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Roteiro RUE

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
Rede de Urgência e Emergência (RUE) SUS 
1. DISCORRA SOBRE OS PRINCIPAIS FATORES QUE JUSTIFICAM A CRIAÇÃO 
E MANUTENÇÃO DE UMA REDE DE ATENÇÃO DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA EM SAÚDE 
- Por causa do crescimento populacional desordenado das cidades brasileiras ocorreram inúmeras 
mudanças no quadro epidemiológico ocasiodadas pelo aumento das patologias relacionadas às 
situações de urgência e emergência. Com o objetivo de buscar uma solução para resolver esse 
problema a RAS cria a Rede de Atenção às Urgências (RUE) que tem por finalidade a integração e 
articulação dos equipamentos de saúde objetivando a garantia e um melhor acesso nos serviços 
de saúde por parte dos usuários em situação de urgência e emergência. 
- A RUE teve que ser implementada gradativamente em todo o Brasil conforme critérios 
epidemiológicos e populacionais, sendo sua implantação e implementação caracterizada como 
uma importante estratégia para a efeitivação do SUS. 
- A Rede de Atenção à Urgência e Emergência é considerada pelo MS como uma rede de atenção 
prioritária tendo em vista que o atendimento aos pacientes graves e com problemas de natureza 
aguda devem ser realizados em todos os serviços de saúde do SUS 
2. DESCREVA OS COMPONENTES DA RUE E SUAS INTERFACES. 
- Componentes da RUE: UPA, SAMU, portas hospitalares SOS, leitos de retaguarda e atenção 
domiciliar (programa Melhor em Casa) 
COMPONENTE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA À SAÚDE: 
- Tem como objetivo estimular e fortalecer o desenvolvimento de ações de saúde e educação 
permanente voltadas para a vigilância e prevenção das violências e acidentes, das lesões e mortes 
no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis, além de ações intersetoriais, de 
participação e mobilização da sociedade visando à promoção da saúde, prevenção de agravos e 
vigilância à saúde. 
COMPONENTE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: 
- Tem como objetivo a ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsabilização e o 
primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a transferência/ 
encaminhamento a outros pontos de atenção, quando necessário, com a implantação de 
acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades. 
COMPONENTE SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU 192) E 
SUAS CENTRAIS DE REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS: 
- Tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de 
natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) que possa 
levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário garantir atendimento e/ou 
transporte adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
COMPONENTE SALA DE ESTABILIZAÇÃO: 
- Deverá ser ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de 
garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos 
outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção à saúde pela central 
de regulação das urgências. 
- Não se caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda espontânea, 
mas sim para garantir a disponibilidade de atendimento para estabilização dos agravos críticos à 
saúde 
COMPONENTE FORÇA NACIONAL DE SAÚDE DO SUS: 
- Objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou 
emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, 
pautando-se pela equidade na atenção, considerando-se seus riscos 
COMPONENTE UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H: 
- A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) é o estabelecimento de saúde de complexidade 
intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar, devendo 
com estas compor uma rede organizada de atenção às urgências 
- As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de Serviços de Urgência 24 horas 
não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por 
quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de 
natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica 
inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade, ou não, de encaminhamento a serviços 
hospitalares de maior complexidade 
COMPONENTE HOSPITALAR: 
 Portas hospitalares de urgência 
 Enfermarias de retaguarda 
 Leitos de cuidados intensivos 
 Serviços de diagnóstico por imagem e de laboratório 
 Linhas de cuidados prioritárias 
3. O QUE É O COMPONENTE PRÉ HOSPITALAR DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS? 
- Os componentes pré-hospitalares são as unidades básicas, ambulatórios especializados, serviços 
de diagnósticos e terapias e unidades não hospitalares 
- Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel são o SAMU, resgate e ambulância 
- O componente pré-hospitalar é descrito como aquele responsável pelo atendimento em primeiro 
nível de atenção aos usuários cujas demandas se caracterizam por quadros que necessitam de 
pronto atendimento ou estabilização imediata ou mediata 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
