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AULA 5 TRANSTORNOS DE LEITURA E ESCRITA E DISLEXIA

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Transtorno da Leitura
d) que a leitura oral se apresente distorcida, com substituições ou
omissões;
e) que ocorra lentidão na leitura silenciosa e falhas na compreensão do
texto.
Vamos ler??
 De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra
em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é
que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma
bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós
não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
como desenvolver a habilidade da leitura?
 Leia para a criança desde muito cedo.
 Deixe que a criança manuseie livros cartonados, de pano ou de plástico.
 Ensine-o a passar as páginas e a apreciar as imagens.
 Ao ler para a criança, passe seu dedo indicador sobre as palavras para que ela
perceba a direcionalidade da escrita, de cima para baixo e da esquerda para a direita.
 Apresente o livro e suas partes.
como desenvolver a habilidade da leitura?
 Mostre e nomeie cada parte deste companheiro tão especial.
 Diga o nome do autor e do ilustrador, para que o pequeno comece a entender
que toda aquela história foi pensada e escrita por alguém e ilustrada por alguém.
 Aponte para a primeira palavra do livro e diga: “É aqui que a história começa.”
 Livros com letras grandes atraem mais a atenção das crianças pequenas para as
palavras, tenha alguns em casa.
como desenvolver a habilidade da leitura?
 Aponte para algumas palavras, leia-as em voz alta e incentive-o a dizê-las em
voz alta.
 Isso o ajudará a entender que você está lendo aquelas palavras no livro, não
apenas contando uma historinha com base nas ilustrações.
 Ler um mesmo livro várias vezes também auxilia nisso.
Como desenvolver a habilidade da leitura?
 Com crianças mais velhas, você já pode começar a apresentar os sinais de
pontuação e brincar com eles.
 Aponte um sinal de interrogação e, exagerando na entonação da frase, mostre
como ele serve para indicar uma pergunta, uma dúvida, um questionamento.
 Aponte o ponto de exclamação e mostre para que ele serve, explicando por que
você lê as frases exclamativas com uma entonação diferente.
Transtorno da Expressão Escrita
 O que se sabe é que “um transtorno apenas de ortografia ou
caligrafia, na ausência de outras dificuldades da expressão escrita,
em geral, não se presta a um diagnóstico de Transtorno da
Expressão Escrita” (COELHO et al., s.d.p. 1).
 Estes autores ainda pontuam que as características de tal
transtorno compreendem dificuldades na capacidade de escrever
textos, com visíveis falhas gramaticais, ortográficas e de
pontuação, desorganização textual e letras em garranchos ou
ilegíveis, além de déficits de linguagem e percepto-motores.
Transtorno da Expressão Escrita
Dificuldade na expressão escrita apresentada pelo indivíduo interfere de
modo significativo nas atividades cotidianas que requeiram habilidades de
escrita, como escrever frases gramaticalmente corretas e parágrafos
organizados;
Na presença de algum déficit sensorial, as dificuldades de escrita excedem
aquelas habitualmente a este associadas.
ESTIMULAÇÃO DA LEITURA/ESCRITA
 Algumas atividades podem estimular o desenvolvimento da
leitura e escrita, as quais, sugerimos atividades que estejam
ligadas à realidade e dia a dia da criança, que despertarão
maior significado para ela:
a)Leitura em voz alta no final de cada dia.
b)Jogos de estimulação visual como o dominó de metades,
dominó de associação de ideias.
c)Alfabeto e vogais de EVA para terem contato com as letras do
alfabeto.
ESTIMULAÇÃO DA LEITURA/ESCRITA
d)Associando e aprendendo (para associar letras e figuras).
e)Loto de Leitura (Associação de figuras/ palavras).
f)Atividade com letras como jogo ache as palavras, soletrando,
decifrando, alfabeto divertido, alfabeto alegre.
g)Memória de alfabetização (Associar as letras com as figuras).
h)Discriminação auditiva com treino para a escrita (para trabalhar os
arquifonemas e grupos consonantais e a percepção auditiva)
i)Sequência Lógica (para estimular a narração de uma história e
trabalhar a noção de espaço temporal)
ESTIMULAÇÃO DA LEITURA/ESCRITA
 Montagem de uma salada de frutas em sala de aula para as crianças que já
possuem pleno domínio do alfabeto e já conseguem formar palavras. A escola
solicita que cada criança traga de casa uma fruta e o professor irá descascar as
que não podem ser descascadas – antes de fazer a salada de frutas com as
crianças – e, as que podem, trazem descascadas.
 Inicialmente, vamos trabalhar o nome de cada fruta e, associar outras com a
mesma inicial. Pode-se complementar a atividade, detalhando as
características das mesmas.
