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Entamoeba Histolytica

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R ichard 
 Entamoeba Histolytica 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-
intestinais/ameb%C3%ADase 
Amebíase é uma infecção causada por Entamoeba histolytica. É 
adquirida por transmissão fecal-oral. A infecção costuma ser 
assintomática, mas sintomas que variam de diarreia leve e disenteria 
grave podem ocorrer. Infecções extraintestinais incluem abscessos no 
fígado. O diagnóstico é feito pela identificação de E. histolytica em 
amostras de fezes ou por testes sorológicos se há suspeita de doença 
extraintestinal. O tratamento da doença sintomática é feito com 
metronidazol ou tinidazol, seguido por paromomicina ou outro fármaco 
ativo contra cistos na luz do cólon. 
4 espécies de Entamoeba são morfologicamente indistinguíveis, mas técnicas 
moleculares mostram que são espécies diferentes: 
 E. histolytica (patogênica) 
 E. dispar (coloniza o cólon de maneira inofensiva, o mais comum) 
 E. moshkovskii (menos comum, patogenicidade incerta) 
 E. bangladeshi (menos comuns, patogenicidade incerta) 
Amebíase é causada por E. histolytica e tende a ocorrer em regiões com 
condições socioeconômicas desfavoráveis e saneamento precário. O parasita 
está presente em todo o mundo, mas a maioria das infecções ocorre na 
América Central, no oeste da América do Sul, no oeste e sudeste da África e 
no subcontinente da Índia. Em países industrializados (p. ex., EUA), muitos 
casos ocorrem entre imigrantes e turistas provenientes de regiões endêmicas. 
A cada ano em todo o mundo, estima-se que 50 milhões de pessoas 
desenvolvam colite amebiana ou doença extraintestinal, e até 100.000 
morrem. 
Fisiopatologia da amebíase 
Entamoeba spp existem em 2 formas: 
 Trofozoíto 
 Cisto 
O trofozoíto móvel alimenta-se de bactérias e tecidos, reproduz-se, coloniza o 
lúmen e a mucosa do intestino grosso e, às vezes, invade tecidos e órgãos. 
Trofozoítos predominam nas fezes líquidas, mas morrem rapidamente fora do 
corpo e, se ingeridos, seriam destruídos pelos ácidos gástricos. Alguns 
trofozoítos no lúmen do cólon se tornam cistos, que são excretados com as 
fezes. 
Trofozoítos E. histolytica aderem a células epiteliais do cólon e leucócitos 
polimorfonucleares (PMN), podem eliminá-los e causar disenteria com sangue 
e muco, mas com poucos PMN nas fezes. Também secretam proteases que 
degradam a matriz extracelular e permitem a invasão da parede intestinal e 
além desta. Trofozoítos podem se disseminar via circulação portal e provocar 
abscessos necróticos no fígado. A infecção pode se disseminar por extensão 
direta do fígado para o espaço pleural direito, pulmão, pele ou, raramente, da 
corrente sanguínea ao cérebro e outros órgãos. 
Os cistos predominam em fezes formadas e são resistentes à destruição no 
ambiente externo. Podem se disseminar tanto diretamente, de pessoa para 
pessoa, quanto indiretamente, por alimentos ou água. A amebíase pode ser 
transmitida sexualmente por contato oral-anal. 
Sinais e sintomas da amebíase 
A maioria das pessoas com amebíase é assintomática, mas transmite os 
cistos nas fezes de forma crônica. 
Os sintomas que ocorrem na invasão dos tecidos no colo intestinal 
geralmente se desenvolvem 1 a 3 semanas após a ingestão dos cistos e 
incluem 
 Alternância entre contipação e diarreia 
 Flatulência 
 Dor abdominal em cólica 
Podem ocorrer sensibilidade no fígado ou cólon ascendente e febre, e as 
fezes podem conter muco e sangue. 
Disenteria amebiana 
A disenteria amebiana, comum nos trópicos, manifesta-se com episódios de 
fezes frequentes semilíquidas que, na maioria das vezes, contêm sangue, 
muco e trofozoítos vivos. Achados abdominais variam de leve sensibilidade à 
dor abdominal intensa, com febre alta e sintomas sistêmicos tóxicos. 
Sensibilidade abdominal comumente acompanha colite amebiana. Às vezes, 
colite fulminante complicada por megacólon tóxico ou peritonite pode se 
desenvolver. 
