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Atenção à saúde da criança de 0 - 2 anos

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Cil��� Ro���
OFICINA 5
Objetivos de Aprendizagem
Atenção à saúde da
criança de 0 a 2
anos na rede
cegonha
Intencionalidade:
Compreender a política de atenção
integral a saúde da criança de 0 a 2
anos, processos e fatores que
influenciam crescimento e
desenvolvimento saudável
(crescimento físico, desenvolvimento
cognitivo e emocional a curto, médio e
longo prazo).
OBJETIVOS:
1. Conhecer e aprender sobre a
caderneta da criança
2. Relembrar as características/marcos
do desenvolvimento
neuropsicomotor e identificar as
melhores estratégias de avaliação
3. Conhecer os fatores intrínsecos e
extrínsecos (ambiente) que
influenciam no desenvolvimento da
criança
4. Entender de que forma a
puericultura é importante para o
crescimento e desenvolvimento da
criança
5. Estudar o protocolo de atendimento
de crianças de 0 a 2 anos
(puericultura - manual de
desenvolvimento e crescimento)
6. Conhecer sobre a abordagem
domiciliar para o RN
7. Estudar sobre as estratégias e/ou
intervenções que podem ser
utilizadas para a estimulação motora
e psicossocial
8. Entender de que forma devem ser
abordados os fatores nutricionais na
puericultura, compreendendo a sua
influência no crescimento (estado
nutricional da criança de 0 a 2 anos)
9. Compreender como deve ser a
atenção à saúde da criança e do RN
no território de abrangência
Cil��� Ro���
1. Conhecer e aprender
sobre a caderneta da
criança:
A Caderneta de Saúde da Criança é um
documento importante para acompanhar a
saúde, o crescimento e o desenvolvimento da
criança, do nascimento até os 9 anos. A
caderneta deve servir de roteiro e passaporte
para o seguimento da criança em toda a sua
linha de cuidado. A primeira parte é dedicada a
quem cuida da criança. Contém informações e
orientações para ajudar a cuidar melhor da
saúde da criança. Apresenta os direitos da
criança e dos pais, orientações sobre o registro
de nascimento, amamentação e alimentação
saudável, vacinação, crescimento e
desenvolvimento, sinais de perigo de doenças
graves, prevenção de acidentes e violências,
entre outros. A segunda parte é destinada aos
profissionais de saúde, com espaço para
registro de informações importantes
relacionadas à saúde da criança. Contém,
também, os gráficos de crescimento,
instrumento de vigilância do desenvolvimento e
tabelas para registros das vacinas aplicadas.
Referência:
Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da
Criança. Disponível em:
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/
agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso em:
08 de nov de 2020.
2. Relembrar as
características/marcos
do desenvolvimento
neuropsicomotor e
identificar as melhores
estratégias de avaliação:
DESENVOLVIMENTO COMPORTAMENTAL:
● No primeiro trimestre do primeiro ano, o
bebê adquire controle de seus 12
músculos oculomotores;
● No segundo trimestre (16-28 semanas),
assume comando dos músculos que
sustentam a cabeça e parte superior do
tronco e que movem seus braços e
mãos. O bebê estende a mão, agarra,
desloca e manipula objetos. Sua cabeça
se mantém ereta e firme.
● No terceiro trimestre (28-40 semanas), o
bebê adquire comando do tronco e dos
dedos. Remexe e apanha objetos com
os dedos, senta-se e engatinha.
● No quarto trimestre (40-52 semanas),
amplia o comando de suas pernas e
pés e dispensa o apoio secundário para
suas mãos e dedos. Apanha o Torrão
de Açúcar com a precisão de um adulto.
Sustenta-se de pé e caminha com
apoio.
NÍVEIS DE MATURIDADE
● 16 semanas: acompanha os
movimentos com o olhar;
● 28 semanas: transfere o cubo de uma
mão para outra;
● 40 semanas: tenta ou consegue
apanhar a pelota;
● 52 semanas: torre com dois cubos;
● 18 meses: rabisca espontaneamente;
● 24 meses: torre com seis cubos; círculo;
● 48 meses: copia uma cruz;
● 60 meses: copia triângulo;
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
Cil��� Ro���
Referência:
arquivo do TBL
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção
à Saúde da Criança. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20
18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso
em: 09 de nov de 2020.
