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Fontes do Direito Financeiro e Tributário

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AULA 2 – 2022 – 2 
 Fontes do Direito Financeiro. Precatórios judiciais.
Receita Pública. Renúncia de receita.
Orçamento Público. Conceito. Processo de elaboração. 
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
FATO GERADOR
primárias
secundárias
FONTES MATERIAIS
SÃO OS ÓRGÃOS HABILITADOS PELO SISTEMA PARA A PRODUÇÃO DE NORMAS TRIBUTÁRIAS (tal qual os fatos sociais para as regras jurídicas). 
Ex: Congresso, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais, Presidência da República ( em edição de MP tributárias). 
OBS: EC 32/01 permitiu a utilização da MP em matéria tributária, embora a doutrina majoritária sustente a inconstitucionalidade da instituição e majoração de tributos através desse instituto – base, art 59, V CF.
FATOS GERADORES. 
FONTES FORMAIS - primárias e secundárias
São o os veículos introdutores das normas tributárias – o que implica dizer que temos que analisar a forma como a norma é trazida ao Ordenamento Jurídico (Schoueri). Art 59 CF/88. Dividem-se em:
Fontes FORMAIS PRIMÁRIAS: principais ou imediatas. São as que, efetivamente, criam regras jurídicas, INOVANDO o caráter originário no ordenamento. Ex: leis, medidas provisórias, EC´s. 
Fontes FORMAIS SECUNDÁRIAS: acessórias ou mediatas. Detalham regras jurídicas trazidas pelas fontes primárias, NÃO TENDO FORÇA DE INOVAR no ordenamento. Ex: decretos, regulamentos, portarias ministeriais. 
 AMBAS SÃO FONTES DO DIREITO POSITIVO, não confundir com fontes de Direito 
FONTES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS 
Fontes Primárias: art 59 CF - são aquelas que efetivamente têm força de obrigar o contribuinte a entregar dinheiro aos cofres públicos, respaldadas pelos princípios constitucionais encontrados na CF. 
Fontes Secundárias: art 100 CTN têm apenas a tarefa de fixar ou esclarecer o conteúdo das fontes primárias.
CF/88 Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
CTN:   Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:
FONTES DOGMÁTICAS 
			Fontes da Ciência do Direito (ou dogmáticas) formam um conjunto que colabora para a ‘boa compreensão do fenômeno jurídico: doutrina, costumes e jurisprudência. Jurisprudência é reforçada pela edição de súmulas vinculantes. (art 103-A CF) cuja observância é obrigatória pelos órgãos do Judiciário e pela Adm Pública. Súmulas Vinculantes. 
OBS: COSTUMES: Os usos e costumes constituem mais um elemento de fato do que de direito em matéria tributária, pois sendo a obrigação tributária "ex lege", em princípio não pode o costume ter oponibilidade, quer ao Fisco, como ao contribuinte, no sentido de excluir a obrigação fiscal, ou agravá-la. Entretanto, na aplicação do Pr Equidade poderá ser invocado a favor do contribuinte. 
Att: usos e costumes não podem alterar a obrigação. Poderão, quando muito, ser invocados como elemento de fato gerador.
MP tributária no STF - ART 62 § 2º CF 
			
O STF já consolidou orientação de que o Poder Judiciário poderá decidir pela ilegitimidade constitucional da medida provisória.
“Os requisitos de relevância e urgência para edição de medida provisória são de apreciação discricionária do Chefe do Poder Executivo, não cabendo, salvo os casos de excesso de poder, seu exame pelo Poder Judiciário. Entendimento assentado na jurisprudência do STF.” (ADIn 2.150-MC, rel. Min. Ilmar Galvão, j. 23-03-2000)
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
(...)
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.”