4. O QUE É O COMPONENTE HOSPITALAR DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS? 
- É o serviço qualificado das Portas de Entrada Hospitalares de Urgência, das enfermarias clínicas 
de retaguarda, dos leitos de cuidados prolongodas e dos leitos de UTI pertencentes a Rede de 
Atenção às Urgências 
- O Componente Hospitalar integra a Rede de Atenção às Urgências. A organização por meio da 
ampliação e qualificação das Portas de Entradas Hospitalares de Urgência, das enfermarias 
clínicas de retaguarda, dos leitos de Cuidados Prolongados e dos leitos de terapia intensiva, além 
da organização das linhas de cuidado prioritárias de traumatologia, cardiovascular e 
cerebrovascular tem como objetivo o cuidado integral e qualificado aos pacientes em situação de 
urgência e emergência. 
- O Componente Hospitalar deverá ser integrado e articulado com os demais componentes 
pertencentes a Rede de Urgência e Emergência: Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; 
Atenção Básica em Saúde; SAMU 192; Sala de Estabilização; Força Nacional de Saúde do SUS; 
UPA 24h e o conjunto de serviços de urgência 24h e Atenção Domiciliar; por meio de pactuações 
consolidadas a partir do Plano de Ação Regional 
5. EM QUAIS CASOS SE DEVE CHAMAR O SAMU? E QUANDO NÃO CHAMAR O 
SAMU? 
QUANDO CHAMAR: 
 Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios; 
 Intoxicação exógena e envenenamento; 
 Queimaduras graves; 
 Na ocorrência de maus tratos; 
 Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto; 
 Em tentativas de suicídio; 
 Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito; 
 Quando houver acidentes/traumas com vítimas; 
 Afogamentos; 
 Choque elétrico; 
 Acidentes com produtos perigosos; 
 Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e 
desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns); 
 Agressão por arma de fogo ou arma branca; 
 Soterramento, Desabamento; 
 Crises Convulsivas; 
 Transferência inter-hospitalar de doentes graves; 
 Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou 
sofrimento intenso. 
QUANDO NÃO CHAMAR: 
 Febre prolongada; 
 Dores crônicas; 
 Vômito e diarreia; 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
 Levar pacientes para consulta médica ou para realizar exames; 
 Transporte de óbito; 
 Dor de dente; 
 Transferência sem regulação médica prévia; 
 Trocas de sonda; 
 Corte com pouco sangramento, 
 Entorses; 
 Cólicas renais; 
 Transportes inter-hospitalares de pacientes de convênio; 
 Todas as demais situações onde não se caracterize urgência ou emergência médica. 
- Nesses casos e emtodos os casos sem caracterização de urgência ou emergência, o paciente 
poderá ser encaminhado ao posto de saúde ou então as UPAs mais próximas 
6. DIFERENCIA AS FUNÇÕES DO MÉDICO REGULADOR DO SAMU, MÉDICO 
PLANTONISTA DA USA DO SAMU E MÉDICO PLANTONISTA DA PORTA DE 
ENTRADA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. 
MÉDICO REGULADOR: 
- Profissional que, com base nas informações colhidas dos usuários que acionam a Central de 
Regulação Médica, é responsável pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios 
disponíveis e necessários para responder às solicitações, utilizando protocolos técnicos e da 
faculdade de arbitrar sobre equipamentos de saúde do sistema necessários ao adequado 
atendimento do paciente 
MÉDICO PLANTONISTA DA USA DO SAMU 
-Profissional médico que acompanha a viatura tribulada pelo condutor e enfermeiro 
MÉDICO PLANTONISTA DA PORTA DE ENTRADA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: 
- Todo paciente com agravo à saúde que tiver acesso à UPA deverá obrigatoriamente ser atendido 
por um médico 
- É obrigatória a passagem de plantão, médico a médico, na qual o profissional que está 
assumindo o plantão deve tomar conhecimento do quadro clínico dos pacientes que ficarão sob 
sua responsabilidade. 
