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Slides de Aula - Unidade I orientação e pratica de projetos do ensino fundamental

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Unidade I 
ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE 
PROJETOS DE ENSINO 
FUNDAMENTAL
Profa. Eliana Chiavone Delchiaro
Para começar a reflexão
“Somos sempre aprendizes da profissão e 
estagiários da vida.” (Alves Franco).
 Estágio e docência, de Selma Garrido 
Pimenta e Maria do Socorro Lucena 
Lima. São Paulo: Cortez, 2010 
(página 125)
Objetivos da disciplina
Esta disciplina caracteriza-se por:
 Articular teoria e prática no que diz 
respeito ao cotidiano das escolas de 
Ensino Fundamental. 
 Entender o estágio de observação e aEntender o estágio de observação e a 
participação nas práticas educativas 
como possibilidades de compreensão da 
escola como cenário principal, 
relacionando-os às teorias educacionais.
Objetivos da disciplina
 Constituir um campo de conhecimento 
que se produz na interação entre a 
formação inicial, a universidade e a 
instituição escolar. 
 O estágio é uma articulação entre o 
currículo do curso de Pedagogia e a 
realidade escolar, problematizando-a, 
compreendendo suas raízes, oferecendo, 
assim, condições para que os 
acadêmicos possam constituir suas 
identidades como futuros professoresidentidades como futuros professores.
Unidade I
 O conceito de docência, a atuação do 
acadêmico nos estágios de observação, 
seus desafios e dificuldades.
 Diretrizes Curriculares Nacionais para o 
curso de Pedagogia.
 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais 
para a Educação Básica, Resolução nº 4, 
de 13/07/2010, e ao lado elencar os 
objetivos do Ensino Fundamental, 
comentando algumas concepções 
imprescindíveis como criança, currículo 
e aprendizagem.
Estágio e docência
“Estágio é pra gente observar como os alunos 
são, pra avaliar a nossa capacidade de observar 
a sala de aula e transformar essa observação 
em relatório.”
“A escola tem tantos problemas! Não vejo como 
ajudar! Sendo estagiário a gente nem é aluno eajudar! Sendo estagiário, a gente nem é aluno e 
nem é professor... Temos a impressão de que os 
alunos nos olham diferente, eles têm mais 
liberdade conosco.”
“Como serei recebido na escola em que vou 
estagiar?”
“Deve haver bastante aprendizado quando a 
gente leva a sério o estágio!”
 Estágio e docência, de Selma Garrido 
Pimenta e Maria do Socorro Lucena Lima. 
São Paulo: Cortez, 2010 (página 103 à 105).
Fundamentação legal do curso de 
Pedagogia
 O Conselho Nacional de Educação (CNE) 
define as diretrizes curriculares para os 
cursos de graduação no país  Resolução 
CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006  art. 3º
“Parágrafo único. Para a formação do licenciado 
em Pedagogia é central:em Pedagogia é central:
I. o conhecimento da escola como organização 
complexa que tem a função de promover a 
educação para e na cidadania;
II. a pesquisa, a análise e a aplicação dos 
resultados de investigações de interesse daresultados de investigações de interesse da 
área educacional;
III. a participação na gestão de processos 
educativos e na organização e 
funcionamento de sistemas e 
instituições de ensino.”
Fundamentação legal do curso de 
Pedagogia
Artigo 2º, inciso 1:
 “As Diretrizes Curriculares para o curso 
de Pedagogia aplicam-se à formação 
inicial para o exercício da docência na 
Educação Infantil e nos anos iniciais do 
Ensino Fundamental, nos cursos de 
Ensino Médio, na modalidade Normal, e 
em cursos de Educação Profissional na
área de serviços e apoio escolar, bem 
como em outras áreas nas quais sejam 
previstos conhecimentos pedagógicos ”previstos conhecimentos pedagógicos.”
(grifo nosso)
Fundamentação legal do curso de 
Pedagogia – Art. 2º
 Conceito de docência  como ação 
educativa e processo pedagógico 
metódico e intencional, construído em 
relações sociais, étnico-raciais e 
produtivas, as quais influenciam 
conceitos princípios e objetivos daconceitos, princípios e objetivos da 
Pedagogia, desenvolvendo-se na 
articulação entre conhecimentos 
científicos e culturais, valores éticos e 
estéticos inerentes a processos de 
aprendizagem, de socialização e deaprendizagem, de socialização e de 
construção do conhecimento, no âmbito 
do diálogo entre diferentes visões de 
mundo.
O papel do estágio
Estágios e formação inicial
Estágios e articulação teórico-prática
 O processo de aprender o ofício de ser 
professor é contínuo  amplia o 
conceito da formação inicial como um ç
conjunto de conhecimentos formais 
adquiridos na universidade e suficientes 
para o exercício da profissão.