3. Conhecer os fatores
intrínsecos e extrínsecos
(ambiente) que
influenciam no
desenvolvimento da
criança:
a. Saúde
b. Nutrição: amamentação insuficiente;
desnutrição proteica-calórica; carência
de micronutrientes;
c. Educação
d. Cuidados: crianças que não recebem
os cuidados de criação adequados tem
prejuízos no processo de
desenvolvimento.
e. Contexto Socioeconômico
f. Fatores biológicos: nutrição da mãe;
infecção materna; uso materno de
substâncias, RCU; parto prematuro;
complicações no parto; infecções na
infância;
Referência:
Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da
Criança e do Adolescente. Fatores que influenciam
o Desenvolvimento Infantil. Disponível em:
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-cria
nca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infan
til/. Acesso em: 09 de nov de 2020.
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/fatores-que-influenciam-o-desenvolvimento-infantil/
Cil��� Ro���
4. Entender de que forma a
puericultura é
importante para o
crescimento e
desenvolvimento da
criança :
Para que a criança cresça de maneira saudável
e esteja preparada para enfrentar as
transformações que ocorrem em seu organismo,
é necessário que ela receba cuidados
específicos, capazes de promover seu bem
estar físico e prevenir problemas que possam
interferir em seu desenvolvimento
neuropsicomotor.
Um dos instrumentos utilizados para o
acompanhamento da saúde das crianças é o
Programa de Puericultura, que tem como
propósito acompanhar o crescimento e
desenvolvimento, observar a cobertura vacinal,
estimular a prática do aleitamento materno,
orientar a introdução da alimentação
complementar e prevenir as doenças que mais
frequentemente acometem as crianças no
primeiro ano de vida, como a diarréia e as
infecções respiratórias.
O Ministério da Saúde, a fim de garantir a
qualidade da assistência prestada à criança,
propõe um calendário mínimo de consultas de
puericultura, assim distribuídas: uma consulta
na primeira semana de vida, consultas com um
mês, dois, quatro, seis, nove e doze meses,
totalizando assim, sete consultas no primeiro
ano de vida, além de duas consultas no 2º ano
de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º
ano de vida, com consultas anuais, próximas ao
mês do aniversário. Nas consultas periódicas, a
equipe de saúde observa a criança, indaga aos
pais sobre as atividades do filho, reações frente
a estímulos e realiza o exame clínico. Quanto
mais nova a criança, mais frágil e vulnerável,
daí a necessidade de consultas mais
frequentes. Em cada consulta a equipe de
saúde vai pedir informações sobre como a
criança se alimenta, se as vacinas estão em dia,
como ela brinca, condições de higiene, seu
cotidiano. O acompanhamento do crescimento,
através da aferição periódica do peso, da altura
e do perímetro cefálico e sua análise em
gráficos, são indicadores das condições de
saúde das crianças. Sempre, a cada consulta,
bebês e crianças de primeira infância devem ter
seu crescimento e seu desenvolvimento
avaliados.
Referência:
VIEIRA, V. C. L. et al. Puericultura na Atenção
Primária à Saúde: Atuação do Enfermeiro.
Disponível em:
https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/
17577. Acesso em: 08 de nov de 2020.
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Manual de Acompanhamento da Criança. 2015.
Disponível em:
http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/ho
mepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/ma
nual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf. Acesso
em: 08 de nov de 2020.
5. Estudar o protocolo de
atendimento de crianças
de 0 a 2 anos
(puericultura- manual
de desenvolvimento e
crescimento):
Para que a criança cresça e se desenvolva
bem, é fundamental comparecer à unidade de
saúde para fazer o acompanhamento do seu
crescimento e desenvolvimento. O Ministério da
Saúde recomenda o seguinte esquema para as
consultas de rotina: 1a semana, 1º mês, 2º mês
4º mês, 6º mês, 9º mês 12º mês, 18º mês, 24º
https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/17577
https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/26384/17577
http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf
http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf
http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf
http://saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/homepage/programa-de-fortalecimento-da-gestao-da-saude-no-estado-de-sao-paulo/consultas-publicas/manual_de_acompanhamento_da_crianca.pdf
Cil��� Ro���
mês. A partir dos 2 anos de idade, as consultas
de rotina devem, no mínimo, ser anuais,
próximas ao mês de aniversário. Algumas
crianças necessitam de maior atenção e devem
ser vistas com maior frequência. Em todas as
consultas de rotina, o profissional de saúde
deve avaliar e orientar sobre:
● Alimentação da criança.
