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aula de lesões elementares DERMATO - FPM VIII

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Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
SEMIOLOGIA 
EXAME SEMIOLÓGICO 
ROTINA RECOMENDADA 
História clínica - Inspeção geral e específica 
A HISTÓRIA DERMATOLÓGICA: obtenção do diagnóstico 
das doenças da pele 
PROBLEMAS MAIS COMUNS: 
• Anormalidades localizadas interpretadas pelo paciente 
como de gravidade considerável, como tumorações 
etc. 
• NUNCA DEVEMOS TENTAR ADVINHAR A QUEIXA 
DO PACIENTE: jovem com acne na face grave pode 
se queixar de uma micose plantar, ou de inguinal. 
• Lembrar ainda que erupções generalizadas podem 
eventualmente acometer anexos como cabelo, 
unhas e glândulas sudoríparas. 
• Devemos investigar sempre a queixa principal, sua 
duração, a natureza da lesão inicial e suas alterações 
evolutivas, os sintomas associados, assim como sua 
resposta a medicamentos previamente utilizados. 
• Antecedente dermatológico: Dermatite seborreica na 
infância confundidas ou precursoras de psoríase, 
alergias, doenças de outra natureza como as 
ocupacionais ou regionais, hobbies, história familiar 
AO EXAME FÍSICO PROCURAMOS CARACTERIZAR: 
• A inspeção: sempre sob luz clara (se possível natural), 
obrigatoriamente sem a roupa, primeiro com o 
paciente sentado na mesa de exame clínico, depois 
de pé para exame do dorso. 
• DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES, SUA MORFOLOGIA 
(elementar), COR, UMIDADE, ESPESSURA, 
SIMETRIA, HIGIENE, TEMPERATURA, TEXTURA, 
MARGENS, TURGOR, MOBILIDADE, 
ESPESSAMENTOS OU CISTOS à palpação que 
nunca deve ser omitida; 
• CROSTAS quando presentes podem ser 
cuidadosamente removidas, ser escarificadas para o 
diagnóstico da psoríase por exemplo (sinal de 
Nicolsky ??) 
• CARACTERIZE A LESÃO QUANTO: tamanho, forma, 
cor, textura, elevação ou depressão, pedunculação, 
exsudação, padrão de distribuição e localização 
• CABELO E PELOS: cor, distribuição e quantidade, 
palpando a textura 
• UNHAS: cor, comprimento, configuração, simetria, 
limpeza, textura, firmeza, uniformidade e aderência 
ao leito 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Micológico direto e cultura de fungos 
• Pesquisa de sensibilidade 
• Luz de Wood 
• Dermatoscopia 
• Biopsia de pele 
• Imunohistoquímica 
• Imunofluorescência 
• Citologia: Tzank 
• US 
• Genéticos 
• Sorológicos, pesquisa de autoanticorpos 
EMBRIOLOGIA 
• A pele e seus anexos têm origem dupla: epiderme, 
pelos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas tem 
origem ectodérmica e a derme tem origem 
mesodérmica 
EPIDERME 
• Inicialmente é um epitélio simples cúbico, porém com 
o passar do tempo passa a ter duas camadas, sendo 
a mais externa constituída por células achatadas. 
Gradualmente, graças à proliferação e diferenciação 
da camada mais profunda, ele se torna estratificado 
pavimentoso córneo, com suas camadas 
características: basal, espinhosa, granulosa e 
córnea. 
DERME 
dermatológica 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
lesões 
• Do mesoderma local originam-se fibroblastos que 
produzem fibras do conjuntivo, vasos sanguíneos e 
linfáticos e fibras musculares lisas dos músculos 
eretores do pelo. O limite entre a derme e a 
epiderme, antes regular, torna-se irregular, formando 
saliências, as papilas dérmicas 
PELOS 
• Formam-se pela proliferação da epiderme formando 
brotos epiteliais que se afunda no mesoderma 
subjacente. A extremidade de cada broto dilata-se e 
engloba uma porção do mesoderma formando a papila 
do pelo. As células epidérmicas que envolvem a papila 
proliferam intensamente e se queratinizam, migrando 
para a superfície da pele formando o pelo. 
GLÂNDULAS SEBÁCEAS 
• Estas estruturas originam-se como divertículos do 
broto que originará o pelo, divertículos esses que 
penetram no mesoderma que os envolve. Essa origem 
explica por que essas glândulas estão usualmente 
associadas a folículos pilosos, desembocando em tais 
estruturas. 
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS 
• Formam-se à custa de proliferações ectodérmicas, 
inicialmente sólidas, que se aprofundam no 
mesoderma. A parte mais profunda do broto enovela-
se e forma o corpo da glândula, enquanto o restante 
transforma-se no seu ducto. 
 
