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Estudo de Caso

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF 
ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA – EEAAC 
CURSO DE ENFERMAGEM E LICENCIATURA 
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO 2 
PROFESSORES: MÁRCIA VALÉRIA, PAULA FLORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CLÍNICO 1 DO ENSINO TEÓRICO PRÁTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Niterói 
Outubro de 2013 
2 
 
LYVIA DA SILVA FIGUEIREDO 
YASMIN MENDES VICTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CLÍNICO 1 DO ENSINO TEÓRICO PRÁTICO 
 
 
 
Trabalho de avaliação da disciplina de Enfermagem na Saúde 
do adulto e Idoso II, do Departamento de Enfermagem Médico 
Cirúrgica- MEM, como recurso parcial para aprovação, do 
curso de Enfermagem e Licenciatura da Escola de Enfermagem 
Aurora de Afonso Costa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Niterói 
Outubro de 2013 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................pag 4 
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA DO FÍGADO........................................................................................pag 4 
3. REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................................................pag 5 
4. REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................................pag 6 
5. METODOLOGIA..................................................................................................................................pag 7 
6. PROCESSO DE ENFERMAGEM........................................................................................................pag 7 
6.1 Período pré-operatório...........................................................................................................................pag 7 
6.1.1 Histórico de enfermagem..............................................................................................................pag 7 
6.1.2 Exames relevantes........................................................................................................................pag 8 
6.1.3 Medicamento utilizado...............................................................................................................pag 11 
6.1.4 Evolução do pré-operatório........................................................................................................pag 12 
6.1.5 Diagnósticos, avaliação e implementações no período pré-operatório......................................pag 12 
 6.2 Período transoperatório........................................................................................................................pag 15 
6.2.1 Evolução do transoperatório.......................................................................................................pag 15 
6.2.2 Diagnósticos, avaliação e implementações no período transoperatório.....................................pag 15 
 6.3 Período pós-operatório..........................................................................................................................pag 17 
6.3.1Medicamentos utilizados.............................................................................................................pag 17 
6.3.2 Evolução do pós-operatório........................................................................................................pag 22 
6.3.3 Diagnósticos, avaliação e implementações no período pós-operatório......................................pag 22 
6.3.4 Plano de alta para paciente.........................................................................................................pag 24 
6.3.5 Plano de alta para equipe............................................................................................................pag 24 
7. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................pag 25 
8. REFERÊNCIAS..................................................................................................................................pag 25 
9. APÊNDICE..........................................................................................................................................pag 26 
10. ANEXO ..............................................................................................................................................pag 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho trata-se de um estudo de caso elaborado, durante o ensino teórico-prático da 
disciplina Enfermagem na Saúde do Adulto e Idoso II da Universidade Federal Fluminense, na Clínica 
Cirúrgica Feminina, do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), onde assistimos uma paciente de 
56 anos, com diagnóstico de Doença de Caroli para cirurgia de extração de cálculos biliares. 
Através desse estudo foi possível observar e entender como é realizado histórico, evolução, diagnóstico 
de enfermagem entre outras intervenções e atribuições que são de responsabilidade do enfermeiro na 
clínica cirúrgica. 
O estudo possui alta relevância, devido a pouco existência de trabalhos acadêmicos e científicos a cerca 
desta temática, portanto, é de suma importância que nós, como enfermeiros, conheçamos a fundo o 
processo de enfermagem. Além disso, o estudo presente estudo procura enriquecer as informações sobre 
o tema, visto que ainda é bem limitado. Sendo assim, relevante para futuras pesquisas. 
A motivação por esse tema se deu pelo fato de ser uma doença que não tínhamos conhecimento da 
existência, sendo assim este estudo foi enriquecedor para a nossa formação. 
O processo de enfermagem é uma forma de se perceber a enfermagem e de colocá-la em perspectiva 
como pensamento crítico metódico que orienta as ações de enfermagem. O foco do processo de 
enfermagem é o paciente e as intervenções de enfermagem prescritas são aquelas que satisfazem as 
necessidades do paciente. Utilizando o processo de enfermagem, as enfermeiras perioperatórias 
focalizam-se no paciente e ao mesmo tempo, usam conhecimentos e habilidades para cuidar dos 
pacientes e tomar decisões clínicas. 
De acordo com as necessidades do cuidado do paciente, avaliamos seus diagnósticos segundo a NANDA 
(North American Nursing Diagnosis Association), as intervenções realizadas, baseadas no NIC (Nursing 
Intervention Classification) e fizemos a nossa descrição do resultado atual e a escolha do resultado 
desejado de acordo com a NOC (Nursing Outcomes Classification). Padronizamos assim, a nossa 
linguagem de diagnósticos para melhor orientar e observar quaisquer alterações, sejam elas fisiológicas 
ou até mesmo psicológicas. Compreendemos que é preciso dar total apoio e fazer o plano de cuidados 
específicos de acordo com a necessidade de cada paciente. 
A assistência de enfermagem prestada ao paciente submetido a procedimentos cirúrgicos envolve três 
grandes etapas do período perioperatório que são: pré-operatória, transoperatória, e pós-operatória, e 
cada uma destas fases exige um conjunto de ações, realizadas com o objetivo de promover uma 
assistência de enfermagem que atenda as necessidades do cliente e promova seu bem-estar. 
 
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA DO FÍGADO 
Órgão que atua como glândula exócrina e endócrina e é a maior do corpo humano. Situa-se no quadrante 
superior direito do abdômen, aderido à superfície inferior do diafragma e sua margem inferior do lobo 
direito do fígado apresenta um íntimo contato com o intestino grosso. Localizados na porção superior 
direita do abdômen, o fígado e a vesícula biliar estão conectados por ductos conhecidos como vias 
biliares. A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para 
o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepáticaé formada pela união das veias mesentérica 
superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino 
grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino 
5 
 
grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao 
mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava 
inferior. Uma de suas principais funções é degradar as substâncias tóxicas absorvidas do intestino e, em 
seguida, excretá-las como subprodutos inofensivos pela bile ou pelo sangue. 
A vesícula biliar é uma pequena bolsa muscular de armazenamento que contém bile, uma secreção 
digestiva viscosa verde-amarelada produzida pelo fígado. A bile sai do fígado através dos ductos 
hepáticos direito e esquerdo, os quais se unem para formar o ducto hepático comum. Em seguida, esse 
ducto une-se a um outro proveniente da vesícula biliar, denominado ducto cístico, formando o ducto 
biliar comum. 
O fígado é responsável por muitas funções mantenedoras da vida 
Funções do fígado: 
 Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a 
ação da lipase; 
 Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que 
é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que 
são relançadas na circulação; 
 Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; 
 Metabolizar lipídeos; 
 Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de 
substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras; 
 Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; 
 Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em 
bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile. 
 