 Outra sugestão é elaborar, em complementação, um jogo de memória com as
frutas escolhidas pelas crianças , em cartolina, colocando a letra e no par, a
figura da fruta. Cada criança faz a figura de sua fruta ou recorta de revista e,
depois misturam-se as peças para compor o jogo, e jogarem em grupo, isto em
sala de aula.
 Depois podem escrever todas as frutas e, o modo de preparo da salada de
frutas.
transtornos de aprendizagem DISLEXIA
 A Dislexia é a mais comum, é definida como um distúrbio ou transtorno de
aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração.
 É considerado transtorno de maior incidência nas salas de aula (LUZ, 2010).
 O termo dislexia apresenta na sua composição o prefixo “dis”, que significa distúrbio
ou dificuldade; e “lexia”, do latim “lecture”, que significa leitura ou do grego “lexis”
que significa palavra.
 Assim, tem-se o significado distúrbio da leitura ou de linguagem (LANHEZ e NICO,
2002).
Dislexia
 A Dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a
realização da leitura e da escrita.
 O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade
para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os
sons às sílabas formadas.
 Fatores genéticos, alterações na estrutura cerebral, dificuldades de
comunicação entre os neurônios ou desenvolvimento tardio do sistema
nervoso central são alguns pontos que podem explicar a existência do
transtorno.
Dislexia
 Este distúrbio é um obstáculo para a aprendizagem na medida em que
impede o pleno desenvolvimento da leitura e da escrita.
 As crianças com dislexia apresentam dificuldades em construir e
desenvolver a leitura e a escrita, mas, apesar destas dificuldades, as
crianças disléxicas apresentam intelecto normal ou até mesmo superior e,
por isso, podem se destacar em áreas que não dependem,
exclusivamente, dessas habilidades (VIEIRA, 2008).
Dislexia
 Juntar letras de forma aleatória são ações normais do processo de
alfabetização, entretanto, essas dificuldades no disléxico são duradouras
por terem causa neurológica com históricos hereditários.
 Podemos dizer, então, que é um transtorno de ordem neurobiológica
(MANO, 2015, P. 4).
Dislexia 
 Existem dois tipos de dislexia: a de evolução e a adquirida.
 A primeira é congênita e hereditária.
 A segunda surge como consequência de traumatismo craniano,
acidente vascular, derrame etc.
 Assim, entende-se que a dislexia, como o próprio termo indica, não é
uma doença, mas um transtorno congênito ou adquirido (LANHEZ e NICO,
2002, p. 21).
dislexia
 Segundo a definição de Lanhez e Nico (2002), os quais se baseiam na
definição da International Dislexia Association, elaborada no Comitê de
Abril de 1994, a dislexia é caracterizada pela dificuldade em decodificar
palavras simples em uma idade em que isso não é mais aceitável.
 De acordo com seus estudos, a criança disléxica apresenta uma
insuficiência no processo fonológico e também um atraso na aquisição e
uso da linguagem.
 Mas não é só isso, há múltiplos fatores que justificam a presença da
dislexia no indivíduo.
dislexia
 O transtorno pode se manifestar em diferentes graus e normalmente
provoca um atraso escolar, mesmo em crianças cominteligência normal
ou superior.
 Não há cura para este tipo de problema, mas o acompanhamento
multidisciplinar, com apoio pedagógico, psicológico e fonoaudiólogo,
permitirá ao disléxico superar, na medida do possível, o
comprometimento na escrita e na leitura.
dislexia
Sinais na Pré-escola:
 Dispersão;
 Fraco desenvolvimento da atenção;
 Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
 Dificuldade de aprender rimas e canções;
 Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
 Dificuldade com quebra-cabeças;
 Falta de interesse por livros impressos.
dislexia
Sinais na Idade Escolar:
 Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita.
 Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras).
 Desatenção e dispersão.
 Dificuldade em copiar de livros e da lousa.
 Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.).
dislexia
Sinais na Idade Escolar:
 Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda
de seus pertences.
 Confusão para nomear entre esquerda e direita.
 Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.
 Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas.
dislexia
Sinais na Idade Escolar
 Dificuldade para soletrar.
 Leitura silabada.
 A criança não entende o que ouve.
 Problemas para associar os fonemas às letras e sílabas.
dislexia
Sinais na Idade Escolar
 Inversão, diminuição ou acréscimo de letras às palavras.
 Problemas com a coordenação motora.
 Dificuldades para decorar a tabuada e conceitos matemáticos.
 A criança não gosta de ler, especialmente se é em voz alta.
 A escrita é lenta e desordenada.
dislexia
 Apesar de apresentarem dificuldades nos processos relacionados a
leitura, escrita, soletração e ortografia, os disléxicos possuem altos níveis
de inteligência e altas habilidades em áreas específicas.