ORGANOGÊNESE 
 
• Epiderme-5-6 semanas epiderme com apenas 1 
camada-mais tarde basal e periderme- ao fim de 6 
meses,deprende-se a periderme-proliferação 
celular, aumento das células de Malphigi e instala-
se o processo de ceratinização. 
• Folículos pilosos → 3 e 4º mês 
• Glândulas sebáceas e apócrinas → 4º mês 
• Glândulas écrinas → 3º mês 
• Unhas → 3º mês 
• Vasos da pele-mesênquima → 3º mês 
• Estruturas nervosas-5 semana-esboços dos nervos 
→ 4º mês- amielínicos 
• Melanócitos –crista neural → 1 -2º mês 
• Derme → começa a se formar no 3º mês 
• Hipoderme → 5º mês 
 
 
 
 
A pele é um manto de revestimento do organismo, 
indispensável à vida e que isola os componentes orgânicos 
do meio exterior. Representa mais de 15% do peso 
corpóreo. 
É composta por: 
 
 
TIPOS 
elementares 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
ESPESSA → glândulas sudoríparas; palma das mãos e 
planta dos pés 
DELGADA → folículos pilosos, glândulas sebáceas e 
sudoríparas 
SEMIOLOGIA DA PELE (RESUMO) 
ASPECTOS: 
1.coloração 
2.umidade 
3.textura 
4.espessura 
5.temperatura 
6.elasticidade 
7.mobilidade 
8.turgor 
9.sensibilidade 
10.lesões elementares 
LESÕES ELEMENTARES 
1. ALTERAÇÕES DE COR 
MÁCULA → menor que 1cm e sem relevo 
MANCHA → maior que 1cm e sem relevo 
PIGMENTARES 
 Acrômica, hipocrômica ou hipercrômica 
 
VASCULARES 
ERITEMA 
Desaparece pela digito pressão ou vitropressão 
HEMORRÁGICAS (PÚRPURAS) 
Extravasamento de sangue na pele 
PETÉQUIA → menor que 1cm (por 
ex.: dengue) 
EQUIMOSE → maior que 1cm 
 
ELEVAÇÕES EDEMATOSAS 
URTICA 
Elevação efêmera, irregular, cor branco-róseo ao vermelho 
e pruriginosa. Desaparece rapidamente. 
EDEMA ANGIONEURÓTICO 
Subcutâneo, 
tumefação ou saliência 
em superfície. 
 
FORMAÇÕES SÓLIDAS 
PÁPULA 
Menor que 1cm e com relevo 
PLACA 
Maior que 1cm e com relevo 
NÓDULO 
1 a 3cm, pode ser saliente ou não 
TUMOR 
Maior que 3cm 
 
COLEÇÕES LÍQUIDAS 
VESÍCULA 
Elevação circunscrita de até 1cm com líquido claro 
BOLHA 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
Líquido claro, maior que 1cm 
PÚSTULA 
Contém pus; até 1cm 
 
AVALIAÇÃO 
Localização anatômica e 
distribuição (focal ou 
disseminada) 
Padrão e forma (anelar ou 
linear) 
Tipo (eritema, petéquia, 
equimose, pápula, bolha) 
 
