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Licenciatura em Pedagogia – Campus Vila Velha Fundamentos e Metodologias da Gestão Escolar - 2022/2 Prof. Dr. Antonio Donizetti Sgarbi e Prof. Me. Robson Vinicius Cordeiro FICHAMENTO NOME: DEBORAH DA SILVA PIMENTEL Referência: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. O sistema de organização e de gestão da escola: teoria e prática. In: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009. p. 313-332. Os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional: “Assim, a organização escolar define-se como unidade social que reúne pessoas que interagem entre si, intencionalmente, operando por meio de estruturas e de processos organizativos próprios, a fim de alcançar objetivos educacionais” (p. 437). “A gestão é, pois, a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais e técnico-administrativos” (p. 438). “A direção é o princípio e atributo da gestão, por meio da qual é canalizado o trabalho conjunto das pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo dos objetivos” (p. 438). “Cultura organizacional pode, então, ser definida como o conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização como um todo e o comportamento das pessoas em particular [...] esses aspectos têm sido denominados frequentemente de currículo oculto [...]” (p. 441). As concepções de organização e de gestão escolar: “Na concepção técnico-científica, prevalece uma visão burocrática e tecnicista de escola. A direção é centralizada em uma pessoa, as decisões vêm de cima para baixo e basta cumprir um plano previamente elaborado, sem participação de professores, especialistas, alunos e funcionários” (p. 445). “Na concepção sociocrítica, a organização escolar é concebida como um sistema que agrega pessoas, considerando o caráter intencional de suas ações e as interações sociais que estabelecem entre si o contexto sociopolítico, nas formas democráticas de tomada de decisão” (p. 445). “A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação de participação direta e por igual de todos os membros da instituição” (p.446). “A concepção interpretativa considera como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e interações das pessoas” (p. 446). “A concepção democrática-participativa baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe” (p. 447). Gestão participativa: “A participação significa, portanto, a intervenção dos profissionais da educação e dos usuários (alunos e pais) na gestão da escola” (p. 451). A direção como princípio e atributo da gestão democrática: a gestão da participação: “[...] A participação, o diálogo, a discussão coletiva, a autonomia são práticas indispensáveis da gestão democrática, mas o exercício da democracia não significa ausência de responsabilidade. Uma vez tomadas as decisões coletivamente, participativamente, é preciso pô-las em prática. Para isso, a escola deve estar bem coordenada e administrada” (p. 454).
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