 A escola como instituição social e 
organização de trabalho é o local 
adequado para uma formação no seu 
lócus onde os acadêmicos poderão 
recuperar a teoria apreendida e perceber 
o quanto a dominam ou não.
A escola pode ajudar ou dificultar 
as atividades do estagiário
 Do atendimento ao acompanhamento, 
até a participação em reuniões e horários 
coletivos.
 Segundo Ostetto (1997), a entrada dos 
estagiários na instituição escolar é uma 
conquista, como ela mesma diz: tudo 
depende de “como se entra”, “pedindo 
licença ou invadindo”, e do quanto 
estamos dispostos a lidar com as novas 
experiências que iremos vivenciar.
Observação
 Observar não é invadir o espaço do 
outro, sem pauta, sem planejamento nem 
devolução, e muito menos sem encontro 
marcado.
 Observar uma situação pedagógica é 
olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para 
ser iluminada por ela.
 Observar uma situação pedagógica não 
é vigiá-la, mas sim fazer vigília por ela, 
isto é, estar e permanecer acordado por 
l li id d d t ã dela, na cumplicidade da construção do 
projeto, na cumplicidade pedagógica.
(Madalena Freire, 1996, p. 14)
O estagiário é um profissional em 
formação
 Ao observar a realidade, poderá 
confrontar as observações registradas 
com os conhecimentos teóricos 
adquiridos e ainda discuti-los com seus 
orientadores, colegas de curso, com os 
tutores de todas as disciplinastutores de todas as disciplinas.
 As disciplinas têm fundamentos teóricos 
que devem se articular à prática. Em 
outras palavras, caracteriza-se por um 
momento rico, no qual se aprende a 
pensar sobre a ação: teoria e práticapensar sobre a ação: teoria e prática 
tornam-se aliadas.
A escola será o nosso cenário de 
reflexão
 De acordo com Pimenta (2002), é indiscutível 
a importância da reflexão no exercício da 
docência para a valorização da profissão 
docente, dos conhecimentos dos 
professores, do seu trabalho coletivo e das 
próprias escolas como espaço de formação.próprias escolas como espaço de formação.
 Valer-se também de vários documentos da 
escola: o Plano Escolar, o Projeto 
Político-Pedagógico, a Organização 
Curricular, os Planos de Aula, os Planos de 
Utilização dos Recursos Financeiros e os 
Registros das Discussões dos HoráriosRegistros das Discussões dos Horários 
Coletivos, que muito contribuirão para um 
entendimento do processo educativo como 
um todo. Eles são a história, a memória e a 
vida da escola.
As observações e o registro
 As observações e experiências do 
estagiário nas instituições devem ser 
registradas, o que podemos chamar de 
registro da prática observada – o registro 
das atividades que serão acompanhadas 
e que num primeiro momentoe que, num primeiro momento, 
representam a narração dos fatos e a 
descrição dos acontecimentos a partir 
das observações feitas.
 Num segundo momento, se transformam 
em reflexões contextualizadas à luz dosem reflexões contextualizadas à luz dos 
conhecimentos adquiridos e das 
discussões realizadas nas oficinas, nos 
seminários das práticas na universidade 
ou nos fóruns de discussão.
Escola: local de aprendizagem para 
o acadêmico
O educador é:
 Leitor no sentido amplo, aquele que lê a 
realidade, os outros e a si próprio, 
interpretando, buscando seus 
significados.
 Escritor queregistra seu fazer 
pedagógico, questionando-o, 
perguntando-se sobre as hipóteses do 
seu pensar.
 Este aprendizado do registro é o maisEste aprendizado do registro é o mais 
poderoso instrumento da consciência 
pedagógica e política do educador.
(Madalena Freire, 1996, p. 6)
Interatividade 
O principal objetivo do estágio é:
a) Registrar tudo o que acontece durante a 
observação de uma aula.
b) Corrigir os cadernos dos alunos para 
colaborar com a professora da classe.colaborar com a professora da classe.
c) Dar uma aula na ausência da professora 
da classe.
d) Articular teoria e prática, constituindo 
um campo de conhecimento.
e) Uma exigência legal sem fundamento, já 
que não conduz a boa experiência.
Resposta
O principal objetivo do estágio é:
a) Registrar tudo o que acontece durante a 
observação de uma aula.
b) Corrigir os cadernos dos alunos para 
colaborar com a professora da classe.colaborar com a professora da classe.
c) Dar uma aula na ausência da professora 
da classe.
d) Articular teoria e prática, constituindo 
um campo de conhecimento.
e) Uma exigência legal sem fundamento, já 
que não conduz a boa experiência.
Modalidades de estágios
a) Aprendizagem pela observação e 
imitação.
b) Aprendizagem pelo uso de técnicas.
c) Aprendizagem como prática 
investigativa.investigativa.