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA 
QUERATOSE 
Espessamento da pele; duro, inelástico, amarelado e de 
superfície áspera 
LIQUENIFICAÇÃO 
Espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da 
cor normal; aspecto quadriculado 
EDEMA 
Aumento de espessura depressível; decorrente do 
extravasamento de plasma na derme e/ou hipoderme 
INFILTRAÇÃO 
Aumento de espessura com menor evidência dos sulcos 
 
ESCLEROSE 
Alteração de espessura com aumento da consistência da 
pele; lardácea ou coriácea. Não é depressível; hipo ou 
hipercrômica; resulta da fibrose do colágeno 
ATROFIA 
Diminuição da espessura da pele que se torna adelgaçada 
e pregueável 
 
PERDAS E REPARAÇÕES 
São oriundas da eliminação ou destruição patológicas e de 
reparações de tecidos cutâneos 
ESCAMA 
Massa furfurácea ou foliácea que se desprende da 
superfície cutânea por alteração de queratinização 
EROSÃO 
Perda superficial da epiderme (escoriação traumática) 
ÚLCERA 
Perda da epiderme, derme e/ou hipoderme 
 
FISSURA 
Perda linear da epiderme e derme no contorno de orifícios 
naturais ou dobras 
CROSTA 
Resulta do ressecamento de serosidade, pus ou sangue 
misturado com restos epiteliais 
ESCARA 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
Área de cor preta ou lívida limitada por necrose tecidual 
CICATRIZ 
Resulta da reparação de processo destrutivoda pele e 
associa atrofia, fibrose e discromia 
 
LESÕES PRIMÁRIAS 
São aquelas que ocorrem sobre a pele sadia 
LESÕES SECUNDÁRIAS 
Produzidas por agressão externa sobre a pele, são 
consequências das lesões primárias 
ALTERAÇÕES DA COR 
MANCHAS VÁSCULO-SANGUÍNEAS 
CIANOSE: eritema arroxeado por congestão venosa ou 
passiva, com diminuição da temperatura 
RUBOR: eritema rubro, consequente da vasocongestão 
ativa ou arterial com aumento da temperatura 
 
ENANTEMA: eritema localizado nas mucosas 
 
EXANTEMA: eritema generalizado, agudo, de duração 
relativamente curta. Pode ser morbiliforme ou rubeliforme, 
quando há áreas de eritema entremeadas com áreas de 
pele, ou escarlatiniforme, quando é difuso e uniforme. 
 
ERITEMAS FIGURADOS: são manchas 
eritematosas de formas variáveis e de 
limites bem definidos 
ERITRODERMIA: eritema generalizado, 
crônico e persistente que é acompanhado, 
frequentemente, de descamação 
 
LIVIDEZ: é uma mancha de cor lívida, do chumbo pálido 
ao azulado, de temperatura fria, por isquemia 
 
MANCHA ANGIOMATOSA: é uma mancha de cor 
vermelha, permanente, plana, que desaparece quase 
completamente por vitropressão forte, causada por 
neoformação névica de capilares da derme 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
 
MANCHA ANÊMICA: área esbranquiçada, permanente, 
determinada por agenesia vascular. A vitopressão da pele 
circunjacente igual a mancha, 
mostra que se trata de mancha 
anêmica, excluindo hipocromia 
TELEANGIECTASIA: lesão 
filamentar, sinuosa, 
permanente devido à presença de capilares dilatados na 
derme 
 
PÚRPURA: mancha vermelha que não desaparece pela 
vitopressão. Ocorre devido ao extravasamento de 
hemácias na derme e na sua evolução torna-se 
sucessivamente arroxeada e verde-amarelada. Até um 
centímetro de diâmetro chama-se petéquia, maior que isso 
é chamada de equimose e, se for linear, vibice 
 
