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ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO HOSPITAL AULA 2 Prof. Cristiano Caveião A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 2 CONVERSA INICIAL Com o crescimento da área hospitalar, a partir da década de 1950, devido ao desenvolvimento da previdência social no Brasil, ocorreu o aumento do número de instituições hospitalares e, junto com ele, os serviços necessitaram ser organizados. Nesta aula conheceremos a estrutura dos serviços hospitalares, agora em relação à estrutura organizacional, às hierarquias, à legislação, às funções administrativas e à estrutura física do ambiente hospitalar. TEMA 1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL O modelo como as instituições hospitalares estão organizadas remete ao de uma empresa de produção industrial. Isso se dá pela sua estrutura administrativa, que possui uma complexa divisão de funções, com vários profissionais que se encontram agrupados e organizados para que ocorra a distribuição dos processos de trabalho formando um conjunto de atividades gerenciadas, ou seja, lideradas pelo seu administrador. As instituições hospitalares possuem suas próprias características, o que acaba diferenciando-as de outras instituições/estabelecimentos. Suas áreas, ou seja, seus sítios funcionais são interdependentes, se inter-relacionam, sendo necessário um funcionamento eficaz de todas as suas estruturas para que o serviço possa ser composto. Além da complexidade da sua estrutura organizacional, o hospital requer que os serviços prestados sejam humanitários. Importante destacar que, em sua organização, que é altamente hierarquizada, ele ainda apresenta várias divisões dos seus processos de trabalho, sendo que cada um ainda possui densidades diferentes em relação a suas responsabilidades. Sua dinâmica de funcionamento, em que as ações são executadas majoritariamente por seres humanos, tornam-no um serviço individualizado e ao mesmo tempo com alta demanda de interação entre os profissionais ali presentes. Há também a parte burocrática do hospital, na qual se aplicam regras e regulamentos para que haja o controle da sua dinâmica de funcionamento. A sua organização é composta por um agrupamento de profissionais que se inter-relacionam para atingir as metas definidas. Nesse processo, existem extensas relações externas e internas entre os profissionais, para que possam A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 3 alcançar seus objetivos. Nessa estrutura, encontram-se definições de como o trabalho será realizado, de como os profissionais que atuam se relacionam com as atividades específicas e de qual a sua autoridade. Nesse quesito organizacional, em relação à hierarquia ocorre a sua divisão por partes, sendo elas: conselho diretivo, diretoria, corpo clínico e corpo profissional, podendo haver uma pequena variação de nomenclatura, dependendo da forma com que o serviço se encontra organizado. Mas, sempre haverá uma autoridade máxima responsável pela instituição. Para conhecer um pouco mais o assunto, o texto de Gonçalves (1998) é uma leitura clássica sobre o tema, que auxiliará no complemento dos seus estudos e que se encontra disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v38n1/a08v38n1.pdf>. TEMA 2 – HIERARQUIAS A divisão do trabalho no ambiente hospitalar apresenta relação com a sua estrutura e o tipo de gestão, com cargos e funções extremamente definidas. Assim, possui uma combinação sistematizada entre as pessoas e as equipes de trabalho, sendo que cada um possui a sua responsabilidade para atingir os objetivos. Logo, toda a estrutura que envolve a hierarquia requer um propósito bem definido, com as funções desenhadas para que haja o desempenho adequado. Essa estrutura é chamada formalmente de hierarquia, com a qual ocorre a alocação dos poderes e a subordinação de modo sucessivo de uns a outros. Por tratar-se de uma ordenação sucessiva de autoridades, a forma e a importância de poder estão de cima para baixo, ou seja, a posição inferior é sempre subordinada à posição superior. Mesmo possuindo cada um a sua autonomia, todas encontram-se interligadas entre si. No ambiente hospitalar, assim como no empresarial, sua estrutura apresenta níveis diferentes de comando, que estão relacionados aos níveis de planejamento da instituição. Comumente, ela apresentada com três diferentes áreas: estratégica, tática e operacional, definidas a seguir: Estratégica: função ocupada por chief executive officers (CEOs), proprietários, executivos, presidentes e diretores, que compõem o estamento com maior poder de decisão na organização. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 4 Tática: função ocupada por gestores, coordenadores, os quais são responsáveis por todas as ações na organização, bem como pela motivação, em cada um dos setores. Operacional: ocupada por supervisores e profissionais que são responsáveis totalmente pela execução e pela realização das atividades. Quando relacionamos essas três áreas ao ambiente hospitalar, a comparação apresenta-se como disposto no Quadro 1. Quadro 1 – A correspondência, nas áreas de uma estrutura administrativa, entre nível empresarial/nível hospitalar Nível Empresarial Nível Hospitalar Estratégica Conselho diretivo ou direção superior: apresenta variação em sua denominação, de um hospital para outro (há ainda termos como conselho de administração, direção-geral, superintendência. Órgão deliberativo que trata das políticas gerais do hospital, elaborando as suas diretrizes. Responde pela administração dos recursos financeiros. Tática Diretoria: órgão executivo. Realiza o planejamento do hospital em relação a suas unidades e coordena os profissionais que prestam as assistências e os administrativos. Operacional Corpo clínico: conjunto de profissionais da medicina que atuam no hospital. Conta com serviços de apoio clínico: serviços de apoio à diagnose e terapêutica, enfermagem, serviço social, nutrição e dietética, farmácia, psicologia, fisioterapia, arquivo, biblioteca. Corpo profissional: serviço de apoio administrativo. Recursos humanos e materiais, contabilidade, engenharia, manutenção, lavanderia, rouparia, higiene, transporte, portaria, arquivo/protocolo/secretaria. Importante salientar que, além dos serviços descritos nessas hierarquias, o hospital pode dispor de: assessoria jurídica, sistemas de informações, relações-públicas, entre outros. Todos esses serviços farão parte da estrutura hierárquica do hospital, sendo organizados em um organograma. TEMA 3 – LEGISLAÇÃO Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o regulamento técnico que ampara a organização física dos ambientes hospitalares. Trata-se da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa n. 50/2002, que dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 5 assistenciais de saúde. Essa resolução foi alterada pela RDC n. 307/2002 (Brasil, 2002a, 2002b). Além disso, outro ponto de extrema relevância está relacionado aos riscos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A Norma Regulamentadora n. 32/2005 (NR 32), que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde; e a RDC n. 36/2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências, juntas, proporcionam segurança ao trabalhador e ao paciente inserido no ambiente hospitalar (Brasil, 2005, 2013a). A infraestrutura dos serviços hospitalares necessita seguir a legislação para fornecer qualidade ao trabalhadore segurança e bem-estar aos pacientes e seus acompanhantes. E essa legislação não se restringe somente ao ambiente hospitalar, mas estende-se a todos os serviços de assistência à saúde. O arcabouço legal que rege os serviços hospitalares atualmente no Brasil é intenso. Alguns pontos são considerados marcos normativos para melhorar a qualidade do serviço e consequentemente a assistência prestada ao usuário dos serviços de saúde. Merecem destaque algumas portarias: Portaria Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro (GM/MS) n. 3.390/2013, que institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) (Brasil, 2013b); Portaria GM/MS n. 3.410/2013, que estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do SUS, em consonância com a PNHOSP (Brasil, 2014b); Portaria GM/MS n. 142/2014, que institui, no âmbito do SUS, o Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar (IGH) (Brasil, 2014a). Essa legislação necessita ser seguida pelo administrador hospitalar para que o serviço possa atender a todos os seus requisitos de funcionamento. TEMA 4 – FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS A estrutura organizacional de um hospital vai além da sua estrutura física, o que, consequentemente, inclui outros elementos como os processos, quadros e sistemas informacionais. Os processos são considerados o conjunto de ações que são estruturadas e acabam gerando produtos ou serviços entregues aos usuários. Os quadros são conjuntos de pessoas que atuam nesses processos. E os sistemas informacionais compreendem o conjunto de dados, informações A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 6 e recursos, como software e hardware, que se fazem necessários aos processos de tomada de decisão. Além disso, na organização do ambiente hospitalar, o serviço precisa de setores relacionados à área administrativa. Em sua estrutura, esses setores são mais bem acessíveis quando localizados no térreo, pois isso facilita o acesso de pessoas de fora da instituição. Essas funções administrativas estão relacionadas também a aspectos legais, a processamentos de dados, a funcionamento dos serviços, para que se tenha uma eficiência institucional. Para que o serviço possa atingir seus objetivos, é necessário que sua estrutura operacional fortaleça os processos de trabalho, para a entrega de um resultado final satisfatório. Na maioria dos serviços, a estrutura administrativa é composta pela superintendência, gerências de assistência e administrativa, coordenações, assessorias jurídica e de planejamento, setor de gestão da informação e informática. Na Figura 1, apresenta-se um modelo de estrutura administrativa de um hospital de ensino, cuja organização apresenta direção administrativa, subdireção (com divisões) e departamentos. Figura 1 – Modelo de organização funcional de um hospital de ensino Fonte: Malagón-Londoño; Laverde; Londoño, 2019. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 7 A estrutura administrativa de um estabelecimento hospitalar apresentará variações em relação a sua administração ou mantenedora e também quanto ao seu objetivo financeiro. Cada um dos seus departamentos administrativos atuará de forma interdependente em relação ao outro, sempre havendo a sua articulação para garantia do fluxo de atividades do serviço. TEMA 5 – ESTRUTURA FÍSICA DO HOSPITAL É possível considerar estrutura como algo que já se encontra construído ou organizado. A estrutura se refere à sustentação de uma construção ou à organização de um serviço. Nesse caso, consideramos a estrutura como relacionada à construção do hospital e também quanto à sua organização. Ela é a sede do hospital, uma construção que atenderá a todos os requisitos para ele ser considerado apta ao funcionamento. Não é possível o funcionamento de um hospital em uma estrutura que não tenha sido construída para essa finalidade, pois a realidade do tratamento de saúde requer muitas particularidades, com características muito especiais. Quando as estruturas são adaptadas, o ambiente não apresenta, na maioria das situações, condições adequadas, as quais seriam efetivas, em um ambiente planejado. Segundo Malagón-Londoño, Laverde e Londoño (2019, p. 121): É mais fácil adaptar um hospital antigo a um hotel do que adaptar um hotel moderno a um hospital, por causa das especificações que este último deve atender, como: fácil acesso; orientação do edifício para fins de iluminação, ventilação e drenagem; área especial para urgências e emergências; local para entrada de alimentos; área para circulação de visitantes; localização dos serviços básicos; áreas para lavanderia e rouparia; incineradores para resíduos orgânicos, instalações de caldeiras e salas de máquinas; localização das áreas de terapia intensiva; distribuição das salas de cirurgia; localização dos elevadores; áreas de esterilização; localização dos laboratórios; instalações de farmácia; biotério; necrotério; área destinada à capelania hospitalar; salas de reuniões científicas; escritórios da administração; salas para a conservação de materiais e equipamentos; e área de isolamento por doenças infectocontagiosas. O estabelecimento hospitalar possui diversos setores que atuam interdependentes entre si, sendo necessário haver extrema eficiência em cada um deles. Por ser um espaço complexo, sua estrutura requer uma padronização, para que haja eficiência e eficácia nos serviços prestados. Além da estrutura física e organizacional, é necessário conciliar os valores pessoais de cada um dos trabalhadores com os objetivos sociais do hospital. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 8 Diante da complexidade desse ambiente, em relação aos procedimentos a serem realizados, a circulação em seus espaços requer que a construção apresente preparo específico para esse fim, facilitando assim a assistência prestada. Para que um hospital possa ser planejado, é importante primeiramente definir a epidemiologia local ou setorial, para estimar o volume da população que será usuária do serviço e as suas especificações de morbidade. Na sequência, realiza-se um estudo econômico detalhando os recursos reais e potenciais para o seu financiamento. Após isso, são estudadas e definidas as condições ambientais dos locais potenciais para a sua implantação, para que se possa passar para a etapa do projeto. No Quadro 2 é apresentada uma síntese dessas etapas, para melhor compreensão. Quadro 2 – Síntese das etapas de planejamento da construção de um hospital Estudo epidemiológico Estudo econômico Estudo geopolítico – projeto Quantifica-se a população que necessitará do serviço; suas condições de vida e saúde; sua situação econômica; suas tendências de morbidade Determinam-se os custos de um projeto para atender às necessidades previstas (terreno, construção, recursos humanos, equipamentos, insumos, manutenção) Avaliam-se as condições do terreno em relação à localização; as normas de planejamento local; as vias de acesso Em relação aos projetos para a estrutura física dos hospitais, existem variações, por exemplo, em se tratando do tipo de hospital: se hospital geral, hospital especializado ou hospital universitário. Cada um