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Estudo dirigido FONOLOGIA E MORFOLOGIA

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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
CURSO: 2º GRADUAÇÃO EM LETRAS LIBRAS
DISCIPLINA: FONOLOGIA E MORFOLOGIA DA LÍNGUA DE SINAIS
TUTORA: CRISTIANE DIAS SOUZA CAMPOS
ALUNA: JULIANA APARECIDA RIBEIRO FERNANDES DA SILVA
Estudo Dirigido
As línguas de sinais são de modalidade gestual-visual, e o espaço é o canal de comunicação. Nele, frases, textos e discursos são produzidos e articulados através dos sinais. São consideradas línguas naturais, pois surgiram da interação espontânea entre indivíduos. Elas possuem gramática própria, além dos níveis linguísticos, fonológico, morfológico, semântico, sintático e pragmático, o que possibilita aos seus usuários expressarem diferentes tipos de significados, dependendo da necessidade comunicativa e expressiva do indivíduo. A fonética tem por objetivo a caracterização dos sons e dos gestos, em seus aspectos articulatórios e visual. Portanto, a fonologia e a fonética serão aplicadas aos aspectos onde são articulados os sinais e suas características visuais. A morfologia da língua de sinais estuda a estrutura interna dos sinais e as regras que irão determinar a formação das palavras. Além disso, há estudos nas áreas da sintaxe, semântica e pragmática, ficando clara a complexidade das línguas de sinais. É por meio das libras que nos expressamos plenamente, interagindo com as pessoas surdas, conservando a nossa história enquanto comunidade.
O reconhecimento da Libras como língua legítima nas práticas sociais pode permitir que o surdo, ao invés de ser percebido como deficiente, portador de uma patologia ou sujeito desprovido de uma competência linguística, possa ser percebido dentro de um viés mais social e cultural, podendo assim comunicar-se na Língua de Sinais, reconhecida como língua natural do surdo, ou, se assim o desejar, na Língua Portuguesa, sem que essa escolha lhe seja imposta como padrão de normalidade e inclusão social, visto que as diferenças na contemporaneidade fazem parte da diversidade social e cultural da sociedade.
Para o surdo, é importante que aprenda primeiramente sua língua natural, LIBRAS, para que então está o ajude a compreender a aquisição de uma segunda língua. Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário que as pessoas envolvidas no processo educacional façam um esforço, no sentido de se livrarem de modelos pré-determinados, de entenderem a importância de que o aluno realize suas próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas e seu poder de decisão. A inclusão de surdos no ensino regular significa mais do que apenas criar vagas e proporcionar recursos materiais, requer uma escola e uma sociedade inclusivas, que assegurem igualdade de oportunidades a todos os alunos, contando com professores capacitados e compromissados com a educação de todos.
Referências
BOURDIEU, P. A Economia das Trocas Linguísticas: O que Falar Quer Dizer. Prefácio e Tradução Sergio Miceli - 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
BORGES, A. R. A inclusão de alunos surdos na escola regular. Revista Espaço. Rio de Janeiro, v. 21, p. 63-68, 2004.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. [. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 02. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, v. 01, 2001.
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/12241428072021Aula_07.pdf
https://storage.solucoesdidaticas.com.br/externos/apostila/0846132f9d21aca430de80dab39de778.pdf

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