MANCHAS PIGMENTARES: as manchas pigmentares ou 
discrômicas resultam da ausência, 
diminuição ou aumento de melanina ou 
depósito de outros pigmentos ou 
substâncias na pele 
LEUCODERMIAS: são as manchas 
brancas que compreendem a acromia, 
de cor branco marfim, causadas pela 
falta total de melanina ou a hipocromia de cor branco-
nácar, causada pela diminuição da melanina 
HIPERCROMIA: mancha de cor variável, causada pelo 
aumento da melanina ou depósito de outro pigmento. O 
aumento da melanina – mancha melanodérmica tem cor 
variável do castanho claro ao escuro, azulado ou preto. 
As manchas 
resultantes do 
depósito de 
hemossiderina 
ou do ácido homogentísico têm também cor do castanho 
escuro ao preto. A cor amarelada da pele é observada na 
icterícia e na carotinemia. As tatuagens apresentam 
coloração variável de acordo com o pigmento e 
profundidade da sua localização 
FORMAÇÕES SÓLIDAS 
Resultam de um processo inflamatório ou neoplásico, 
atingindo isoladamente ou conjuntamente a epiderme, 
derme ou hipoderme. Distinguem-se vários tipos: 
PÁPULA 
Lesão sólida, circunscrita elevada, menor que 1cm, por 
processo patológico epidérmico, dérmico ou misto 
 
PLACA PAPULOSA 
É a lesão elevada de altura inferior a 1cm, em plataforma 
que se estende em superfície por vários centímetros. Pode 
ser individual ou constituir um aglomerado de pápulas 
 
NÓDULO 
Lesão sólida, 
circunscrita, elevada 
ou não, de 1 a 3cm 
de tamanho. É um 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
processo patológico que se localiza na epiderme, derme 
e/ou hipoderme 
NODOSIDADE OU TUMOR 
Formação sólida 
circunscrita 
elevada ou não, 
maior que 3cm. O 
termo tumor geralmente é usado para processo neoplásico 
REGRA DO ABCDE PARA LESÕES PIGMENTADAS 
 
TUBÉRCULO 
Designação em desuso, 
significava pápula ou nódulo 
que evolui deixando uma 
cicatriz 
 
GOMA 
É um nódulo ou 
nodosidade que 
se liquefaz na 
porção central e 
que pode ulcerar-
se, eliminando 
substância 
necrótica 
VEGETAÇÃO 
Pápula pedunculada ou com 
aspecto de couve-flor, branco 
avermelhada que sangra 
facilmente, devido ao aumento da camada espinhosa, 
cristas epiteliais e papilas dérmicas 
VERRUCOSIDADE 
Pápula ou placa papulosa de superfície dura, inelástica e 
amarelada por aumento peculiar da camada córnea 
 
URTICA 
Elevação de forma 
irregular, cor variável 
do róseo ao vermelho, 
pruriginosa, com 
duração efêmera. Resulta da exsudação aguda da derme. 
É também chamada de pápula urticariana. Quando atinge 
vários centímetros de extensão denomina-se placa 
urticada 
COLEÇÕES LÍQUIDAS 
As lesões elementares incluídas no grupo das 
coleções líquidas são aquelas com conteúdo líquido 
que pode ser serosidade, sangue ou pus. 
Compreendem as vesículas, pústulas, bolhas, gomas, 
abcessos e hematomas 
VESÍCULAS 
Elevação circunscrita, 
contendo líquido claro, 
até 1cm de tamanho. O 
líquido, primitivamente 
claro (seroso), pode se tornar turvo (purulento) ou rubro 
(hemorrágico) 
BOLHA 
Elevação 
contendo 
líquido claro, 
maior que 
1cm em 
tamanho. O líquido, primitivamente claro, pode se tornar 
turvo-amarelado ou rubro, formando-se bolha purulenta ou 
hemorrágica 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
PÚSTULA 
Elevação circunscrita, 
contendo pus até 1cm 
em tamanho. É um 
abcesso superficial 
ABCESSO 
Coleção de 
pus na pele ou 
subcutâneo, 
circunscrita, 
proeminente 
ou não de tamanho variável. A pele pode estar ruborizada 
e há calor, dor e flutuação 
HEMATOMA 
Coleção de sangue na 
pele ou subcutâneo, 
circunscrita, proeminente 
ou não e de tamanho 
variável 
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA 
QUERATOSE 
Espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e de 
superfície eventualmente 
áspera. É causado pelo 
aumento da espessura da 
camada córnea 
 
