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Cil��� Ro��� OFICINA 5 Objetivos de Aprendizagem Atenção à saúde da criança de 0 a 2 anos na rede cegonha Intencionalidade: Compreender a política de atenção integral a saúde da criança de 0 a 2 anos, processos e fatores que influenciam crescimento e desenvolvimento saudável (crescimento físico, desenvolvimento cognitivo e emocional a curto, médio e longo prazo). OBJETIVOS: 1. Conhecer e aprender sobre a caderneta da criança 2. Relembrar as características/marcos do desenvolvimento neuropsicomotor e identificar as melhores estratégias de avaliação 3. Conhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos (ambiente) que influenciam no desenvolvimento da criança 4. Entender de que forma a puericultura é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança 5. Estudar o protocolo de atendimento de crianças de 0 a 2 anos (puericultura - manual de desenvolvimento e crescimento) 6. Conhecer sobre a abordagem domiciliar para o RN 7. Estudar sobre as estratégias e/ou intervenções que podem ser utilizadas para a estimulação motora e psicossocial 8. Entender de que forma devem ser abordados os fatores nutricionais na puericultura, compreendendo a sua influência no crescimento (estado nutricional da criança de 0 a 2 anos) 9. Compreender como deve ser a atenção à saúde da criança e do RN no território de abrangência Cil��� Ro��� 1. Conhecer e aprender sobre a caderneta da criança: A Caderneta de Saúde da Criança é um documento importante para acompanhar a saúde, o crescimento e o desenvolvimento da criança, do nascimento até os 9 anos. A caderneta deve servir de roteiro e passaporte para o seguimento da criança em toda a sua linha de cuidado. A primeira parte é dedicada a quem cuida da criança. Contém informações e orientações para ajudar a cuidar melhor da saúde da criança. Apresenta os direitos da criança e dos pais, orientações sobre o registro de nascimento, amamentação e alimentação saudável, vacinação, crescimento e desenvolvimento, sinais de perigo de doenças graves, prevenção de acidentes e violências, entre outros. A segunda parte é destinada aos profissionais de saúde, com espaço para registro de informações importantes relacionadas à saúde da criança. Contém, também, os gráficos de crescimento, instrumento de vigilância do desenvolvimento e tabelas para registros das vacinas aplicadas. Referência: Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Criança. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/ agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso em: 08 de nov de 2020. 2. Relembrar as características/marcos do desenvolvimento neuropsicomotor e identificar as melhores estratégias de avaliação: DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL: ● No primeiro trimestre do primeiro ano, o bebê adquire controle de seus 12 músculos oculomotores; ● No segundo trimestre (16-28 semanas), assume comando dos músculos que sustentam a cabeça e parte superior do tronco e que movem seus braços e mãos. O bebê estende a mão, agarra, desloca e manipula objetos. Sua cabeça se mantém ereta e firme. ● No terceiro trimestre (28-40 semanas), o bebê adquire comando do tronco e dos dedos. Remexe e apanha objetos com os dedos, senta-se e engatinha. ● No quarto trimestre (40-52 semanas), amplia o comando de suas pernas e pés e dispensa o apoio secundário para suas mãos e dedos. Apanha o Torrão de Açúcar com a precisão de um adulto. Sustenta-se de pé e caminha com apoio. NÍVEIS DE MATURIDADE ● 16 semanas: acompanha os movimentos com o olhar; ● 28 semanas: transfere o cubo de uma mão para outra; ● 40 semanas: tenta ou consegue apanhar a pelota; ● 52 semanas: torre com dois cubos; ● 18 meses: rabisca espontaneamente; ● 24 meses: torre com seis cubos; círculo; ● 48 meses: copia uma cruz; ● 60 meses: copia triângulo; http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf Cil��� Ro��� Referência: arquivo do TBL MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção à Saúde da Criança. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20 18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso em: 09 de nov de 2020. 3. Conhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos (ambiente) que influenciam no desenvolvimento da criança: a. Saúde b. Nutrição: amamentação insuficiente; desnutrição proteica-calórica; carência de micronutrientes; c. Educação d. Cuidados: crianças que não recebem os cuidados de criação adequados tem prejuízos no processo de desenvolvimento. e. Contexto Socioeconômico f. Fatores biológicos: nutrição da mãe; infecção materna; uso materno de substâncias, RCU; parto prematuro; complicações no parto; infecções na infância; Referência: Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente. Fatores que influenciam o Desenvolvimento Infantil. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-cria nca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infan til/. Acesso em: 09 de nov de 2020. https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/ https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/ Cil��� Ro��� 4. Entender de que forma a puericultura é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança : Para que a criança cresça de maneira saudável e esteja preparada para enfrentar as transformações que ocorrem em seu organismo, é necessário que ela receba cuidados específicos, capazes de promover seu bem estar físico e prevenir problemas que possam interferir em seu desenvolvimento neuropsicomotor. Um dos instrumentos utilizados para o acompanhamento da saúde das crianças é o Programa de Puericultura, que tem como propósito acompanhar o crescimento e desenvolvimento, observar a cobertura vacinal, estimular a prática do aleitamento materno, orientar a introdução da alimentação complementar e prevenir as doenças que mais frequentemente acometem as crianças no primeiro ano de vida, como a diarréia e as infecções respiratórias. O Ministério da Saúde, a fim de garantir a qualidade da assistência prestada à criança, propõe um calendário mínimo de consultas de puericultura, assim distribuídas: uma consulta na primeira semana de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, nove e doze meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano de vida, além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, com consultas anuais, próximas ao mês do aniversário. Nas consultas periódicas, a equipe de saúde observa a criança, indaga aos pais sobre as atividades do filho, reações frente a estímulos e realiza o exame clínico. Quanto mais nova a criança, mais frágil e vulnerável, daí a necessidade de consultas mais frequentes. Em cada consulta a equipe de saúde vai pedir informações sobre como a criança se alimenta, se as vacinas estão em dia, como ela brinca, condições de higiene, seu cotidiano. O acompanhamento do crescimento, através da aferição periódica do peso, da altura e do perímetro cefálico e sua análise em gráficos, são indicadores das condições de saúde das crianças. Sempre, a cada consulta, bebês e crianças de primeira infância devem ter seu crescimento e seu desenvolvimento avaliados. Referência: VIEIRA, V. C. L. et al. Puericultura na Atenção Primária à Saúde: Atuação do Enfermeiro. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/ 17577. Acesso em: 08 de nov de 2020. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Manual de Acompanhamento da Criança. 2015. Disponível em: http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/ho mepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/ma nual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf. Acesso em: 08 de nov de 2020. 5. Estudar o protocolo de atendimento de crianças de 0 a 2 anos (puericultura- manual de desenvolvimento e crescimento): Para que a criança cresça e se desenvolva bem, é fundamental comparecer à unidade de saúde para fazer o acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento. O Ministério da Saúde recomenda o seguinte esquema para as consultas de rotina: 1a semana, 1º mês, 2º mês 4º mês, 6º mês, 9º mês 12º mês, 18º mês, 24º https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/17577 https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/17577 http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf Cil��� Ro��� mês. A partir dos 2 anos de idade, as consultas de rotina devem, no mínimo, ser anuais, próximas ao mês de aniversário. Algumas crianças necessitam de maior atenção e devem ser vistas com maior frequência. Em todas as consultas de rotina, o profissional de saúde deve avaliar e orientar sobre: ● Alimentação da criança. ● Peso, comprimento ou altura e perímetro cefálico (este último até os 2 anos). ● Vacinas. ● Desenvolvimento. ● Prevenção de acidentes. ● Identificação de problemas ou riscos para a saúde. ● Outros cuidados para uma boa saúde. É importante que o profissional de saúde anote as informações de cada consulta nos espaços próprios desta caderneta. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção à Saúde da Criança. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20 18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso em: 09 de nov de 2020. 6. Conhecer sobre a abordagem domiciliar para o RN: A AD ao binômio mãe–filho faz-se presente especialmente em SAD sediados em maternidades ou hospitais gerais. Trata-se de uma estratégia que pode ser complementar ao projeto da Rede Cegonha, na medida em que mantém o vínculo materno–neonato em um período crítico, favorecendo o aleitamento materno e a vivência da maternidade, interrompidas pela hospitalização especialmente do recém-nascido. Esse cuidado é direcionado em especial a neonatos com indicação de fototerapia, prematuros e/ou de muito baixo peso, que necessitem de antibioticoterapia venosa e de terapia respiratória não invasiva, além de cuidados a lactentes com déficit neurológico, traqueostomizados ou gastrostomizados (LOPES; MOTA; COELHO, 2007). Para a mãe, as indicações referem-se a complicações do parto, tais como a infecção puerperal, as complicações de pós- -operatório ou outras (HOSPITAL SOFIA FELDMAN, 2012). Referência: Ministério da Saúde. Caderneta de Atenção domiciliar. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_ atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf. Acesso em: 08 de nov de 2020. 