Aprendizagem pela observação e 
imitação
 Conforme visto em Pimenta e Lima 
(2010, p. 35), a aprendizagem pela 
imitação tem sido chamada por alguns 
autores de artesanal, pois é 
caracterizada por um modo tradicional 
da atuação docente tendo comoda atuação docente, tendo como 
fundamento considerar a realidade do 
ensino imutável e também a realidade da 
escola.
Aprendizagem pela observação e 
imitação
 A prática de aprendizagem pela imitação 
e observação é limitada se não for 
acompanhada de uma recriação e 
reflexão. 
 O estágio que tem por objetivo tão 
somente a observação e a imitação irá 
formar um professor incapaz de refletir e 
pensar sobre sua prática de uma forma 
mais crítica e fundamentada 
teoricamente. 
 Com isso, mantém-se uma concepção 
tradicional do ensino em que a atividade 
docente se restringe a um modelo 
pronto (PIMENTA e LIMA, 2010).
Aprendizagem pela observação e 
imitação
 A forma de aprender a profissão a partir 
da imitação pode ser uma etapa na 
formação do professor, que precisa 
partir de um modelo. Nunca partimos do 
nada!
 Não existe ação educativa que não 
prescinda de modelos, parâmetros. Isso 
é válido para um primeiro movimento, 
como ela fundamenta. Porém, espera-se 
que o aprendiz avance e possa recriar. 
(Madalena Freire 2008)(Madalena Freire, 2008).
Aprendizagem pela observação e 
imitação
 “Aprender é superar modelos, 
recriando-os, e ao mesmo tempo, 
construindo o seu próprio. Superação 
que se constitui num longo e 
permanente processo de aprendizagem 
de imitação: copiando re(a)presentandode imitação: copiando, re(a)presentando, 
para depois recriar [...].
 Superamos modelos reconhecendo o 
quanto foram importantes e fundadores 
de nosso saber atual, para avançarmos, 
ampliarmos nosso conhecimento naampliarmos nosso conhecimento, na 
construção de nosso voo (pensamento), 
tão próprio, único, original como o 
próprio choro ao nascer [...]”
(Madalena Freire, 2008, p. 73).
Aprendizagem pelo uso de técnicas
 Aprendizagem de técnicas, ou seja, a 
instrumentalização de técnicas para 
executar determinadas ações.
 A atividade de estágio, nessa visão, se 
resume ao “como fazer”, ao 
desenvolvimento de habilidades para 
controlar a classe, ao preenchimento de 
planilhas e fichas de observação, 
técnicas de atuação, ao repasse de 
atividades elaboradas por técnicos.
Aprendizagem pelo uso de técnicas
 Conforme Pimenta (2010) reforça, o mito 
das técnicas e das metodologias não 
está presente somente no universo dos 
professores, mas também na instituição 
escolar e nas políticas dos governos. Ela 
chama esse movimento de pedagogiachama esse movimento de pedagogia 
compensatória, presente nas formações 
dos docentes de “treinamentos”, que 
visam à apresentação de pacotes 
prontos, de métodos e técnicas que 
buscam solucionar todos os problemasbuscam solucionar todos os problemas 
educacionais.
Aprendizagem pelo uso de técnicas
 Outras vezes, os estagiários são 
utilizados como mão de obra “barata” na 
confecção de material didático e 
pedagógico para suporte de aulas. Essa 
atividade desvinculada de um aporte 
teórico também de nada contribui parateórico também de nada contribui para 
sua formação. É a simples aprendizagem 
da confecção de materiais.
Teoria e prática no cenário escolar
 A ideia proposta é superar os modelos de 
estágio que dividem a atividade prática da 
atividade teórica, pois, ao diferenciarmos o 
conceito de ação (praticada pelos sujeitos) 
e o conceito de prática (que diz respeito às 
instituições) a concepção de estágio ganhainstituições), a concepção de estágio ganha 
um novo entendimento.
 O acadêmico precisa se aproximar da 
realidade em que vai atuar, mas só isso não 
basta. É preciso ir além, entendê-la, 
contextualizá-la, transformá-la, propor , , p p
encaminhamentos, ou seja, será uma 
atividade teórica instrumentalizadora pela 
práxis docente. Será no cotidiano escolar, 
dos sistemas educacionais de 
ensino, que a práxis acontecerá.
Aprendizagem como prática 
investigativa
 O exercício de pensar sobre a prática 
como objeto de reflexão constitui a 
formação de um professor que pensa no 
que faz e enquanto faz – é o exercício da 
reflexão. Dessa forma, o professor 
desenvolve seu pensamento na medidadesenvolve seu pensamento na medida 
em que constrói o conhecimento por 
meio da prática.
 O que se propõe é a busca de um novo 
conhecimento, confrontando as 
explicações existentes com as novasexplicações existentes com as novas 
possibilidades advindas da pesquisa 
estágio como campo de conhecimento 
investigativo.
