vagina, o colo uterino e, no toque
bidigital, o útero e os anexos. Após a 12ª semana, deve-se medir a altura do fundo uterino no abdome. A ausculta
fetal será possível após a 10ª-12ª semana, com o sonar-doppler.
 Nas visitas subsequentes, torna-se obrigatório medir a altura uterina, pesar a paciente, mensurar a pressão arterial,
verificar a presença de anemia de mucosas, a existência de edemas e auscultar os batimentos cardíacos fetais.
Deve-se avaliar o mamilo para lactação. A definição da apresentação fetal deverá ser determinada por volta da 36ª
semana.
Exame físico
Exame físico geral:
 Inspeção da pele e das mucosas;
 Sinais vitais: aferição do pulso, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura axilar;
 Palpação da tireoide , região cervical, supraclavicular e axilar (pesquisa de nódulos ou outras anormalidades);
 Ausculta cardiopulmonar;
 Exame do abdome;
 Exame dos membros inferiores;
 Determinação do peso;
 Determinação da altura;
 Cálculo do IMC;
 Avaliação do estado nutricional e do ganho de peso gestacional;
 Medida da pressão arterial;
 Pesquisa de edema (membros, face, região sacra, tronco).
 Palpação obstétrica;
 Medida e avaliação da altura uterina;
 Ausculta dos batimentos cardiofetais;
 Registro dos movimentos fetais;
 Teste de estímulo sonoro simplificado (Tess);
 Exame clínico das mamas;
 Exame ginecológico (inspeção dos genitais externos, exame especular, coleta de material para exame
colpocitopatológico, toque vaginal).
 Obs:. O exame físico das adolescentes deverá seguir as orientações do Manual de Organização de
Serviços para a Saúde dos Adolescentes.
Exame físico específico (gineco-obstétrico)
 Devem ser solicitados na primeira consulta os seguintes exames complementares:
 Hemograma;
 Tipagem sanguínea e fator Rh;
 Coombs indireto (se for Rh negativo);
 Glicemia de jejum;
 Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR;
 Teste rápido diagnóstico anti-HIV;
 Anti-HIV;
Exames complementares
 Toxoplasmose IgM e IgG;
 Sorologia para hepatite B (HbsAg);
 Exame de urina e urocultura;
 Ultrassonografia obstétrica (não é obrigatório), com a função de verificar a idade gestacional;
 Citopatológico de colo de útero (se necessário);
 Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica);
 Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica);
 Eletroforese de hemoglobina(se a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de anemia 
falciforme ou apresentar história de anemia crônica).
Exames complementares
Cálculo da data provável do parto
Regra de Näegele:
 Forma de cálculo que consiste em somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três
meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de
janeiro a março).
 Nos casos em que o número de dias encontrado for maior do que o número de dias do mês, passe os dias
excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 (um) ao final do cálculo do mês.
Aumento do volume uterino
 O útero pode ser palpado no abdome, a partir de 12 semanas. À medida que a gestação avança, o fundo uterino
mostra-se gradativamente mais alto, distanciando-se da sínfise púbica. Na primeira metade da gestação, a
mensuração do fundo de útero é bom indicador para o cálculo da idade da gravidez.
 Na segunda metade, embora ele cresça cerca de 4 cm/mês, as variações são maiores e os erros, mais comuns. Com
16 semanas, o fundo de útero estará a meia distância entre a sínfise púbica e o umbigo; com 20 semanas, nesse, e
ao termo, próximo das rebordas costais.
 Nas primíparas, 2 semanas antes do parto, em decorrência da queda do ventre, pela insinuação da cabeça fetal, o
fundo baixa cerca de 2 cm, sendo um indício de que o parto deverá iniciar-se nos próximos 15 dias. Com isso,
ocorrem melhores condições para a gestante, que respira mais facilmente, embora reapareçam as queixas urinárias
do 1o trimestre.
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação
 Pré-eclâmpsia: caracterizada pelo aparecimento de HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) após a 20ª semana de
gestação em mulheres previamente normotensas;
 Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser atribuídas a outras
causas;
 Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: definida pela elevação aguda da PA, à qual se agregam proteinúria,
trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade
gestacional superior a 20 semanas;
 Hipertensão arterial sistêmica crônica: é definida por hipertensão registrada antes da gestação, no período que
precede à 20ª semana de gravidez ou além de doze semanas após o parto;
 Hipertensão gestacional: caracterizada por HAS detectada após a 20ª semana, sem proteinúria, podendo ser
definida como “transitória” (quando ocorre normalização após o parto) ou “crônica” (quando persistir a
hipertensão).