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE 
CRFB/88: a CF não cria tributos - pois esta tarefa cabe ao legislador pela no exercício de sua competência. A CF trata de diversos temas tributários, a saber:
Espécies tributárias: ( 145, 148, 149, e 195);
Reservado à lei complementar: arr 150;
Imunidades: art 150 VI
Competência tributária: 153, 155 e 156
Repartição de Receitas: art 157 e 158 
OBS: constitucionalização e petrificação do Direito Tributário(*). Constitucionalização é uma tendência a incorporar princípios e normas de Direito ao texto da CF de modo a garantir estabilidade ao texto. Cláusulas pétreas, art 60 § 4º , IV,. STF entende como pétreas as limitações ao poder de tributar. 
(*) Mazza, Alexandre. Pg. 66. 4ªed 2018
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE 
As EC´s podem alterar o texto constitucional, desde que não violem as cláusulas pétreas. Sucessivas EC´s foram promulgadas com teor tributário:
EC 20/98: altera regime das Contrib Socias – art 195,I 
EC 32/01: altera regime das MP´s art 62§2º 
EC 33/01: disciplinou a CIDE-Combustível e alterou regras do ICMS – art 155§2º, IX CF
EC 42/03: modificou a anterioridade tributária, art 150,III, c).
............................................dentre outras EC´s.
LEI COMPLEMENTAR A CF/88 selecionou diversos temas tributários especialmente para as LC´s – RESERVA DE LC. Devido sua aprovação exigir quorum de maioria absoluta ( art 69 CF), a obrigatoriedade de utilização da LC pressupõe maior consenso entre os parlamentares do que o necessário para as leis ordinárias. Parte da doutrina chama de ADENSAMENTO NA DISCIPLINA CONSTITUCIONAL DO SISTEMA TRIBUTÁRIO. 
Isso não implica em hierarquia entre LC e LO. Ambas têm no Direito Tributário âmbitos distintos de atuação, sem se sobreporem.
ATT: art 62 §1º, III CF proíbe edição de MP´s em assuntos reservados à LC. 
Matérias sujeitas à LC:
Conflitos de competência – art 146,III a) ;
Limitações ao poder de tributar - art 146,III b);
Estabelecer normas gerais - art 146,III c) sobre definição de tributos, obrigação e lançamento e tratamento tributário ao ato cooperativo, tratamento de microempresas...
Regime único de arrecadação art. 146,III parag. Ú
Coibir desequilíbrio em concorrências: art 146 – A
Empréstimos compulsórios – 148
IGF – 153,VII;
Imposto residual 154 ,I
Alguns aspectos do ICMS - art 155§2º, IX 
Definir FTO Gerador do ISS art 156, III
Novas fontes de custeio da Seguridade Social – art 195 §4º 
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE 
LC estaduais , distritais e municipais
Existem LC´s em todas as esferas da Federação e, os temas reservados são definidos nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. Pela SIMETRIA ao modelo da CF, é comum as CE´s e Leis Orgânicas reservarem à LC a disciplina de normas gerais e conflitos em matéria tributária. 
Lei Ordinárias e Medidas Provisórias 
LO: regra geral para disciplinar o Direito Tributário. LC é exceção. Em termos práticos: cabe à LO disciplinar tudo aquilo que não for reservado à LC. Instituição de taxas, e contribuição de melhoria, bem como a maioria dos tributos e contribuições especiais. MP: regido pelo art 62 CF. O § 2º trazido pela EC 32/01 superou a discussão. Assim admite-se MP desde que:
O tema seja de competência federal;
Não haja reserva à LC.
 ADI 2391/2006 - Também se aplica o PR DA SIMETRIA. 
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE
CE´S E Leis Orgânicas. 
Constituição não cria tributos – edita leis que os criam, promove detalhamento da disciplina aplicável.
AS CE´s não podem conter ISENÇÕES FISCAIS. 
CE´s podem sofrer emendas e, se versarem sobre temas tributários, a respectiva emenda à CE será fonte formal de Direito Tributário. 
LEI ORGÂNICA de municípios e DF. Não instituem tributos mas são fontes formais de Dir Tributário, pois preveem regras sobre tributação municipal. 
LO´s não podem conter ISENÇÕES FISCAIS. 