Tradicionalmente avalia-se a função hepática através das dosagens séricas de albumina, tempo de 
protrombina e, por vezes, de bilirrubinas. Diversas conclusões podem ser obtidas através de análises 
laboratoriais. Entretanto, mesmo na presença de graves lesões hepáticas, a função hepática, em especial 
as dosagens séricas dos marcadores de função hepática, pode mostrar-se inalterada. Dessa forma,a 
avaliação da função e lesão hepáticas não deve incluir apenas essas dosagens e deve ser sempre 
correlacionada com a clínica do paciente. 
 
3. REVISÃO DE LITERATURA 
Descrita pela primeira vez por Jacques Caroli em 1958, é uma doença rara, genética (na maioria dos 
casos autossômica recessiva), geralmente diagnosticada antes dos 10 anos de idade. Na Doença de 
Caroli, há uma dilatação dos dutos biliares dentro do fígado, que se dilatam e formam cistos. (JORGE, S. 
2005) 
É uma doença caracterizada pela dilatação dos canais que transportam a bile, gerando dor devido à 
inflamação desses mesmos canais. Pode produzir cálculos e infecção, além de poder estar associada à 
fibrose hepática congênita, que é uma forma mais grave da doença. (FRAZÃO, A. 2013) 
6 
 
A doença de Caroli é uma má-formação congênita rara caracterizada por dilatações multifocais dos 
ductos biliares intra-hepáticos que predispõem a colestase e episódios recorrentes de colangite. 
(PALHETA, M. 2012). A clínica da doença de Caroli manifesta-se por colangite, febre, dor no 
hipocôndrio e, às vezes, icterícia. Apresenta associação com cálculos biliares intra-hepáticos, 
colangiocarcinoma e abscesso hepático. 
Um sinal muito característico da doença de Caroli é o central dot sign, que corresponde a feixes 
fibrovasculares hepáticos que se realçam (artéria hepática e veia porta), protraindo para a luz de ramos 
biliares intra-hepáticos dilatados. (CARDOSO, M. 2012) 
A causa mais comum de obstrução da via biliar é por cálculo, que se for pequeno pode ser retirado por 
endoscopia. Porém em alguns casos, a endoscopia pode não resolver o problema, seja por não conseguir 
retirar o cálculo ou por doença de vias biliares. Além de cálculos, tumores e fibrose (resultado de 
complicações da retirada da vesícula) podem levar a obstrução da via biliar. Nesta situação, é necessário 
desviar o caminho normal que a bile faria. A essa cirurgia chamamos de derivação biliodigestiva. 
(ETTINGER, E.) 
 A cirurgia de derivação biliodigestiva é realizada em situações que necessitem desviar o fluxo de bile do 
fígado diretamente para o intestino sem passar pelo canal principal biliar - o colédoco. Geralmente isso 
ocorre em nas obstruções por tumores ou até mesmo por lesões inadvertidas da via biliar como, por 
exemplo, durante uma cirurgia de vesícula (colecistectomia). A cirurgia consiste em criar uma entre os 
canais biliares dentro do fígado e o intestino (geralmente o jejuno). Esta cirurgia pode ser realizada por 
videolaproscopia, mas exige da equipe cirúrgica uma experiência em laparoscopia avançada. (ABREU, 
I. 2010) 
Os cálculos biliares são a causa mais comum de obstrução das vias biliares. Os cálculos formam-se 
habitualmente no interior da vesícula biliar e podem obstruir a via biliar principal, um tubo de drenagem 
situado na base do fígado. Se o canal permanecer obstruído, a bílis pode acumular-se no sistema de 
canais biliares e na circulação sanguínea. Além disso, se se acumularem bactérias a montante da 
obstrução e se estas refluírem para o fígado, pode originar-se uma infecção grave denominada colangite 
ascendente. (FERREIRA, N. 2012) 
 
4. REFERENCIAL TEÓRICO 
Ao realizarmos os cuidados com a paciente, nos baseamos na teoria de enfermagem de Ernestine 
Wiedenbach, pois aborda a arte ajudando na enfermagem clínica, identificando formas que um 
enfermeiro pode atender às necessidades de seu paciente, individualizando o cuidado. Sendo assim, foi 
necessário identificar a necessidade da paciente para a assistência através da observação, buscando 
compreender seu comportamento, identificar as causas de seu desconforto e determinar se a paciente 
pode resolver o problema por conta própria ou precisa de ajuda da equipe de enfermagem. Prestamos 
atenção em saúde com o respeito pela dignidade, autonomia e individualidade de qualquer paciente. Por 
isso, a importância de adaptar os cuidados de enfermagem para pacientes individuais, pois a teoria de 
enfermagem Wiedenbach afirma a importância do julgamento clínico para cada enfermeira. 
 
 
 
7 
 
5. METODOLOGIA 
Este trabalho é um estudo de caso elaborado a partir da obtenção de dados por meio de entrevista 
semiestruturada com o paciente, coleta de dados do prontuário, incluindo exames e dados pessoais. 
A partir dos dados coletados, elaboramos os diagnósticos através do NANDA, objetivamos os resultados 
com o NOC, realizamos as intervenções de enfermagem com o NIC e analisamos os resultados após a 
aplicação das intervenções de enfermagem. 
O estudo de caso foi realizado com uma paciente do sexo feminino, 56 anos, internada na Clínica 
Cirúrgica Feminina do Hospital Universitário Antônio Pedro no dia 16/10/2013 às 15:00h, diagnosticada 
com Doença de Caroli para a extração de cálculos biliares. 
 
6. PROCESSO DE ENFERMAGEM 
O processo de enfermagem é um método utilizado para implantar, na prática profissional, uma teoria de 
enfermagem, por meio de uma série de ações dinâmicas e inter-relacionadas. Ele fornece estrutura para a 
tomada de decisão durante a assistência em enfermagem, propiciando ordem e direção para o cuidado, 
tornando-a mais científica e menos intuitiva. Além disso, sua aplicação proporciona ao enfermeiro a 
possibilidade da prestação de cuidados individualizados, centrado nas necessidades humanas básicas. 
 
6.1 Período pré-operatório 
O período pré-operatório é aquele que se inicia a partir da decisão da intervenção cirúrgica e termina 
quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia. É dividido em mediato, que é desdea 
indicação da cirurgia até 24 horas anterior a ela, e imediato, que são as 24 horas que antecedem o 
procedimento anestésico-cirúrgico e se estende até o encaminhamento do paciente para o centro 
cirúrgico. 
 