- É obrigatório o registro completo da assistência prestada ao paciente na ficha de atendimento de 
emergência/boletim de atendimento/prontuário médico, constando a identificação dos médicos 
envolvidos no atendimento. 
- É dever do médico plantonista da UPA dialogar com o médico regulador ou de outra instituição 
hospitalar sempre que for solicitado ou que solicitar a esses profissionais transferências, avaliações 
ou internação, fornecendo todas as informações com vistas a melhor assistência ao paciente. 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
7. EXPLIQUE COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO DO SAMU, DO MOMENTO DA 
CHAMADA, AO ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA, ENVIO E CHEGADA DA 
AMBULÂNCIA E ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO HOSPITALAR. 
- O atendimento do SAMU 192 começa a partir do chamado telefônico, quando são prestadas 
orientações sobre as primeiras ações. A ligação é gratuita, para telefones fixo e mível. Os técnicos 
do atendimento telefônico que identificam a emergência e coletam as primeiras informações sobre 
as vítimas e sua localização. 
- Em seguida, as chamadas são remetidas ao Médico Regulador, que presta orientações de 
socorro às vítimas e aciona as ambulâncias quando necessário. As ambulâncias do SAMU 192 são 
distribuídas estrategicamente, de modo a otimizar o tempo-resposta entre os chamados da 
população e o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência. 
- A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo possível, inclusive com o envio de 
médicos conforme a gravidade do caso. As unidades móveis podem ser ambulâncias, motolâncias, 
ambulanchas ou aeromédicos, conforme a disponibilidade e necessidade de cada situação, 
sempre no intuito de garantir a maior abrangência possível. 
8. NA RUE, QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DAS UPAS 24H? 
- As UPAs tem o objetivo de diminuir as filas nas emergências dos hospitais, devem funioar como 
estruturas intermediárias entre a atenção básica e hospitalar 
9. QUAIS DIAS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DAS UPAS E QUANDO PROCURAR UMA 
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H)? 
- Funcionam 24h por dia, todos os dias da semana 
- Quando deve procurar uma UPA 24h: 
 Pressão e febre alta, acima de 39 ºC; 
 Fraturas e cortes com pouco sangramento; 
 Infarto e derrame 
 Queda com torsão e muita dor ou suspeita de fratura; 
 Febre acima de 39ºC; 
 Cólicas renais; 
 Intensa falta de ar; 
 Convulsão; 
 Dores fortes no peito; 
 Vômito constante. 
10. CITE E EXPLIQUE OS TIPOS DE UNIDADES MÓVEIS DE ATENDIMENTO AS 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS. 
UNIDADE DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA TERRESTRE(USB): 
- viatura tripulada por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência e 
um técnico ou auxiliar de enfermagem; 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA TERRESTRE (USA): 
- viatura tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condutor de veículo de urgência, 
um enfermeiro e um médico; 
EQUIPE AEROMÉDICO: 
- aeronave com equipe composta por no mínimo um médico e um enfermeiro; 
EQUIPE DE EMBARCAÇÃO: 
- equipe composta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipo de 
atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/ técnico de 
enfermagem, em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de 
suporte avançado de vida; 
MOTOLÂNCIA: 
- motocicleta conduzida por um profissional de nível técnico ou superior em enfermagem com 
treinamento para condução de motolância; 
VEÍCULO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA (VIR): 
– veículo tripulado por no mínimo um condutor de veículo de urgência, um médico e um 
enfermeiro. 
11. CITE E EXPLIQUE OS TIPOS DE UPA. 
UPA PORTE I: 
- tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População 
na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes. 
UPA PORTE II: 
- 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na 
área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes 
UPA PORTE III: 
- 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na 
área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes. 
12. DISCORRA SOBRE AS RECOMENDAÇÕES DO SUPORTE DE VIDA BÁSICA 
DO SAMU. 