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE
RESOLUÇÃO 
Espécie normativautilizada para veicular matérias de competência privativa do Senado, da Câmara dos Deputados e do Congresso. Art 51 e 52 CF , cuja promulgação cabe ao Presidente do Senado( no caso de Resolução do Senado ou do Congresso) ou da Câmara - para Resolução da Câmara. 
A CF admite resolução em matéria tributária nos seguintes casos:
Estabelecer alíquotas de ICMS - 155§ 2º, IV, para operações e prestações interestaduais e de exportação;
Definir alíquotas mínimas e máximas do ICMS nas operações internas - 155§ 2º, V a) e b) – onde a votação da alíquota mínima depende de iniciativa de 1/3 dos senadores e maioria absoluta para aprovação. Para a alíquota máxima, 2/. 
Fixar alíquotas de ITDCM – art 155 §1º IV
Fixar alíquotas mínimas de IPVA art 155 §3º III
FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS EM ESPÉCIE 
DECRETO LEGISLATIVO E LEIS DELEGADAS 49 I CF
DECRETO LEGISLATIVO: Previsão no art 59, VI CF, para disciplina de competências exclusivas do Congresso, sendo promulgado pelo Senado. Por meio de DECRETOS LEGISLATIVOS, cabe ao Congresso resolver sobre tratados e acordos intl´s que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional . Desta forma, este é o veículo para internalizar tratados e acordos no ordenamento jurídico. 
LEI DELEGADA. Art 59,IV CF. São elaboradas pelo presidente e aprovadas pelo Congresso. É expressamente proibida a delegação de temas reservados à LC. Art 68 §1i – ou seja, admitir temas tributários em Lei Delegada, este deve estar entre os passiveis de LO´s 
CONVÊNIOS INTERESTADUAIS DECRETOS E REGULAMENTOS 
CONVÊNIOS: São contratos administrativos multilaterais, de cooperação celebrados entre entes da Federação.
DECRETOS: são atos administrativos gerais e abstratos expedidos pelos chefes do executivos. 
PRINCÍPIOS de DIR FINANCEIRO
Princípio da Exclusividade De acordo com este princípio, a Lei Orçamentária não conterá dispositivo que não seja exclusivamente relativo à previsão de receita e fixação de despesa. É expressamente vedado que assim seja, ver art. 165, §8º, da CF.
Princípio da Programação Este é um princípio que deve ser interpretado de forma que busque a conjugação entre o orçamento e o plano de governo e às ações políticas do administrador. Há necessidade da programação das despesas, haja vista, que cada órgão é responsável por sua execução.
Princípio do Equilíbrio Orçamentário É o necessário equilíbrio que deve haver entre as receitas auferidas e as despesas ali compreendidas.
Pr da Anualidade (ou periodicidade): relativo à periodicidade, visto que tem prazo determinado. É a validade temporal do orçamento (Art. 34 , Lei 4.320/64
 Pr da Unidade. O orçamento de ser apresentado em documento orçamentário em peça única, um único Projeto de Lei (unidade em sentido formal), com unidade de orientação política, em conformidade com as políticas e as ações promovidas pelo Governo (unidade em sentido material).
PRINCÍPIOS DO DIREITO financeiro 
				Pr da Universalidade Quando se torna imprescindível que todas as receitas e despesas públicas constem no orçamento. Todas as receitas e despesas relativas aos órgãos administrativos de quaisquer naturezas, bem como informa o art. 165, §5º da CF:
		- Orçamento Fiscal
		- Orçamento de Investimento
		- Orçamento da Seguridade Social
Princípio da Legalidade. Clássica norma que torna obrigatória a observância da lei, no que diz respeito à previsão e arrecadação de receitas, bem como da própria execução do orçamento.
Princípio da Transparência Orçamentária: encontra-se atrelado a outros dois : o da publicidade e à moralidade pública, atos que darão transparência  ao Orçamento Público, possibilitando o acompanhamento da gestão pública orçamentária, fiscalização , controle de arrecadação, etc.