6.1.1 Histórico de enfermagem 
Paciente M.L.C.S., sexo feminino, 56 anos, negra, solteira, sem filhos, brasileira, natural de São 
Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, reside em uma casa na mesma cidade com energia elétrica, 
saneamento básico e coleta de lixo. Ensino Fundamental completo, do lar, católica. Nega uso de drogas 
ilícitas e lícitas, ex tagagista. Autocuidado independente. Nega alergias, DM, HAS ou outras 
comorbidades. Hábitos intestinais saudáveis, hábitos urinários dentro dos limites normais. Procurou no 
dia 16/10/2013 o Hospital Universitário Antônio Pedro apresentando-se lúcida, orientada, deambulando 
sem auxílio, possui padrão de sono insatisfatório, nível de ansiedade moderado, verbalizando com 
sintomas de febre e queixas álgicas. Admitida na Clinica Cirúrgica na mesma data com o diagnóstico de 
Doença de Caroli para a cirurgia de extração de cálculos biliares. Foram realizados exames de 
ultrassonografia, hemograma completo, bioquímico e coagulograma. A cirurgia foi marcada para o dia 
21/10/2013. 
 
 
 
 
 
8 
 
6.1.2 Exames relevantes 
 
Hemograma Completo 
 Resultado Valor de Referencia 
 
Eritrograma 
Hematimetria 3.87 10³/mm³ 4.20 a 5.40 10³/mm³ 
Hemoglobina 11.7 g/dL 12.00 a 16.00 g/dL 
Hematócrito 35.4 % 36.00 a 46 % 
Volume Corpuscular Médio (VCM) 91.6 um³ 84.00 a 99.0 um³ 
Hemoglobina Corpuscular Media (HCM) 30.3 26.0 a 32 
Concentração Hemoglobina Corp. Médio 
(CHCM) 
33.1 g/dL 31 a 36 g/dL 
Índice Anisocitose de Hemácias (RDW) 13.5 % 11 a 16 % 
 
Plaquetas 
Plaquetometria 206 10³/mm³ 150 a 400 10³/mm³ 
Vol. Plaq Médio 8.9 um³ 6.0 a 11 um³ 
 
Leucograma 
Leucócito Global 3.0 x 
10³/mm³ 
 4.5 a 10.5 x 10³/mm³ 
Neutrófilo 49 % 50 a 70% 
Linfócito 40% 22 a 40% 
Eosinófilo 2 % 1 a 5 % 
Basófilo 0% 0 a 2% 
Monócito 6 % 3 a 10% 
Bastões 3 % 0 a 2% 
Metamielócitos 0% 0% 
Mielócito 0% 0% 
Promielócitos 0% 0% 
Blastos 0% 0% 
 
Tempo de Protrombina 
Paciente 14.9 
segundos 
 
Atividade 100% 70ª 100% 
INR 1 
9 
 
Tempo de Protrombina parcial 
Paciente 33.6 
segundos 
 
Relação P/T 1.16 0.8 a 1.2 
 
 Resultado Valor de Referencia 
Uréia 32 mg/dL 15 a45 mg/dL 
Creatinina 0.69 mg/dL 0.60 a 1.00 mg/dL 
Proteínas Totais 7.4 g/dL 6.4 a 8.2 g/dL 
Albumina 3.6 g/dL 3.4 a 5.0 g/dL 
Globulina 3.8 g/dL 2.4 a 3.7 g/dL 
Aspartato Aminotranferase AST/TGO 22 U/L 15 a 37 U/L 
Alanina Aminotranferase ALT/ TGP 23 U/L 12 a 78 U/L 
Fosfatase Alcalina ALP 230 U/L 50 a 136 U/L 
Desidrogenase Lática – LDH 179 U/L 81 a 234 U/L 
Bilirrubina Total 0.46 mg/dL Até 1.0 mg/dL 
Bilirrubina direta 0.18 mg/dL Até 0.3 mg/dL 
Bilirrubina Indireta 0.28 mg/dL 0.2 a 1.0 mg/dL 
Sódio 138 mEq/L 136 a 145 mEq/L 
Potássio 4.2 mEq/L 3.5 a 5.1 mEq/L 
Proteína C reativa ultra sensível 1.36 mg/dL Até 0.3 mg/dL 
Gama Glutamil Transferase GGT 367 U/L 5 a 55 U/L 
 
Dados alterados: 
Hematimetria: Hematimetria: contagem das hemácias. Já que são elas que carreiam o oxigênio, a 
redução de seu número resulta em anemia. Com sintomas de fadiga, fraqueza, dor de cabeça e palidez. 
Anemia intensa causa taquicardia. 
Hemoglobina: é uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e 
que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. O aumento de glóbulos vermelhos no 
sangue (eritrocitose) geralmente se dá por uma adaptação fisiológica do organismo em locais de altitude 
elevada. O aumento de glóbulos vermelhos favorece o transporte de oxigênio pelo sangue. 
Hematócrito é uma metaloproteína que contém ferro presente nos glóbulos vermelhos 
(eritrócitos) e que permite o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório. O aumento de glóbulos 
vermelhos no sangue (eritrocitose) geralmente se dá por uma adaptação fisiológica do organismo em 
locais de altitude elevada. O aumento de glóbulos vermelhos favorece o transporte de oxigênio pelo 
sangue. 
Leucócito: Leucócitos: fazem parte do sistema imunitário e têm por função o combate e a eliminação 
de microrganismos e estruturas químicas estranhas ao organismo por meio de sua captura ou da 
produção de anticorpos, sejam eles patogênicos ou não. Um aumento na quantidade de leucócitos 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaloprote%C3%ADna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metaloprote%C3%ADna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrganismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpos
10 
 
(leucocitose) pode ser uma resposta a infecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante do estresse ou 
de determinadas drogas. A maioria dos distúrbios dos leucócitos envolve os neutrófilos, os linfócitos, os 
monócitos e os eosinófilos. 
Neutrófilo: são uma classe de células sanguíneas leucocitárias, que fazem parte do sistema 
imunológico e são um dos 5 principais tipos de leucócitos (neutrófilos, 
eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos). Estão envolvidos na defesa contra bactérias e fungos. 
Possuem receptores na sua superfície como os receptores de proteínas do complemento, receptores do 
fragmento das imunoglobulinas e moléculas de adesão. O aumento do numero de neutrófilos é chamado 
de neutrofilia. 
Bastões: São células do nosso sistema de defesa. São neutrófilos imaturos. Um número de bastões 
aumentados é chamado de desvio à esquerda, indicando que as células mais imaturas estão presentes no 
sangue em uma quantidade além do normal, o que pode ocorrer em uma situação como infecção, por 
exemplo. 
Globulina é o nome que se dá às proteínas insolúveis em água, solúveis em soluções salinas, sejam 
elas, ácidas ou básicas diluídas e coaguláveis pelo calor. As proteínas presentes no plasma do sangue 
são albumina, fibrinogênio e globulinas. Cada fração, especialmente a gama, contém imunoglobulinas 
ou anticorpos circulantes que protegem contra as infecções. Quando o organismo precisa de mais 
anticorpos, o teor de gamaglobulina no plasma é superior aos valores normais. As globulinas séricas 
são sintetizadas no fígado ou pelas células do sistema imunitário. 
Fosfatase alcalina ALP: é uma enzima presente nas células que delineam os ductos biliares do fígado. 
Os níveis de FAL no plasma irão aumentar com grandes obstruções do ducto 
biliar, colestase intrahepática ou doenças infiltrativas do fígado. 
 