LIQUENIFICAÇÃO 
Espessamento 
da pele com 
acentuação dos 
sulcos e da cor 
própria da pele, 
com aspecto quadriculado, de malhas poligonais bem 
definidas. Ocorre devido ao aumento da camada 
malpighiana 
EDEMA 
Aumento da espessura, 
depressível, com cor 
própria da pele ou 
rósea-branca. É 
determinado pelo acúmulo de líquido na derme e/ou 
hipoderme 
INFILTRAÇÃO 
Aumento da espessura e consistência da pele, com menor 
evidência dos sulcos, limites imprecisos, acompanhando-
se, às vezes, de eritema discreto. Pela vitropressão, surge 
fundo de cor café 
com leite. Resulta 
da presença de 
infiltrado celular 
na derme, às vezes, com edema e vasodilatação 
ESCLEROSE 
Alteração da espessura com 
aumento da consistência da 
pele que se torna lardácea ou 
coriácea. A pele pode estar 
espessada ou adelgaçada, não 
é depressível e o pregueamento é difícil ou impossível. 
Resulta de fibrose do colágeno 
ATROFIA 
Diminuição da espessura da 
pele, localizado ou difuso, que 
pode ser acompanhado de 
adelgaçamento e pregueamento 
da pele. É devido à redução do 
número e volume dos 
constituintes teciduais. A atrofia linear chama-se vibice, 
nome que também serve para designar uma lesão 
purpúrica linear 
CICATRIZ 
Lesão lisa, 
plana, saliente 
ou deprimida, 
sem os sulcos, 
poros e pelos, 
móvel, aderente ou retrátil. Associa atrofia com fibrose e 
discromia. É resultante da reparação de processo 
destrutivo da pele. Pode ser: 
A) Atrófica → fina, pregueada e papirácea 
B) Críbrica → perfurada por pequenos orifícios 
C) Hipertrófica → nodular, elevada, vascular, com 
excessiva proliferação fibrosa, com tendencia a 
regredir 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
PERDAS TECIDUAIS 
São as lesões oriundas da eliminação exagerada ou da 
destruição dos tecidos cutâneos 
ESCAMA 
Massa laminada, 
furfurácea, micácea ou 
foliácea que se desprende 
da superfície cutânea. 
Ocorre em decorrência da 
alteração da queratinizaçãoEROSÃO OU EXULCERAÇÃO 
Perda superficial que atinge 
somente a epiderme 
ESCORIAÇÃO 
Erosão linear que é 
consequente à 
coçagem 
ULCERAÇÃO 
Perda de epiderme e derme 
eventualmente atingindo a 
hipoderme e outros tecidos 
ÚLCERA 
É uma ulceração persistente e de 
evolução crônica 
FISSURA OU RAGÁDIA 
Perda linear da epiderme e derme, no 
contorno de orifícios naturais ou em 
áreas de pregas ou dobras de pele 
CROSTA 
Concreção de cor 
amarelo-claro ao 
esverdeado ou 
vermelho escuro, que 
se forma em área de perda tecidual. Resulta do 
dessecamento de serosidade (melicérica), pus (purulenta) 
ou sangue 
(hemorrágica), de 
mistura com restos 
epiteliais 
ESCARA 
Área da pele de cor lívida ou negra, 
limitada, resultante de necrose 
tecidual. O termo é também 
empregado para ulceração após a 
eliminação do esfacelo. Ainda que as 
lesões elementares possam se apresentar isoladamente, 
na maioria das vezes apresentam-se associadas ou 
combinadas, daí decorrendo variedade de expressões, 
como eritêmato-papulosa, pápulonodular, atrófico-
escamosa, ulcero-crostosa, vésico-bolhosa e inúmeras 
outras 
TERMOS DESIGNATIVOS 
Anular: em anel 
Arcada: em arco 
Circinada: em cículo 
Discoide: em forma de disco 
Figurada: com borda de contorno, bem definida 
Geográfica: de contorno irregular, lembrando mapa 
geográfico 
Girata: em giro ou espiral 
Gotada: em gotas 
Irisada: com círculos concêntricos 
Lenticular: como lentilha 
Linear: em linha 
Miliar: como grânulos de milho 
Numular: como moeda 
Pontuada: em pontos 
Serpiginosa: em linha ou contorno sinuoso 
Zosteriforme: consoante um trajeto de um nervo 
DISTRIBUIÇÃO E NÚMERO 
DISSEMINADA 
Lesões numerosas individualizadas em várias regiões 
cutâneas 
GENERALIZADA 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
Erupção difusa e uniforme, atingindo várias regiões 
cutâneas 
UNIVERSAL 
Comprometimento total, incluindo o couro cabeludo 
SINAIS ESPECÍFICOS 
Caracterizam síndromes ou afecções 
AFTAS 
Pequena 
ulceração em 
mucosa 
ALOPÉCIA 
Ausência de pelos em 
locais pilosos 
CALO 
Hiperqueratose em 
cunha, que se introduz 
causando dor. ocorre 
devido a irritação ou 
pressão mecânica dos pés 
CALOSIDADE 
Hiperqueratose circunscrita 
em áreas de pressão ou 
fricção nos pés e mãos 
 