Entre recaídas, os sintomas diminuem para cólicas recorrentes e fezes soltas 
ou muito moles, mas podem se desenvolver emagrecimento e anemia. 
Sintomas sugestivos de apendicites podem ocorrer. A cirurgia, nesses casos, 
pode resultar em disseminação peritoneal de amebas. 
Infecção amebiana crônica do cólon 
Infecção amebiana crônica do cólon pode mimetizar a doença inflamatória 
intestinal e se manifesta como diarreia intermitente não disentérica 
acompanhada de dor abdominal, muco, flatulência e perda ponderal. A 
infecção crônica também pode se apresentar como massas palpáveis, 
amolecidas, ou como lesões anulares (amebomas) semelhantes a carcinomas 
no ceco e no cólon ascendente. 
Doença hepática ou outra doença extraintestinal amebiana 
Doença amebiana extraintestinal origina-se da infecção no cólon e pode 
comprometer qualquer órgão, mas o abscesso hepático é forma a mais 
comum. 
Abscesso hepático é geralmente único e no lobo direito. Pode estar 
presente em pacientes que não tiveram sintomas prévios, é mais comum em 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/vis%C3%A3o-geral-da-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal
homens do que em mulheres (7:1 a 9:1) e pode se desenvolver de forma 
insidiosa. Os sintomas incluem dor ou desconforto sobre o fígado, que é 
ocasionalmente referido no ombro direito; febre intermitente; sudorese; 
calafrios; náuseas; vômitos; fraqueza e perda ponderal. Icterícia não é comum 
e, quando presente, é de grau leve. O abscesso pode ser perfurado no 
espaço subfrênico, na cavidade pleural direita, no pulmão direito, ou em 
outros órgãos adjacentes (p. ex., pericárdio). 
Lesões de pele são algumas vezes observadas, em especial ao redor do 
períneo e da região glútea na infecção crônica, podendo ocorrer também em 
feridas traumáticas ou operatórias. 
Diagnóstico da amebíase 
 Infecção intestinal: exame microscópico e, quando disponível, 
imunoensaio enzimático de fezes, testes moleculares para DNA do 
parasita nas fezes e/ou sorologia 
 Infecção extraintestinal: exames de imagem e sorologia ou prova 
terapêutica com um amebicida 
A amebíase não disentérica pode ser mal diagnosticada como síndrome do 
intestino irritável, enterite regional, ou diverticulite. Uma massa no cólon 
ascendente também pode ser confundida com câncer, tuberculose, 
actinomicose ou linfoma. 
A disenteria amebiana pode ser confundida 
com shigelose, salmonelose, esquistossomose, ou colite ulcerativa. Na 
disenteria amebiana, as fezes são normalmente menos frequentes e menos 
líquidas do que na disenteria bacilar. Caracteristicamente, contêm muco 
viscoso e estrias de sangue. Ao contrário das fezes na shigelose, na 
salmonelose e na colite ulcerativa, as fezes amebianas não contêm grandes 
quantidades de leucócitos porque estes são lisados pelos trofozoítos. 
Amebíase hepática e abscesso amebiano devem ser diferenciados de outras 
infecções e tumores hepáticos. 
O diagnóstico de amebíase é reforçado pela descoberta de trofozoítos 
amebianos e/ou cistos em fezes ou tecidos; contudo, a E. 
histolytica patogênica é morfologicamente indiferenciável da E. dispar não 
patogênica e da E. moshkovskii e E. bangladeshi, que são de patogenicidade 
incerta. Imunoensaios que detectam antígenos de E. histolytica nas fezes são 
sensíveis e específicos e são feitos para confirmar o diagnóstico. Ensaios de 
detecção de DNA específicos para E. histolytica utilizando reação em cadeia 
da polimerase estão disponíveis em laboratórios diagnósticos de referência e 
apresentam sensibilidade e especifidade altas. 