Palpação obstétrica e medida da altura uterina (AU)
Objetivos:
 Identificar o crescimento fetal;
 Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade gestacional;
 Identificar a situação e a apresentação fetal.
 A palpação obstétrica deve ser realizada antes da medida da altura uterina. Ela deve iniciar-se pela
delimitação do fundo uterino, bem como de todo o contorno da superfície uterina (este procedimento reduz o risco
de erro da medida da altura uterina).
 A identificação da situação e da apresentação fetal é feita por meio da palpação obstétrica, procurando-se
identificar os polos cefálico e pélvico e o dorso fetal, facilmente identificados a partir do terceiro trimestre. Pode-
se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico.
Manobra de Leopold-Zweifel (Manobras de Palpação em 4 tempos)
Técnica para palpação abdominal (Manobras de Leopold):
 Consiste em um método palpatório do abdome materno em 4 passos:
 Delimite o fundo do útero com a borda cubital de ambas as mãos e reconheça a parte fetal que o ocupa;
 Deslize as mãos do fundo uterino até o polo inferior do útero, procurando sentir o dorso e as pequenas partes do
feto;
 Explore a mobilidade do polo, que se apresenta no estreito superior pélvico;
 Determine a situação fetal, colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, deslizando-as em direção à escava pélvica e
abarcando o polo fetal, que se apresenta. As situações que podem ser encontradas são: longitudinal (apresentação
cefálica e pélvica), transversa (apresentação córmica) e oblíquas.
Manobra de Leopold-Zweifel (Manobras de Palpação em 4 tempos)
Manobras de palpação da situação fetal Tipos de apresentação fetal
Medida da altura uterina
I. Técnica para medida da altura uterina:
 Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto;
 Delimite a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino;
 Por meio da palpação, procure corrigir a comum dextroversão uterina;
 Fixe a extremidade inicial (0cm) da fita métrica, flexível e não extensível, na borda superior da sínfise
púbica com uma das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio.
 Deslize a fita métrica entre os dedos indicador e médio da outra mão até alcançar o fundo do útero com
a margem cubital da mesma mão;
 Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o fundo uterino;
 Anote a medida (em centímetros) na ficha e no cartão e marque o ponto na curva da altura uterina.
Medida da altura uterina (AU)
GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
 Hipertensão arterial crônica: presença de hipertensão relatada pela gestante ou identificada antes da
20ª semana de gestação.
 Hipertensão gestacional: identificação de hipertensão arterial na segunda metade da gestação, em
gestante previamente normotensa, porém sem proteinúria ou manifestação de outros sinais/sintomas
relacionados à pré-eclâmpsia (PE).
 Pré-eclâmpsia: identificação de hipertensão arterial, em gestante previamente normotensa, a partir
da 20ª semana de gestação, associada à proteinúria significativa. Na ausência de proteinúria, também
se considera pré-eclâmpsia quando a hipertensão arterial for acompanhada de comprometimento
sistêmico ou disfunção de órgãos-alvo.
 Eclâmpsia: é a ocorrência de convulsões tônico-clônicas generalizadas, de coma ou de ambas, durante a
gravidez ou o puerpério, em gestantes com pré-eclâmpsia, que não estão relacionadas com outras doenças do
sistema nervoso central. É uma das manifestações clínicas mais graves do espectro da pré- eclâmpsia, sendo
uma causa frequente de morbidade e mortalidade materna no Brasil.
Síndromes hipertensivas na gestação
 Quando, a partir da 20ª semana de gestação, ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria já detectada na
primeira metade da gestação.
 Quando gestantes portadoras de hipertensão arterial crônica necessitam de associação de anti-hipertensivos ou
aumento das doses terapêuticas iniciais.
 Na ocorrência de disfunção de órgãos-alvo.
 Caracterização da proteinúria: presença de pelo menos 300 mg em urina de 24 horas. A relação
proteinúria/creatinúria (mg/dL) em amostra isolada de urina é método adotado com frequência, pela facilidade do
exame, sendo considerada alterada quando o valor for de pelo menos 0,3. Na impossibilidade desses métodos, usa-
se a avaliação qualitativa em fita, em amostra de urina.
Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica: Eclâmpsia 
❖ PRÉ-ECLÂMPSIA = HAS + PROTEINÚRIA
❖ ECLÂMPSIA: HAS + PROTEINÚRIA + CONVULSÕES TÔNICO-CLÔNICAS GENERALIZADAS.
