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Cinesiologia e Biomecânica do Movimento Humano 2ª Etapa Contração muscular CONTRAÇÃO: Para que ocorra uma contração é utilizado um músculo principal e outro secundário. Logo, se houver o rompimento do um músculo principal, o movimento não será perdido graças aos músculos secundários. TRANSMISSÃO DA FORÇA: Para que haja a transmissão de uma força, o estímulo passará por fáscias, ligamentos, cartilagens, cápsulas e tendões. Pode haver o registro da contração por dois modos: - Palpação (não será possível medir a “força”). - Eletromiografia com eletrodos de superfície (utilizado pelo fisioterapeuta) ou eletrodos de agulha (utilizado por médicos). ISOTÔNICA: Contração muscular em que se mantém constante a tensão muscular (mesma força durante todo o movimento). CONCÊNTRICA (encurtamento): Contração muscular em que se aproxima a origem da inserção do musculo; Ocorre aceleração do segmento do corpo. EXÊNTRICA (alongamento): Contração muscular em que se distancia a origem da inserção do músculo; Ocorre desaceleração dos segmentos do corpo. ISOMÉTRICA (estática ou sustentação): Contração sem movimento articular ou sem alteração da distância entre origem e inserção do músculo. ISOCINÉTICA: Contração muscular em que se mantém constante a velocidade do movimento durante a contração (mesma velocidade durante todo o movimento). AGONISTA: Motor (es) principal (is) nas contrações – músculo principal naquele movimento. ANTAGONISTA: Ação anatômica oposta à do agonista – músculo que faz a ação contrária do principal. ESTABILIZADOR: Músculo que suporta ou mantém firme uma parte do corpo e auxilia o agonista trabalhar mais eficiente – músculo que estabiliza em um momento da ação. NEUTRALIZADOR: Músculo que se contrai para prevenir movimentos indesejados – exemplo na flexão de tornozelos, o peito do pé rota medialmente, então o neutralizar, seria o rotador lateral, se contrai para evitar essa rotação indesejada. Variam conforme atividade, posição do corpo e direção da resistência. EXCURSÃO FUNCIONAL: Capacidade de encurtamento de um músculo após o alongamento – capacidade do músculo de realizar o movimento completo. INSUFICIÊNCIA ATIVA: Momento em que o músculo não pode mais se contrair; ocorre com o agonista (proximidade entre origem e inserção) – fraqueza no agonista. INSUFICIÊNCIA PASSIVA: Quando um músculo não pode mais ser alongado; dificuldade de movimento por bloqueio do antagonista – encurtamento do antagonista. Macete para as contrações concêntricas e excêntricas: “Quem levou, trás de volta”, ou seja, o músculo que flexionou vai fazer a extensão, por exemplo. *Acelerou – Concêntrica – Músculo do movimento *Desacelerou – Exêntrica – Músculo contrário do movimento Definição: Estado de ser forte; capacidade de gerar tensão ativa; capacidade de produzir força. Fatores que afetam: Neurológicos, metabólicos, endócrinos e psicológicos. Relação direta com: - Arquitetura das fibras: Força muscular relacionada à disposição das fibras. - Idade e sexo: Força máxima entre 20 e 30 anos; diferença se dá por desenvolvimento da massa muscular. - Tamanho do músculo: Músculo maior = maior força; medida real com ressonância magnética. - Comprimento do músculo: Origem e inserção próximas = diminuição da força muscular; cirurgia de resseção (encurtamento dos membros); vantagem mecânica (cirurgia de correção). Contração isométrica -> Aumento de peso -> Contração excêntrica -> Repouso. Uma velocidade lenta = 50% a mais na força e ajuda na prevenção de lesões. FORTALESCIMENTO: Força de contração muscular cujo objetivo é a hipertrofia – utilizar sempre 80% da força total. ALONGAMENTO: Forma de tensão muscular cujo objetivo é aumentar a distância entre a origem e a inserção do músculo – a contração excêntrica é um tipo de alongamento mal feito; alongamento deve ser feito no mínimo 20 segundos. NULA (0): Ausência de contração muscular – músculo “morto”. VESTIGIAL (1): Pode-se sentir a contração muscular, porém sem movimento – músculo “vivo” mas não gera movimento na articulação. POBRE (2): Produz movimento na ausência da gravidade – faz movimento somente perpendicular à gravidade. REGULAR (3): Consegue elevar o segmento contra a gravidade – movimento deve vender a gravidade. BOA (4): Pode elevar o segmento contra a gravidade e resistência externa – movimento vence a gravidade e uma leve resistência. NORMAL (5): É capaz de superar grande quantidade de resistência – movimento vende a gravidade e uma grande resistência
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