Sorologias são positivas em 
 Cerca de 95% de pacientes com abcesso hepático amebiano 
 > 70% naqueles com infecção intestinal ativa 
 10% dos portadores assintomáticos 
Ensaios imunoenzimáticos (EIA) são os testes serológicosmais amplamente 
utilizados. Títulos de anticorpos podem confirmar infecção por E. histolytica, 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/s%C3%ADndrome-do-intestino-irrit%C3%A1vel-sii/s%C3%ADndrome-do-intestino-irrit%C3%A1vel-sii
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/s%C3%ADndrome-do-intestino-irrit%C3%A1vel-sii/s%C3%ADndrome-do-intestino-irrit%C3%A1vel-sii
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/doen%C3%A7a-de-crohn
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-diverticular/diverticulite-col%C3%B4nica
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/shigelose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-negativos/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-por-salmonella
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/tremat%C3%B3deos-vermes/esquistossomose
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-intestinal/colite-ulcerativa
mas podem persistir por meses ou anos, tornando impossível identificar 
infecção aguda passada em pessoas residentes de áreas com alta 
prevalência de infecção. Assim, testes sorológicos são úteis quando a 
infecção anterior é considerada menos provável (p. ex., em viajantes para 
áreas endêmicas). 
Infecção intestinal amebiana 
A Identificação microscópica de amebas intestinais pode requerer exames de 
3 a 6 amostras de fezes e métodos de concentração (ver tabela Coleta e 
manipulação das amostras para o diagnóstico microscópico das infecções 
parasitárias). Antibióticos, antiácidos, antidiarreicos, enemas e meios de 
radiocontraste intestinais interferem na recuperação do parasita e não devem 
ser administrados até que as fezes sejam examinadas. A E. histolytica é 
morfologicamente indistinguível da E. dispar, E. moshkovskii e E. 
bangladeshi, mas pode ser diferenciada de uma série de amebas não 
patogênicas microscopicamente, incluindo E. coli, E. hartmanni, E. 
polecki, Endolimax nana e Iodamoeba bütschlii. A análise molecular usando 
ensaios baseados na reação em cadeias da polimerase e ensaio 
imunoenzimático para antígenos fecais são mais sensíveis e diferenciam a E. 
histolytica das outras amebas. 
Em pacientes sintomáticos, a sigmoidoscopia ou colonoscopia podem mostrar 
alterações inflamatórias inespecíficas ou lesões mucosas em forma de frasco 
características, que devem ser aspiradas, e o aspirado examinado a procura 
de trofozoítos e testado para antígeno ou DNA específicos da E. histolytica. 
Amostras de biópsia de lesões retossigmoides também podem mostrar 
trofozoítos. 
Infecção hepática amebiana 
Infecção extraintestinal amebiana é mais difícil de diagnosticar. O exame de 
fezes é normalmente negativo e a recuperação de trofozoítos de pus aspirado 
não é comum. Na suspeita de um abscesso de fígado, deve-se realizar 
ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ou ressonância 
magnética (RM). São de sensibilidade semelhante, mas nenhuma técnica 
pode diferenciar abscesso amebiano de piogênico com toda certeza. 
Reserva-se aspiração por agulha para: 
 Aqueles em que é provável fungos ou bactérias piogênicas 
 Aqueles em que a ruptura parece iminente 
 Aqueles que respondem mal aos fármacos 
Os abscessos contêm um material espesso e semilíquido que varia de 
amarelo a castanho-achocolatado. Uma biópsia por agulha pode mostrar 
tecido necrótico, mas amebas móveis são dificilmente encontradas no 
material do abscesso e cistos amebianos não estão presentes. 
Uma tentativa terapêutica com um amebicida é, muitas vezes, a ferramenta 
de diagnóstico mais útil para um abscesso amebiano no fígado. 
Dicas e conselhos 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias#v44326421_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias#v44326421_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias/abordagem-a-infec%C3%A7%C3%B5es-parasit%C3%A1rias#v44326421_pt
 Exame microscópico das fezes é geralmente negativo nos pacientes 
com amebíase extraintestinal. 
Tratamento da amebíase 
 Inicialmente metronidazol ou tinidazol 
 Iodoquinol, paromomicina, ou furoato de diloxanida subsequentemente 
para erradicação de cistos 
Para sintomas gastrintestinais e amebíase extraintestinal, usa-se um dos 
seguintes: 
 Metronidazol oral, 500 a 750 mg 3 vezes ao dia em adultos (12 a 17 
mg/kg 3 vezes ao dia em crianças), durante 7 a 10 dias. 