 A eclâmpsia é uma emergência obstétrica e requer atendimento imediato.
 As bases do tratamento são a manutenção da função cardiorrespiratória, o controle das convulsões, a
prevenção de sua recorrência, a correção da hipoxemia e da acidose materna, o controle da hipertensão
arterial grave e o desencadeamento do parto.
 O sulfato de magnésio é a droga de primeira escolha para tratamento da eclâmpsia.
A pré-eclâmpsia pode também ser subclassificada em relação à idade gestacional em que é
feito o diagnóstico:
• Pré-eclâmpsia precoce (<34 semanas de gestação)
• Pré-eclâmpsia tardia (≥34 semanas)
• Pré-eclâmpsia pré-termo (<37 semanas)
• Pré-eclâmpsia de termo (≥37 semanas)
Pré-eclâmpsia
PRÉ-ECLÂMPSIA COM SINAIS DE GRAVIDADE
❖ Estado hipertensivo com pressão arterial (PA) sistólica ≥160 mmHg e/ou PA diastólica ≥110 mmHg,
confirmada por intervalo de 15 minutos, aferida com técnica adequada.❖ Síndrome HELLP.
❖ Sinais de iminência de eclâmpsia: caracterizados pela sintomatologia secundária a alterações
vasculares do sistema nervoso, como cefaleia, distúrbios visuais (ex: fotofobia), náuseas, vômitos.
❖ Dor no andar superior do abdome (epigástrio ou no hipocôndrio direito). 
❖ Eclâmpsia.
❖ Edema agudo de pulmão.
❖ Dor torácica: queixa deve ser valorizada, se estiver acompanhada ou não por alterações respiratórias.
❖ Insuficiência renal, identificada pela elevação progressiva dos níveis séricos de creatinina (≥1,2
mg/dL) e ureia, além da progressão para oligúria (diurese inferior a 500 mL/24 horas).
Síndrome HELLP
 O acrônimo HELLP significa hemólise, aumento de enzimas hepáticas e plaquetopenia:
• HemolysisH
• ElevatedE
• Liver enzimesL
• LowL
• PlateletsP
H= Hemólise
EL= Elevação de enzimas hepáticas
LP= Plaquetopenia
Fonte: Brasil. Gestação de alto risco: manual técnico. 2012. p. 38. 
Fonte: Brasil. Gestação de alto risco. 2022. p. 154.
Síndrome HELLP
 A fisiopatologia dessa doença não está esclarecida, mas é considerada o comprometimento hépato-
hematológico da pré-eclâmpsia (PE).
 A síndrome HELLP desenvolve-se em 10% a 20% das gestantes com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia.
 Essa síndrome está relacionada à anemia hemolítica microangiopática e ao vasoespasmo no fígado
materno. A sintomatologia geralmente é pobre, podendo-se encontrar mal-estar, epigastralgia, náuseas e
cefaléia.
 O grau de suspeita clínica dos casos de síndrome HELLP é muito importante. Na presença de
trombocitopenia em uma paciente com PE, deve-se pensar fortemente em síndrome HELLP.
 A confirmação diagnóstica dela é laboratorial. A trombocitopenia é a principal e mais precoce
modificação laboratorial encontrada.
DOENÇAS INFECCIOSAS 
NA GESTAÇÃO.
EXEMPLOS: SÍFILIS, TOXOPLASMOSE, HEPATITES VIRAIS,
HIV, HERPES SIMPLES GENITAL, HPV, ETC.
 A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria (espiroqueta) Treponema
pallidum. É uma infecção de transmissão sexual (IST) muito frequente, com potencial acometimento
grave do feto e do recém-nascido.
 Transmissão: contato sexual e transmissão vertical para o feto durante a gestação de uma mulher com
sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada.
Manifestações clínicas:
 Os casos são decorrentes de transmissão mucocutânea de lesões com presença do agente (fases
primária e secundária), ou passagem transplacentária, por via hematogênica, para o feto. Cursam com
períodos de atividade com manifestação clínica, intercalados com períodos de latência, com infecção
assintomática.
 As lesões das fases primária e secundária são autolimitadas, com desaparecimento, independentemente 
do tratamento.
Sífilis
ESTÁGIOS DE SÍFILIS ADQUIRIDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Primária Cancro duro (úlcera genital).
Linfonodos regionais.