Aprendizagem como prática 
investigativa
 A formação será de um professor reflexivo 
 aquele que é capaz de construir 
conhecimento por meio da reflexão, da 
prática, e com isso abre-se a perspectiva 
para o professor pesquisador, uma vez 
que ele vai buscar outras situações paraque ele vai buscar outras situações para 
responder às necessidades que emergem 
no cotidiano escolar.
 Há uma forte valorização da prática nesta 
perspectiva – uma prática refletida, 
reconhecendo o professor como produtorreconhecendo o professor como produtor 
de conhecimento, não separando teoria e 
prática, uma vez que se espera um 
permanente diálogo entre o conhecimento 
pessoal, a ação e a busca de novos 
encaminhamentos.
Para Pimenta e Lima (2010, p. 88), o 
professor é:
 “Um profissional humano que contribui 
para o desenvolvimento pessoal e 
intersubjetivo do aluno, sendo um 
facilitador de seu acesso ao 
conhecimento, é um ser de cultura que 
domina sua área de especialidadedomina sua área de especialidade 
científica e pedagógico-educacional e 
seus aportes para compreender o 
mundo; um analista crítico da sociedade, 
que nela intervém com uma atividade 
profissional; um membro de umaprofissional; um membro de uma 
comunidade científica, que produz 
conhecimento sobre sua área e sobre a 
sociedade.”
Para Madalena Freire (2010):
 Um dos pilares centrais na formação de 
um professor é o desenvolvimento da 
sua capacidade de reflexão. Esse 
exercício pode ser motivado pelo resgate 
da sua identidade. A autora sugere que o 
professor pode iniciar a suaprofessor pode iniciar a sua 
“realfabetização” pelo registro da sua 
própria história, ao reavivar suas 
lembranças, sentimentos e vivências, e 
com isso poderá recriar e refazer suas 
experiências, associando-as aosexperiências,associando as aos 
contextos sociais, pessoais e 
profissionais do momento.
Consciência política do educador
 Alfabetizar o educador significa torná-lo 
um leitor da prática pedagógica, 
exercitando sua capacidade de entender 
o que está por trás daquilo que está 
vendo. 
 O professor torna-se um decifrador do 
mundo, dando significados ao que ouve 
e ao que vê, ao registrar e tomar seu 
registro como um exercício de estudo 
teórico e prático, num processo contínuo 
e reflexivo do seu cotidianoe reflexivo do seu cotidiano.
Madalena Freire (1996, p. 39) afirma:
“O ato de refletir é libertador porque 
instrumentaliza o educador no que ele tem 
de mais vital: o seu pensar”.
 Ao refletir fundamentado pela teoria, o 
professor conduz o seu pensamento 
para uma ação transformadora, que gera 
um compromisso com o ato de ensinar.
O professor deve saber
 o que ensinar, como ensinar e o seu 
planejamento.
Registro: deixar marcas
 O aprendizado de observar, escrever, 
compartilhar, socializar suas dúvidas e 
valer-se de fundamentos teóricos 
formará um professor escritor, 
protagonista, autor de sua prática, 
recuperando seu papel de intelectual querecuperando seu papel de intelectual que 
estuda e tem capacidade para criar, em 
parceria com seus alunos, o 
conhecimento.
Ciência da educação
 A observação, o registro e a reflexão 
tornam o professor escritor de sua 
prática, intelectual da educação, alguém 
que pode se reconhecer como um sujeito 
capaz de intervir e transformar a 
realidade em que atua buscandorealidade em que atua, buscando, 
pesquisando, se educando. 
 É uma tarefa difícil, mas talvez seja a 
resposta para construirmos uma 
educação transformadora, ao tornar a 
reflexão uma possibilidade de se fazerreflexão uma possibilidade de se fazer 
ciência, ciência da educação (FREIRE, 
2010).
Interatividade
Escolha a alternativa que se reporta ao 
estágio fundamentado na prática da 
observação, registro, reflexão e pesquisa:
a) Aprendizagem pela observação e 
imitação.
b) Aprendizagem pelo uso de técnicas.
c) Aprendizagem como prática 
investigativa.
d) Aprendizagem pela orientação e 
supervisãosupervisão.
e) Aprendizagem pela elaboração de um 
projeto.
Resposta
Escolha a alternativa que se reporta ao 
estágio fundamentado na prática da 
observação, registro, reflexão e pesquisa:
a) Aprendizagem pela observação e 
imitação.
b) Aprendizagem pelo uso de técnicas.
c) Aprendizagem como prática 
investigativa.
d) Aprendizagem pela orientação e 
supervisãosupervisão.
e) Aprendizagem pela elaboração de um 
projeto.
O registro e os relatórios dos 
estágios
Espaço do estágio como lugar de troca e 
interlocução de ensino e aprendizagem
1. Roteiro do estágio:
a) observação e registro;
b) participação;
c) registro.