 Para Lanhez e Nico (2002) ao simplesmente afastar as crianças disléxicas
das salas de aula, sem considerar suas necessidades educacionais e
habilidades específicas a instituição escolar acaba contribuindo para o
desperdício da capacidade produtiva de cerca de 15% da população
mundial.
dislexia
 Além disso, é imperativa a adoção de uma perspectiva preventiva
relacionada às dificuldades escolares.
 Tal perspectiva deve estar estruturada na identificação precoce, a ser
realizada nos primeiros anos de escolarização (VIEIRA, s.d).
 Nesse processo é fundamental o diálogo entre o professor com
preparação conceitual para lidar com o distúrbio, da família, o
psicopedagogo e profissionais da saúde envolvidos no processo
terapêutico, tais como médicos, psicólogos e fonoaudiólogos, todos
buscando a otimização das habilidades dos educandos com distúrbios e
dificuldades de aprendizagem.
Dislexia é genética?
 Pesquisadores que estudaram gêmeos idênticos descobriram que onde
um gêmeo é disléxico, o outro terá chance de 55 a 70% de apresentar
dislexia, Esta pesquisa mostra que há uma forte influência genética, mas
que o ambiente e as experiências de vida também desempenham um
papel no desenvolvimento dos sintomas.
(Harlaar, 2010)
Dislexia é genética?
 A dislexia provavelmente não é causada por um único gene, mas por uma
combinação de características genéticas.
 Os traços também podem ser expressos de forma diferente entre diferentes
pessoas.
 Por isso, é improvável que haja algum teste genético para diagnosticar a
dislexia.
 Na melhor das hipóteses, o perfil de DNA de uma pessoa pode ajudar a
determinar se eles têm um maior risco de desenvolver dislexia.
(Shaywitz, 2003)
Dislexia é genética?
 Naturalmente, se houver história familiar de dislexia, esta é uma
informação valiosa para tomar decisões em relação ao tratamento,
especialmente se a criança parece estar enfrentando dificuldades ou
frustração durante os primeiros anos escolares (Dehaene, 2012.)
Como é o processamento do cérebro durante a leitura?
 O cérebro é composto de dois diferentes caminhos para a leitura de palavras,
um em uma posição mais temporal e outra mais ventral no cérebro.
 O caminho temporal localiza-se principalmente na região média do cérebro
(tecnicamente a região parietotemporal, logo acima e um pouco atrás da
orelha).
 O caminho inferior ou ventral passa próximo da base do cérebro.
 O local em que dois lobos cerebrais, o occipital e o temporal se encontram
(região chamada de área occipitotemporal), é uma região de intensa
atividade, que atua como um núcleo para o qual as informações oriundas de
diferentes sistemas sensoriais convergem e onde, por exemplo, todas as
informações relevantes sobre uma palavra - sua aparência, seu som e seu
significado são reunidas e armazenadas (SELIKOWITZ, 2001).
Como é o processamento do cérebro 
durante a leitura?
 Com base nesse conceito, podemos perceber que a criança primeiro analisa
a palavra, lê corretamente várias vezes, depois forma um modelo neural
dessa palavra, como uma assinatura cerebral, que reflete a ortografia,
pronuncia o significado da palavra e só assim a armazena no sistema
occipitotemporal.
 Posteriormente, basta que visualize a palavra para que o sistema
automaticamente ative e recupere as informações relevantes da escrita.
 Concomitantemente, enquanto a criança lê, o cérebro funciona em grande
velocidade, fazendo associações e buscando as palavras em sua base de
dados já armazenada.
Como é o processamento do cérebro 
durante a leitura?
 Leitores proficientes ativam sistemas neurais altamente interconectados,
que envolvem regiões das áreas posterior e anterior do hemisfério
esquerdo.
 Inicialmente, o circuito inclui regiões responsáveis pelo processamento
visual dos grafemas (letras) e suas características gerais (linhas, curvas,
formatos) no occipitotemporal, depois a conversão dos grafemas em
fonemas (sons correspondentes) e a compreensão das palavras na Área
de Wernicke e, em seguida, a articulação das palavras na área motora
da fala (Área de Broca), de acordo com Shaywitz (2003).
Como é o funcionamento do cérebro 
de um disléxico?
 As diferenças estruturais entre o cérebro dos leitores proficientes e dos
portadores de dislexia concentram-se fundamentalmente no lobo temporal.
 Além da simetria incomum dos lobos temporais, o cérebro de leitores disléxicos
tem alterações na citoarquitetura, sendo observadas também alterações do
cerebelo e de suas vias (ROTTA; OHLWEILER; RIESGO, 2006).
Como é o funcionamento do cérebro 
de um disléxico?
 Atualmente todos os estudos de imagem cerebral revelam que a dislexia
está relacionada com uma subativação na região temporal posterior
esquerda e que a região do córtex frontal inferior esquerdo (área de
Broca) é frequentemente ativada durante a leitura ou nas atividades
fonológicas (DEHAENE, 2012).
neurologista
 Encaminha para exames de imagem.