Sódio O teste de sódio no sangue é utilizado para detectar hiponatremia ou hipernatremia associada à 
desidratação, edema e a uma variedade de doenças. O médico pode solicitar este teste, em conjunto com 
outros electrólitos, para o rastreio de um desequilíbrio electrólito. Pode ser solicitado para determinar se 
uma doença ou condição relacionada com o cérebro, pulmões, fígado, coração, rins, tiróide ou glândulas 
adrenais está a ser provocada ou exacerbada por uma deficiência ou excesso de sódio. 
 
Gama Glutamil Transferase GGT A Gama Glutamil Transferase (ou Gama GT) é uma enzima 
hepática, normalmente presente no fígado. Esta enzima localiza-se dentro das células do fígado, e 
quando ocorre uma destruição das células hepáticas a enzima entra na corrente sanguínea. Assim, 
podemos detetar este nível da corrente sanguínea através de um exame de sangue. É através desta enzima 
que o nosso organismo é capaz de metabolizar as várias substâncias químicas no nosso organismo, 
desde aquelas que ingerimos até àquelas que se formam dentro do nosso corpo. O resultado do exame de 
sangue poderá ter resultadosnormais ou alterados (baixos ou altos). 
 
Proteína C reativa ultra sensível: A PCR é uma proteína produzida na fase aguda, isto é, as proteínas 
são produzidas pelo fígado para combater a invasão de antígenos invasores. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leuc%C3%B3cito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eosin%C3%B3filo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%B3filo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3%B3cito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solubilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
http://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido
http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_(qu%C3%ADmica)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coagula%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albumina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibrinog%C3%A9nio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%B5es
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_(qu%C3%ADmica)
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trato_biliar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Colestase
11 
 
6.1.3 Medicamento utilizado 
 
Paracetamol 750 mg VO ( se houver dor T ºC > 37,8) 
Nome farmacológico: Paracetamol 
Nome comercial: Tylenol®, Parador®. 
Indicações: Analgésico e antipirético, ou seja, no combate à dor e à febre. 
Mecanismo de ação: Analgésico - O mecanismo de ação analgésica não está totalmente determinado. 
O paracetamol pode atuar predominantemente inibindo a síntese de prostaglandinas ao nível do Sistema 
Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do impulso doloroso ao nível periférico. A ação 
periférica pode ser decorrente também da inibição da síntese de prostaglandinas ou da inibição da síntese 
ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os nociceptores ante estímulos mecânicos ou 
químicos. Antipirético - O paracetamol provavelmente produz a antipirese atuando ao nível central sobre 
o centro hipotalâmico regulador da temperatura para produzir uma vasodilatação periférica que dá lugar 
a um aumento do fluxo de sangue na pele, de sudorese e da perda de calor. A ação ao nível central 
provavelmente está relacionada com a inibição da síntese de prostaglandinas no hipotálamo. 
Reação adversa: Hepatotoxicidade, reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de 
erupções cutâneas, urticária, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. 
Cuidados de enfermagem: Em pacientes idosos e debilitados deve-se considerar a possibilidade de 
desenvolvimento da insuficiência renal e hepática, verificar sinais de hipersensibilidade. 
 
Bromoprida 10mg VO 8/8 hrs (se houver náuseas) 
Nome farmacológico: Bromoprida 
Nome comercial: Bromopan, Bromoprida, Digesan, Digestina, Pangest, Plamet, Pridecil. 
Indicações: Tratamento de náuseas e vômitos, refluxo gastroesofágico, radiografia do tubo digestivo. 
Mecanismo de ação: A bromoprida age por mecanismos central e periférico, bloqueando receptores 
dopaminérgicos no centro do vômito a nível do encéfalo e estimulando o sistema nervoso autônomo a 
nível do trato gastrintestinal corrigindo a sua motilidade quando alterada. 
Efeitos adversos: Sonolência, cefaléia, astenia, calafrios, distúrbios de acomodação. 
Cuidados de Enfermagem: Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não 
interromper o tratamento; Pode causar sonolência, Recomende que o paciente evite dirigir e outras 
atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia. 
 
Captopril 25 mg VO (se PA > 170x110 mmHg) 
Nome farmacológico: Captopril 
Nome comercial: Capoten, Capotrat, Captolin, Captotec, Captopron, Hipoten. 
Indicações: Hipertensão, Insuficiência cardíaca, Infarto agudo do miocárdio. 
Mecanismo de ação: Inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um vasodilatador potente. 
Reduz a formação de angiotensina II, diminuindo a resistência arterial periférica. Reduz a retenções de 
sódio e água, diminuindo a P.A. 
Efeitos adversos: Taquicardia, hipotensão, angina pectoris, pericardite, irritação gástrica, insuficiência 
renal, tontura, tosse seca. 
12 
 
Cuidados de enfermagem: Pode causar cefaléia ou hipotensão postural, principalmente durante os 
primeiros dias de terapia. Recomende que o paciente mude de posição ou levante-se da cama ou de 
cadeiras lentamente para minimizar esses efeitos; Durante aterapia, o paciente deverá receber hidratação 
adequada; Pode causar tontura, recomende que o paciente evite atividades que requerem estado de alerta. 
 
Clavulin 1g IV 8/8 hrs 
Nome farmacológico: Clavulin 
Nome comercial: clavulin, clavicin, clavutrex, claxan, doclaxin,cloranfenicol 
Indicações: tratamentos de curta duração de infecções bacterianas nos seguintes sitios: Infecções do trato 
respiratório superior (incluindo ouvido, nariz e garganta); infecções do trato respiratório inferior; 
infecções do trato geniturinário; infecções da pele e dos tecidos moles; infecções dos ossos e das 
articulações.Outras infecções. Ex.: aborto séptico, sepse puerperal, sepse intra-abdominal, sepse, 
peritonite, infecções pós-cirúrgicas. CLAVULIN IV também é indicado para a profilaxia de infecções 
que podem ser associadas a procedimentos cirúrgicos de grande porte, tais como os gastrintestinais, 
pélvicos, da cabeça e pescoço, cardíacos, renais, restauração de articulações e do trato biliar. 
Mecanismo de ação: : CLAVULIN é um antibiótico de amplo espectro, que possui a propriedade de 
atuar contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos, produtores ou não de beta-lactamases. A 
amoxicilina é uma penicilina semi-sintética de amplo espectro de ação, derivada do núcleo básico da 
penicilina, o ácido 6-amino-penicilânico. O ácido clavulânico é uma substância produzida pela 
fermentação do Streptomyces clavuligerus , que possui a propriedade especial de inativar de modo 
irreversível as enzimas beta-lactamases, permitindo, desta forma, que os microrganismos se tornem 
sensíveis à rápida ação bactericida da amoxicilina. 
Efeitos adversos: candidíase mucocutânea, náuseas, vômitos, diarreia, náusea, vaginite, tontura, dor de 
cabeça,- indigestão, prurido e urticária. 
Cuidados de enfermagem: Observar possíveis alterações do paciente quanto a alergias provocadas pelo 
fármaco; Ver na prescrição médica para que seja administrado o medicamento correto, no tempo correto 
e dose correta. 
 
