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Síndrome de cólica Equinos •Identificação e anamnese Idade, gênero, raça e cor Queixa principal Cronologia Evolução Frequência Defecação e Micção Estado Reprodutivo Enfermidades anteriores Tratamento Animais acometidos Sistema de criação Manejo alimentar Atividade/ Treinamento Vacinação/ Vermifugação • Exame físico 1. Inspeção Comportamento Atitude Aparência Estado Nutricional Abdômen Dor Grau Frequência 2. Parâmetros Vitais FC Pulso – artéria facial TPC e mucosas Hidratação FR T°C 3. Cavidade oral Ferimentos Dentes Apreensão e MasNgação DegluNção 4. Abdômen Simetria Formato Sensibilidade ElasNcidade Ruídos auscultatórios Palpação retal •EXAMES COMPLEMENTARES Fezes coproparasitológico exame macroscópico cultura Sondagem nasogástrica Conteúdo Quantidade Cor Odor pH Abdominocentese Cor pH Lactato Celularidade US abdominal Gastroscopia •SINAIS CLÍNICOS DE DOR Cavar Deitar e levantar Rolar Olhar o flanco Posição de cão sentado Posição de cavalete Auto mutilação Sudorese Mímica de micção Exposição peniana •Origem multifatorial Alterações patológicas do trato gastrointestinal Ou de outros órgãos “Falsa cólica” • Abordagem clínica de EMERGÊNCIA 1. Frequência cardíaca 2. Inspeção de mucosas e TPC 3. Auscultação abdominal 4. Sondagem nasogástrica 5. Controle da dor 6. Abdominocentese 7. Palpação transretal Tempo analgesia • Cólicas clínicas 1-Sobrecarga / compactação gástrica 2-Gastrites / úlceras gástricas 3-Colite (diversas) 4-Duodeno-jejunite proximal * Sablose ** *Duodenocecostomia ** Maior parte clínico 1-Sobrecarga / compactação gástrica Sobrecarga.... afecção mais comum (80%) Está associada a ingestão rápida, falha no esvaziamento ou fermentação da ingesta Compactação.... menos frequente Adensamento da ingesta (material fibroso) Apresentação clínica Dor em graus variados, “brincar” com água, apatia • Diagnóstico Presuntivo quando o paciente tem melhora significativa após sondagem (SONDA SEMPRE EM CASOS DE CÓLICA) •Tratamento Sondagem/ lavagem, fluido terapia, protetores de mucosa, acompanhamento da evolução clínica Complicações podem ocorrer quando há fermentação de grãos e este conteúdo evolui dentro do trato digestório 2- Gastrites e Úlceras gástricas Alterações da mucosa que destroem elementos celulares, resultando em falhas (soluções de continuidade) e podem se estender até a lâmina própria Únicas ou múltiplas Superficiais ou profundas Extensas ou restritas Ativas ou crônicas Em cicatrização ou não Mucosa aglandular e margo plicatus Secreção ácida nos cavalos é contínua •Fatores predisponentes Estresse (exercício, confinamento, desmame, doma, transporte, ...) Parasitismo gástrico (Gasterophillus sp) Antiinflamatórios não esteroidais Pós-operatório • SINAIS CLÍNICOS Dor leve a moderada Inapetência Anorexia Emagrecimento Bruxismo Salivação Mimica de vomito üExposição frequente do pênis •DIAGNÓSTICO Anamnese Sinais clínicos Gastroscopia Jejum alimentar 24h Jejum hídrico 6 a 12h •TRATAMENTO Antiácidos (Hidróxido de alumínio e de magnésio) Antagonistas dos receptores H2 de histamina (Inibição da secreção gástrica): cimetidina (4,4 mg/Kg/IM TID) ou ranitidina (1,4 mg/Kg/IM TID). 2-6 semanas para cicatrização das úlceras Bloqueador bomba de prótons: omeprazol (1,4 mg/Kg/VO SID). 