2. Registro do estágio:
 dados e caracterização da instituição;
 registro comentado das atividades 
vivenciadas;
 análise do Projeto Politíco-Pedagógico e 
da Proposta Curricular;
 considerações finais.
3. Reflexão e socialização da 
vivência de estágio.
Pimenta e Lima (2010, p. 118) 
listaram diferentes aprendizagens 
durante os estágios
Aprendizagens:
a) do contexto;
b) de chegada;
c) de aprofundamento;
d) do Projeto Político-Pedagógico;
e) sobre a vida dos professores;
f) formas de organização do processo de 
ensino-aprendizagem;
g) sobre a sala de aula;g) sobre a sala de aula;
h) sobre os saberes de investigação.
Entendendo um pouco mais a 
escola, nosso cenário
 Escola como lugar de aprendizagens.
 Escola como um ambiente agradável, 
lúdico, convidativo ao estudo e à 
pesquisa.
 Escola como espaço que garante oEscola como espaço que garante o 
direito das crianças a viverem uma 
infância saudável.
 Quais são as concepções que embasam 
a escola?
 Qual a função social da escola? Qual a função social da escola?
O Ensino Fundamental: objetivos e 
fundamentação legal
 A educação básica é um direito universal 
e indispensável para o exercício da 
cidadania. Há uma urgência na 
consolidação desse direito e da 
construção de uma escola cidadã, 
inclusiva solidária que possa organizarinclusiva, solidária, que possa organizar, 
estruturar significativamente formas de 
ensinar e aprender na efetivação dos 
direitos definidos na Constituição 
Federal de 88, no Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA 1990), na LDBENdo Adolescente (ECA 1990), na LDBEN 
(1996) e em vários dispositivos legais 
complementares que consagram 
ao cidadão o direito a uma 
educação de qualidade.
LDBEN
“Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I. educação básica, formada pela 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e 
médio;
II. educação superior.II. educação superior.
Art. 22. A educação básica tem por 
finalidades desenvolver o educando 
assegurar-lhe a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania 
e fornecer-lhe meios para progredire fornecer lhe meios para progredir 
no trabalho e em estudos posteriores.”
Diretrizes Nacionais Gerais para a
Educação Básica (DCNEB):
“Art. 21. São etapas correspondentes a 
diferentes momentos constitutivos do 
desenvolvimento educacional:
I. a Educação Infantil, que compreende: a 
Creche, englobando as diferentes etapas 
do desenvolvimento da criança até 3 
(três) anos e 11 (onze) meses; e a 
Pré-Escola, com duração de 2 (dois) 
anos.
II. o Ensino Fundamental, obrigatório e 
gratuito, com duração de 9 (nove) anos, 
é organizado e tratado em duas fases: a 
dos 5 (cinco) anos iniciais e a dos 4 
(quatro) anos finais.”
Cuidar e educar no EF
“Art. 23 [...]
 Parágrafo único. No Ensino 
Fundamental, acolher significa também 
cuidar e educar, como forma de garantir 
a aprendizagem dos conteúdos 
curriculares, para que o estudante 
desenvolva interesses e sensibilidades 
que lhe permitam usufruir dos bens 
culturais disponíveis na comunidade, na 
sua cidade ou na sociedade em geral, e 
que lhe possibilitem ainda sentir seque lhe possibilitem ainda sentir-se 
como produtor valorizado desses bens.”
Mais tempo para aprender
 Com a aprovação da Lei 11.274/2006, em 
06/02/2006, que instituiu o Ensino 
Fundamental de nove anos de duração, 
ocorrerá a inclusão de um maior número 
de crianças no sistema educacional, 
portanto deve se observar não sóportanto, deve-se observar não só 
ingresso das crianças de seis anos no 
Ensino Fundamental, organizado em 
duas fases, como também observar que, 
no parágrafo único, ressalta-se que as 
mesmas deverão ser acolhidas no seumesmas deverão ser acolhidas no seu 
processo de desenvolvimento e 
aprendizagem.
Como posso favorecer a
vivência de uma infância brincante 
e rica de aprendizagens?
Concepções devem ser discutidas:
 de criança;
 de professor;
 de ensino;
 de aprendizagem.
Para a implantação de uma proposta
d ó ipedagógica.
O confronto entre a realidade e o 
ideal
 As condições da realidade das escolas 
públicas brasileiras causam impacto a 
muitos acadêmicos ao confrontarem o 
apresentado nos discursos oficiais com 
os fundamentos teóricos aprendidos na 
universidade e o que está acontecendouniversidade e o que está acontecendo 
na prática da sala de aula. Por outro 
lado, não são divulgadas as experiências 
bem-sucedidas.