 Tinidazol, 2 g, por via oral uma vez ao dia em adultos (50 mg/kg 
[máximo de 2 g] por via oral uma vez ao dia em crianças > 3 anos de 
idade) por 3 dias para sintomas gastrintestinais moderados, 5 dias para 
sintomas gastrintestinais graves, e 3 a 5 dias para abscesso hepático 
amebiano. 
Metronidazol e tinidazol não devem ser administrados para gestantes. Deve-
se evitar álcool porque esses fármacos têm efeito semelhante ao do 
dissulfiram. Em termos dos efeitos gastrintestinais adversos, tinidazol 
geralmente é mais bem tolerado que metronidazol. 
Terapia para pacientes com sintomas gastrintestinais significativos deve 
incluir reidratação com líquidos e eletrólitos e outras medidas de suporte. 
Embora metronidazol e tinidazol tenham alguma atividade contra cistos de E. 
histolytica, não são suficientes para erradicá-los. Consequentemente, usa-se 
um 2º fármaco oral para erradicar os cistos residuais no intestino. 
Opções para a erradicação dos cistos são 
 Iodoquinol, 650 mg por via oral 3 vezes ao dia, depois das refeições, em 
adultos (10 a 13 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia [máximo de 2 g/dia], 
para crianças), durante 20 dias 
 Paromomicina, 8 a 11 mg/kg por via oral 3 vezes ao dia, com as 
refeições, durante 7 dias 
 Furoato de diloxanida 500 mg 3 vezes ao dia para adultos (7 mg/kg 3 
vezes ao dia para crianças), durante 10 dias 
O furoato de diloxanida não está disponível comercialmente nos EUA. 
A patogenicidade do E. moshkovskii e E. bangladeshi é incerta. Foram 
identificados nas fezes principalmente em crianças com e sem diarreia que 
vivem em regiões pobres onde há contaminação fecal de alimentos e água. 
Testes diagnósticos moleculares para identificá-los só estão disponíveis em 
contextos de pesquisa. O tratamento ideal é desconhecido, mas é provável 
que respondam aos fármacos utilizados contra E. histolytica. 
Deve-se tratar as pessoas assintomáticas que transmitem os cistos de E. 
histolytica com paromomicina, iodoquinol ou furoato de diloxanida (ver acima 
para as doses) a fim de prevenir o desenvolvimento da doença invasiva e a 
disseminação para outros locais no corpo e para outras pessoas. 
O tratamento não é necessário para infecções por E. dispar, E. 
moshkovskii e E. bangladeshi assintomáticas até que se conheça mais sobre 
sua patogenicidade. 
Prevenção da amebíase 
A contaminação de alimentos e água com fezes humanas deve ser evitada, 
um problema complicado pela alta incidência de portadores assintomáticos. 
Alimentos crus, incluindo saladas e vegetais, água e gelo potencialmente 
contaminados, devem ser evitados nas áreas em desenvolvimento. A água 
fervente mata os cistos de E. histolytica. A efetividade da antissepsia química 
com iodo ou compostos contendo cloro depende da temperatura da água e da 
quantidade de produtos orgânicos presentes neles. Filtros portáteis fornecem 
vários graus de proteção. 
Continua-se trabalhando no desenvolvimento de uma vacina, mas nenhuma 
ainda está disponível. 
Pontos-chave 
 A E. histolytica costuma ser assintomática, mas pode causar 
sintomas intestinais,disenteria ou abscessos hepáticos. 
 Diagnosticar a infecção intestinal amebiana por meio de testes de 
antígeno fecal, testes moleculares para DNA ou microscopia. 
 Diagnosticar abscesso hepático amebiano ultrassonografia, TC ou 
RM ou por sorologias, que são mais úteis quando considera-se 
improvável a infecção prévia (p. ex., em viajantes para regiões 
endêmicas) ou ensaio terapêutico de um amebicida. 
 Tratar com metronidazol ou tinidazol para eliminar trofozoítos 
amebianos, seguido de iodoquinol ou paromomicina para erradicar 
os cistos residuais no intestino. 
 
 
https://apps.apple.com/app/vers%C3%A3o-para-profissionais-de-sa%C3%BAde-do-manual-msd/id1206883910
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.msd.professionalPortugese&referrer=utm_source%3DMMWeb%26utm_medium%3Dbanner%26utm_content%3DTopic1Vertical%26utm_campaign%3DWebAppAds

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