Princípio da Publicidade. Base no art. 37 CF/88.
PRINCÍPIOS DIR FINANCEIRO
 		Princípio da Não Vinculação de Receita de Impostos. 
Base CF. Segundo este princípio, veda-se que sejam destinadas as receita públicas proveniente da arrecadação da espécie tributária imposto, a qualquer órgão, fundo ou despesa específicos. 
ART 167 CF São vedados:   
(........) 
IV -  a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159,
PPA LDO LOA 165 CF/88
					Despesas levam em conta gastos de cada ente federativo. Por isso, cada um terá que elaborar suas: PPA, LDO e LOA. 
PPA: PLANO PLURIANUAL:
Instrumento de planejamento estratégico de ações do governo para médio prazo. 04 anos. Base legal:
 		Art 165 § 1º CF/88  estratégia de governo para 04 anos
		Art 35 § 2º ,I da Lei 4320/64 
 
 D.O.M.: Diretrizes, Objetivos e Metas
Decorrem, em sua maioria, da inexistência da lei complementar mencionada no § 9º do art. 165 da CF.
PPA na expressão "de forma regionalizada está ligada ao mandato constitucional de "redução das desigualdades regionais" (§ 7º do art. 165 da CF 88). Ou seja, sendo apresentado de forma regionalizada, o plano permitirá ser devidamente avaliado em relação àquele objetivo.
 
 LDO – base legal e definição 
LDO: Lei de Diretrizes Orçamentária: Planejamento operacional de curto prazo. Lei periódica e que só produz efeitos dentro do exercício financeiro;
Art 127 §5º CF/88 
 Art. 165. :§ 2º CF/99 definição e função
Art 169§ 1º I, II CF/88  limites
Art 35 Lei 4320/64  01 ano.
LC 101/00 art 4º caput, §§1º e 3º , art 5,III 
 
LDO – comentários 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO
Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual para garantir a realização das metas e objetivos contemplados no PPA. 
É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA, às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente.
FINALIDADE
Orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social  e de investimento do Poder Público, incluídos os 3 Poderes e as empresas públicas e autarquias. 
Busca sintonizar a LOA com as diretrizes, objetivos e metas da Adm Pública estabelecidas no PPA. 
De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a LDO:
compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
orientará a elaboração da LOA;
disporá sobre as alterações na legisl tributária; 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
LOA: Lei Orçamentária Anual 
Lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A CF/88  determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (sessão legislativa) 
A LOA compreenderá:
o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes(deficitárias).
o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
LOA 
É no projeto da LOA que o governo define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A LOA disciplina todas as ações do Governo Federal. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é feito pelo Governo Federal. 
As ações dos governos estaduais e municipais devem estar registradas nas leis orçamentárias dos Estados e Municípios. 
ART 165 § 5º CF/88 : No Congresso a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), faz as modificações que julgam necessárias por meio das emendas e votam o projeto. Aprovado,o projeto é sancionado pelo Presidente da República e se transforma em Lei.
PRECATÓRIOS 
DEFINIÇÃO: espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública foi condenada em processo judicial, para valores totais acima de 60 salários mínimos por beneficiário. , Portanto, nada mais é que o reconhecimento judicial de uma dívida que o ente público tem com o autor da ação, seja ele pessoa física ou jurídica. Os precatórios podem ser de: natureza alimentar – quando decorrem de ações judiciais como as referentes a salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez ; natureza não alimentar – quando decorrem de ações de outras espécies, como as referentes a desapropriações e tributos.
OBS:  dependendo do valor apurado na ação judicial o crédito pode ser satisfeito por ofício requisitório de pequeno valor (OPV) que após protocolado na Procuradoria competente, o ente devedor tem 90 dias para realizar o depósito judicial no processo.
COMO FUNCIONAM OS PRECATÓRIOS 
 				Após o trânsito em julgado de uma determinada ação, na fase de execução, o titular do direito, por meio de seu advogado, requisita ao juízo do processo a confecção de um ofício, DENOMINADO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO. 