- O Suporte Básico à Vida é um grupo de ações e procedimentos, executados por uma pessoa 
leiga, mas com treinamento ou por um profissional da área da saúde, cujo objetivo é dar o primeiro 
atendimento a uma vítima até a chegada do suporte avançado à vida 
- O SBV é essencial até a chegada da equipe médica com o Suporte Avançado À Vida (SAV), uma 
vez que o SBV tem por objetivo manter a perfusão cerebral ou pressão de perfusão coronária, com 
intuito de restabelecer um retorno de circulação espontâneo 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
- O SBV apresenta prioridades, as quais são: 
 Reconhecimento e acionamento imediato do serviço de médico de emergência; 
 Ressuscitação cardiorrespiratória imediato e de qualidade; 
 Rápida desfibrilação; 
 Suporte Avançado à Vida 
PROTOCOLO SAMU: 
1) AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO PACIENTE  Para essa avaliação inicial, é necessário chegar 
a responsividade do paciente, bem como a expansão torácica. 
Além disso, é necessário verificar a permeabilidade das vias aéreas e corrigir situações de 
risco, com elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração, retirada de próteses bucais, 
por exemplo. 
Em seguida, avaliar o padrão respiratório do paciente, estado circulatório e estado 
neurológico do paciente. No caso do padrão respiratório, a frequência cardíaca deve ser 
examinada (pulso), sendo administração de oxigênio uma ação possível. 
Por sua vez, o estado circulatório é avaliado no que se refere à presença de hemorragias e 
o estado neurológico com a escala de Glasgow e reatividade pupilar. 
 
2) AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA  Nessa avaliação, a oximetria pode ser medida, bem como a 
glicemia, quando possível, e os membros superiores e inferiores investigados. 
A avaliação secundária é importante, mas não é essencial, sobretudo se o paciente está em 
estado crítico e essa avaliação atrasará seu transporte. 
 
3) MANOBRAS DE RESSUSCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA  Se ainda o SAV não foi 
chamado, o profissional da área da Saúde deve imediatamente acionar o serviço médico 
adequado. 
Além disso, um desfibrilador externo automático (DEA) deverá ser providenciado. 
Posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana e rígida. Checar o pulso, se 
ausente ou presente. Se ausente, iniciar as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória 
de imediato: 
 30 compressões eficientes (100 a 120/min), deprimindo o tórax de 5 a 6 mm, com 
retorno completo; Duas insulflações eficientes; 
Assim que o DEA estiver disponível, ligar o aparelho e seguir as recomendações do DEA, 
colocando os eletrodos no local correto. 
Interromper as compressões somente quando o aparelho solicitar. 
Seguir as orientações do DEA, verificando o pulso do paciente. 
O paciente deve ser imobilizado, conforme a situação. Por exemplo, em casos de traumas 
automobilísticos, é importante colocar o colar cervical antes de mover o paciente para o 
transporte. 
A comunicação é sempre feita em alça fechada, ou seja, feita por um líder com ordens 
claras, nominais e precisas. 
O objetivo é maior efetividade na comunicação durante situações de emergências, 
minimizando erros. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
13. DISCORRA SOBRE AS RECOMENDAÇÕES DO SUPORTE DE VIDA 
AVANÇADA DO SAMU, DISTINGUINDO O ATENDIMENTO À PCR DO 
ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO (PLT). 
- O SAV envolve: 
1. Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade. 
2. Desfibrilação. 
3. Dispositivos de via aérea avançada e oxigênio. 
4. Acesso venoso e drogas. 
5. Dispositivos de compressão mecânica. 
6. Dispositivos de oxigenação por membrana extracorpórea. 
14. QUAL A DEFINIÇÃO DA SALA DE ESTABILIZAÇÃO (SE) E ONDE ELA 
PODERÁ SER ALOCADA? 
- A Sala de Estabilização é um equipamento de saúde que deverá atender às necessidades 
assistenciais de estabilização do paciente grave/crítico em municípios de grandes distâncias e/ou 
isolamento geográfico, bem como lugares de difícil acesso considerados como vazios assistenciais 
para a urgência e emergência. Deverá se organizar de forma articulada, regionalizada e em rede. 