Secundária Lesões cutâneo-mucosas (roséola, placas mucosas,
sifílides papulosas, sifílides palmoplantares, condiloma
plano, alopecia em clareira, madarose, rouquidão).
Micropoliadenopatia.
Linfadenopatia generalizada.
Sinais constitucionais.
Quadros neurológicos, oculares, hepáticos.
Latente recente (até um ano de duração) Assintomática.
Latente tardia (mais de um ano de duração) Assintomática.
Quadro 1 – Manifestações clínicas de sífilis adquirida, de acordo com o tempo de
infecção, evolução e estágios da doença.
ESTÁGIOS DE SÍFILIS ADQUIRIDA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Terciária Cutâneas: lesões gomosas e nodulares, de caráter
destrutivo.
Ósseas: periostite, osteíte gomosa ou esclerosante, artrites,
sinovites e nódulos justa-articulares.
Cardiovasculares: estenose de coronárias, aortite e
aneurisma da aorta, especialmente da porção torácica.
Neurológicas: meningite, gomas do cérebro ou da medula,
atrofia do nervo óptico, lesão do sétimo par craniano,
manifestações psiquiátricas, tabes dorsalis e quadros
demenciais como o da paralisia geral.
Quadro 1 – Manifestações clínicas de sífilis adquirida, de acordo com o tempo de
infecção, evolução e estágios da doença.
 A transmissão da sífilis por via transplacentária pode resultar em desfechos negativos quando as
gestantes não são adequada e precocemente tratadas. Pode ter como resultado abortos, óbitos fetais e
neonatais, até recém-nascidos vivos com sequelas diversas da doença, que poderão se manifestar até os
2 anos de vida. Outras complicações incluem a prematuridade, o baixo peso ao nascer, além da sífilis
congênita assintomática (70% dos casos).
 A principal via de transmissão é a transplacentária, embora a transmissão intraparto, por meio do
contato com a região genital contaminada, também seja possível. Os períodos da doença nos quais
ocorre maior transmissão são as fases com lesões primária, secundária e a fase latente recente, já que
nessas fases ocorre uma intensa replicação e disseminação do agente. Na fase latente tardia ou terciária,
o número de treponemas circulantes é muito pequeno, e a transmissão é pouco comum.
Transmissão vertical
Diagnóstico de sífilis
 Os testes sorológicos utilizados são divididos em dois tipos: 
a) Treponêmicos (TT): Os testes treponêmicos incluem o TPPA, o TPHA, o FTA-abs e os vários
métodos imunoenzimáticos e os testes de imunocromatografia em fita (testes rápidos). São baseados
na detecção de anticorpos específicos contra antígenos do T. pallidum.
b) Não treponêmicos (TNT): O VDRL, o RPR e o TRUST são testes não treponêmicos.
❖ Nas gestantes identificadas com sífilis na gravidez, o acompanhamento com VDRL permite avaliar a
resposta terapêutica. Sendo uma infecção de transmissão sexual, as gestantes com sífilis devem ser
obrigatoriamente rastreadas para HIV e hepatites B e C, exames que já fazem parte da rotina de
atenção pré-natal.
Tratamento e monitoramento de sífilis
a. A benzilpenicilina benzatina é a única opção segura e eficaz para tratamento adequado das gestantes. 
b. No caso de sífilis recente em gestantes, alguns especialistas recomendam uma dose adicional de 2,4 milhões de unidades de penicilina G 
benzatina, IM, uma semana após a primeira dose.
c. Em gestantes, o intervalo entre doses não deve ultrapassar sete dias. Caso isso ocorra, o esquema deve ser reiniciado.
CANCER DO COLO DO ÚTERO
1-Células normais formam tecidos e órgãos.
2-Células normais crescem, se reproduzem e
morrem.
3-Célula normal pode sofrer alteração do
DNA.
4-Células dividem-se rápido e
desordenadamente, podem ser muito
agressivas e incontroláveis, determinando a
formação de tumores ou neoplasias
malignas.
5-Essas células mutagênicas invadem os
tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para
outras regiões do corpo, através do processo
conhecido como metástase.
O que é câncer?
Câncer de colo uterino
❖ O câncer do colo do útero é um dos mais frequentes tumores na população feminina e é causado pela
infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV).
❖ A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.
Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.
❖ Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como
Papanicolau) e são curáveis na quase totalidade dos casos (INCA, 2019).
 Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do
epitélio comprometido:
a. Carcinoma epidermoide: tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca
de 80% dos casos).
b. Adenocarcinoma: tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular.