● Peso, comprimento ou altura e
perímetro cefálico (este último até os 2
anos).
● Vacinas.
● Desenvolvimento.
● Prevenção de acidentes.
● Identificação de problemas ou riscos
para a saúde.
● Outros cuidados para uma boa saúde.
É importante que o profissional de saúde anote
as informações de cada consulta nos espaços
próprios desta caderneta.
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção
à Saúde da Criança. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20
18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso
em: 09 de nov de 2020.
6. Conhecer sobre a
abordagem domiciliar
para o RN:
A AD ao binômio mãe–filho faz-se presente
especialmente em SAD sediados em
maternidades ou hospitais gerais. Trata-se de
uma estratégia que pode ser complementar ao
projeto da Rede Cegonha, na medida em que
mantém o vínculo materno–neonato em um
período crítico, favorecendo o aleitamento
materno e a vivência da maternidade,
interrompidas pela hospitalização especialmente
do recém-nascido. Esse cuidado é direcionado
em especial a neonatos com indicação de
fototerapia, prematuros e/ou de muito baixo
peso, que necessitem de antibioticoterapia
venosa e de terapia respiratória não invasiva,
além de cuidados a lactentes com déficit
neurológico, traqueostomizados ou
gastrostomizados (LOPES; MOTA; COELHO,
2007). Para a mãe, as indicações referem-se a
complicações do parto, tais como a infecção
puerperal, as complicações de pós- -operatório
ou outras (HOSPITAL SOFIA FELDMAN, 2012).
Referência:
Ministério da Saúde. Caderneta de Atenção
domiciliar. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_
atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf. Acesso em: 08
de nov de 2020.
7. Estudar sobre as
estratégias e/ou
intervenções que podem
ser utilizadas para a
estimulação motora e
psicossocial:
É nos primeiros anos de vida que a criança,
praticamente, adquire os potenciais: motor,
cognitivo, afetivo e social, os quais geram
consequências fundamentais sobre a vida
futura. Para que esses potenciais ocorram de
forma sadia, a criança precisa de um tempo
para o brincar, pois é um momento fundamental
para o seu desenvolvimento. Através da
brincadeira a criança desenvolve sua autonomia
e comunicação, se expõe, explora sua
criatividade e se revela através do brincar. É por
meio de jogos e de situações de faz-de-conta
que ela compreende as regras sociais,
desenvolve habilidades físicas, aprende a lidar
com os próprios sentimentos e se prepara para
os desafios da vida adulta. O brincar
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf
Cil��� Ro���
proporciona a aquisição de novos
conhecimentos, desenvolve habilidades e é uma
das necessidades básicas da criança. Portanto,
brincar é essencial para um bom
desenvolvimento motor, social, emocional e
cognitivo.
Referência:
MORGADO, A. S. A importância do
desenvolvimento psicomotor da criança de 0 a 6
anos. Disponível em:
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/A
ndressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf. Acesso
em: 09 de nov de 2020.
8. Entender de que forma
devem ser abordados os
fatores nutricionais na
puericultura,
compreendendo a sua
influência no
crescimento (estado
nutricional da criança de
0 a 2 anos):
Os fatores nutricionais na puericultura devem
ser abordados tanto na anamnese
(questionamento da alimentação), quanto no
exame físico (verificação de peso e altura). As
questões nutricionais influenciam diretamente
no crescimento e desenvolvimento da criança.
Através dos gráficos de crescimento presentes
na caderneta da criança, é possível
acompanhar se esse crescimento está
acontecendo de forma adequada.
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderneta de Atenção
à Saúde da Criança. Disponível em:
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/20
18/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf. Acesso
em: 09 de nov de 2020
9. Compreender como deve
ser a atenção à saúde da
criança e do RN no
território de
abrangência:
Vigilância à saúde do RN
Começa antes de seu nascimento, com a
atenção à saúde da mulher e da gestante.
>O acompanhamento pré-natal iniciado em
momento oportuno, com assistência qualificada
e humanizada e integração com a atenção de
saúde de média e alta complexidade (pré-natal
de alto risco, quando necessário), constitui uma
rede articulada de assistência para responder
às necessidades da gestante e do RN. As
seguintes ações devem ser desenvolvidas pelos
serviços:
- Captação precoce e busca ativa para
início do acompanhamento pré-natal.