O juiz da execução encaminha o ofício requisitório ao presidente do TRIBUNAL DE JUSTIÇA, QUE AUTORIZA A EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO.
 
Tal documento, desde que devidamente protocolado, é a garantia de que a decisão judicial será cumprida pelo ente público devedor e é processado na diretoria de execução de precatórios. As requisições recebidas até 1º de julho de um determinado ano, são convertidas em precatórios e incluídas na proposta orçamentária do ano seguinte. Já as requisições recebidas no tribunal após 1º de julho, são convertidas em precatórios e incluídas na proposta orçamentária do ano subsequente.
NOVO REGIME DE PRECATÓRIOS 
O Congresso promulgou em 8/12/2021 a PEC 113, que estabelece novo regime de pagamentos de precatórios e de norma fiscal, com os trechos da PEC 23/2021 que eram consensuais entre as duas Casas Logo a seguir, veio a EC 114/2021 com novas alterações. Vamos a elas. EC 113/2021 
Art. 1º Os arts. 100 e 160 da Constituição Federal passam a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 100. ...................................................................................................
§ 9º Sem que haja interrupção no pagamento do precatório e mediante comunicação da Fazenda Pública ao Tribunal, o valor correspondente aos eventuais débitos inscritos em dívida ativa contra o credor do requisitório e seus substituídos deverá ser depositado à conta do juízo responsável pela ação de cobrança, que decidirá pelo seu destino definitivo.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei do ente federativo devedor, com auto aplicabilidade para a União, a oferta de créditos líquidos e certos que originalmente lhe são próprios ou adquiridos de terceiros reconhecidos pelo ente federativo ou por decisão judicial transitada em julgado para:
I - quitação de débitos parcelados ou débitos inscritos em dívida ativa do ente federativo devedor, inclusive em transação resolutiva de litígio, e, subsidiariamente, débitos com a administração autárquica e fundacional do mesmo ente;
II - compra de imóveis públicos de propriedade do mesmo ente disponibilizados para venda;
III - pagamento de outorga de delegações de serviços públicos e demais espécies de concessão negocial promovidas pelo mesmo ente;
IV - aquisição, inclusive minoritária, de participação societária, disponibilizada para venda, do respectivo ente federativo; ou
V - compra de direitos, disponibilizados para cessão, do respectivo ente federativo, inclusive, no caso da União, da antecipação de valores a serem recebidos a título do excedente em óleo em contratos de partilha de petróleo.
§ 14. A cessão de precatórios, observado o disposto no § 9º deste artigo, somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao Tribunal de origem e ao ente federativo devedor.
/
§ 21. Ficam a União e os demais entes federativos, nos montantes que lhes são próprios, desde que aceito por ambas as partes, autorizados a utilizar valores objeto de sentenças transitadas em julgado devidos a pessoa jurídica de direito público para amortizar dívidas, vencidas ou vincendas:
I - nos contratos de refinanciamento cujos créditos sejam detidos pelo ente federativo que figure como devedor na sentença de que trata o caput deste artigo;
II - nos contratos em que houve prestação de garantia a outro ente federativo;
III - nos parcelamentos de tributos ou de contribuições sociais; e
IV - nas obrigações decorrentes do descumprimento de prestação de contas ou de desvio de recursos.
§ 22. A amortização de que trata o § 21 deste artigo:
I - nas obrigações vencidas, será imputada primeiramente às parcelas mais antigas;
II - nas obrigações vincendas, reduzirá uniformemente o valor de cada parcela devida, mantida a duração original do respectivo contrato ou parcelamento." (NR)
"Art. 101. ..................................................................................................
§ 5º Os empréstimos de que trata o inciso III do § 2º deste artigo poderão ser destinados, por meio de ato do Poder Executivo, exclusivamente ao pagamento de precatórios por acordo direto com os credores, na forma do disposto no inciso III do § 8º do art. 97 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitória
EC 114/21 e alterações no ADCT 
Alteração do prazo:
"Art. 100. ...............................................................................................................