- A SE deve ser localizada em unidades ou serviços da Rede de Atenção à Saúde, devendo 
ser observados os seguintes requisitos para a sua implantação: 
I - cobertura regional do componente SAMU 192 para a localidade de instalação da SE ou 
configuração da SE como base descentralizada do componente SAMU 192, de suporte avançado 
ou básico de vida, garantindo complementaridade da assistência local ou por telemedicina; 
II - localização da SE em Município que ocupe posição estratégica em relação à Rede de 
Atenção às Urgências, objetivando menor tempo-resposta para atendimento e encaminhamento aos 
demais serviços de saúde referenciados do Plano de Ação Regional; 
III - configuração da SE como serviço de apoio ao atendimento, transporte e/ou transferência 
de pacientes críticos/graves em locais com grande extensão territorial ou de característica rural ou 
com isolamento geográfico de comunidades; 
IV - instalação da SE em serviços de saúde, públicos ou filantrópicos, preferencialmente em 
Hospitais de Pequeno Porte, habilitados ou não, com até 30 (trinta) leitos e fora da área de 
abrangência de UPA 24 horas, podendo também ser instalada em outras unidades tipo Unidade 
Básica de Saúde (UBS) e Unidade Mista, desde que garantidas as condições para seu 
funcionamento integral por 24 horas em todos os dias da semana; 
V - presença de equipe mínima de saúde composta por um médico, um enfermeiro e pessoal 
técnico com disponibilidade para assistência imediata na SE aos pacientes críticos/graves admitidos, 
nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana; e 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 
 
VI - treinamento e qualificação da equipe atuante na SE para atendimento de urgências. 
15. DE ACORDO COM AS RESOLUÇÕES CFM N.º 2.077/2014, QUE TRATA 
RESPECTIVAMENTE, DA NORMATIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS 
SERVIÇOS HOSPITALARES DE URGÊNCIA, JULGUE E EXPLIQUE O ITEM A 
SEGUIR. 
SEGUNDO A PRIMEIRA RESOLUÇÃO, TODO PACIENTE ADMITIDO EM UMA 
UNIDADE DE PRONTO-ATENDIMENTO (UPA) OU UM SERVIÇO HOSPITALAR DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DEVERÁ SER SUBMETIDO A UM ACOLHIMENTO 
COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. APÓS TAL CLASSIFICAÇÃO, CASO O 
PACIENTE SEJA CONSIDERADO COMO DE MENOR NÍVEL DE GRAVIDADE EM 
AVALIAÇÃO FEITA POR UM PROFISSIONAL NÃO MÉDICO E O SERVIÇO DE 
ORIGEM ESTEJA SOBRECARREGADO, ELE PODERÁ SER ENCAMINHADO A 
OUTRA UNIDADE DE SAÚDE PARA AVALIAÇÃO. ESTA AFIRMATIVA ESTA ( ) 
CERTA ( X ) ERRADA 
QUAL É O TIPO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO UTILIZADA NAS UPAS? COMO 
ELA FUNCIONA? 
 
16. O MÉDICO REGULADOR DA CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DO SAMU 
ENVIOU DUAS DAS MOTOLÂNCIAS PARA ATENDER UM ACIDENTE COM 
MÚLTIPLAS VÍTIMAS DEVIDO COLISÃO FRONTAL DE CARRO X ÔNIBUS, 
POIS ESTAS UNIDADES ERAM AS DISPONÍVEIS AS MAIS PRÓXIMAS DO 
LOCAL. A EQUIPE É A PRIMEIRA AMBULÂNCIA DO SAMU A CHEGAR À 
CENA DO ACIDENTE. OS POLICIAIS QUE JÁ SE ENCONTRAVAM NO LOCAL 
HAVIAM REALIZADO OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS PARA GARANTIR A 
SEGURANÇA DA CENA. AO CHEGAREM, DEVIDAMENTE PARAMENTADOS 
COM OS SEUS EPI`S (EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL), UM 
DOS ENFERMEIROS FOI AVALIAR O MOTORISTA DO CARRO E SE 
DEPAROU COM ALGUNS SINAIS SUGESTIVOS DE UM PNEUMOTÓRAX 
HIPERTENSIVO. O QUE ELE DEVE FAZER A SEGUIR? 