- Acolhimento imediato para o
acompanhamento pré-natal, conforme
protocolo e atenção humanizada.
- Identificação da gestação de alto risco e
referenciamento para atenção
especializada (Central de Regulação),
mantendo-se o acompanhamento pela
atenção básica.
- Visita domiciliar / busca ativa da
gestante que não comparece às
consultas pré-natais.
- Visita domiciliar no último mês de
gestação.
- Continuidade da assistência até o final
da gravidez e o parto, abolindo a “alta
do acompanhamento pré-natal”.
- Vinculação da gestante à maternidade
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/Andressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf
https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18589/2/Andressa%20de%20Souza%20Morgado.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/17/caderneta-2018-menina.pdf
Cil��� Ro���
desde o acompanhamento pré-natal
(Lei nº 11.634, 27/12/2007)21 é dever
do serviço de saúde e direito das
usuárias.
- Acolhimento imediato na maternidade,
para evitar peregrinação em busca de
vaga hospitalar durante o trabalho de
parto e/ou urgências, com atraso da
assistência.
- Garantia de transporte pré e
inter-hospitalar quando necessário.
- Garantia de acesso a leitos de alto risco
/ cuidado intensivo para a mãe e o bebê
pela Central de Regulação/Central de
Leitos.
- Atenção qualificada ao parto, já que
98% dos partos no Brasil são
hospitalarese mais da metade das
mortes maternas e neonatais ocorre
durante a internação para o parto.
Deve- -se considerar não apenas a
estrutura hospitalar (equipamentos e
recursos humanos), mas também o
processo assistencial:
acompanhamento adequado do
trabalho de parto, utilização do
partograma, promoção do trabalho de
parto fisiológico evitando-se
intervenções desnecessárias que
interferem na sua evolução (como
ocitocina endovenosa de rotina,
restrição ao leito, jejum, entre outras) e
assistência adequada na sala de parto.
Destacam-se ainda:
- Direito a acompanhante da gestante e
puérpera durante o trabalho de parto e parto
(Lei Federal 11.108)22 e para o bebê, com
garantia de Alojamento Conjunto, inclusive se
for necessária a internação do bebê.
- Promoção do contato mãe-bebê imediato após
o parto para o bebê saudável, evitando-se
intervenções desnecessárias de rotina e que
interferem nessa interação nas primeiras horas
de vida; estimular o contato pele a pele e o
aleitamento materno na primeira hora de vida.
>Captação após a alta hospitalar - após o
nascimento ou internação, com agendamento
de atendimento na Atenção Básica. Na
maternidade o RN deve receber a Caderneta de
Saúde da Criança com registros sobre a história
da gravidez e nascimento, Apgar, peso e altura
ao nascer, evolução do bebê, intercorrências,
procedimentos realizados, condição de alta e
recomendações para o seu cuidado no
domicílio. Esta é uma ação fundamental para
uma boa compreensão sobre a condição de
saúde do bebê pela equipe de atenção básica
ou especializada que dará continuidade a seu
atendimento.
> Identificação do RN de risco, notificação da
alta, agendamento de consulta na atenção
básica, programação de visita domiciliar e
agendamento para o ambulatório de seguimento
do RN de alto risco, conforme protocolo local /
Ministério da Saúde.
> Continuidade do cuidado/captação do RN
pela atenção básica de saúde que deve ser
realizada após atendimento do RN em serviços
de urgência ou após alta hospitalar, por meio de
agendamento por telefone, pelo envio de
cópia/listagem da DNV, por meio de visita
domiciliar e outros, para não haver
descontinuidade da assistência.
> Visita domiciliar na primeira semana após
o parto, com avaliação global e de risco da
criança, apoio ao aleitamento materno e
encaminhamento para a “Primeira Semana
Saúde Integral” na atenção básica de saúde.
Atenção à Saúde do Recém-Nascido.
> “Primeira Semana Saúde Integral” -
abordagem global da criança e da mãe na
atenção básica.
> Primeira consulta na primeira semana de
vida e marcação de retornos, conforme a
necessidade.
> Manutenção do calendário de
acompanhamento na atenção básica e
Cil��� Ro���
visitas domiciliares, conforme protocolo (local
ou do MS) e de acordo com a necessidade da
criança.