 Atuará com medicamentos, quando necessários, visando melhorar alguma 
comorbidade, tal como a hiperatividade, desatenção, depressão, etc.
 Não existe medicamento específico para dislexia.
Contando Histórias
 Durante a contação de histórias, você pode ler para ele ou até mesmo contar uma
história que saiba de cor utilizando materiais como personagens e fazendo sons das
situações de maneira lúdica onde eles mesmos irão criar suas imagens mentais do que
está sendo contato.
 Para o disléxico, é importante que ele mesmo crie suas imagens mentais e não apenas
seja mostrado para ele uma imagem pronta, aprendem melhor assim.
 Ao término abra um diálogo sobre o que ele entendeu e em seguida o estimule a colocar
em um papel com suas palavras (mesmo que no começo sejam poucas, a medida que o
estímulo aumenta mais irá fazer, não se preocupe no primeiro momento que ele escreva
muito, um pouco todo dia é muito melhor que muito apenas uma vez).
teatro
 Essa é uma habilidade maravilhosa a serdesenvolvida, caso ele não
goste de desenhar, ele pode se expressar com seu corpo.
 Começando com a leitura das histórias, caso não se sinta estimulado a
fazer o seu, ele pode começar encenando.
 Mesmo que não encene com palavras, ele pode começar utilizando a
pantomima (teatro sem palavras, apenas com gestos), para vê se você
que assiste consegue entender sem que ele diga nada.
Teatro
 Ele faz o roteiro da peça (mesmo que pequena), chama amigos, primos,
irmãos (quem tiver perto, se for sozinho, utiliza os bonecos mesmo, nada
impede a criatividade de um disléxico).
 Sugere a ele que dirija toda a peça e depois é apresentada.
 Aos poucos ele vai colocando as falas, ou não, deixe ele a vontade para
criar e se desenvolver.
 Se der certo, sua oratória e desenvoltura também serão desenvolvidas de
maneira incrível.
Aulas cantadas
 Já é do conhecimento geral que a música é uma importante aliada no
tratamento de vários “males”.
 Ela é responsável pelo desbloqueio do sistema nervoso, pela atuação no
sistema cardiopulmonar, entre outras áreas do organismo.
Aulas cantadas
 Associe o som e depois o grafema que está sendo
trabalhado.
Por exemplo: /P/:
Música: mamãe eu quero
Papai eu posso?
Papai eu posso?
Papai eu posso pintar?
Pegue o pincel
Pegue o pincel
Pois na parede eu pretendo passar
Jogos eletrônicos
 A utilização de jogos eletrônicos como alternativa para diminuir os efeitos
da dislexia também é uma ótima ideia.
 Os games são responsáveis por proporcionar mais atenção aos
pequenos.
 Uma pesquisa divulgada no jornal Current Biology mostrou que os jogos
de ação induziram as crianças a terem tanto a velocidade quanto o
tempo de reação mais aprimorados, o que possibilitou melhoria na leitura.
 Claro que no ambiente escolar é preciso dosar a intensidade dos jogos.
No entanto, como complemento às atividades pedagógicas, os games
podem ser grandes aliados.
https://institutoneurosaber.com.br/?p=8823
Caça-palavras, forca e palavra-
cruzada
 As atividades que fizeram parte de nossa infância ainda
continuam especiais.
 Caça-palavras, forca e palavra-cruzada permanecem eficazes
para se trabalhar a habilidade das crianças e ajudá-las a diminuir
os efeitos da dislexia em sua vida.
https://institutoneurosaber.com.br/?p=10589
Conteúdos da Escola
 Todas essas dicas, ele pode usar com os conteúdos da escola também.
 Aproveita uma aula de ciências, geografia, história, português, inglês e
até matemática, para acomodar o conhecimento utilizando essas
técnicas.
 Mostre para ele como aprender pode ser divertido e gostoso e que a
dislexia não é falta de inteligência.
 Ele pode ser o que quiser, talvez só precise perceber que tem infinitas
possibilidades e saindo da caixinha tradicional ele pode aprender mais
do que imagina.
 Acreditar que é possível é o primeiro passo, o resto vem com dedicação,
entusiasmo e prazer em aprender.
Orientações aos pais e professores
 O tratamento para casos de dislexia é algo que deve ser levado como
um trabalho que exige paciência, pois é gradativo.
 Mesmo que ainda hoje não exista uma cura para o transtorno, é verdade
que as intervenções são excelentes para o desenvolvimento das
crianças.
 O apoio da família e do professor são indispensáveis para o
desenvolvimento e sucesso do tratamento.
 Os familiares e professores devem incentivar cada sucesso obtido, tendo
sempre muita paciência, lendo e se informando sobre o assunto.

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