possui a sua característica própria, não havendo modelo único ou rigidez em seu planejamento. Ressalta-se que nesse planejamento a decisão necessita ser tomada em conjunto entre administradores e engenheiro hospitalar. Alguns pontos importantes precisam ser levados em consideração em relação à estrutura física de um hospital. Ela deve abranger: Consultoria para a instalação de radiologia, considerando as normas internacionais de isolamento e proteção; Tomadas elétricas nasunidades de terapia intensiva em quantidade suficiente para atender a todos os equipamentos. É imprescindível sempre se avaliar a estrutura física do hospital, bem como a sua adaptação à realidade e às necessidades da instituição, considerando as funções que serão executadas no espaço. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 9 NA PRÁTICA Você foi convidado a participar, como gestor, da elaboração de um projeto de implantação de um hospital. Esse hospital ficará localizado na periferia de um município com 350 mil habitantes, onde as condições de subsistência da população são provenientes do artesanato, o saneamento básico é coberto em 78% da cidade, e 95% das residências possuem rede de energia elétrica. A média salarial por família é de 2,8 salários-mínimos e a média de habitantes por residência é de 4,2. Nesse município existe a predominância de doenças arterioscleróticas, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Destaca-se ainda que, entre os adolescentes, 70% apresentam obesidade. Com base nessas informações, realize um planejamento para a implantação desse hospital, detalhando as características fundamentais para o atendimento com base nas necessidades da população e também como poderia ser organizada a estrutura administrativa do hospital. Leve em consideração que, no município, existe somente um hospital, com 120 leitos, sendo 12 leitos de unidade intensiva/adulto e 6, infantil, e que esse hospital é geral. FINALIZANDO A estrutura organizacional de um hospital apresenta relação com a estrutura de uma empresa. Dispõe de funções com agrupamento de profissionais, para que o processo de trabalho possa ocorrer. Sua estrutura é complexa e a sua organização é altamente hierarquizada, pois ocorre a alocação de poderes e a subordinação de modo sucessivo. Em sua estrutura, é possível denotar diferentes níveis de comando, sendo comum haver três diferentes áreas: estratégica, tática e operacional. Para o seu funcionamento, existe um arcabouço legal de extrema importância, sendo aquele regulamentado principalmente pela Anvisa. A estrutura de um hospital se refere à sustentação da sua construção ou à organização de um serviço. Nesse caso, consideramos a estrutura relacionada à construção do hospital e também quanto à sua organização. Ela precisa ser adequada e atender a todas as normativas vigentes, para o funcionamento de uma unidade hospitalar. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 10 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada n. 36, de 25 de julho de 2013. Diário Oficial da União, Brasília, 25 jul. 2013a. _____. Resolução da Diretoria Colegiada n. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, 22 fev. 2002a. _____. Resolução da Diretoria Colegiada n. 307, de 14 de novembro de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, 18 nov. 2002b. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 142, de 27 de janeiro de 2014. Brasília, 27 jan. 2014a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0142_27_01_2014.html>. Acesso em: 29 abr. 2019. _____. Portaria n. 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Diário Oficial da União, Brasília, p. 54, 31 dez. 2013b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html>. Acesso em: 29 abr. 2019. _____. Portaria n. 3.410, de 30 de dezembro de 2013. Diário Oficial da União, p. 21, 3 jan. 2014b. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485, de 11 de novembro de 2005. Diário Oficial da União, Brasília, 11 nov. 2005. GONÇALVES, E. L. Estrutura organizacional do hospital moderno. Administração Hospitalar, v. 38, n. 1, p. 80-90, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v38n1/a08v38n1.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2019. _____. Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006. LISBOA, T. C. Organização estrutural e funcional do hospital. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. MALAGÓN-LONDOÑO, G.; MORERA, R. G.; LAVERDE, G. P. Administração hospitalar. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. _____. Gestão hospitalar para uma administração eficaz. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 11 SALU, E. J. Administração hospitalar no Brasil. São Paulo: Manole, 2013. SOUZA, V. H. S.; MOZACHI, N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 7. ed. Curitiba, 2007. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com