> O RN de alto risco deverá manter o calendário
de acompanhamento na Atenção Básica, além
do acompanhamento pelo ambulatório de
atenção especializada.
> O RN de alto risco deve ser acompanhado até
pelo menos o segundo ano completo de vida
(mínimo de duas avaliações por ano); o
acompanhamento até o 5o ano é desejável,
para melhor avaliação da função cognitiva e da
linguagem.
VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA:
Incentivo e Qualificação do
Acompanhamento do Crescimento e
Desenvolvimento
O acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento faz parte da avaliação integral
à saúde da criança, propiciando o
desenvolvimento de ações de promoção da
saúde, de hábitos de vida saudáveis, vacinação,
prevenção de problemas e agravos à saúde e
cuidados em tempo oportuno.
A Caderneta de Saúde da Criança-Passaporte
da Cidadania a todas as crianças nascidas no
território nacional é um importante instrumento
de registro e orientações que auxilia nesse
acompanhamento. Seu uso adequado é
importante para estreitar e manter o vínculo da
criança e da família com os serviços de saúde.
Atenção à Saúde do Recém-nascido
Um dos maiores desafios do Brasil para atingir
os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é a
sua alta taxa de mortalidade perinatal, em
particular nas regiões mais pobres. A
organização da rede integral de assistência à
mulher, à gestante e ao recém nascido é
premissa básica para a promoção da saúde e a
redução dos agravos e mortes precoces e
evitáveis de mulheres e crianças. Iniciativas no
âmbito nacional que apoiam a organização da
rede de assistência ao recém-nascido:
- Rede Norte-Nordeste de Saúde
Perinatal
- Atenção Humanizada ao
Recém-Nascido de Baixo Peso-Método
Canguru
- Rede Brasileira de Bancos de Leite
Humano
- Capacitação dos profissionais de saúde
na atenção ao recém-nascido
Promoção, proteção e apoio ao aleitamento
materno
O aleitamento materno é a estratégia isolada
que mais previne mortes infantis, além de
promover a saúde física, mental e psíquica da
criança e da mulher que amamenta.
Recomenda-se o aleitamento materno por dois
anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros
seis meses. Os esforços de diversos
organismos nacionais e internacionais
favoreceram o aumento desta prática ao longo
dos últimos vinte e cinco anos. Apesar disso, as
taxas de aleitamento materno no Brasil, em
especial as de amamentação exclusiva, estão
aquém do recomendado. A Política Nacional de
Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento
Materno contempla as seguintes estratégias:
Cil��� Ro���
- Rede Amamenta Brasil
- Rede Brasileira de Bancos de Leite
Humano
- Iniciativa Hospital Amigo da Criança
- Proteção legal ao aleitamento materno
e mobilização social
- Monitoramento dos indicadores de
aleitamento materno
Prevenção de violência e promoção da
cultura de paz
Os acidentes e as agressões na faixa etária de
zero a nove anos ocupam a quinta causa de
mortalidade na infância, configurando-se em
relevante problema de saúde pública. É
prioritária a prevenção de violências à criança
por meio da formulação de diretrizes e
parâmetros de atenção à saúde, prevenção e
cuidados de crianças em situação de risco, e a
disponibilização de metodologias voltadas ao
acolhimento e à proteção de crianças,
articulando essas ações com a rede
intersetorial.
Vigilância à mortalidade infantil e fetal
É uma importante estratégia para a redução da
mortalidade infantil e fetal, que possibilita a
adoção de medidas para a prevenção de óbitos
evitáveis pelos serviços de saúde. Têm sido
estimuladas ações de mobilização das equipes
de saúde para a identificação do óbito infantil e
fetal, qualificação das informações, investigação
e análise de evitabilidade dos óbitos e
identificação das medidas necessárias para a
prevenção de novas ocorrências.
Recomenda-se a criação de Comitês Estaduais
e Municipais de Prevenção do Óbito Infantil e
Fetal como uma importante estratégia de
melhoria na organização da assistência de
saúde para a redução das mortes preveníveis,
bem como a melhoria dos registros sobre a
mortalidade.
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à Saúde do
Recém-Nascido - Guia para os Profissionais de
Saúde. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_r
ecem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf
. Acesso em: 09 de nov de 2020.
BVS. Saúde da Criança. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_cr
ianca_materiais_infomativos.pdf. Acesso em: 09 de
nov de 2020.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saude_v1.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativos.pdf

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