7. Estudar sobre as estratégias e/ou intervenções que podem ser utilizadas para a estimulação motora e psicossocial: É nos primeiros anos de vida que a criança, praticamente, adquire os potenciais: motor, cognitivo, afetivo e social, os quais geram consequências fundamentais sobre a vida futura. Para que esses potenciais ocorram de forma sadia, a criança precisa de um tempo para o brincar, pois é um momento fundamental para o seu desenvolvimento. Através da brincadeira a criança desenvolve sua autonomia e comunicação, se expõe, explora sua criatividade e se revela através do brincar. É por meio de jogos e de situações de faz-de-conta que ela compreende as regras sociais, desenvolve habilidades físicas, aprende a lidar com os próprios sentimentos e se prepara para os desafios da vida adulta. O brincar https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf Cil��� Ro��� proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades e é uma das necessidades básicas da criança. Portanto, brincar é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo. Referência: MORGADO, A. S. A importância do desenvolvimento psicomotor da criança de 0 a 6 anos. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/A ndressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf. Acesso em: 09 de nov de 2020. 8. Entender de que forma devem ser abordados os fatores nutricionais na puericultura, compreendendo a sua influência no crescimento (estado nutricional da criança de 0 a 2 anos): Os fatores nutricionais na puericultura devem ser abordados tanto na anamnese (questionamento da alimentação), quanto no exame físico (verificação de peso e altura). As questões nutricionais influenciam diretamente no crescimento e desenvolvimento da criança. Através dos gráficos de crescimento presentes na caderneta da criança, é possível acompanhar se esse crescimento está acontecendo de forma adequada. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção à Saúde da Criança. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20 18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso em: 09 de nov de 2020 9. Compreender como deve ser a atenção à saúde da criança e do RN no território de abrangência: Vigilância à saúde do RN Começa antes de seu nascimento, com a atenção à saúde da mulher e da gestante. >O acompanhamento pré-natal iniciado em momento oportuno, com assistência qualificada e humanizada e integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade (pré-natal de alto risco, quando necessário), constitui uma rede articulada de assistência para responder às necessidades da gestante e do RN. As seguintes ações devem ser desenvolvidas pelos serviços: - Captação precoce e busca ativa para início do acompanhamento pré-natal. - Acolhimento imediato para o acompanhamento pré-natal, conforme protocolo e atenção humanizada. - Identificação da gestação de alto risco e referenciamento para atenção especializada (Central de Regulação), mantendo-se o acompanhamento pela atenção básica. - Visita domiciliar / busca ativa da gestante que não comparece às consultas pré-natais. - Visita domiciliar no último mês de gestação. - Continuidade da assistência até o final da gravidez e o parto, abolindo a “alta do acompanhamento pré-natal”. - Vinculação da gestante à maternidade https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/Andressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/Andressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf Cil��� Ro��� desde o acompanhamento pré-natal (Lei nº 11.634, 27/12/2007)21 é dever do serviço de saúde e direito das usuárias. - Acolhimento imediato na maternidade, para evitar peregrinação em busca de vaga hospitalar durante o trabalho de parto e/ou urgências, com atraso da assistência. - Garantia de transporte pré e inter-hospitalar quando necessário. - Garantia de acesso a leitos de alto risco / cuidado intensivo para a mãe e o bebê pela Central de Regulação/Central de Leitos. - Atenção qualificada ao parto, já que 98% dos partos no Brasil são hospitalarese mais da metade das mortes maternas e neonatais ocorre durante a internação para o parto. Deve- -se considerar não apenas a estrutura hospitalar (equipamentos e recursos humanos), mas também o processo assistencial: acompanhamento adequado do trabalho de parto, utilização do partograma, promoção do trabalho de parto fisiológico evitando-se intervenções desnecessárias que interferem na sua evolução (como ocitocina endovenosa de rotina, restrição ao leito, jejum, entre outras) e assistência adequada na sala de parto. Destacam-se ainda: - Direito a acompanhante da gestante e puérpera durante o trabalho de parto e parto (Lei Federal 11.108)22 e para o bebê, com garantia de Alojamento Conjunto, inclusive se for necessária a internação do bebê. - Promoção do contato mãe-bebê imediato após o parto para o bebê saudável, evitando-se intervenções desnecessárias de rotina e que interferem nessa interação nas primeiras horas de vida; estimular o contato pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de vida. >Captação após a alta hospitalar - após o nascimento ou internação, com agendamento de atendimento na Atenção Básica. Na maternidade o RN deve receber a Caderneta de Saúde da Criança com registros sobre a história da gravidez e nascimento, Apgar, peso e altura ao nascer, evolução do bebê, intercorrências, procedimentos realizados, condição de alta e recomendações para o seu cuidado no domicílio. Esta é uma ação fundamental para uma boa compreensão sobre a condição de saúde do bebê pela equipe de atenção básica ou especializada que dará continuidade a seu atendimento. > Identificação do RN de risco, notificação da alta, agendamento de consulta na atenção básica, programação de visita domiciliar e agendamento para