- Quando suspeitar de pneumotórax hipertensivo? 
Trauma torácico associado obrigatoriamente a sinais de choque descompensado (hipotensão) e 
alguns dos seguintes sinais e sintomas abaixo: 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 
 
• lesões externas na região torácica (equimose, hiperemia ou ferimento local); 
• dispneia (desconforto respiratório); 
• taquipneia (FR > 28 IPM) ou bradipneia (FR < 8 IPM); 
• hipóxia ou cianose; 
• respiração superficial; 
• queixa de dor torácica; 
• sinais clínicos precoces: murmúrio vesicular alterado (diminuído ou ausente); 
timpanismo alterado (aumentado mas de difícil detecção); 
• sinais clínicos tardios: ingurgitamento das veias jugulares externas; desvio da 
traqueia para o lado contralateral à lesão e sinais de choque. 
- Conduta: 
1. Realizar avaliação primária (Protocolo AT1) com ênfase para: 
• presença de dispneia (desconforto respiratório); 
• presença de taquipneia ou bradipneia; 
• murmúrio vesicular e percussão alterados; 
• presença de hipóxia ou cianose (e outros sinais de choque); 
• detecção/suspeição do quadro. 
2. Realizar a descompressão torácica de alívio. 
3. Administrar O2 em alto fl uxo para manter SatO2 ≥ 94%. 
4. Monitorizar a oximetria de pulso. 
5. Considerar ventilação sob pressão positiva com BVM com reservatório, caso não mantenha 
ventilação ou oxigenação adequadas. 
 6. Considerar uma via aérea avançada, caso os métodos descritos anteriormente não tenham 
sucesso em manter uma ventilação ou oxigenação adequadas. 
7. Realizar avaliação secundária (Protocolo AT2). 
8. Monitorizar o ritmo cardíaco. 
9. Instalar acesso venoso. 
10. Realizar a reposição volêmica, se necessária, conforme protocolo do choque (Protocolo AT4 ). 
11. Realizar a mobilização cuidadosa e considerar a imobilização adequada da coluna cervical, 
tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte. 
12. Realizar contato com a Regulação Médica para defi nição do encaminhamento e/ou unidade de 
saúde de destino. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 
 
 
17. QUAIS TIPOS DE PACIENTES, O MÉDICO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
DEVE SOLICITAR VAGA ZERO PARA ENCAMINHAMENTO\INTERNAÇÃO? 
- A Portaria no 2.048/02 do Ministério da Saúde atribui ao médico regulador do Sistema de 
Urgência e Emergência o grau de autoridade regulatória e determina que o mesmo não deve 
aceitar a inexistência de vagas nos hospitais de referência, “mesmo na situação em que inexistam 
leitos vagos para a internação dos pacientes (a chamada “vaga zero” para internação)”. Assim, a 
portaria autoriza o médico regulador a encaminhar pacientes graves para hospitais de referência, 
mesmo que superlotados, sem vagas e sem a menor condição de atendimento 
- Pacientes instáveis, portadores de doenças de complexidade maior que a capacidade resolutiva 
da UPA, em iminente risco de vida ou sofrimento intenso, devem ser imediatamente transferidos a 
serviço hospitalar após serem estabilizados, se necessário utilizando a “vaga zero”. 
- A “vaga zero”é um recurso essencial para garantir acesso imediato aos pacientes com risco de 
morte ou sofrimento intenso, devendo ser considerada como situação de exceção e não uma 
prática cotidiana na atenção às urgências 
- O encaminhamento de pacientes como “vaga zero” é prerrogativa e responsabilidade exclusiva 
dos médicos reguladores de urgências, que obrigatoriamente deverão tentar fazer contato 
telefônico com o médico que irá receber o paciente no hospital de referência, detalhando o quadro 
clínico e justificando o encaminhamento proveniente da UPA

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