CISTO 
Formação elevada ou 
não, constituída de 
cavidade fechada 
envolta por um epitélio, 
com conteúdo líquido ou substância semi-sólida 
COMÊDO OU COMEDÃO 
Acúmulo de corneócitos 
no infundíbulo folicular 
(cravo branco) ou de 
queratina e sebum em 
um folículo piloso 
dilatado (cravo 
preto) 
CORNO 
Excrescência cutânea circunscrita e elevada formada por 
queratina 
ERITRODERMIA 
Eritema generalizado, 
persistente e crônico, 
com descamação 
FÍSTULA 
Canal com pertuito na 
pele que drena foco 
profundo de supuração 
ou necrose 
MILIUM (MILIO) 
Pequeno cisto de 
queratina, branco 
amarelada, superficial 
na pele 
PLACA 
Área elevada com 
mais de 2cm de 
diâmetro 
 
POIQUILODERMIA 
Sinal caracterizado por 
atrofia, teleangiectasias e 
pigmentação, geralmente 
reticulada 
QUELOIDE 
Formação elevada por 
proliferação fibrosa da 
pele, pós trauma, que 
não regride 
SERO-PÁPULA 
 
É formada por uma vesícula 
sobre o centro de uma pequena 
pápula urticada. Lesão típica de 
estrófulo 
 
Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) 
 
 DERMATOLOGIA, Prof. Maria Angélica – FPM VIII 
SULCO (TÚNEL) 
Pequena saliência linear, 
inferior a cm, com 
vesícula perlácea, do 
tamanho da cabeça de 
um alfinete na extremidade. Lesão típica da escabiose 
SINAL DE AUSPITZ OU DO ORVALHO SANGRENTO 
Aparecimento de ponteado hemorrágico quando se 
raspam as escamas da psoríase. Também conhecido 
como SINAL DA VELA 
 
SINAL DE DARIER 
Fricção da lesão determina urtica. Típica da urticaria 
pigmentosa (mastocitose) 
 
FENÔMENO (SINAL) DE KOEBNER 
Aparecimento de lesões similares às da dermatose por 
trauma. Típico da psoríase e líquen plano 
 
SINAL DE ZILERI 
Descamação observada pelo estiramento da pele na 
pitiríase versicolor 
 
SINAL DE NIKOLSKY 
Ao se atritar a pele saudável do paciente com pênfigo 
vulgar, ela se desprende

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