6.1.4 Evolução do pré-operatório 
Paciente lúcida, orientada, cooperativa, deambulando sem dificuldade. Abdome flácido, peristáltico. 
Refere dor em região do fígado, sinais de febre(39ºC). Eliminações vesicointestinais presentes e normais. 
Acad. Enf. Thais Salim 
 
6.1.5 Diagnósticos, avaliação e implementações no período pré-operatório 
NANDA NOC i NIC NOC f 
Dor crônica 
caracterizada 
por relato 
verbal de 
dor 
Nivel da dor 
 Dor relatada 
(2-4)48hrs 
Controle da dor 
Atividades: 
- Assegurar que o 
paciente receba 
cuidados precisos 
4 
13 
 
de analgesia 
- Determinar o 
impacto da 
experiência da dor 
sobre a qualidade 
de vida 
- Investigar com o 
paciente fatores 
que 
aliviam/pioram 
sua dor 
Administração de 
analgésico 
 Atividades: 
- Determinar o 
local, as 
características, a 
qualidade e a 
intensidade da dor 
antes de medicar o 
paciente 
- Documentar a 
resposta ao 
analgésico e todos 
os efeitos 
colaterais 
- Orientar o 
paciente a solicitar 
medicamentos 
antes que a dor 
fique mais forte 
-Administrar 
analgésico na 
hora, para 
prevenir picos e 
diminuição da 
analgésica, 
especialmente em 
caso de dor 
intensa 
 
14 
 
 
Risco de 
infecção 
relacionada 
à exposiçãoambiental 
aumentada a 
patógenos. 
 
Controle de riscos 
Reconhece fatores 
de riscos 
(2-3) 24h 
 
 
Proteção contra 
infecção 
Atividades 
- Monitorar 
vulnerabilidade à 
infecção. 
- Manter assepsia 
para paciente de 
risco. 
 
 
3 
Padrão de 
sono 
prejudicado 
relacionado 
à falta de 
privacidade 
caracterizada 
por relato de 
dificuldade 
para dormir 
Padrão de sono 
(3-5) 48hrs 
Melhora de sono 
Atividades: 
- determinar 
padrão de 
sono/atividade do 
paciente 
- Monitorar / 
registrar o padrão 
de sono do 
paciente e 
quantidade de 
horas dormidas 
- Encorajar o 
paciente a 
estabelecer uma 
rotina ao deitar, de 
modo a facilitar a 
transição do 
estado de alerta ao 
estado de sono. 
5 
Ansiedade 
relacionada 
à mudança 
no ambiente 
caracterizada 
por insônia 
Nível de 
ansiedade 
- Ansiedade 
verbalizada (2-4) 
24hrs 
Redução da 
Ansiedade 
Atividades 
- usar uma 
abordagem calma 
e segura 
- ouvir 
atentamente o 
paciente 
 
4 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
.
2
 
P
e
r
í
o
d
o Transoperatório 
O período transoperatório compreende desde o momento em que o paciente é recebido na unidade do 
centro cirúrgico, até ser admitido na unidade de cuidado pós-anestésicos. É dividido em dois momentos: 
o primeiro é a recepção do paciente no centro cirúrgico; e o segundo é o intraoperatório, que se inicia 
com o procedimento anestésico-cirúrgico propriamente dito até a sua reversão. 
 
6.2.1Evolução do Transoperatório 
Paciente chegou ao Centro Cirúrgico às 08h20min. Foi feita anestesia geral as 08h30min (Anestesista 
Dra Iara e Dr Felipe). Cirurgia teve início as 09h00min, foi realizada a exploração das vias biliares para 
a extração de cálculos; término da cirurgia as 13:40. Paciente com monitoração cardíaca, oximetria de 
pulso, venóclise em MSD; placa de bisturi em panturrilha direita; cateterismo vesical; degermação e 
assepsia em região abdominal pélvica; posição operatória: decúbito dorsal; ferida operatória (curativo 
cirúrgico limpo e seco externamente. Encaminhado a URPA. 
(Não Identificado) 
 
6.2.2Diagnósticos, avaliação e implementações no período transoperatório 
NANDA NOCi NIC NOCf 
 
Risco de infecção 
relacionado à 
defesa primária 
inadequada (pele 
rompida) e a 
procedimentos 
 
Integridade 
tissular pele e 
mucosa 
Integridade da 
pele 
(2-3) 24h 
Proteção contra 
infecção 
Atividades 
- Examinar a pele 
e as mucosas em 
busca de 
hiperemia, calor 
 
 
3 
-oferecer 
atividades de 
diversão voltadas 
à redução de 
tensão 
- orientar o 
paciente quanto ao 
uso de técnicas de 
relaxamento 
- Explicar todos os 
procedimentos, 
inclusive 
sensações que o 
paciente possa ter 
durante o 
procedimento 
16 
 
invasivos. 
 
 
 
 
extremo ou 
drenagem. 
Controle de 
infecção: 
Transoperatória 
Atividades 
- Monitorar e 
manter a 
temperatura 
ambiente entre 20 
e 24 °C 
- Monitorar o 
campo estéril 
quanto a rupturas 
em sua 
manutenção 
 
Supervisão da pele 
Atividades 
- Examinar 
vermelhidão, calor 
exagerado ou 
drenagem na pele 
e nas mucosas. 
 
Integridade 
tissular 
prejudicada 
relacionada à 
fatores mecânicos 
(cirurgia), 
caracterizada por 
tecido lesado. 
 
 
Integridade 
Tissular: Pele e 
Mucosas - 
Integridade da 
pele (2-3) 24h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proteção contra 
infecção 
Atividades 
- Examinar a pele 
e as mucosas em 
busca de 
hiperemia, calor 
extremo ou 
drenagem. 
Examinar a 
condição de 
qualquer incisão 
cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Cicatrização de 
feridas: 1ª 
intenção 
Aproximação das 
bordas da feria 
(3-4) 24h 
Cuidados com o 
local da incisão 
 
Atividades 
- Examinar o local 
da incisão em 
busca de 
hiperemia, edema 
ou sinais de 
deiscência ou 
evisceração. 
 