§ 5º É obrigatória a inclusão no orçamento das entidades de direito público de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios judiciários apresentados até 2 de abril, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. 
Art. 2º O ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 107-A e 118:
Art. 107-A. Até o fim de 2026, fica estabelecido, para cada exercício financeiro, limite para alocação na proposta orçamentária das despesas com pagamentos em virtude de sentença judiciária de que trata o art. 100 da Constituição Federal, equivalente ao valor da despesa paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos, corrigido na forma do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, devendo o espaço fiscal decorrente da diferença entre o valor dos precatórios expedidos e o respectivo limite ser destinado ao programa previsto no parágrafo único do art. 6º e à seguridade social, nos termos do art. 194, ambos da Constituição Federal, a ser calculado da seguinte forma:
I - no exercício de 2022, o espaço fiscal decorrente da diferença entre o valor dos precatórios expedidos e o limite estabelecido no caput deste artigo deverá ser destinado ao programa previsto no parágrafo único do art. 6º e à seguridade social, nos termos do art. 194, ambos da Constituição Federal;
II - no exercício de 2023, pela diferença entre o total de precatórios expedidos entre 2 de julho de 2021 e 2 de abril de 2022 e o limite de que trata o caput deste artigo válido para o exercício de 2023; e
III - nos exercícios de 2024 a 2026, pela diferença entre o total de precatórios expedidos entre 3 de abril de dois anos anteriores e 2 de abril do ano anterior ao exercício e o limite de que trata o caput deste artigo válido para o mesmo exercício.
continuação
§ 1º O limite para o pagamento de precatórios corresponderá, em cada exercício, ao limite previsto no caput deste artigo, reduzido da projeção para a despesa com o pagamento de requisições de pequeno valor para o mesmo exercício, que terão prioridade no pagamento.
§ 2º Os precatórios que não forem pagos em razão do previsto neste artigo terão prioridade para pagamento em exercícios seguintes, observada a ordem cronológica eo disposto no § 8º deste artigo.
§ 3º É facultado ao credor de precatório que não tenha sido pago em razão do disposto neste artigo, além das hipóteses previstas no § 11 do art. 100 da Constituição Federal e sem prejuízo dos procedimentos previstos nos §§ 9º e 21 do referido artigo, optar pelo recebimento, mediante acordos diretos perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Pagamento de Condenações Judiciais contra a Fazenda Pública Federal, em parcela única, até o final do exercício seguinte, com renúncia de 40% (quarenta por cento) do valor desse crédito.
§ 4º O Conselho Nacional de Justiça regulamentará a atuação dos Presidentes dos Tribunais competentes para o cumprimento deste artigo.
§ 5º Não se incluem no limite estabelecido neste artigo as despesas para fins de cumprimento do disposto nos §§ 11, 20 e 21 do art. 100 da Constituição Federal e no § 3º deste artigo, bem como a atualização monetária dos precatórios inscritos no exercício.
§ 6º Não se incluem nos limites estabelecidos no art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias o previsto nos §§ 11, 20 e 21 do art. 100 da Constituição Federal e no § 3º deste artigo.
§ 7º Na situação prevista no § 3º deste artigo, para os precatórios não incluídos na proposta orçamentária de 2022, os valores necessários à sua quitação serão providenciados pela abertura de créditos adicionais durante o exercício de 2022.
EC 114 DEZEMBRO DE 2021 e alterações no adct 
§ 8º Os pagamentos em virtude de sentença judiciária de que trata o art. 100 da Constituição Federal serão realizados na seguinte ordem:
I - obrigações definidas em lei como de pequeno valor, previstas no § 3º do art. 100 da Constituição Federal;
II - precatórios de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham no mínimo 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, até o valor equivalente ao triplo do montante fixado em lei como obrigação de pequeno valor;
III - demais precatórios de natureza alimentícia até o valor equivalente ao triplo do montante fixado em lei como obrigação de pequeno valor;
IV - demais precatórios de natureza alimentícia além do valor previsto no inciso III deste parágrafo;
V - demais precatórios."