o ambulatório de seguimento do RN de alto risco, conforme protocolo local / Ministério da Saúde. > Continuidade do cuidado/captação do RN pela atenção básica de saúde que deve ser realizada após atendimento do RN em serviços de urgência ou após alta hospitalar, por meio de agendamento por telefone, pelo envio de cópia/listagem da DNV, por meio de visita domiciliar e outros, para não haver descontinuidade da assistência. > Visita domiciliar na primeira semana após o parto, com avaliação global e de risco da criança, apoio ao aleitamento materno e encaminhamento para a “Primeira Semana Saúde Integral” na atenção básica de saúde. Atenção à Saúde do Recém-Nascido. > “Primeira Semana Saúde Integral” - abordagem global da criança e da mãe na atenção básica. > Primeira consulta na primeira semana de vida e marcação de retornos, conforme a necessidade. > Manutenção do calendário de acompanhamento na atenção básica e Cil��� Ro��� visitas domiciliares, conforme protocolo (local ou do MS) e de acordo com a necessidade da criança. > O RN de alto risco deverá manter o calendário de acompanhamento na Atenção Básica, além do acompanhamento pelo ambulatório de atenção especializada. > O RN de alto risco deve ser acompanhado até pelo menos o segundo ano completo de vida (mínimo de duas avaliações por ano); o acompanhamento até o 5o ano é desejável, para melhor avaliação da função cognitiva e da linguagem. VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA: Incentivo e Qualificação do Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento faz parte da avaliação integral à saúde da criança, propiciando o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, de hábitos de vida saudáveis, vacinação, prevenção de problemas e agravos à saúde e cuidados em tempo oportuno. A Caderneta de Saúde da Criança-Passaporte da Cidadania a todas as crianças nascidas no território nacional é um importante instrumento de registro e orientações que auxilia nesse acompanhamento. Seu uso adequado é importante para estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os serviços de saúde. Atenção à Saúde do Recém-nascido Um dos maiores desafios do Brasil para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é a sua alta taxa de mortalidade perinatal, em particular nas regiões mais pobres. A organização da rede integral de assistência à mulher, à gestante e ao recém nascido é premissa básica para a promoção da saúde e a redução dos agravos e mortes precoces e evitáveis de mulheres e crianças. Iniciativas no âmbito nacional que apoiam a organização da rede de assistência ao recém-nascido: - Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal - Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso-Método Canguru - Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano - Capacitação dos profissionais de saúde na atenção ao recém-nascido Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. Recomenda-se o aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Os esforços de diversos organismos nacionais e internacionais favoreceram o aumento desta prática ao longo dos últimos vinte e cinco anos. Apesar disso, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado. A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno contempla as seguintes estratégias: Cil��� Ro��� - Rede Amamenta Brasil - Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano - Iniciativa Hospital Amigo da Criança - Proteção legal ao aleitamento materno e mobilização social - Monitoramento dos indicadores de aleitamento materno Prevenção de violência e promoção da cultura de paz Os acidentes e as agressões na faixa etária de zero a nove anos ocupam a quinta causa de mortalidade na infância, configurando-se em relevante problema de saúde pública. É prioritária a prevenção de violências à criança por meio da formulação de diretrizes e parâmetros de atenção à saúde, prevenção e cuidados de crianças em situação de risco, e a disponibilização de metodologias voltadas ao acolhimento e à proteção de crianças, articulando essas ações com a rede intersetorial. Vigilância à mortalidade infantil e fetal É uma importante estratégia para a redução da mortalidade infantil e fetal, que possibilita a adoção de medidas para a prevenção de óbitos evitáveis pelos serviços de saúde. Têm sido estimuladas ações de mobilização das equipes de saúde para a identificação do óbito infantil e fetal, qualificação das informações, investigação e análise de evitabilidade dos óbitos e identificação das medidas necessárias para a prevenção de novas ocorrências. Recomenda-se a criação de Comitês Estaduais e Municipais de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal como uma importante estratégia de melhoria na organização da assistência de saúde para a redução das mortes preveníveis, bem como a melhoria dos registros sobre a mortalidade. Referência: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à Saúde do Recém-Nascido - Guia para os Profissionais de Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_r ecem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf . Acesso em: 09 de nov de 2020. BVS. Saúde da Criança. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cr ianca_materiais_infomativos.pdf. Acesso em: 09 de nov de 2020. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf
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