Depoimento:
 “Quando cheguei à escola, não sabia 
analisar o que via. Era uma escola 
pública e eu nunca tinha vivido uma 
situação daquelas. Faltou merenda 
escolar! No meio daquela confusão, eu 
sentia um misto de pânico esentia um misto de pânico e 
incompetência, além de ver-me 
completamente perdido. Tinha vontade 
de sair correndo daquele lugar. No outro 
dia, eu estava doente na hora de ir para o 
estágio.”estágio.
(PIMENTA e LIMA, 2010, p. 103)
Educação: um ato político!
 A educaçãoé uma ação política; não é 
neutra, há de buscar uma coerência 
entre o que pensamos e o que fazemos. 
Não cabem mais atitudes individuais e 
salvacionistas, mas sim ações para 
enfrentar a situação agindo de formaenfrentar a situação, agindo de forma 
coerente entre aquilo que se acredita 
(ideal) e o que se pratica (realizável e 
desejável).
 O estagiário deve perceber que a escola 
é uma organização social que suaé uma organização social, que sua 
estrutura e organização estão previstas 
legalmente num sistema de ensino e que 
suas ações não acontecem no improviso 
– têm intencionalidade.
 Será possível construir uma escola com 
uma educação de qualidade, que integre 
todas as dimensões do ser humano?
Interatividade
É preciso recuperar a escola como 
instituição social formadora e 
transformadora, comprometida com o 
desenvolvimento de um aluno cidadão. Para 
tanto, é indispensável a figura do:
a) Político, na elaboração de políticas 
publicas.
b) Diretor de escola, na gestão da instituição.
c) Professor, na construção de 
conhecimentos e fundamentos.conhecimentos e fundamentos.
d) Conselho de Escola, na constituição de 
uma sociedade democrática.
e) Secretário de Educação, garantindo 
políticas educacionais locais.
Resposta
Resposta correta:
c) Professor, na construção de 
conhecimentos e fundamentos.
 Para legitimar nossas ações, é preciso 
recuperar a escola como instituiçãorecuperar a escola como instituição 
social formadora e transformadora, o 
papel do professor como profissional 
indispensável à educação e apropriar-se 
de conhecimentos e fundamentos que 
possam se transformar em força motriz 
para as mudanças.
Concepções imprescindíveis
 Pensar criticamente algumas 
concepções que fundamentam a prática 
pedagógica, isto é: entender e saber 
colocar em prática o que é ser criança, 
seus direitos, qual o papel do professor, 
o significado do que é conhecimentoo significado do que é conhecimento, 
ensino, aprendizagem e o conceito de 
currículo são exigências para a 
concretização de uma prática docente 
crítica e condizente com as mudanças 
necessárias para a construção de umanecessárias para a construção de uma 
sociedade mais justa, igualitária, 
inclusiva e democrática.
Concepção de criança e de 
professor
 Os conceitos de criança e infância são 
construções históricas.
 O que mudou na infância de hoje? E de 
ontem?
 Pense um pouquinho em como é aPense um pouquinho em como é a 
infância das crianças hoje.
 Como foi a sua? E a de suas avós?
 Sem nostalgia e nem saudosismo, 
procure listar vantagens e desvantagens 
em ser criança hoje e ontemem ser criança hoje e ontem.
Binômio educar e cuidar
O que significa isso na prática?
 Integrar esses conceitos num único 
objetivo. Há autores que denominam as 
ações de cuidado como aquelas que se 
referem ao respeito às necessidades 
integrais das crianças, tais como 
conforto, alimentação, socialização e 
descanso, como também as que 
envolvem as necessidades emocionais e 
características individuais como respeito 
à sua identidade racial cultural e deà sua identidade racial, cultural e de 
gênero. 
Binômio educar e cuidar
 Há outros autores que abordam o 
cuidado pelo viés da ética, ou seja, como 
um dever que faz parte, de forma 
integral, de qualquer nível de ensino. 
Independentemente da faixa etária 
envolvida todos nós devemos serenvolvida, todos nós devemos ser 
cuidados (CAMPOS, 2009).
Direito de ser criança
 O primeiro direito da infância e da 
adolescência é o de viver a 
especificidade desses tempos de vida, 
viver seu tempo humano. 
 Esse reconhecimento avança em 
diferentes documentos, tais como a 
Convenção sobre os Direitos da Criança 
e o Estatuto da Criança e do 
Adolescente. O respeito à especificidade 
da vivência desses tempos está sendo 
alvo de estudos políticas e programasalvo de estudos, políticas e programas 
governamentais.
Direito de ser criança
 Para Campos (2009), os primeiros anos 
de vida são importantes para a 
aprendizagem e socialização das 
crianças. Ao se aproximarem dos seis 
anos, elas se mostram curiosas e 
interessadas em aprender detendointeressadas em aprender, detendo 
condições para uma programação mais 
voltada às áreas do conhecimento. No 
entanto, isso não deve significar uma 
escolarização precoce.