4 
 
 
6.3 Período Pós-operatório 
O período pós-operatório se inicia com a admissão do paciente na unidade de cuidado pós-anestésico e 
finaliza após a evolução de acompanhamento no setor de clínica ou no domicílio. É divido em 3 
momentos: o da recuperação anestésica, que é desde a chegada do paciente na URPA até sua alta para a 
unidade origem; o pós-operatório imediato, que compreende as primeiras 24 horas após a intervenção 
cirúrgica; o pós-operatório mediato, que se inicia após as primeiras 24 horas que se seguem a cirurgia e 
se estende até a alta do paciente ou mesmo após seu retorno ao domicílio. 
 
6.3.1 Medicamentos utilizados 
SG 5% 1500 ml IV 24h 
KCl 10% 1 ampola em cada SG 
NaCl 20% 1 ampola em cada SG 
Sulfato de magnésio 10% 1 ampola em cada SG 
Clavulin 1g IV 8/8h 
Omeprazol 40mg IV 1x dia 
Luftal 30 gotas VO 44h 
Paracetamol750mg VO SOS (dor ou febre acima de 37,8ºC) 
Dipirona 1g IV SOS (dor refrataria) 
Zofran 4mg IV 6/6h SOS (náusea e vomito) 
Captopril 25mg SL SOS (se PA acima de 170x100mmHg) 
 
Kcl 10% 
Nome farmacológico: Cloreto de Potássio 
Nome comercial: Nolotil 
Indicações: No tratamento da hipopotassemia 
Mecanismo de ação: Como cátion mais abundante no espaço intracelular da maioria dos tecidos do 
corpo, o potássio participa da manutenção da osmoralidade celular, transmissão de impulsos nervosos, 
contração da fibra muscular, manutenção das funções renais e outros processos fisiológicos. 
18 
 
Reação adversa: Doses elevadas podem causar depressão cardíaca iniciada com bloqueio A-V até parada 
cardíaca. Podem também causar manifestações nervosas como depressão mental, confusão e parestesia. 
Cuidados de enfermagem: avaliar os sinais e sintomas da hipocalemia (fraqueza, fadiga, arritmia, 
poliúria, polidipsia) e de hipercalemia (batimentos cardíacos irregulares e lentos, fadiga, fraqueza 
muscular, parestesias, confusão, dispnéia, arritimias cardíacas). Monitorizar o pulso, a pressão arterial e 
ECG periodicamente durante terapêutica endovenosa. Não administrar subcutânea ou intramuscular. 
Administrar durante ou após as refeições para reduzir a irritação gastrointestinal. Os comprimidos devem 
ser ingeridos com um copo de água. Não mastigar nem esmagar as drágeas de revestimento entérico, 
comprimidos de liberação prolongada ou cápsulas. Evitar extravasamentos, pois pode ocorrer necrose 
tecidual e dor intensa. Não administrar sem diluir. 
 
NaCl 20% 
Nome farmacológico: Cloreto de sódio 
Nome comercial: Cloreto de Sódio ® 
Indicações: Nos estados de desidratação, expoliação hidrosalina situações que requeiram reposição 
eletrolítica de sódio e cloro, como: diarréia, choques, traumatismo, queimaduras, pós operatório, etc. 
Mecanismo de ação: As soluções de cloreto de sódio são as que mais se aproximam da composição do 
líquido extracelular, que apresentam na sua composição de cations (mais de 90% de sódio), agindo como 
repositor fisiológico destes íons, com consequente retenção de água. 
Reações adversas: A administração parenteral de quantidades excessivas de cloreto de sódio, pode 
resultar em edema e efeitos adversos particularmente esperados em pacientes com insuficiência renal 
grave. 
Cuidados de Enfermagem: O emprego do produto deve ser cauteloso em pacientes nefropatas e 
cardiopatas. O uso de sais de sódio não deve ultrapassar 24 horas, especialmente em crianças, devido ao 
risco de hipernatremia. Observar sonolência, desorientação. 
 
Sulfato de magnésio 10% 
Nome farmacológico: Sulfato de magnésio 
Nome comercial: Sulfato de magnésio 
Indicações: No tratamento da hipomagnesemia grave e persistente. 
A solução intravenosa é utilizada como depressor do sistema nervoso central, redutor da hipertensão 
intracraniana, no tratamento das epilepsias; da uremia aguda da eclâmpsia; no alcoolismo crônico; em 
membranas hialina, como diurético hiperosmótico; em má nutrição, em caimbras por hipomagnesia; na 
microangiopatia trombótica; na anemia falciforme, tetania uterina, taquicardia ventricular atípica.Mecanismo de ação: Tem ação anti-convulsivante – reduz as contrações do músculo estriado por um 
efeito depressor do sistema nervoso central e por uma redução da liberação de acetilcolina na junção 
neuromuscular. Diminui também a sensibilidade e a excitabilidade da placa motora à acetilcolina. Tais 
efeitos são antagonizados pelo cálcio. A nível cardíaco o magnésio reduz o número de impulsos emitidos 
pelo nó S-A, além de prolongar os intervalos P-R e QRS. 
Reação adversa: A administração de doses excessivas de sulfato de magnésio pode provocar bloqueio 
neuromuscular, com morte por parada respiratória (reversível pelo cálcio) e paralisia flácida. 
19 
 
Cuidados de enfermagem: Evitar administração simultânea com outros medicamentos, no intuito de 
evitar interações. Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação 
médica; Monitorar PA e frequência cardíaca. 
 
Clavulin 
Nome farmacológico: Clavulin 
Nome comercial: clavulin, clavicin, clavutrex, claxan, doclaxin,cloranfenicol 
Indicações: tratamentos de curta duração de infecções bacterianas nos seguintes sitios: Infecções do trato 
respiratório superior (incluindo ouvido, nariz e garganta); infecções do trato respiratório inferior; 
infecções do trato geniturinário; infecções da pele e dos tecidos moles; infecções dos ossos e das 
articulações.Outras infecções. Ex.: aborto séptico, sepse puerperal, sepse intra-abdominal, sepse, 
peritonite, infecções pós-cirúrgicas. CLAVULIN IV também é indicado para a profilaxia de infecções 
que podem ser associadas a procedimentos cirúrgicos de grande porte, tais como os gastrintestinais, 
pélvicos, da cabeça e pescoço, cardíacos, renais, restauração de articulações e do trato biliar. 
Mecanismo de ação: : CLAVULIN é um antibiótico de amplo espectro, que possui a propriedade de 
atuar contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos, produtores ou não de beta-lactamases. A 
amoxicilina é uma penicilina semi-sintética de amplo espectro de ação, derivada do núcleo básico da 
penicilina, o ácido 6-amino-penicilânico. O ácido clavulânico é uma substância produzida pela 
fermentação do Streptomyces clavuligerus , que possui a propriedade especial de inativar de modo 
irreversível as enzimas beta-lactamases, permitindo, desta forma, que os microrganismos se tornem 
sensíveis à rápida ação bactericida da amoxicilina. 
Efeitos adversos: candidíase mucocutânea, náuseas, vômitos, diarreia, náusea, vaginite, tontura, dor de 
cabeça,- indigestão, prurido e urticária. 
Cuidados de enfermagem: Observar possíveis alterações do paciente quanto a alergias provocadas pelo 
fármaco; Ver na prescrição médica para que seja administrado o medicamento correto, no tempo correto 
e dose correta. 
 
