AULA 1 - SAÚDE DA CRIANÇA - LINHAS DE CUIDADO

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A U L A 1 – L I N H A S D E C U I D A D O PA R A A T E N Ç Ã O 
I N T E G R A L 
SAÚDE DA CRIANÇA 
Faculdade Gama e Souza 
Graduação em Enfermagem 
 
Disciplina : Enfermagem no Cuidado à Saúde da Criança 
e do Adolescente 1 
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SAÚDE DA CRIANÇA 
•  As ações de promoção à saúde, prevenção e 
agravos e de assistência à criança pressupõem o 
compromisso de prover qualidade de vida para 
que a criança possa crescer e desenvolver todo o 
seu potencial 
 
 
LINHAS DE CUIDADO 
•  Proposta pensada para vencer os desafios de ter 
uma assistência integral à saúde, começando pela 
reorganização dos processos de trabalho na rede 
básica e somando-se a outras ações assistenciais. 
•  O usuário é o elemento estruturante do processo 
de produção da saúde; 
•  Trabalho integrado e não partilhado; 
•  Saber-fazer cada vez mais múltiplo. 
ORGANIZAÇÃO DAS LINHAS DE CUIDADO 
 
LINHAS DE CUIDADO PARA SAÚDE 
INTEGRAL DA CRIANÇA 
 
 
ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
•  Faz parte da avaliação integral à saúde da 
criança 
•  Propicia o desenvolvimento de ações de 
promoção da saúde, de hábitos de vida saudáveis, 
vacinação, prevenção de problemas e agravos à 
saúde e cuidados em tempo oportuno. 
•  A Caderneta de Saúde da Criança é um 
importante instrumento de registro e orientações 
que auxilia nesse acompanhamento. 
ATENÇÃO À SAÚDE DO RECÉM NASCIDO 
•  Um dos maiores desafios do Brasil é sua alta taxa de 
mortalidade perinatal, em particular nas regiões mais 
pobres. 
•  Organização da rede integral se assistência à mulher, à 
gestante e ao recém nascido – PREMISSA BÁSICA 
•  Iniciativas em âmbito nacional: 
•  Atenção Humanizada ao recém nascido de baixo peso 
– MÉTODO CANGURU 
•  Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano 
MÉTODO CANGURU 
 
PORTARIA No 1.683, DE 12 DE JULHO DE 2007 
 
 
Objetivo do método: promover, através do contato pele a pele precoce 
entre a mãe e o seu bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade 
térmica e melhor desenvolvimento. 
 
 
 
 
VANTAGENS 
•  Aumenta o vínculo mãe‐filho 
•  Reduz o tempo de separação mãe‐filho 
•  Melhora a qualidade do desenvolvimento 
neurocomportamental e psico‐afetivo do RN de 
baixo peso 
•  Estimula o aleitamento materno, permitindo maior 
frequência, precocidade e duração 
•  Permite um controle térmico adequado 
•  Favorece a estimulação sensorial adequada do RN 
•  Contribui para a redução do risco de infecção 
hospitalar 
•  Reduz o estresse e a dor do RN de baixo peso 
•  Propicia maior competência e confiança dos pais no 
manuseio do filho de baixo peso 
BANCOS DE LEITE HUMANO 
•  O Brasil possui a maior rede de Bancos de 
Leite do mundo, que tem seu funcionamento 
regulamentado pelo Ministério da Saúde. 
Existem 186 bancos de leite humano no país. 
•  Essas unidades atendem bebês prematuros 
ou doentes, que não conseguem ou não 
podem se alimentar diretamente no seio 
materno. 
•  O Banco de Le i te Humano (BLH) é 
responsável pela promoção do aleitamento 
materno e execução das atividades de 
coleta, processamento e controle de 
qualidade do leite, para posterior distribuição 
sob prescrição do médico ou nutricionista. 
BANCOS DE LEITE HUMANO 
 
PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO AO 
ALEITAMENTO MATERNO 
 
•  O aleitamento materno é a estratégia isolada que 
mais previne mortes infantis, além de promover a 
saúde física, mental e psíquica da criança e da 
mulher. 
•  Recomenda-se o aleitamento materno por dois 
anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis 
meses 
 
PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO AO 
ALEITAMENTO MATERNO 
 
•  Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio 
ao Aleitamento Materno – Estratégias: 
•  Rede Amamenta Brasil 
•  Rede Brasileira de BLH 
•  Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
•  Proteção legal ao aleitamento materno e 
mobilização social 
•  Monitoramento dos indicadores de aleitamento 
materno 
PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO 
DA CULTURA DA PAZ 
•  Os acidentes e as agressões na faixa etária de 0 a 9 
anos ocupam a quinta causa da mortalidade na 
infância, configurando-se em relvante problema 
de saúde pública. 
•  É prioritária a prevenção de violências à criança 
por meio da formulacão de diretrizes e parâmetros 
de atenção à saúde, prevenção e cuidados de 
crianças em situação de risco. 
VIGILÂNCIA À MORTALIDADE INFANTIL E 
FETAL 
•  É uma importante estratégia para a redução da 
mortalidade infantil e fetal 
 
•  Ações de mobilização das equipes de saúde para 
a identi f icação do óbito infant i l e fetal , 
qualificação das informações, investigação e 
análise de evitabilidade dos óbitos e identificação 
das medidas necessárias para a prevenção de 
novas ocorrências 
REFERÊNCIAS 
•  BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Criança – Materiais informativos. 
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
saude_crianca_materiais_infomativos.pdf 
•  BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Banco de leite humano: 
funcionamento, prevenção e controle de riscos . Brasília: ANVISA, 2008. Disponível 
em: http://www.redeblh.fiocruz.br/media/blhanv2008.pdf 
 
•  BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.. Atenção humanizada ao recém – nascido de baixo 
peso: método mãe canguru: manual do curso / Secretaria de Políticas de Saúde. 
Área da criança – 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 282p. Disponível em: 
http://www.redeblh.fiocruz.br/media/manualcanguru.pdf 
 
•  FRANCO, T. B. ; MAGALHÃES JUNIOR, H. M. Integralidade na Assistência à saúde: 
organização das linhas de cuidado. O trabalho em saúde: olhando e 
eeperenciando o SUS no cotidiano. HUCITEC.São Paulo, 2 ed, 2004. 
 
•  LINHA DE CUIDADO DA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA. Disponível em : 
http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/485.pdf