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2 - TRAGETÓRIA DE PRAXIS - ATIVIDADE 2

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
PRÁTICA DE ENSINO: TRAGETÓRIA DE PRAXIS (PE:TP) 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caio de Oliveira Rodrigues – RA: 1912633 
Polo de Barreiras 
2022 
 
Caro senhor André, 
Estive pensando muito sobre o conflito que você está vivenciando e infelizmente, a 
situação é bastante comum entre os professores brasileiros. Ao ler e reler seu caso, me 
questionei qual seria a opção mais sábia, tendo em vista que sua integridade física e 
liberdade individual estão em risco. Esse tipo de incidente perturba nossa cultura em 
geral, cria momentos de fragilidade e feridas profundas para os instrutores, mas também 
impacta a comunidade e todos os envolvidos. É fundamental manter a calma e a razão 
no início. Você tem anos de experiência neste campo, e é muito provável que você já 
tenha enfrentado situações parecidas com essa antes, e que você não tenha desistido de 
seu objetivo. 
 Eu aconselho que voce solicite junto a diretoria da escola alguns dias de dispensa do 
trabalho para que você possa pensar e decidir como irá agir, analisando não só o seu 
lado, mas também a realidade de Carlos, um jovem negro de baixa renda com uma 
familia não muito presente e sem perspectiva de futuro. É claro que isso não justifica a 
violência na sala de aula, mas é necessário considerar os motivos que levam jovens 
como ele a externarem esse tipo de comportamento agressivo. Um dos motivos que leva 
os adolescentes a cometerem atos violentos é a disparidade social. O cenário de 
completa ausência de requisitos fundamentais de sobrevivência tende a sufocar os 
indivíduos, resultando em personalidades um pouco masi agressivas e destrutivas. O 
impulso de um jovem para cometer crimes é influenciado por grupos de referência de 
valores, crenças e estilos de conduta. Os jovens demonstram sua ousadia, desafiando o 
pavor da morte e da prisão, entre gangues e outros grupos sociais. 
Você será capaz de fazer uma seleção melhor depois de considerar todas as opções. 
Muitas pessoas vão supor que você está deixando seu emprego por medo e trepidação; 
no entanto, não se deixe influenciar por comentários negativos que rebaixam sua auto-
estima e não acrescente boas ideias a uma situação que envolva sua vida pessoal e 
profissional; você é jovem e tem um futuro brilhante pela frente. Vale lembrar que não é 
bom que você tome decisões precipitadas sem antes consultar alguém que esteja 
familiarizado com sua situação. Também recomendo que você procure um psicólogo, 
que pode lhe dar algumas orientações sobre como manter a mente e o coração calmos 
enquanto examina essa questão. Depois que as coisas se acalmarem, você pode se 
aproximar do diretor para que Carlos e seus familiares venham à escola e para que 
todos, inclusive instrutores, coordenadores, Carlos, sua família, conselheiros e você, 
possam ter um discurso tranquilo que leve à formação de uma nova amizade baseada no 
respeito, no amor e na cooperação. Aproveite os dias de folga para relaxar, ler bons 
livros, assistir série, esfriar a cabeça, enfim, fazer o que quiser com seu tempo. Repito: 
tente ver o assunto por todos os lados. 
 
Atenciosamente 
Caio de Oliveira