Omeprazol 
Nome farmacológico: Omeprazol 
Nome comercial: Estomepe, Eupept, Gaspiren, Gastrium, Losar, Omep, Oprazon,Peprazol, Pepsicaps, 
Uniprazol. 
Indicações: Esofagite erosiva, Úlcera duodenal, Úlcera gástrica. 
Mecanismo de ação: O omeprazol age por inibição da H+K+ATPase, enzima localizada especificamente 
na célula parietal do estômago e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de 
ácido a nível gástrico. Esta ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de 
ácido no estômago, proporcionando assim, uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal 
quanto da estimulada, independente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica nas células 
parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina e histamina. A administração diária do 
omeprazol em dose única. A via oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica. 
20 
 
Efeitos adversos: Rash, urticária, prurido, alopecia, diarréia, boca seca, dor abdominal, náusea, vômito, 
constipação, tosse, epistaxe, sintomas de insuficiência respiratória, cefaléia, tontura, astenia, insônia, 
apatia, febre, dor nas costas. 
Cuidados de enfermagem: Pode causar boca seca, enxagües orais freqüentes, boa higiene oral e consumo 
de balas ou gomas de mascar sem açúcar podem minimizar este efeito; Pode causar tontura, recomende 
que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta durante a terapia; A 
medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser 
interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora. 
 
Luftal 
Nome farmacológico: Simeticona 
Nome comercial: Luftal 
Indicações: é indicado para o alívio dos sintomas no caso de excesso de gases no aparelho gastrintestinal 
constituindo motivo de dores ou cólicas intestinais 
Mecanismo de ação: atua no estômago e no intestino, diminuindo a tensão superficial dos líquidos 
digestivos, 
rompendo ou dificultando a formação de bolhas que retêm os gases e que são responsáveis pela dor 
abdominal e flatulência resultando no alívio dos sintomas associados com a retenção dos gases. 
Reação adversa: A simeticona não é absorvida pelo organismo. Ela atua somente dentro do aparelho 
digestivo, e é totalmente eliminada nas fezes, sem alterações. Portanto, reações indesejáveis são menos 
prováveis de ocorrer.: Eczema de contato; em casos raros: reações imediatas como urticaria. 
Cuidados de enfermagem: Não deve ser utilizados por grávidas, sem orientação médica; Verificar 
possíveis reações alérgicas; Respeitar a dose máxima permitida e orientá-lo sobre complicações de 
superdosagem. 
 
Paracetamol 
Nome farmacológico: Paracetamol 
Nome comercial: Tylenol®, Parador®. 
Indicações: Analgésico e antipirético, ou seja, no combate à dor e à febre. 
Mecanismo de ação: Analgésico - O mecanismo de ação analgésica não está totalmente determinado. 
O paracetamol pode atuar predominantemente inibindo a síntese de prostaglandinas ao nível do Sistema 
Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do impulso doloroso ao nível periférico. A ação 
periférica pode ser decorrente também da inibição da síntese de prostaglandinas ou da inibição da síntese 
ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os nociceptores ante estímulos mecânicos ou 
químicos. Antipirético - O paracetamol provavelmente produz a antipirese atuando ao nível central sobre 
o centro hipotalâmico regulador da temperatura para produzir uma vasodilatação periférica que dá lugar 
a um aumento do fluxo de sangue na pele, de sudorese e da perda de calor. A ação ao nível central 
provavelmente está relacionada com a inibição da síntese de prostaglandinas no hipotálamo. 
Reação adversa: Hepatotoxicidade, reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de 
erupções cutâneas, urticária, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. 
21 
 
Cuidados de enfermagem: Em pacientes idosos e debilitados deve-se considerar a possibilidade de 
desenvolvimento da insuficiência renal e hepática, verificar sinais de hipersensibilidade. 
 
Dipirona sódica 
Nome farmacológico: Dipirona Sódica 
Nome comercial: Algirona, Anador, Analgesil, Analgex, Apiron, Conmel, Difebril, Dipidor, Dipigina, 
Dipimed, Dipiran 
Indicações: usada em estados de dor, febre e espasmos como analgésico, antipirético e antiespasmódico. 
Mecanismo de ação: atua no SNC e perifericamente, inibindo a cicloxigenase, que é uma enzima 
fundamental para a produção de prostaglandinas, que por sua vez contribuem no processo álgico (dor) e 
pirético (febre). 
Efeitos adversos: excitação do sistema nervoso central e reações alérgicas, hipotermia e reação de 
sensibilidade que afeta a pele (urticária), a conjuntiva e as mucosas nasofaringeanas. Em casos raros, 
agranulocitose. 
Cuidados de enfermagem: pode causar reações hipotensivas isoladas que são possivelmente dose-
dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração parenteral. Em pacientes idosos e 
debilitados deve-se considerar a possibilidade de desenvolvimento da insuficiência renal e hepática. 
 
Zofran 
Nome farmacológico: Ondansetron 
Nomecomercial: Zofran 
Indicações: controle da náusea e do vômito induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia e 
também indicado para a prevenção e tratamento de náuseas e vômitos do pós-operatório. 
Mecanismo de ação: Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios. 
Reação adversa: cefaléia, sensação de calor ou rubor na cabeça e no epigástrio, e aumento ocasional e 
assintomático nos testes de função hepática. Sabe-se que o ondansetron aumenta o tempo do trânsito 
intestinal e por isto, pode causar constipação em alguns pacientes. 
Cuidados de enfermagem: Verificar sinais de hipersensibilidade; Pacientes com sinais de obstrução 
intestinal sub-aguda devem ser monitorados após a administração pois esse medicamento aumenta o 
tempo de trânsito do intestino grosso. 
 
Captopril 
Nome farmacológico: Captopril 
Nome comercial: Capoten, Capotrat, Captolin, Captotec, Captopron, Hipoten. 
Indicações: Hipertensão, Insuficiência cardíaca, Infarto agudo do miocárdio. 
Mecanismo de ação: Inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um vasodilatador potente. 
Reduz a formação de angiotensina II, diminuindo a resistência arterial periférica. Reduz a retenções de 
sódio e água, diminuindo a P.A. 
Efeitos adversos: Taquicardia, hipotensão, angina pectoris, pericardite, irritação gástrica, insuficiência 
renal, tontura, tosse seca. 
22 
 
Cuidados de enfermagem: Pode causar cefaléia ou hipotensão postural, principalmente durante os 
primeiros dias de terapia. Recomende que o paciente mude de posição ou levante-se da cama ou de 
cadeiras lentamente para minimizar esses efeitos; Durante aterapia, o paciente deverá receber hidratação 
adequada; Pode causar tontura, recomende que o paciente evite atividades que requerem estado de alerta. 
 