 A passagem da criança aos seis anosA passagem da criança aos seis anos 
para o Ensino Fundamental deve ocorrer 
de forma harmoniosa, sem representar 
rupturas, e os conteúdos e métodos 
devem ser ajustados às suas 
características e potencialidades.
Papel do professor
 No que se refere ao pensamento sobre o 
papel do professor, há muito já 
superamos a associação a uma figura 
maternal.
 Precisamos do profissional que conheça a 
criança, as fases de seu desenvolvimento, 
suas necessidades e potencialidades: um 
profissional da educação.
 O que se espera do professor é que ele 
seja capaz de se tornar um gestor do 
conhecimento, alguém capaz de se 
responsabilizar pela sua aprendizagem e 
também de ampliar e desenvolver 
habilidades e capacidades 
em seus alunos.
Mudar
 O professor faz leituras da sua realidade, 
escuta atentamente seu grupo de alunos, 
pesquisa possibilidades de intervenção, 
é um aprendiz curioso para a criação de 
rotas autônomas pautadas em dados 
relevantes e significativosrelevantes e significativos. 
 O professor em questão observa, reflete, 
planeja e avalia, num movimento 
dialético e fundamentado. Em outras 
palavras, a formação que se inicia na 
universidade vai percorrer sua trajetóriauniversidade vai percorrer sua trajetória 
profissional continuadamente, 
produzindo saberes e tornando-o autor 
de sua prática.
Concepção de currículo e 
aprendizagem
 Temos, então, a necessidade de ampliar 
o entendimento: o que é currículo? Na 
letra da lei, encontramos a expressão de 
que os sujeitos dão vida ao currículo e à 
escola. Isso nos remete a pensar: quem 
são esses sujeitos?são esses sujeitos?
 Currículo: um rol de conteúdos 
organizados hierarquicamente a serem 
trabalhados com as crianças?
 O currículo também nos traz a ideia de 
caminho percorrido, de trajetória?
Currículo
A palavra currículo, tão familiar, atende a 
distintas concepções e deriva das mais 
variadas influências teóricas, que são 
afetadas pelos fatores socioeconômicos, 
políticos e culturais.
 Segundo Moreira e Candau (1995), o 
currículo deve ser entendido como os 
conteúdos a serem ensinados, bem 
como as experiências vividas pelos 
alunos através de planos elaborados 
pelos professores escolas e sistemaspelos professores, escolas e sistemas 
educacionais.
Currículo
 O currículo deve ser compreendido 
como o conjunto de experiências 
vivenciadas pelas crianças nas 
instituições escolares que garantam 
oportunidades para que elas vivam o 
tempo da infância e da adolescência emtempo da infância e da adolescência em 
toda sua plenitude.
 Os atores envolvidos nessa rica tarefa de 
construção coletiva, podemos dizer que 
somos todos nós: alunos (colocados na 
centralidade da ação pedagógica)centralidade da ação pedagógica), 
professores, famílias, gestores, 
comunidade.
O currículo, a LDB e as DCNEB
Art. 11 das DCNEB:
 “A escola de Educação Básica é o espaço em 
que se ressignifica e se recria a cultura 
herdada, reconstruindo-se as identidades 
culturais, em que se aprende a valorizar as 
raízes próprias das diferentes regiões doraízes próprias das diferentes regiões do 
país.
 Parágrafo único. Essa concepção de escola 
exige a superação do rito escolar, desde a 
construção do currículo até os critérios que 
orientam a organização do trabalho escolar 
em sua multidimensionalidade; privilegiaem sua multidimensionalidade; privilegiatrocas, acolhimento e aconchego para 
garantir o bem-estar de crianças, 
adolescentes, 
jovens e adultos no relacionamento 
entre todas as pessoas.”
O currículo e as DCNEB
Art. 13:
O currículo, assumindo como referência os 
princípios educacionais garantidos à 
educação, assegurados no artigo 4º desta 
Resolução, configura-se como o conjunto 
de valores e práticas que proporcionam ade valores e práticas que proporcionam a 
produção, a socialização de significados no 
espaço social e contribuem intensamente 
para a construção de identidades 
socioculturais dos educandos, somando: 
 proposta curricular como experiênciasproposta curricular como experiências 
escolares;
 percurso formativo, aberto e 
contextualizado;
 concepção do espaço curricular 
e físico imbricados;
O currículo e as DCNEB
Art. 13:
 tempos e espaços ressignificados;
 escolha da abordagem 
didático-pedagógica disciplinar, 
pluridisciplinar, interdisciplinar oupluridisciplinar, interdisciplinar ou 
transdisciplinar pela escola, que oriente 
o Projeto Politico-Pedagógico;
 compreensão da matriz curricular 
entendida como propulsora de 
movimento, dinamismo curricular emovimento, dinamismo curricular e 
educacional, de tal modo que os 
diferentes campos do conhecimento 
possam se coadunar com o 
conjunto de atividades 
educativas;
O currículo e as DCNEB
Art. 13:
 entendimento de que eixos temáticos 
são uma forma de organizar o trabalho 
pedagógico, limitando a dispersão do 
conhecimento, fornecendo o cenário no 
qual se constroem objetos de estudo, 
propiciando a concretização da proposta 
pedagógica centrada na visão 
interdisciplinar, superando o isolamento 
das pessoas e a compartimentalização 
de conteúdos rígidosde conteúdos rígidos.