Forma de pagamento dos precatórios EC 114/2021 
Art. 4º Os precatórios decorrentes de demandas relativas à complementação da União aos Estados e aos Municípios por conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) serão pagos em 3 (três) parcelas anuais e sucessivas, da seguinte forma:
I - 40% (quarenta por cento) no primeiro ano;
II - 30% (trinta por cento) no segundo ano;
III - 30% (trinta por cento) no terceiro ano.
Parágrafo único. Não se incluem nos limites estabelecidos nos arts. 107 e 107-A do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a partir de 2022, as despesas para os fins de que trata este artigo.
Alterou o texto da EC 113
O art. 4º da Emenda Constitucional nº 113/2021, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 5º e 6º:
"Art. 4º .................................................................................................................
§ 5º O aumento do limite previsto no § 1º deste artigo será destinado, ainda, ao atendimento de despesas de programa de transferência de renda.
§ 6º O aumento do limite decorrente da aplicação do disposto no inciso II do § 1º do art. 107 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias deverá, no exercício de 2022, ser destinado somente ao atendimento das despesas de ampliação de programas sociais de combate à pobreza e à extrema pobreza, nos termos do parágrafo único do art. 6º e do inciso VI do caput do art. 203 da Constituição Federal, à saúde, à previdência e à assistência social." (NR)
EC 108/2020 
QUANDO FALARMOS DA REPARTIÇÃO TRIBÚTÁRIA. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.       
Críticas de analistas financeiros 
				
			Durante todo 2021 tramitou no Congresso a PEC 23/21, cujo tema era: alterar o regime jurídico dos precatórios judiciais, em especial atenção na imposição do parcelamento de seus pagamentos, mesmo os previdenciários. Tal natureza tão “controversa” lhe deu o nome de PEC DO CALOTE”, pois seu conteúdo polêmico em parcelar pagamento de sentenças, mesmo de natureza alimentar, gerou forte discussão no Congresso. 
Resultou na EC 113/21 onde boa parte das medidas foram aprovadas, como algumas alterações sobre débitos incidentes sobre o valor dos precatórios, ou a possibilidade do parcelamento das dívidas de Municípios em relação às suas contribuições previdenciárias. 
 COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA NOS VALORES DO PRECATÓRIO 
Mudança importante: art 100, § 9º, da CF. Sem que haja interrupção no pagamento do precatório e mediante comunicação da Fazenda Pública ao Tribunal, o valor correspondente aos eventuais débitos inscritos em dívida ativa contra o credor do requisitório e seus substituídos deverá ser depositado à conta do juízo responsável pela ação de cobrança, que decidirá pelo seu destino definitivo. 
OBS: Resta a dúvida na expressão "credor do requisitório", pois a expressão requisição, no art. 17 da lei 10.259/01, refere-se apenas às obrigações de pequeno valor: Art. 17. (....).§ 1º Para os efeitos do § 3o do art. 100 da Constituição Federal, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem pagas independentemente de precatório, terão como limite o mesmo valor estabelecido nesta Lei para a competência do Juizado Especial Federal Cível (art. 3o, caput 
lei 10.259/01 Dispõe sobre a instituição dos JEC E JEF´s. 
Cessão de créditos de precatório e suas finalidades 
O § 14 do artigo 100 foi alterado, mas apenas para mencionar que a cessão de precatórios deverá observar o disposto no § 9º do mesmo artigo, tendo sido mantida a exigência de que a cessão de créditos somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição protocolizada, ao Tribunal de origem e ao ente federativo devedor. É importante mencionar que a cessão de créditos de precatório pode incidir também em precatórios de natureza alimentar, pois esse dispositivo constitucional não faz nenhuma ressalva em relação a isso. 
Hoje se observa um verdadeiro assédio de instituições financeiras aos segurados que estejam prestes a receber seus precatórios, normalmente oferecendo forte deságio em troca da aquisição desses créditos - situação que pode frustrar o recebimento dos honorários sucumbenciais. 