Principais tipos de câncer do colo do útero 
HPV 
BAIXO RISCO ONCOGÊNICO ALTO RISCO ONCOGÊNICO
HPV 6, 11, 42, 43, 44. HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56,
58, 59, 68.
São encontrados, comumente, não integrados ao
genoma da célula hospedeira.
Têm a capacidade de se integrarem ao genoma da
célula hospedeira. Estão associados às lesões
intraepiteliais escamosas, em especiais de alto
grau e ao carcinoma invasor.
Estão mais presentes emlesões condilomatosas
(verrugas genitais).
São responsáveis por cerca de 70% dos casos de
câncer do colo do útero.
Como prevenir?
Prevenção Primária 
A prevenção primária do câncer do
colo do útero está relacionada à
diminuição do risco de contágio pelo
HPV.
Usar preservativos durante a relação
sexual.
Vacinas.
Prevenção secundária 
Diagnóstico precoce
Rastreamento
• A transmissão da infecção: ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por
atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital.
Vacinação contra o HPV
• Protege contra os tipos oncogênicos 16 e 18.
• Vacina: Cervarix® – GSK.
BIVALENTE
• Protege contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 e 
os tipos oncogênicos 16 e 18.
• Vacina: Gardasil® – MSD.
QUADRIVALENTE
Manifestações clínicas
❖ A infecção pelo HPV apresenta-se na maioria das vezes de forma assintomática, com lesões subclínicas
(inaparentes) visíveis apenas após aplicação de reagentes, como o ácido acético e a solução de Lugol, e
por meio de técnicas de magnificação (colposcopia).
❖ As lesões clínicas podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, de tamanho variável, planas
ou exofíticas, sendo também conhecidas como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de
galo.
Coleta do material para o exame citopatológico
❖ Coleta Dupla: 
• Ectocérvice→ espátula de Ayre. 
• Endocérvice →escova endocervical.
Câncer de mama
Câncer de mama
❖ O câncer de mama resulta de uma proliferação incontrolável de células anormais, que surgem em função de
alterações genéticas, sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores ambientais ou fisiológicos.
Tais alterações genéticas podem provocar mudanças no crescimento celular ou na morte celular programada,
levando ao surgimento do tumor.
❖ As lesões precursoras do carcinoma mamário como a hiperplasia ductal atípica, a neoplasia lobular e
carcinoma ductal in situ apresentam alterações genéticas comuns aos carcinomas.
❖ As neoplasias lobulares são lesões não invasivas, localizadas ou extensas, que comprometem a unidade
lobular e podem disseminar-se para os ductos. Recentemente reconhecidas como lesões precursoras, as
neoplasias lobulares constituem achados incidentais de biópsias da mama, tendem à multicentricidade e à
bilateralidade.
❖ O carcinoma ductal in situ é uma proliferação epitelial neoplásica intraductal que respeita a barreira da
membrana basal. São classificados de baixo e alto grau, considerando o volume nuclear, a distribuição da
cromatina e as características dos nucléolos. Tal classificação representa o grau de agressividade da lesão.
❖ Carcinoma invasivo da mama constitui um grupo de tumores epiteliais malignos que transpassam a
membrana basal da unidade ductotubular terminal, invade o estroma e tem potencial para produzir
metástases.
Fatores de risco – câncer de mama: 
❖ Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerado o
mais importante.
❖ Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são:
• Fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2).
• Fatores hereditários (câncer de ovário na família).
• Menarca precoce.
• Menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal).
• Primeira gravidez após os 30 anos.
• Obesidade.
• Sedentarismo.
• Exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais).
• Ingestão regular de álcool.
(BRASIL, 2013; INCA, 2019)
Manifestações clínicas
❖ O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor,
duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.
❖ Saída de secreção pelo mamilo – especialmente quando é unilateral e espontânea –, coloração
avermelhada da pele da mama, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor ou
inversão no mamilo, descamação ou ulceração do mamilo.
❖ A secreção papilar associada ao câncer geralmente é transparente, podendo também ser rosada ou
avermelhada devido à presença de hemácias.
❖ Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.
Rastreamento de câncer de mama
❖ O rastreamento com o exame de mamografia é a estratégia de saúde pública que tem sido adotada
em contextos onde a incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. Em países que
implantaram programas efetivos de rastreamento, a mortalidade por esta neoplasia vem apresentando
tendência de redução.