 
 
 
6.3.2 Evolução do pós-operatório 
21/10/2013 #Pela Enfermeira# 
Admitida as 16:40h procedente da RPA, acordada. Atende as solicitações verbais, hidratada, 
normocorada, eupneica espontaneamente em ar ambiente. Abdome normotenso com curativo cirúrgico 
externamente limpo. Diurese por CVD. 
 (Por: Enfermeira Samanta Vieira Leal- COREN 91954) 
 - 
22/10/2013 D1 de pós-operatório de extração de cálculos. Doença de Caroli. Sinais Vitais Temperatura: 
36 º C; R: 21 irpm; pulso: 88bpm PA: 120x 92 mmHg. Ao exame Físico: paciente em estado geral 
regular, sem face de dor ou sofrimento, hidratada, hipocorada, ictérica, eupneica em ar ambiente, sem 
queixas álgicas. Abdome peristáltico, timpânico, indolor a palpação. 
 
 (Não identificado) 
 
6.3.3 Diagnósticos, avaliação e implementações no período pós-operatório 
NANDA NOCi NIC NOCf 
Integridade 
tissular 
prejudicada 
relacionada 
à fatores 
mecânicos 
(cirurgia), 
caracterizada 
por tecido 
lesado. 
 
Integridade 
Tissular: Pele e 
Mucosas - 
Integridade da 
pele (2-3) 24h 
 
 
 
 
 
Cicatrização de 
feridas: 1ª 
intenção 
Aproximação das 
bordas da ferida 
(3-4) 24h 
Proteção contra 
infecção 
Atividades 
- Examinar a pele 
e as mucosas em 
busca de 
hiperemia, calor 
extremo ou 
drenagem. 
Examinar a 
condição de 
qualquer incisão 
cirúrgica. 
 
Cuidados com o 
local da incisão 
Atividades 
3 
23 
 
- Examinar o local 
da incisão em 
busca de 
hiperemia, edema 
ou sinais de 
deiscência ou 
evisceração. 
 
Risco de 
infecção 
associado à 
exposição 
ambiental 
aumentada a 
patógenos 
 
Conhecimento: 
controle de 
infecção 
- Descrição de 
práticas que 
reduzem a 
transmissão (5/5) 
5 dias 
 
Controle de 
infecção 
Atividades 
 -Instituir 
precauções 
designadas, 
quando 
apropriado 
- Ensinar uma 
melhor lavagem 
das mãos aos 
funcionários de 
saúde. 
- Usar luvas 
esterilizadas, 
quando adequado. 
-Limpar a pele do 
paciente com 
agente 
antibacteriano, 
quando adequado. 
 
Proteção contra 
infecção 
Atividades 
- Monitorar sinais 
e sintomas 
sistêmicos e locais 
de infecção 
- Instruir o 
paciente a tomar 
os antibióticos 
conforme a 
5 
24 
 
prescrição. 
 
Cuidados com 
sonda: urinário 
Atividade 
- Manter um 
sistema fechado 
de drenagem 
urinária 
- Manter 
desobstruído o 
sistema de sonda 
urinário 
 
- Limpar o 
equipamento de 
drenagem urinário 
conforme o 
protocolo da 
instituição 
- Retirar a sonda o 
mais breve 
possível. 
 
 
6.3.4 Plano de alta para paciente 
- Tomar banho normalmente no chuveiro 
- Realizar troca de curativo diariamente, utilizando álcool a 70%, aplicando primeiramente na incisão 
cirúrgica e posteriormente ao redor com gaze. 
- Manter o local da ferida cirúrgica limpa e seca. 
-Ingerir alimentos ricos em proteína (carnes, leite, ovos) e vitamina C (laranja, morango) para facilitar a 
cicatrização, e fibras (mamão, pera, ameixa) para evitar constipação. Ingerir aproximadamente 2 litros de 
água diariamente. 
- Usar os medicamentos conforme prescrito, respeitando os horários e as doses. 
- Evitar esforços leves por 30 dias e pesado por 90 dias. 
- Retornar as consultas para acompanhamento ambulatorial no dia e hora marcada. 
- Procurar o serviço médico em caso de febre, má cicatrização, persistência da dor. 
 
6.3.5 Plano de alta para equipe 
-Orientada quanto à troca de curativo diária, utilizando álcool á 70% primeiramente na incisão cirúrgica 
e posteriormente na região perilesional com a gaze estéril. 
25 
 
- Orientada quanto a manutenção da ferida cirúrgica limpa e seca. 
- Orientada quanto a ingestão de alimentos rico em proteínas e vitamina C e de 2 litros de agua 
diariamente. 
- Orientada quanto aos medicamentos prescritos, horários e doses. 
- Orientada a evitar de fazer exercícios leves por 30 dias e pesados por 90 dias. 
- Orientada a voltar nas consultas para acompanhamento ambulatorial no dia e hora agendados. 
- Orientada a procurar serviço médico em caso de febre, má cicatrização e persistência da dor. 
 
7. CONCLUSÃO 
A assistência de enfermagem é muito importante no pré-operatório, transoperatório e pós-operatório 
tanto da paciente como de toda equipe envolvida, e essa influência foi nitidamente percebida através 
desse estudo de caso. Também nos proporcionou a articulação entre os conhecimentos adquiridos na 
teoria e a aplicabilidade deles na prática. 
O trabalho realizado atingiu os objetivos propostos, nos permitindo aprender mais sobre o processo de 
enfermagem no paciente cirúrgico. Nos permitiu também um maior contato com os diagnósticos da 
NANDA e um maior conhecimento da importância do NIC e NOC na hora das implementações e 
planejamento de cuidados para garantir a qualidade no atendimento de nossos pacientes, promovendo 
uma melhor assistência de enfermagem. 
 
8. REFERÊNCIAS 
Bulechek GM, Butcher HK, Dochterman JM. Classificação das Intervenções de Enfermagem 
Nic/Nursing Interventions Classification (NIC). 5ª edição. Porto Alegre: Elservier; 2010. 
 
Johnson S, Moorhead M, Maas M. Classificação dos resultados de enfermagem Noc/Nursing outcomes 
classification (NOC). 3ª edição. Porto Alegre: Elservier; 2010. 
 
North American Nursing Diagnosis Assosiation. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: Definições e 
classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed; 2012. 
 
ROTHROCK, J.C. Alexander: Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico 13º Ed. Rio de 
Janeiro:Guanabara Koogan, 2007

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