OBS FINAL: PEC PARALELA DOS PRECATÓRIOS", diante do verdadeiro desrespeito que promove em relação aos direitos fundamentais de tantos jurisdicionados, em particular os segurados da Previdência Social. 
 RENÚNCIA DE RECEITA 
art 14 LC 101/00 c/c 70 CF
É vedada SE não tiver estimativa do seu impacto. 
Pressupostos de validade
art 12 LC 101/00
Art 70 CF- previsão do controle externo da atividade econômica a todos os poderes, pelo Congresso
Art 150 §6º c/c 155 §2º , XII g)CF 
Art 150 e 155 CF/88
Art. 150. : 
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
Art. 155. XII - cabe à lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
 
O PRÓPRIO POVO É LEGITIMADO A PROVOCAR O JUDICIÁRIO EM HAVENDO RENÚNCIA DE RECEITA.Lei de Responsabilidade Fiscal ( LRF) LC 101/00 
		É uma lei que visa impor o controle dos gastos dos entes públicos, condicionando-os à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. 
 LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.
Introduziu inovações em termos de:
Contabilidade pública;
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, impondo limites de gastos; 
EXERCÍCIO financeiro(contingenciamento, limitação de empenhos);
Estabelecimento de metas fiscais trienais, pois exige que o governante planeje e controle receitas e despesas, adotando medidas necessárias a prevenir ou corrigir problemas que possam comprometer o alcance das metas.
A LRF provocou uma mudança na maneira como é conduzida a gestão financeira pois além da execução deve-se controlar os custos envolvidos, cumprindo o programado dentro do custo previsto . 
LRF LC 101/00 
Regulamenta o art 163 e 165 §9º CF(além da lei 4320/64) sendo o principal instrumento regulador de contas públicas. 
Objetivo: transparência nas contas públicas; responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos. Com a LC 101/00 os governantes passaram a ser responsáveis pelo planejamento e execução do orçamento. A LRF também exige que cada ente elabore seus planos orçamentários (ppa, ldo, loa) 
 O que trouxe? criação de crimes fiscais e a obrigação do Portal Transparência. 
CASO CONCRETO A 
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição ? ressentida por não ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente adequados. Pergunta-se: 
Quais seriam estes argumentos? 
b) Pode o governador editar medida provisória? 
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro.
Sugestão de Gabarito A 
CF/88 art. 62, veda a edição de Medida Provisória que tenha por objeto lei orçamentária anual - somente poderá ser objeto de lei ordinária.
a MProv é uma espécie legislativa de exceção e sua edição pelos chefes do executivo estadual e municipal não está literalmente prevista pela CF/88. É controversa a sua aplicação por simetria. Entretanto, admite-se a sua edição pelo governador do Estado quando a Constituição Estadual expressamente prevê e na matéria que ela prevê. 
Não há vedação quanto à edição de medida provisória em Direito Financeiro, com exceção das questões relativas às leis orçamentárias - art. 62 §1º d CF. 
Caso Concreto aula B
Governador de um Estado propõe ADI EC que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de Aguardar Até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. 
Sugestão de gabarito B
possibilidade de reconhecer-se a inconstitucionalidade de dispositivo Constitucional resultado de emenda à Constituição. 
ADI 926: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 03/93. - I.P.M.F. (IMPOSTO PROVISORIO SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA, CRIADO PELA LEI COMPLEMENTAR N. 77/93). – IMUNIDADE DOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS (ART. 150, IV, "A", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). - FEDERAÇÃO (ARTIGOS 1., 18, 60, PAR. 4., I,). 1. As normas de uma Emenda constitucional, emendas, que são, de constituinte derivada, podem, em tese, ser objeto de controle, mediante ação direta de inconstitucionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, quando confrontadas com normas elaboradas pela Assembleia Nacional Constituinte (originária) (art.202, I, “a”)

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