❖ A mamografia é o único exame utilizado para rastreamento, com capacidade de detectar lesões não
palpáveis e causar impacto na mortalidade por câncer de mama, sendo por isso o exame de imagem
recomendado para o rastreamento do câncer de mama no Brasil.
Métodos de imagem
❖ Os métodos de imagem são indicados em situações de rastreamento e em situações diagnósticas. No
rastreamento, os exames têm como finalidade detectar precocemente o câncer de mama, para permitir tratamento
menos radical, melhorar a qualidade de vida, reduzir as taxas de mortalidade e morbidade e reduzir gastos no
tratamento.
❖ Como diagnóstico, os métodos de imagem são utilizados para confirmar ou não a suspeita de câncer a partir dos
sinais detectados no exame clínico, dos sintomas referidos pela paciente ou de exames de rastreamento alterados.
Os métodos diagnósticos que podem ser utilizados são a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância
magnética.
a. Mamografia
❖ Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data
System (BI-RADS®), publicado pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) e traduzido pelo Colégio
Brasileiro de Radiologia.
❖ Esse sistema utiliza categorias de 0 a 6 para descrever os achados do exame e prevê recomendações de conduta. A
Tabela 3 sintetiza os resultados do exame mamográfico e as principais condutas.
Categorias BI-RADS® no exame mamográfico, interpretação e recomendação de conduta
Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®)
Métodos de imagem
 b. Ultrassonografia
As principais indicações da ultrassonografia como método diagnóstico são:
 Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística.
 Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa ou inconclusiva.
 Na jovem com lesão palpável.
 Nas alterações do exame clínico no ciclo grávido-puerperal.
 Na doença inflamatória e abscesso.
 No diagnóstico de coleções.
❖ Os resultados do exame ultrassonográfico e da ressonância magnética são também classificados de
acordo com o Sistema BI-RADS®, com categorização e condutas na mesma linha da mamografia.
 c. Ressonância magnética
❖ A ressonância magnética tem papel importante em diversas situações diagnósticas.
❖ As indicações mais comuns são: casos não conclusivos nos métodos tradicionais; carcinoma oculto;
planejamento terapêutico; avaliação de resposta à quimioterapia neoadjuvante; suspeita de recidiva e
avaliação das complicações dos implantes.
Métodos de imagem
PARTO
PORTARIA Nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011
❖ Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS – a Rede Cegonha.
❖ Art. 1° A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste numa rede de
cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento
e ao desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha.
Assistência ao parto
• Art. 2° A Rede Cegonha tem como princípios:
• I -o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos;
• II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial;
• III - a promoção da equidade;
• IV - o enfoque de gênero;
• V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e 
adolescentes;
• VI - a participação e a mobilização social; e
• VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantilem 
desenvolvimento nos Estados.
Rede Cegonha
I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança 
com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de 
zero aos vinte e quatro meses;
II - organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, 
acolhimento e resolutividade; e
III - reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.
Objetivos da Rede Cegonha
 DIRETRIZES
 I - garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do 
acesso e melhoria da qualidade do pré-natal;
 II - garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro;
 III -garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento;
 IV - garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e 
resolutividade; e
 V -garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo.
Art. 4°A Rede Cegonha A Rede Cegonha organiza-se a partir de quatro componentes:
I - Pré-Natal
II - Parto e Nascimento
III - Puerpério e Atenção Integral à 
Saúde da Criança
IV - Sistema Logístico: Transporte 
Sanitário e Regulação
Períodos clínicos do parto
Primeiro 
período: Fase 
de dilatação
Segundo 
período: Fase 
de expulsão
Terceiro 
período 
Quarto período: 
Greenberg
Ocitocina 
❖O principal hormônio responsável pelas contrações uterinas é a ocitocina,
conhecido como o hormônio do amor. A ocitocina é secretada pelo hipotálamo,
é isolada pela hipófise posterior e liberada na corrente sanguínea, em
circunstâncias específicas e descontínuas.
❖ Hormônio sintético que aumenta a frequência e a intensidade das contrações uterinas.
❖ É utilizado para indução do trabalho de parto;
❖ Corrigir a dinâmica uterina no trabalho de parto evidenciado pelo partograma;
❖ Ajudar na dequitação;
❖ Promover a contração uterina em caso de hipotonia no pós-parto.
Ocitocina Referências 
▪ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-
natal de baixo risco [recurso eletrônico]. 1. ed. rev. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
▪ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas.
Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à
Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.
▪ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos
cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
▪ Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil /
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro : INCA, 2019.
▪ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e
Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

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