14 a 21 dias para cicatrização das úlceras Protetores de mucosa: salicilato de bismuto e sucralfato 3-Duodeno Jejunite Proximal Sinonímias: enterite proximal, enterite anterior Inflamação catarral no segmento proximal do intestino delgado, principalmente duodeno Inflamação causa efeitos deletérios sobre a motilidade e mecanismos de transporte de água e eletrólitos = hipersecreção, redução da absorção e aumento da permeabilidade Evolução: desidratação com acidose metabólica, choque hipovolêmico e séptico •Sinais Clínicos Refluxo abundante: + que 48L nas primeiras 24 horas (2L/h), com coloração castanho-alaranjada, odor fétido e pH alcalino O animal apresenta depressão após a descompressão gástrica, com sinais de dor intermitente quando o estômago voltar a ficar sobrecarregado Taquicardia Desidratação TPC aumentado Dor abdominal ou prostração Hipertermia ID distendido à palpação O curso da doença é de 7 a 14 dias. Quanto mais curto, melhor o prognóstico •Diagnóstico Sinais clínicos Análise do refluxo gástrico US •Tratamento Descompressão gástrica Fluido terapia = Ringer Lactato, Ringer simples, plasma Reposição de íons AINEs Flunixin meglumine como anti-endotoxêmico Metoclopramida + Ca (pró-cinéticos) Obs: Estrutura física e de equipe bem preparadas cuidado com as complicações (laminite) 4-Colite Inflamação do intestino grosso (cólon) e do ceco (tiflite) Inflamação grave pode ocorrer perda do epitélio mucoso, aumento de permeabilidade e edema •Sinais clínicos Diarreia Desidratação Acidose metabólica Endotoxemia Choque endotóxico •Causas Salmonella sp Clostridium sp Antibióticos Excesso de AINEs São diferentes tipos de colite Aguda Colite X •Colite aguda Salmonella sp Suscetíveis: estressados, imunossuprimidos, potros Curso agudo, toxêmia, com diarreia profusa, refluxo gástrico, febre A bactéria sobrevive no ambiente (haras, hospitais) • Diagnóstico Cultura de fezes: 3-5 amostras Sorologia pareada: ELISA Biópsia de reto • Tratamento Fluidoterapia Plasma Plasma hiperimune Flunixin meglumine anti- endotoxêmico AINEs Antibióticos: gentamicina (6,6 mg/kg/IV SID) + ceftiofur (4-5 mg/kg/IV TID) • Colite “X” Clostridium perfringens Colite hiperaguda Diarréia profusa sanguinolenta, refluxo gástrico, febre, choque endotoxêmico, mucosas “cor de tijolo”, sinais de laminite, dor abdominal • Tratamento Metronidazol (15-20 mg/kg IV TID) + todo o anterior....... • Diagnóstico Cultura de fezes: 3-5 amostras üSorologia pareada: ELISA Biópsia de reto • Tratamento Fluidoterapia Plasma Plasma hiperimune Flunixin meglumine anti- endotoxêmico???? AINEs Antibióticos: gentamicina (6,6 mg/kg/IV SID) + ceftiofur (4-5 mg/kg/IV TID) 5-Sablose Compactação por ingestão de areia Cólon maior (dorsal direito e transverso) Cólon menor Areia irrita a mucosa causa diarreia a diarreia facilita a compactação • Apresentação clínica Diarreia Dor abdominal em graus variados • Diagnóstico Sedimentação das fezes US abdominal • Tratamento Laparotomia Controle da inflamação 6-Peritonite Inflamação do peritônio Química (Urina, bile) Mecânica (Neoplasia, cirurgia, trauma vaginal, palpação) Infecciosa (Ruptura de víscera abdominal, hepaBte, nefrite, complicações de castração, sepBcemia) Classificação Aguda X crônica Primária (idiopá=ca) X secundária üAssép=ca X sép=ca Ruptura visceral (útero, intesBno, bexiga) Cobertura Bacteremia: Streptococcus, Rhodococcus, AcBnobacillus equuli Cirurgia •Fisiopatogenia: Inflamação do peritônio resultante de qualquer processo químico (urina, bile), mecânico (neoplasia, cirurgia, trauma vaginal, palpação) ou infeccioso (ruptura de víscera abdominal, hepatite, nefrite, complicações de castração, septicemia) •Sinais clínicos Depressão Anorexia üFebre Desidratação Dor abdominal Taquicardia Taquipneia Íleo paralítico ou diarreia Distensão abdominal •Diagnóstico Abdominocentese Análises laboratoriais Cultura • Tratamento Identificar e tratar a causa primária! Restaurar o volume circulatório e equilíbrio hidroeletrolítico Plasma hiperimune (Bactérias G-): 4,4 ml/kg Antibioticoterapia: gentamicina + penicilina, ceftiofur, metronidazol Flunixin meglumine, dose anti- endotoxêmica AINEs Lavagem peritoneal • Processos obstrutivos não estrangulativos Estase e compactação da ingesta Aderências, Abcessos, Neoplasias Tromboembolismo verminótico Enterolitíase Deslocamento (cólon, vólvulo) Intussuscepção •Processos obstrutivos estrangulativos