O currículo e os Parâmetros 
Curriculares
 Os PCN têm, desse modo, a intenção de 
provocar debates a respeito da função 
da escola e reflexões sobre o que, 
quando, como e para que ensinar e 
aprender, que envolvam não apenas as 
escolas mas também pais governo eescolas, mas também pais, governo e 
sociedade.
 São essas definições que servem de 
norte para o trabalho das diferentes 
áreas curriculares, que estruturam o 
trabalho escolar + a importância emtrabalho escolar + a importância em 
trazer para dentro da escola e da sala de 
aula a discussão e o estudo de 
questões que preocupam a 
sociedade brasileira.
A força do currículo
 É através dele que os conteúdos se 
materializam, ganham corpo conceitual. 
 O professor, nesse processo, é um ator 
fundamental, uma vez que ele fará a 
mediação entre o formalmente 
concebido e o praticado na sala de aula, 
entre a cultura e a criança. 
 Os currículos devem estar formalmente 
propostos em documentos que 
expressam a concepção da escola, 
daquela comunidade escolar. No 
entanto, ele vai se concretizando nas 
relações da prática, no cotidiano da 
realidade sociocultural em que 
a proposta se efetiva.
Concepções de desenvolvimento 
humano mais presentes na 
educação
1. Inatista, apriorista e maturacionista
 Dá ênfase à maturação do organismo.
 O conhecimento se dá de dentro para 
fora.
 As características físicas e psicológicas As características físicas e psicológicas 
são herdadas geneticamente e, conforme 
a criança vai amadurecendo 
biologicamente, vai desenvolvendo suas 
potencialidades.
 Não há preocupação com a avaliação Não há preocupação com a avaliação, 
uma vez que a criança chegará à 
“maturação desejada” com o passar do 
tempo.
Concepções de desenvolvimento 
humano mais presentes na 
educação
2. Ambientalista – behaveorista –
empirismo
 O desenvolvimento se dá de fora para 
dentro.
 Dá ênfase ao treino e à mecanização.Dá ênfase ao treino e à mecanização.
 A aprendizagem se dá por cópia de 
modelos, sem recriação, 
condicionamento, castigos, estímulos e 
recompensas (prática ainda presente).
 O aluno é uma tábula rasa O aluno é uma tábula rasa.
 O professor tem função de observar e 
registrar os resultados dos alunos.
 Aprendizagem fragmentada.
Concepções de desenvolvimento 
humano mais presentes na 
educação
3. Construtivista – interacionista
 O desenvolvimento se dá na interação do 
sujeito com o objeto.
 Enfatiza as relações dialéticas do sujeito 
com o mundo.com o mundo.
 A interação com os sujeitos pode gerar 
confrontos.
 Aceita o erro que possibilita o 
questionamento da ação.
 O conhecimento é visto como um 
processo de construção através do 
exercício da reflexão – o repensar e 
recriar valores, normas e 
conceitos.
Concluindo, esperamos:
 ter deixado clara a importância de um 
trabalho que avance na direção de um 
currículo construído e estruturado numa 
lógica formadora, que respeite a 
especificidade de cada tempo de vida;
 ter contribuído com os fundamentos 
apresentados nesta unidade para uma 
melhor compreensão das práticas 
educativas, que são imprescindíveis para 
o conhecimento do futuro educador e 
com certeza permitirão uma observaçãocom certeza permitirão uma observação 
mais cuidadosa de nossas crianças e do 
nosso trabalho educativo.
Interatividade
Dentre as concepções apresentadas de 
desenvolvimento humano, qual melhor se 
encaixa com a visão de currículo indicada 
pelas DCNEB?
a) Inatista.
b) Behaviorista.
c) Apriorista.
d) Construtivista-interacionista.
e) Ambientalista.
Resposta
Resposta correta: alternativa “d”.
d) Construtivista-interacionista.
 A concepção interacionista leva em 
consideração os aspectos biológicos e 
ambientais para o desenvolvimentoambientais para o desenvolvimento 
humano, no entanto, os fatores 
biológicos permitem à criança agir sobre 
o mundo, que também a influencia na 
construção de suas características 
biológicas. É na interação com o mundo 
e especialmente com as pessoas que a 
criança construirá seu modo de agir, 
pensar e se tornar sujeito.
ATÉ A PRÓXIMA!

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