Torção Vólvulo Intussuscepção Encarceramento Hérnias 7-EnterolitaseConcreções compostas por minerais mg Cristais de fosfato Produção constante no cólon maior pH alcalino favorece a precipitação Raças árabe, pôneis e animais estabulados Presença do enterólito causa dor Pela própria presença ou formato Pela obstrução e distensão de alças Estase e fermentação da ingesta Proliferação bacteriana Enterite Aumento de permeabilidade extravasamento de prot. E leuc. Para a cavidade abdominal Translocação bacteriana/ choque séptico Estase e fermentação da ingesta Má absorção de nutrientes e H2O Obstrução do diafragma e ou veia cava caudal Choque obstrutivo • Apresentação clínica Episódios recorrentes de desconforto Dor moderada Sinais de obstrução Mucosas congestas Taquicardia/ Traquipneia Desidratação Motilidade intestinal alterada •Diagnóstico Sinais Clínicos + histórico Palpação transretal US abdominal • Tratamento Indicação cirúrgica Depressão Dor intensa, progressiva, incontrolável refluxo gástrico >3 l/h Liq peritoneal com aumento de leucócitos e eritrócitos 8-Compactação/ impactação ID CECO IG Distensão luminal Gás produzido pela fermentação bacteriana Ingesta (fibrosa?) Líquido (+secreção - absorção) Intestino pouco complacente Distensão luminal compromete fluxo sanguíneo na mucosa •Apresentação clínica Sinais clínicos de progressão lenta Dor progressiva Diagnóstico Paracentese com aumento de celularidade Sondagem: normalmente sem refluxo Palpação transretal: presença de massa compactada •Tratamento Clínico fluido terapia laxantes estimular a motilidade (fármacos/ caminhar) Cirúrgico Laparotomia lavagem + massagem enterotomia pela margem anti mesentérica 9-Tromboembolismo verminótico Enfarte não estrangulativo Redução do fluxo sanguíneo sem deslocamento ou encarceramento Migração de S. vulgaris Forma infectante L3 Migração nas arteríolas L4 Deposição de fibrina na camada íntima das artérias/ arteríolas Obstruções estrangulativas Oclusão vascular e obstrução luminal Sinais clínicos Início AGUDO Dor intensa Rápida deterioração do estado hemodinâmico Paracentese sanguinolenta Refluxo 9-Torção e vólvulo Torção < 180 graus Vólvulo > 180 graus 10-Intussuscepção Jejuno-jejunal Jejuno-ileal Íleo-ileal Ileocecal (mais comum) Fatores que alteram a motilidade intestinal Infestações crônicas de Anaplocephala perfoliata ou mudanças abruptas de dieta Encarceramentos Hérnia inguino-escrotal Forâmen gastro-epiplóico Ligamento nefro-esplênico Lipoma pedunculado Hérnia ínguino-escrotal ID passa pelos anéis inguinais interno e externo 11-Lipoma pedunculado Cavalos mais velhos (+ 15 anos) Tumor benigno do tecido adiposo Localizado próximo à raiz mesentérica Único (mais comum) ou múltiplos 10-Encarceramento forâmen gastroepiplóico Forâmen de Winslow 4 cm de diâmetro na entrada da Bursa omental, dorso-cranial ao processo caudal do fígado ID passa pelo forâmen e fica preso, causando estrangulamento Cavalos mais velhos são predispostos, pois há aumento do diâmetro do forâmen com a idade •INTESTINO GROSSO Torção Vólvulo Intussuscepção Dor começa moderada e progride para intensa (início menos agudo que ID) Menor quantidade de refluxo Distensão abdominal •Torção IG Complicações de laparotomias Peritonite Aderências Hérnia incisional Endotoxemia (laminite) Ileus (íleo paralítico) •Pós-operatório FLUIDOTERAPIA!!! PT ≤ 4,1 = plasma (2-4mL/kg) Equilíbrio eletrolítico e ácido- básico AINE Antibioticoterapia Controle Anatomia reversa •Ressecção (enterectomia) Mais que 60% causa má absorção Descomprimir antes de exteriorizar Ligar as artérias e veias mesentéricas com fio absorvível 2-0, 3-0 Exteriorizar as alças Esvaziar o conteúdo Ressecar • Circunstâncias especiais Coloração da serosa Volta da cor após a correção do estrangulamento Pulso das artérias mesentéricas Motilidade Enteroanastomose bypass